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#Mesa 003 - Fire and Blood

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Luckwearer
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Babi
Chris
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description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 11 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Alayne já não era mais movida pela adrenalina e vontade de lutar que antes corriam nas suas veias, agora, não havia nenhum resquício do seu espírito que antes, era repleto de uma jovialidade que poucos conheciam. Agora a raiva e o luto fundiram-se em um único sentimento. Aquele que sempre havia corroído as pessoas ao seu redor e as tornado amargas, enquanto uma jovem Alayne insistia que o pesar poderia ser vencido. Mas quando o sentiu, arrependeu-se de todas as vezes em que cobrou felicidade das pessoas. Se não fossem por seus filhos, estaria totalmente vazia.

E era seu dever carregar um vazio tão pesado até Winterfell. Porém, sentia-se tão fria quanto. Mal se incomodou.
Suas botas e as dos 40 soldados que a seguiam tão atentos como ela afundavam na neve, que para os nortenhos, ainda era pouca. Os carvalhos agoram pintados em branco balançavam, mas a neve ainda resistia ao vento forte. Resistir. Era tudo que precisava fazer, e por uma dádiva dos deuses, ainda estava prestando atenção em pequenos detalhes que podiam recuperar sua sanidade.

Entraram em uma vila simples. Parecia ter sido um lugar que realmente se parecia com um lar, mas no ar e nos vestígios, as explorações e crueldades causadas pelos rebeldes eram presentes.
A porta da pequena casa rangeu quando Alayne a abriu. O ambiente tinha calor, e infelizmente, pessoas. Dois homens empunharam imediatamente suas espadas ao verem a loira, que foi mais rápida. Rodou o cabo de Solar na palma de sua mão e esperou o primeiro rebelde aproximar-se. Chocaram suas lâminas, causando um barulho estridente. Alayne usou tamanha força, que não precisou de mais do que segundos para fazer a espada do homem cair no chão. Enfiou a lâmina fria em seu abdômen e retirou rapidamente. Não o olhou.
O segundo parecia mais sensato, exitou. Manteu-se a uma distância que ele deveria julgar segura, mas com um passo a Karstark invadiu seu privilégio e trocou alguns golpes, esperando uma brecha para deslizar a lâmina pelo ombro do obstinado homem, vendo-o vacilar e dando apenas um golpe que transformou seu braço em um cotoco. Fincou a ponta achatada de Solar em sua garganta. Ignorou-o agonizando no chão, e foi junto com alguns de seus homens checar atrás das cortinas.

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 11 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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As muralhas de Winterfell choravam ao longe, onde longas vertentes d'água escorriam melancólicas ao enfrentar o tremeluzente sol nortenho. Rhaego sentia duras pontadas sempre que se mexia bruscamente, frias e cruéis como tudo no Norte, mas com mais de cinquenta homens sob seu comando não poderia demonstrar fraqueza. Questionava cada vez mais tudo aquilo que seguia, não aprovara nem um pouco todo o circo criado por Daeron uma semana atrás, — mesmo que o traidor tenha sido descoberto, — mas já estava envolto de mais nessa guerra para voltar atrás. Lembrava-se de tudo que havia dito para o Rei, de não haverem deuses jogando moedas e de tudo se tratar de acovardamento, mas conhecia suficientemente a história dos Targaryens para saber que muitos deles sucumbiram a insanidade depois de as circunstâncias os encorajarem. Daeron já havia flertando com ela ao perder Garren, e agora novamente depois do acontecido com Harrold e a emboscada. O homem de cabelos azuis não podia evitar o pensamento de qual seria o resultado se algo acontecesse a Talia, ou Serena.

Sacudiu a mão sobre os cabelos, recobrando a atenção e removendo as raspas de neve que apinhavam-se sobre seus longos cabelos azuis. Havia instruído seus homens na noite anterior, invadiriam a Vila de Inverno e destruiriam o que pudesse fornecer suprimentos para dentro das muralhas, — fariam o necessário, mas poupariam inocentes. Algum nortenho qualquer comandava outra metade de homens, enquanto a loira dos Karstark mais um punhado.

No cair da noite, quando o frio sozinho já se tornava uma arma fatal e a escuridão escondia os atacantes, adentraram a vila e puseram o plano em prática. Labaredas de fogo tremeluziam sobre as plantações, animais eram capturados e os moradores mais inábeis rendiam-se com facilidade. Tudo parecia desenvolver-se muito bem, mas soldados começavam a sair das casas e alguns moradores lutavam melhor do que deveriam. Dois deles postaram-se a sua frente, com espadas em mãos, não tinham vestimentas apropriadas mas claramente não eram fazendeiros comuns.

Rhaego puxou o arakh da cintura, que parecia tornar-se mais pesado a cada movimento. Os ferimentos o incomodavam, mas achara que não teria problemas para lidar com aqueles homens despreparados. Enrijeceu o corpo imponentemente e fez sua firula típica com a lâmina curva em mãos, podia estar completamente dolorido e cheio de hematomas, mas aqueles dois não sabiam disso. Os esperou avançar e manteve-se sobre os calcanhares, recuando lentamente com cada ataque e rebatendo-os com habilidade. Num longo golpe em arco recebido sentira a lâmina adversária impactar contra as escamas em seu braço, grunhiu involuntariamente e aproveitou-se da brecha para executar uma finta baixa, abrindo um corte no abdômen do homem e contornando-o com ligeireza, — resvalou sua lâmina contra a garganta do oponente, vendo-o sufocar com o próprio sangue.

