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Mesa #009 - Fear of The Unknown

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Leonard
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Josh
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─ Eu até queria ajudar, mas agora que estou me recuperando do trauma de ontem... Voltar lá e ver os corpos dos meus amigos... ─ Daniel deu um leve suspiro e continuou. ─ Mas ficar aqui lamentando não vai me ajudar também, melhor encarar a realidade, não? ─ Finalizou com um sorriso de lado.

Daniel pegou sua raquete de dentro da sua barraca e acompanhou os dois rapazes junto de Vince rumo ao avião.

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Stanley foi na frente, embora claramente não quisesse ser o guia daquele grupo. O trio apenas o seguia. Em frente ao avião, Stanley Barnes pareceu evitar em entrar, então olhou para trás, para os três homens que resolveram ajudá-lo, teve coragem e subiu, com um pouco de dificuldade e de um modo atrapalhado. De pé na plataforma interna do avião, olhou para a sua esquerda, onde estava a cabine. Os homens que vinham atrás perceberam um leve tremor na mão do homem de óculos e ele parecia um pouco paralisado, olhando para os corpos e para o sangue.

— Vocês podem ir na frente, por... por favor?

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O rapaz ficou parado em frente à entrada do cockpit, hesitante enquanto tremia. Quando eu saí do avião depois de ter acordado, passei batido pela cabine, então me senti mal quando vi os corpos naquele momento pela primeira vez, quando entrei, mas tirei os olhos daquilo e os coloquei  nos milhares de botões na minha frente, no teto, em todo o lugar.

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Kang Daniel estava apreensivo mas seguiu os demais rumo a cabine do avião, o rapaz que pedira ajuda também não ajudava, Daniel procurou não olhar para o fundo do avião assim que adentrou, evitando os corpos dos entes queridos.

Os corpos na cabine embrulharam seu estomago, sabia que não deveria ter vindo, tentou evitar ao máximo olhar os corpos e seguiu o exemplo de Vince, procurando por algo que pudesse ser útil.

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Stanley entrou na cabine logo após, lentamente, tentando não olhar para os corpos no chão. Foi até os controles, ignorando o piloto e o copiloto mortos (embora ainda estivesse nervoso). Viu o que parecia ser um headphone, conectado no painel, e colocou-o na sua cabeça. Mexia em alguns botões ali.

— Estou ouvindo a estática — ele disse. — O rádio continua funcionando.

Stanley então apertou um botão, abaixou o microfone do headphone e parecia querer falar algo.

— A... Alô? Tem alguém aí? Teste. Teste. — Stanley soltou o botão. — Estática. Sem resposta. — Segurou novamente o botão. — Nosso avidão, digo, avião, nosso avião caiu. Precisamos ser regatados. Resgatados. Por favor, alguém nos ajude. Estamos em uma ilha. Muita gente morreu.

Pela última vez, Stanley soltou o botão. Não pareceu satisfeito com o que ouviu.

— O rádio funciona perfeitamente. Só que... ninguém responde.

***

O grupo na floresta voltou a caminhar, apesar do símbolo estranho que viram em uma árvore.

— Eli — o homem ouviu alguém dizer.

Eli olhou ao redor. Ninguém estava olhando para ele. Quanto mais o tempo passava, menos nítida ficava a memória da voz que havia ouvido. Era masculina ou feminina? Poderia ter sido de uma criança? Como nenhum dos outros membros do grupo pareceu se importar, poderia supor que havia sido apenas uma alucinação da sua cabeça.

A névoa começava a ficar mais visível e mais densa ao longo que caminhavam. Nuvens cobriam o sol. O céu estava completamente branco. Não havia cheiro de umidade. O vento soprava algumas folhas e movimentava o topo das árvores.

Logo à frente, depararam-se com uma cena curiosa: havia um cervo caído. Poderiam supor que estava morto, devido os olhos do bicho estarem abertos. Não havia moscas ao seu redor, entretanto. Também não havia sinal de sangramento. O seu cheiro também não denunciava nenhum sintoma de apodrecimento.

— Parece que encontramos o nosso almoço — disse o jovem homem de olhos claros.

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O loiro se afastou um ou dois passos para que os outros observassem a marcação na árvore. O sujeito Elijah se aproximou e começou a analisar o tronco, enquanto Sawyer, de cenho franzido, observava.

— Os espíritos antigos da árvore não estão te contando o que diabos isso significa? — Perguntou retoricamente, ironizando a maneira que o homem parecia entrar em contato com a natureza conforme tocava a árvore e analisava-a.