Largou o corpo inerte e numa explosão de adrenalina arremeteu-se sobre o restante, colidindo aço contra aço e fazendo a espada adversária voar metros de distância. O homem até esboçou uma tentativa de reação ao virar-se para correr em direção a lâmina, mas bastou um movimento para que seu corpo caísse sobre a neve, esguichando o líquido carmesim sobre o solo nevado.

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 11 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Jenna pareceu triste com a resposta, mas forçou um sorriso, aproximou-se novamente e beijou o rosto do Stark.

- Boa sorte - disse ela, afastando-se e deixando-o ir.




Mary escreveu:
A porta da pequena casa rangeu quando Alayne a abriu. O ambiente tinha calor, e infelizmente, pessoas. Dois homens empunharam imediatamente suas espadas ao verem a loira, que foi mais rápida. Rodou o cabo de Solar na palma de sua mão e esperou o primeiro rebelde aproximar-se. Chocaram suas lâminas, causando um barulho estridente. Alayne usou tamanha força, que não precisou de mais do que segundos para fazer a espada do homem cair no chão. Enfiou a lâmina fria em seu abdômen e retirou rapidamente. Não o olhou.
O segundo parecia mais sensato, exitou. Manteu-se a uma distância que ele deveria julgar segura, mas com um passo a Karstark invadiu seu privilégio e trocou alguns golpes, esperando uma brecha para deslizar a lâmina pelo ombro do obstinado homem, vendo-o vacilar e dando apenas um golpe que transformou seu braço em um cotoco. Fincou a ponta achatada de Solar em sua garganta. Ignorou-o agonizando no chão, e foi junto com alguns de seus homens checar atrás das cortinas.


Você precisa tirar 3 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/a8nw1x + 4


Tirou a lâmina das mãos do homem e enfiou sua própria no abdômen, matando-o imediatamente.

Você precisa tirar 18 para matar o segundo.

http://prntscr.com/a8nx9n + 4


Transformou o braço do homem num cotoco e depois cortou-lhe a garganta. Quando afastou-se, indo em direção às cortinas checar o que havia por trás, deparou-se com um rato correndo de seu interior.


Dwight escreveu:
Rhaego puxou o arakh da cintura, que parecia tornar-se mais pesado a cada movimento. Os ferimentos o incomodavam, mas achara que não teria problemas para lidar com aqueles homens despreparados. Enrijeceu o corpo imponentemente e fez sua firula típica com a lâmina curva em mãos, podia estar completamente dolorido e cheio de hematomas, mas aqueles dois não sabiam disso. Os esperou avançar e manteve-se sobre os calcanhares, recuando lentamente com cada ataque e rebatendo-os com habilidade. Num longo golpe em arco recebido sentira a lâmina adversária impactar contra as escamas em seu braço, grunhiu involuntariamente e aproveitou-se da brecha para executar uma finta baixa, abrindo um corte no abdômen do homem e contornando-o com ligeireza, — resvalou sua lâmina contra a garganta do oponente, vendo-o sufocar com o próprio sangue.

Largou o corpo inerte e numa explosão de adrenalina arremeteu-se sobre o restante, colidindo aço contra aço e fazendo a espada adversária voar metros de distância. O homem até esboçou uma tentativa de reação ao virar-se para correr em direção a lâmina, mas bastou um movimento para que seu corpo caísse sobre a neve, esguichando o líquido carmesim sobre o solo nevado.


Você precisa tirar 19 matar o primeiro.

http://prntscr.com/a8ooku + 5


Num corte rápido em seu abdômen, o inimigo desajeitou-se na dor e aproveitando disso o capitão cortou a garganta numa girada.

Você precisa tirar 20 pra matar o segundo.

http://prntscr.com/a8opkx + 5


Deixou o homem cair morto no chão e olhou em volta, vendo que a missão havia sido um sucesso, a vila pegava fogo e os moradores que não tentaram nada corriam para longe, levantou os olhos e observou algumas dúzias de arqueiros colocando-se nas muralhas de Winterfell, então gritou para que seus homens voltassem e o fizeram.

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#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 11 R9MV4Gv

O campo de neve rodeando as muralhas da fortificação logo seriam o palco do primeiro grande combate daquela guerra, havia completado quase dois meses de cerco naquela manhã, alguns rumores rondavam pelo exército seguidor do dragão dizendo à todos do provável confronto em breve, os alimentos de Winterfell estavam em escassez pela enorme quantidade de soldados em seu interior e, mesmo que alguns não acreditassem, também sussurravam sobre cavalos sendo mortos para refeições. Tudo parecia vantajá-los, porém naquelas últimas semanas notava-se o desenvolvimento repentino e absurdo do inverno, nevascas tornaram-se semanais e algumas vezes diárias, acostumaram-se em esconder-se nas tendas bem firmadas para fugir dos flocos de neve e de uma morte na brisa congelante, o solo antes coberto parcialmente dificultava um pouco a movimentação, agradeceram pela área limpa próxima do castelo, se não teriam de guerrear sem uma cavalaria. O mais interessante durante todo aquele tempo fora as centenas de corvos postando-se nas árvores e tetos de seda, olhavam-nos curiosos e mesmo assustando-os sempre voltavam, o próprio rei sentia-se incomodado com uma dúzia deles perseguindo-o onde fosse, até quando fosse cagar. Falando do homem, escolheu um ótimo plano durante sua reação às doenças espalhando-se pelo cerco rapidamente. Onde há uma grande aglomeração de homens, haverá doenças, diziam velhos sábios, e estavam certos, morriam aos poucos e adoeciam outros, algumas dúzias tiveram de afastar-se para não prejudicar o restante. Daeron foi esperto, pegou os cadáveres e jogou-os com catapultas dentro de Winterfell, objetivando adoecê-los ou forçá-los de vez à saírem. Aconteceu dias depois.