O homem negro não conseguiu encontrar nenhuma explicação muito precisa sobre o que poderia ser aquilo, mas no fim das contas não era algo que eles precisavam dar atenção. Então seguindo caminho, o grupo se deparou com uma nova surpresa, agora um cervo, aparentemente morto, estava no caminho do grupo de sobreviventes.

Sawyer não dera muita atenção ao animal caído, deu a mesma importância que o jovem de olhos claros dera: aquele cervo serviria um bom almoço. Deu de ombros para aquilo e esperou os outros checarem o cervo, para que seguissem caminho.

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Fiquei decepcionado e abaixei a cabeça.
─ Qual é o alcance de uma dessas coisas? Não era pra ser enorme? ─ comecei a perguntar, inconformado. ─ Se isso está funcionando perfeitamente, então estamos muito longe de ajuda.

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— O suficiente — respondeu Stanley Barnes, em relação ao alcance. — A caixa preta do avião também envia sinais de rádio. Passando esse... esse tempo todo... já era para terem recebido os sinais e saberem exatamente a nossa localização. Eu... eu não entendo...

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─ O suficiente pro que? Você está dizendo que independente da localização desse lugar, já era pra termos sido encontrados?

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— Exatamente. — ele respondeu. — Levando em conta que... que o rádio funciona corretamente, a única explicação que vejo é... — Stanley olhou através do vidro da cabine, observando a ilha, o céu e tudo que era possível ver. — Vocês já ouviram falar em... Gaiola de Faraday?

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─ Sim, mas física não é meu forte, professor. O que tem?

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— Ondas de rádio são ondas eletromagnéticas. Em uma Gaiola de Faraday, esse tipo de onda não consegue atravessar. Se... se você cobrir seu celular com papel alumínio, vai ver que ninguém consegue te ligar... Entende?

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─ Entendo. Mas como um lugar desse pode ser uma gaiola gigante?

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— Essa é uma excelente pergunta.

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Fiquei olhando para a extensão da ilha na minha frente, e perguntei:
─ Nenhum chute, professor? Um experimento do governo, coisa assim?

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— Não sou professor. Sou... sou engenheiro elétrico. Só sei que... há algo errado aqui.

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Enquanto o professor falava, comecei a olhar os cantos da cabine, procurando por qualquer coisa na qual eu pudesse escrever, até bater os olhos nos corpos do piloto e co-piloto e ver uma prancheta ali perto, no chão. Um pouco de sangue ficou nos meus dedos quando a peguei, e olhei para a primeira folha, manchada de sangue também. Era o que parecia uma espécie de checklist de voo. Folheei tudo, e pra minha sorte, encontrei várias folhas em branco. Não demorou muito para eu achar alguma caneta no chão, e então comecei a escrever tudo o que foi dito e feito naquela cabine até então.
─ Pode apostar ─ respondi, apoiado sobre vários botões, enquanto terminava de escrever a explicação sobre a gaiola de Faraday, com uma letra meio torta e apressada. ─ E nós vamos descobrir o que é, professor.

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Andrew não deu muita atenção ao cervo e continuou andando, mas ao notar o interesse do jovem, falou:

— Não encara muito, falam que se você encontrar um cervo morto no meio de floresta e olhar pra ele por 10 segundos sem piscar, ele vem atrás de você para devorá-lo.

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As coisas estavam começando a ficar estranhas por ali, mas Eli não parecia estar muito abalado. Pelo contrário. Quanto mais o grupo entrava dentro da floresta, mais ele parecia estar entretido com tudo aquilo, comentando um vez ou outra sobre algo que lhe captara a atenção. Até pensou em ter comentado com os outros sobre a voz depois de tê-la ouvido, mas quando botou os olhos no cervo, ele entendeu (ou pensou ter entendido) o que aquilo significava.
 
— Hm... — abriu um sorriso e o direcionou para o jovem de olhos azuis, assentindo ao seu comentário. Voltou a estudar o cervo e começou a se aproximar dele, antes de parar bruscamente, quando realizou algo. — Bem... Isso é recente, então se algo caçou ele, deve estar por perto. — olhou pelos arredores, procurando por algum rastro visível entre a vegetação. — Ao mesmo tempo, não vejo nenhuma marca nele que indique isso. Acho que é seguro por enquanto, mas talvez vocês queiram se afastar. — por fim, foi se aproximando do cervo, com o intuito de estudá-lo melhor, e descobrir o que se passava com ele. Se estivesse morto, queria tentar descobrir o que pode ter causado, e a quanto tempo isso ocorreu. Foi puxando a faca do cinto, para o caso dele ainda estar vivo. Se esse fosse o caso, jogaria o próprio corpo sobre seu pescoço e o cortaria o mais rápido possível. Não teriam uma chance tão boa como essa, então não havia porque desperdiça-la. 