Situados em frente à milhares de homens, o rei e o protetor do norte permaneceram estáticos, observando o exército inimigo colocando-se na mesma formação, inúmeros estandartes esvoaçavam sobre eles, notáveis eram os do leão, das gêmeas e do homem esfolado. Quando o bastardo apareceu ao lado de outros lordes, os próprios atrás da dupla tomaram seus lugares no lado, os vassalos tomaram seus lugares dentre os exércitos, esperando-os decidirem o que fazer. O primeiro analisado foi Ramsay Bolton fitando-os com um sorriso travesso, vestia-se de uma armadura simpática, mais servia de peso do que de ajuda, uma espada aguardava ser retirada da bela bainha de couro. O segundo foi Argus Lannister, o loiro era muito bonito mesmo o rosto estando frio como o clima, olhava-os num ódio profundo, uma pitada de graça alastrava-se também, a armadura era diferente da anterior, muito bonita e vermelha, cheia de detalhes dourados, desciam como riachos, o punho da espada era feito de ouro e possuía inúmeras joias. Gregor Clegane acompanhava o homem como sempre fizera, o inexistente braço direito fora trocado para uma grande lâmina presa em seu ombro, vestia uma armadura de aço quase impenetrável, seu elmo era do formato de um cão. O rosto grotesco de Lambur Frey transpirava ameaça, sua expressão tão feia quanto do dragão e os olhos tão assustadores amedrontavam qualquer um, era um dos filhos queridos de Walder Frey, o principal culpado do massacre da família Stark, e aquele homem havia sido o mesmo que organizara uma guarnição para cuidar dos lordes adormecendo nas mesas ou preparados para um combate, o mesmo tinha perdido a conta de quantos matara na noite do Casamento Vermelho: Umber, Forrester, Karstark, Bole e muitos outros.

Então, no próximo segundo, trombetas foram acionadas, declarando uma guerra entre as forças fieis ao dragão e as do veado. Primeiro foi enviado a cavalaria, os homens posicionaram suas lanças e espadas, em centenas de seus visores puderam ver a cavalaria inimiga chegando mais perto cada galopar de seus cavalos e, por fim, as duas forças chocaram-se num baque estrondoso, levando dúzias ao chão e outros à morte, muito depois os bardos cantariam sobre a chacina a pé, mas havia começado sobre cavalos. O restante do exército armou-se, colocaram-se em formação e iniciaram uma corrida em direção aos inimigos. Gritaram, berraram e xingaram conforme os passos cresciam na velocidade e a adrenalina levava o desejo de sangue ao êxtase. Estandartes ainda erguiam-se na mãos dos orgulhosos, os puxavam junto às espadas em volta mostrando ao mundo as casas que seriam vitoriosas, e o lado oposto fazia o mesmo. Nossa palavra vale ouro, gritaram os mercenários westerosi da Companhia Dourada, lutavam naquele momento não por dinheiro, mas pela reconquista de seu lar, onde sonharam voltar há anos. Juntando um rugido monstruoso, os soldados portadores do brasão da casa Umber gritaram como gigantes enfurecidos. Justos na fúria, berraram os Hornwood avançando contra o exército inimigo, seguiam o rapaz verde de armadura leve, dúvidas sempre o cercaram como a insegurança, mas ali, prestes enfrentar a família que causou tanto sofrimento na dela, segurava o punho da espada com tanta firmeza que parecia seu pai nos melhores dias. Os Glover estendiam-se por quilômetros, juntaram-se e ficaram o mais próximo do rei possível, carregavam a fama de traidores de Grennan e pretendiam tirá-la da família. Lar, coração e colheita mergulhou o exército dos cranogmanos numa fúria rara dentre os Reed, não ostentavam armaduras ou quaisquer outro chamativo, lutavam livres de peso e a única proteção eram sua honra, sua determinação e seus companheiros.


Alayne Karstark era uma viúva e órfão, tinha filhos e pretendia protegê-los de todos perigos, carregava também o fardo de comandar um exército de duas famílias, a responsabilidade em seus ombros era gigantesca demais para uma só pessoa, mas pelas pessoas amadas e as injustiçadas, pelos homens seguindo-a confiantes de sua liderança, tinha de honrar seu marido, o homem que amou e que amou-a, um dos mártir daquele continente, assim como seu pai, e por todos eles, por tudo que representava, tinha de ser o sol do inverno. A casa de Rhaego Velaryion estava distante e mais longe ainda da guerra que participava, o mar lar de sua vida por muitos anos não o encontraria tão cedo e a companhia que fora sua família por muito tempo estava extinta, assim como muitos de seus amigos, e por eles lutava, mesmo sendo o único ainda firme na crença, portava a luva negra com orgulho e avançava bravamente com sua meia centena de homens como um dia Brandyn Blackhand o fizera, bastava encorajá-los e o seguiriam até a morte, homens fieis, lutava por estes, lutava por tudo que o amadurecera na vida, lutava pelo velho mercenário, por Serena, por Daven, por Talia, por Cetim, por Droenn, e principalmente pelo mascarado encontrado mutilado, descobrira sua história na época de cerco, o quanto sofrera nas mãos da Guerra das Tormentas, da morte de sua esposa, de sua filha e de sua alma pela mão de apenas um homem, de apenas um Clegane, e dele ia trás, com a lâmina curvada ergueu-a em sua mão pronta para deslizar pelos inimigos no momento onde iniciou a corrida, num grito de guerra seus soldados o seguiram, e sentia-se poderoso. Nossa é fúria, berrou Talia Waters, juntara-se àquela rebelião por destino e promessas, o desagrado de lutar contra sua família sempre foi visível, mas o fez mesmo assim, passara sua vida toda numa família de mercenários, e mesmo nela nunca apegara-se muito, nunca sentira-se tão acolhida como entre os irmãos, por mais confuso e desastroso fosse o rei, sentimentos inesperados brotaram e o seguia com gosto, não mais por obrigação, e a irmã do homem corria ao seu lado, veloz e estupidamente corajosa, considerava-a quase como uma irmã também, sinceramente não sabia como aquilo terminaria, mas faria de tudo para ajudá-los na vitória e talvez então tivesse finalmente uma família. Droenn Stark desde sua juventude sofrera com a perda de sua família, primeiramente pelas acusações injustas após o assassinato de sua mãe e seu querido lobo, obrigou enfiar-se num continente quente por anos e só pôde voltar quando ouviu da perda de sua família mais uma vez, dessa vez pelas mãos de traidores e para sempre, não banimento, mas nunca os veria novamente, não poderia rir do honrável irmão, treinar com seu bondoso pai e talvez nunca mais visse o lindo sorriso da irmã, mas a mesma ainda estava viva e, tirando a criança ruiva, era a única coisa que restava de seu sangue, a responsabilidade entregue à ele desde o momento que colocou os pés em Westeros nunca foi fácil de lidar, alguns momentos o tiraram o sono, mas nunca arrependeu-se daquilo, vingaria seus familiares e não deixaria seus amigos morrerem a toa, o bastardo maníaco pagaria por todos seus pecados, e seria nas mãos do Stark.

Daeron Targaryen localizava-se na dianteira, a espada erguida e gritando junto à seus homens, sabia que Serena estaria poucos passos atrás, mesmo preocupado não era burro, tinha noção da habilidades da garota, e a mesma coisa estendia-se à Talia, a mulher de seu interesse, também preocupava-se com os outros companheiros, muitos julgavam-o louco ou em potencial de exterminá-los todos, mas tudo que pretendia naquele ano era terminar com o reinado de Jan Baratheon, levaria todas falhas junto, os Bolton complementavam a lista de problemas e seriam extinguidos também. Os pensamentos morreram quando os dois exércitos encontraram-se na área afetada pelas cavalarias, um choque de espadas eclodiu na colisão, iniciando uma das maiores batalhas nas últimas décadas, a Batalha de Winterfell.




Talia[Babi]
Vestimenta: Calças, botas de cavalaria e uma cota de malha por baixo das vestimentas.
Armas: Duas espadas curtas e uma adaga com um chifre gravado na lamina.

Você matou algumas dúzias de inimigos desde a colisão, e agora deparou-se com dois homens com espadas longas indo em sua direção. Ao seu lado, os irmãos Targaryen lutam também.


Rhaego[Dwight]
Vestimenta: Sua armadura era leve, favorecendo a mobilidade: as ombreiras eram feitas de couro, esculpidas em quatro camadas que desciam por seu ombro, o braço era protegido por escamas do mesmo material. O peito era protegido por couro flexível e sedas coloridas esvoaçantes cobriam-lhe até o meio das pernas, por cima de calça simples e botas.
Armas: Arakh de Aço Valiriano e duas adagas com o punho em formato de cavalos-marinhos esculpidos em prata presas cada uma a um lado da cintura.

Você, Cetim e seus homens dizimaram dezenas de inimigos. Num certo momento pôde ver o Montanha um pouco distante, mutilando aliados facilmente, pretendia continuar seu avanço, mas dois homens entraram em seu caminho, um com um grande machado e outro de espada.


Droenn[Prime]
Vestimenta: Uma armadura normal, um pouco velha devido o uso, com ombreiras um pouco maiores que o normal, além da cota de malha embaixo.
Armas: Espada com a cabeça de um lobo gigante esculpida em seu punho, nomeada de Netuno. No guarda-mão, as dizeres de sua casa grafados: O inverno está chegando.

Viu o bastardo um pouco distante, avançou determinado, matando quem ficasse em sua frente, foi quando deparou-se com a guarnição especial do homem, seus vinte bons homens. Três deles correram em sua direção, dois de espada e um com lança.


Alayne[Mary]
Vestimenta: Um bom couro sob uma cota de malha, vestia-se muito bem para aquecer-se.
Armas: Espada nomeada como Solar, a empunhadura negra é feita de couro e o pomo feito de prata, em formato de sol, daí o nome. Uma adaga com os dizeres de sua casa gravado na lâmina curvada: o sol no inverno. Tem a empunhadura negra e sem adornos. Um escudo de madeira com bordas de metal.