Última edição por Gulielmus em Qui Jul 25 2019, 21:01, editado 1 vez(es)

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Eli teve uma surpresa bastante estranha. O animal estava imóvel, mas ao tocá-lo, conseguia sentir um calor interno e os órgãos do cervo pareciam estar funcionando e ativos. O bicho também respirava. Mas não fazia um único movimento, nem mesmo com os olhos. Completamente paralisado, mas vivo.

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Daniel não entendeu absolutamente nada do diálogo dos dois homens, ficou só observando, tentando captar alguma informação.

— Se precisarem que eu faça algo só falar, não tenho noção do assunto então melhor não atrapalhar vocês. — Avisou, intrigado com o papo.

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Por não notar nenhuma movimentação vinda do animal, ele já o julgou como morto enquanto se aproximava. Quando estava perto o suficiente, se ajoelhou em frente dele e decidiu que iria investigar o ocorrido. Qual foi sua surpresa quando que, ao tocá-lo, pôde sentir a vibração de sua respiração e seu calor interno. O animal estava vivo, mas estava completamente estático, como uma estátua. Sua testa se franziu e sua sobrancelhas se arquearam, e o olhar confuso que ele direcionou ao resto do grupo foram o suficiente para eles entenderem que havia algo de errado. Falou com eles, coçando o queixo:
 
— E-está vivo... Mas algo aconteceu, seus músculos estão tensos, está paralisado. — tocou as costelas do animal e depois o pescoço com uma mão, enquanto a outra brandia a faca. Seu olhar ficou pensativo enquanto ele ponderava sobre aquela situação. — Bem, algumas coisas podem explicar isso, mas... — coçou a testa com as costas da mão e apertou os lábios, um pouco incerto. — Não deve ser nosso foco, por enquanto. O que importa é que temos uma fonte de comida aqui. — tocou o curto chifre do animal e o balançou levemente. — Esse deve pesar uns 30 quilos, tirando ou pondo, não vai alimentar todos, mas ao menos deve ajudar a complementar a nossa reserva de alimentos. O ideal seria encontrarmos mais uns dois ou três desses, mas esse achado já é um bom começo, deve facilitar as procuras seguintes. — assentiu e olhou para os outros uma última vez antes de retornar sua atenção para o animal.
 
— Mas bem, por agora vamos ter que levar esse de volta. Olhem para o outro lado, se preferirem... — e então, por fim, ele aproximou o fio da lâmina e o raspou fundo contra a jugular do animal, enquanto a outra mão pressionava o pescoço com força, mantendo em cheque um pouco da pressão do sangue que começou a fluir.

Última edição por Gulielmus em Qui Jul 25 2019, 21:02, editado 1 vez(es)

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Richard deu pouca ou nenhuma atenção para a marcação na árvore, não entendendo porquê os outros pareceram achar aquilo tão interessante. Ele continuou compenetrado em sua missão de marcar as árvores do caminho que trilhavam, notando algumas estranhezas como a pontuada pelo idiota, mas não se sentindo esperto o suficiente para comentar sobre. Para falar a verdade, ele pouco sabia sobre o clima e vegetação fora do que presenciara em sua curta vivência, que se resumia a uma pequena região de Derby, Inglaterra. Com medo de parecer burro, permaneceu calado.

— Parece que encontramos o nosso almoço — Sua atenção foi novamente fisgada quando ouviu esta frase. Havia um cervo, estático e deitado ao chão, completamente imóvel. Richard levantou sua faca, temendo que o animal pudesse se levantar ou, pior ainda, o seu predador estivesse por perto. O negro, aquele que disse se chamar Eli, tomou a frente e se aproximou do animal.

— Puta merda! — Richie exclamou, fazendo uma careta ante a visão do sangue escorrendo pelo pescoço do cervo. — Tem certeza, meu chapa? Se ele 'tá aí, todo travadão, e não tem alguém ou alguma coisa que caçou ele... Não sei, não sou um especialista, mas é seguro comer isso? Isso devia 'tá doente, bichado.

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Arqueou as sobrancelhas quando o homem negro informou que aquele animal estava vivo. Ao menos, estava, pois Elijah cortou a garganta do cervo.

— Ainda bem que trouxemos um caçador-explorador-açougueiro conosco — comentou sarcasticamente sobre Elijah, que encarava tudo aquilo com naturalidade e aparentemente consciência do que fazia. — O pirralho tem razão, eu fico com o almoço dele, por precaução. — Agora se dirigia a todos, apesar da provocação ser para o garoto que acabara de demonstrar preocupação com a carne.


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— Você mesmo pretende levá-lo de volta, Eli? — perguntou Andrew. — Apesar que pelo tamanho, dois seria melhor.

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