Não importou para onde olhasse, havia sempre um combate, a confusão alastrou-se por todo campo de batalha. Seguiu o lorde Stark, e também deparou-se com os vinte bons homens, apenas um deles ousou enfrentá-la, um brutamontes com dois machados e uma longa barba, seu rosto era ameaçador.

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 11 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Semanas de cerco se passaram até que finalmente os inimigos saíram de trás das muralhas em que se escondiam. Do outro lado do campo de neve se posicionaram da mesma forma que os que lutavam pelo dragão. Observou os estandartes deles balançando com o vento. Conseguiu distinguir o Leão dourado em fundo carmesim dos Lannister, o homem esfolado dos Bolton e as duas torres brancas em fundo azul dos Frey. Olhou o exército procurando o Veado coroado pelo qual aqueles homens lutavam, mas não o viu em meio a tantas outras casas.

Puxou suas espadas quando ordens foram gritadas e a batalha anunciada. A cavalaria foi a primeira a avançar, e o som de trombetas se transformou no barulho de aço se chocando com aço. Sentia seu coração acelerado pelo nervosismo que misturava-se com a empolgação. Respirou fundo e quando chegou a vez da infantaria correu ao lado de Serena para cima dos inimigos. Ao seu redor a maioria soltava gritos de guerra como em desafio aos que iam contra eles. Quando os exércitos colidiram, sentiu que aquilo tinha sido ouvido em todos os sete reinos e que seria ouvido por mais centenas de anos pela boca de bardos.

O primeiro de seus inimigos teve a má sorte de ser devagar, Talia com um salto acertou o rosto do homem cortando-o de um lado ao outro. Nossa é a Fúria gritou enquanto avançava em outros. Dezenas de homens foram mutilados ao ir contra a bastarda. Lutava lado a lado com os irmãos Tagaryen, sentindo-se satisfeita por aquilo. Não era acostumada a se apegar a nada, mas com os dois era diferente, o resultado daquela batalha era um mistério, mas lutar ao lado deles era uma honra para ela.

Dois homens vieram em sua direção, o primeiro avançou em fúria e sem cuidado para cima dela que desviou a espada longa que ele carregava com uma das suas enfiando a outra em seu coração. Soltou o cadáver do adversário com um chute jogando o corpo sem vida em cima do outro que ao tentar se afastar distraiu-se sendo acertado por uma espada que cortou seu abdômen. Passou por cima do cadáver do homem em direção a novos inimigos.

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Ao avançar da cavalaria, Alayne sentiu pelos aliados que foram ao chão no chocar de corpos e aço que ecoou pelo infinito branco que os cercava, como um trovão. Sua respiração estava pesada e sua mente concentrada em controlar seus impulsos, a batalha era como um imã para a Karstark. Os nós de seus dedos estavam brancos, tamanha a força com que empunhava Solar, ansiando em sentir a leveza que a envolveria ao dilacerar aqueles malditos covardes. Já o seu escudo, parecia não pesar. Sentia o peso da morte, e não de sua legítima defesa.

Faze-lôs deixar a comodidade em que estavam dentro das muralhas de Winterfell já fora uma conquista. Aquele lugar era uma gigante fortaleza no meio da planura fria e seca. Mantia-se funcionando com enorme facilidade, já que estava no inferno de gelo, como os sulistas insistiam em chamar.

Mas não se tratava apenas de Winterfell. Se tratavam das pequenas casas até os castelos que erguiam-se no meio da neve. E sim, os nortenhos viviam. Uma vida baseada na resistência e sobrevivência. E Alayne, durante toda a sua vida esteve ali e a certeza que tinha, é que não teria sido tão completa em nenhum outro lugar.
O Norte era seu lar, e não sucumbiria.

Winterfell não manteve suas muralhas invulneráveis durantes séculos para abrigar traidores tão acovardados como animais fracos. Aquela imponente fortaleza significava resistência, ao contrário dos filhos da puta que escondiam-se atrás dela, deteriodados e iludidos que proclamavam-se de títulos inexistentes mas não sabiam como proceder diante a falta de comida.

Talvez fosse fácil de mais. Alayne não queria isso. Precisava ver os inimigos perdendo a coragem em seus olhos antes de perderem a espada e a vida, como haviam feito com quem a mulher se importava. Não levou seu coração para a batalha, mas até mesmo seu inconsciente, desejava faminto a vingança.
E então estava na sua hora. Não correu, mas seus passos não podiam ter mais fúria. Estava motivada pelos berros que não entendia, porém sentia a raiva e a coragem atravessando o campo junto com as vozes. Estava no encalço de Droenn, e parou junto com ele ao ver o bastardo covarde cercado pelos seus homens. Deu um sorriso irônico; não igualava-se aos sorrisos sujos que Ramsay não tirava de seu rosto, apenas achou extremamente divertido o homem gabar-se por ser tão inexperiente e indefeso como uma criança amedrontada.

Um de seus homens, talvez o maior, avançou na direção da loira. Tinha consigo dois machados impulsivos, pôde julgar, mal havia chegado perto o suficiente quando o brutamontes golpeou o ar na tentativa de atingir o peito de Alayne, que pulou agilmente para trás. O mesmo tentou outro golpe, fazendo o machado cravar-se no seu escudo. Com a força do golpe, o braço esquerdo do homem levantou-se minimamente, e a mulher desferiu um golpe rápido porém doloroso em sua coxa. O gigante vacilou, puxando seu machado e golpeando novamente o escudo, enquanto sua outra lâmina tentava cegamente atingir a mulher, que estava esquivada atrás do escudo. Aproveitou a deixa e enfiou Solar em sua barriga por debaixo de sua defesa e a tirou tão rapidamente quanto penetrou. Esperou por mais algum bravo guerreiro.

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Babi escreveu:
Dois homens vieram em sua direção, o primeiro avançou em fúria e sem cuidado para cima dela que desviou a espada longa que ele carregava com uma das suas enfiando a outra em seu coração. Soltou o cadáver do adversário com um chute jogando o corpo sem vida em cima do outro que ao tentar se afastar distraiu-se sendo acertado por uma espada que cortou seu abdômen. Passou por cima do cadáver do homem em direção a novos inimigos.


Você precisa tirar 9 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/a92kov + 3


O primeiro oponente soltou um rugido enfurecido, balançou a espada e aproximou-se velozmente, porém sua lâmina não foi difícil de rebater e como resultado cuspiu seu próprio sangue no atravessar da espada curta da mulher em seu peito.

Você precisa tirar 13 para matar o segundo.

http://prntscr.com/a92lsq + 3


Acertou um chute no cadáver jogando no caminho do segundo, interrompendo a mesma fúria anterior e surpreendendo-o, avançou perigosa e arremessou uma das espadas em sua mão contra o rosto do homem que desviou rapidamente, a outra colidiu com a espada do homem e trocaram alguns golpes assim, até o momento onde numa girada rápida com as duas espadas, firmes em suas mãos, acertou-as nas costelas do homem e deslizou-as por dentro, até finalmente dividirem-o em três pedaços.

Mary escreveu:
Um de seus homens, talvez o maior, avançou na direção da loira. Tinha consigo dois machados impulsivos, pôde julgar, mal havia chegado perto o suficiente quando o brutamontes golpeou o ar na tentativa de atingir o peito de Alayne, que pulou agilmente para trás. O mesmo tentou outro golpe, fazendo o machado cravar-se no seu escudo. Com a força do golpe, o braço esquerdo do homem levantou-se minimamente, e a mulher desferiu um golpe rápido porém doloroso em sua coxa. O gigante vacilou, puxando seu machado e golpeando novamente o escudo, enquanto sua outra lâmina tentava cegamente atingir a mulher, que estava esquivada atrás do escudo. Aproveitou a deixa e enfiou Solar em sua barriga por debaixo de sua defesa e a tirou tão rapidamente quanto penetrou. Esperou por mais algum bravo guerreiro.


Você precisa tirar 9(6 + 3) para concluir essa ação.

http://prntscr.com/a92oqy + 4


Qualquer observador daquele combate apostaria no brutamontes e não na frágil mulher, os dois grandes machados transmitiam uma ameaça muito maior do que a lâmina delgada, porém bonita, da loira. Mas aquele continente era conhecido por muitas coisas, não por previsível. A Karstark subiu o escudo de carvalho, a pequena proteção de madeira resistiu vigorosamente, e a frustração do inimigo crescia conforme acertava-o e o via sendo destruído aos poucos, enquanto a mulher esperava pacientemente, tamanha foi a demora que ocorreu de entregá-la um milésimo onde aproveitou-se para feri-lo nas pernas, fazendo-o curvar-se em frente à ela, e com isso havia colocado-o numa posição mais acessível, isso ele não permitiria, tentou atacá-la novamente, mas o escudo foi mais hábil daquela vez e deixou seu cargo de proteção, mirando no rosto e quebrando seu nariz, sentiu-se zonzo e foi aí que ela atravessou Solar dentro de suas entranhas, deixando-as vazar ao retirá-la.

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Num misto de fúria e desejo de vingança, Droenn caminhava pela neve e descia a espada nos inimigos que se colocavam entre ele e seu principal alvo: o bastardo maldito, que sorria prevendo a vitória ou simplesmente divertindo-se da situação. Lamentável, pensou o Stark ao topar com os vinte bons homens cercando-o, pergunto-me se terá a mesma expressão quando formos apenas dois homens e duas espadas. De vez em quando, passava os olhos pelas muralhas de sua casa, um tanto incrédulo ao ser lembrar que imundos contra os quais lutava dormiram ali, usufruíram de seus recursos e deliciaram-se de seu aconchego. Pagarão, e pagarão com a vida.

Todos berravam. Alguns soltavam pragas, maldições e urros recheados de ira; já das bocas de outros saíam dizeres de suas respectivas casas ou quaisquer coisas que lhes passassem vontade de lutar. Droenn preferiu o silêncio, focava-se em três dos vinte homens do bastardo. Duas espadas seguiam atrás de uma lança, esta que girou e espetou, fazendo-o esquivar. O oponente não tardou em tentar novamente e varreu o ar com a lâmina, por muito pouco teria sucesso, mas falhou em alcançar o pescoço do Stark e acabou com uma espada enterrada na costela.

Assim que puxou Netuno, ergueu-a num susto e bloqueou uma investida inimiga. Cercado pelos restantes, girava em seus pés e encarava os homens, porém, nenhum esboçava movimento. Droenn virou-se outra vez, avançou e começou a distribuir golpes velozes no rapaz da frente, que recuava. Obviamente, o outro aproveitou-se; rodopiou sem perder a firmeza com Netuno, fugiu da investida e lançou um corte no rosto do oponente atrás, pôde sentir o osso por debaixo do aço. Por um minúsculo momento o rapaz pareceu confuso e golpeou erroneamente, permitindo que o Stark cravasse a espada em seu coração.

O que restou caiu sobre Droenn, todo investidas rápidas e pesadas, trazendo consigo a raiva num rosto carrancudo por natureza. Quando bloquearam-se, o Stark tomou uma pancada na cabeça e cedeu, fugindo dos desesperados golpes que vieram em seguida e deram-lhe espaço suficiente para perfurar a perna do rapaz, deixando-o de joelhos após cansar-se. Segurando o punho da espada com ambas as mãos, varreu a garganta do oponente e dali saiu em busca de Ramsay.

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Prime escreveu:
Todos berravam. Alguns soltavam pragas, maldições e urros recheados de ira; já das bocas de outros saíam dizeres de suas respectivas casas ou quaisquer coisas que lhes passassem vontade de lutar. Droenn preferiu o silêncio, focava-se em três dos vinte homens do bastardo. Duas espadas seguiam atrás de uma lança, esta que girou e espetou, fazendo-o esquivar. O oponente não tardou em tentar novamente e varreu o ar com a lâmina, por muito pouco teria sucesso, mas falhou em alcançar o pescoço do Stark e acabou com uma espada enterrada na costela.

Assim que puxou Netuno, ergueu-a num susto e bloqueou uma investida inimiga. Cercado pelos restantes, girava em seus pés e encarava os homens, porém, nenhum esboçava movimento. Droenn virou-se outra vez, avançou e começou a distribuir golpes velozes no rapaz da frente, que recuava. Obviamente, o outro aproveitou-se; rodopiou sem perder a firmeza com Netuno, fugiu da investida e lançou um corte no rosto do oponente atrás, pôde sentir o osso por debaixo do aço. Por um minúsculo momento o rapaz pareceu confuso e golpeou erroneamente, permitindo que o Stark cravasse a espada em seu coração.

O que restou caiu sobre Droenn, todo investidas rápidas e pesadas, trazendo consigo a raiva num rosto carrancudo por natureza. Quando bloquearam-se, o Stark tomou uma pancada na cabeça e cedeu, fugindo dos desesperados golpes que vieram em seguida e deram-lhe espaço suficiente para perfurar a perna do rapaz, deixando-o de joelhos após cansar-se. Segurando o punho da espada com ambas as mãos, varreu a garganta do oponente e dali saiu em busca de Ramsay.


Você precisa tirar 20 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/a958hu + 4


Droenn borrifou uma jato de sangue da boca quando o lanceiro, rápido e mortífero, atravessou a lâmina em seu abdômen, tentou soltar-se e acabou quebrando a lança dentro de si, deixando a ponta sob as costas e o pedaço de madeira partido em frente, afastou-se ferido, mas o homem foi rápido e acertou um murro em seu queixo, derrubando-o no chão, depois um chute em seu rosto deixando-o zonzo e, por fim, jogou-se sobre ele com uma adaga, porém no último momento conseguiu desviar-se e ela penetrou em seu ombro, rasgando-o.

Você precisa tirar 2 pra sair dessa situação.

http://prntscr.com/a95oga + 2


Netuno ainda estava em suas mãos quando foi derrubado no chão e rasgado pela pequena adaga, então de imediato, junto com o berro de dor, enfiou a lâmina pelas costelas do lanceiro e levantou-se com dificuldade, soltando outras rajadas de sangue na neve já coberta de seu próprio sangue, não teve tempo de tirar a lança de seu interior quando o próximo veio.

Você precisa tirar 9(6 + 3) para matar o segundo.

http://prntscr.com/a95slz + 2


A dor era insuportável, era como se tivessem partido suas entranhas e elas jorrassem por dentro, inundando-o da pior sensação do mundo, engasgava uma vez ou outra com seu próprio sangue, a visão estava um pouco turva e o corpo fraco. O segundo aproximou-se furioso, trocando alguns golpes, pela fraqueza do Stark era notável como ficavam mais fortes do que deveriam, isso deixava tudo mais desesperador para ele, tinha de vencê-los o mais rápido possível e ainda havia uma guerra ao seu redor, naquela situação perguntava-se como terminaria o dia. Pulou sobre o rapaz, adentrando sua espada em seu peito e jogando-lhes no chão.

Você precisa tirar 14(11 + 3) para matar o terceiro.

http://prntscr.com/a9603d + 2


Quando tentou erguer-se, recebeu um golpe rápido nas costas fazendo-o gritar de dor novamente e cair no chão, rolou para o lado para ver o inimigo que o atacara, sentiu o olho inchando-se e começando perder sua visão quando recebeu um chute no rosto do homem, preparando-se para fincar sua espada em seu peito.

Você precisa tirar 4 para sair dessa situação.

http://prntscr.com/a962bv + 1


Uma espada atravessou o peito do homem antes de poder matá-lo, viu o cadáver caindo ao seu lado e depois o cranogmano mostrando-se sob o sol, uma visão confusa e difícil de distinguir, apenas alegrou-se na sobrevivência, deixou o rapaz ajudá-lo levantar-se, circundando um dos braços no pescoço dele e apoiando-se em seu ombro, com Netuno ainda em mãos. Viu metros à frente o bastardo decepando a cabeça de um soldado qualquer, o restante de seus vinte bons homens lutavam em volta, deixando o caminho aberto para ele.

- Você não está bem, precisamos levá-lo de volta aos acampamentos - sugestionou Tobin, preocupado.

Então, uma decisão difícil dominou sua cabeça, voltar para cuidar das feridas ou ir atrás do bastardo, finalizando-o de vez mesmo naquela situação, sabia que o rapaz ao seu lado o ajudaria.

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Rhaego havia viajado meio mundo, conhecera até mesmo os territórios mais inóspitos em Essos, visitara diversas construções Valirianas em ambos os continentes e invadira as Terras da Tempestade, mas nada daquilo se parecia com o Norte. Winterfell era grandiosa em toda sua glória, as muralhas pareciam esculpidas em gelo bruto, um lugar onde os fracos não teriam vez, — não admirava-se de os Starks gostarem tanto de repetir que o inverno estava para chegar. Ao lado oposto do exército aliado situavam-se os opositores: o homem esfolado dos Bolton pairava sobre a cabeça do bastardo de Forte do Pavor, que sorria como o retardado que o era; as duas torres azuis unidas por uma ponte dos Frey tremulava sob o comando de um dos milhares de filhos horrendos de Lorde Walder Frey, só não era o mais feio que já vira porque seus irmãos ousavam rivalizar-lhe; e por último, o leão dourado sobre o campo carmesim dos Lannister era representado pelo renomado Argus Lannister, sempre acompanhado de seu Cão que agora carregava uma grande lâmina no lugar de seu braço amputado.

Um sopro de neve chicoteou seu rosto quando as trombetas ressoaram uma nota trépida, quase afogada pelo bater incessante do vento, e as cavalarias avançaram para colidir, — os cascos impactando contra o solo e as lâminas chocando-se contra as placas de metal faziam o Norte tremer, dando início a batalha. Cetim aproximou-se trazendo-lhe seu elmo, era simples e rudimentar, aberto na frente, com pequenos detalhes gravados em verde e uma curta crina turquesa no topo. Sua armadura ainda favorecia a mobilidade, era um intrincado conjunto de escamas negras, com relevos e fivelas em prata e um cavalo-marinho incrustado em seu peitoral, na mão esquerda ainda carregava orgulhoso a luva negra dos Blackhand.

Por que lutamos tanto, senhor? — Falou o rapaz um pouco desmotivado, entregando-lhe o meio-elmo e ajeitando suas armas. Rhaego ficou em silêncio por alguns instantes.

"Justos na fúria", "Lar, coração e colheita", "Nossa é a Fúria", ouviam gritar diversos lemas de diversas casas enquanto avançavam contra o exército inimigo, mas Rhaego estava sozinho: sua casa atualmente era pouco mais do que cinzas, havia permanecido neutra na guerra. O Antigo, o Verdadeiro, o Valente; só ele ainda representava essas palavras, e era por elas e por aquela luva em sua mão que lutaria. Por seu pai, e por Brandyn que quando o encontrou como um marinheiro se afogando, agarrado a destroços de um navio afundado, esticou-lhe a mão negra e puxou-o para a superfície.

Porque se não estivéssemos lutando você estaria chupando um pau gordo na Vilavelha. — Sua resposta pareceu ríspida, tentou manter o semblante sério mas não conseguiu segurar a risada em seguida. — Nós temos uma causa, Cetim, e isso é o máximo que soldados como nós vamos encontrar. Nós tentamos, mas não temos como justificar nossas batalhas. — Colocou o elmo na cabeça, prendendo-o sob o queixo. — Eu mesmo finjo que tenho diversos motivos e pessoas pelo qual eu luto, mas a verdade é que nós lutamos para nos sentirmos vivos. — O arakh deslizou em sua mão e antes que a lâmina tocasse o solo seus dedos fecharam-se sobre o cabo.

Rhaego, Cetim e cerca de outros cinquenta homens à sombra de seu comando entranharam-se na Batalha de Winterfell, dizimando dezenas de inimigos e pilhando inúmeros corpos, em sua maioria sob o estandarte do leão. Os olhos do tyroshi pairavam a maior parte do tempo sobre o Leão e seu Cão de Caça, sabia quem era o responsável pela morte brutal de Shaddan e buscaria honrar a vida do amigo, mesmo que tivesse que enfrentar a Montanha. Antes que pudesse alcançá-lo, dois homens surgiram a sua frente: um com um grande machado e outro de espada.

O grande homem com o machado avançou atacando sua cabeça, pedaços de pele e sangue agarravam-se a extremidade da arma. Rhaego desviou o rosto e gingou, derrubando-o de costas para o chão com uma rasteira, era grande e forte, mas imprudente — a lâmina do arakh penetrou-lhe em algum lugar angustiante, alavancando-a para cima e abrindo-o até onde a carne era possível de rasgar. O segundo avançou com mais cuidado, ainda que claramente corroesse de raiva, Rhaego puxou a adaga com a mão contrária e esperou-lhe avançar. Seu fim aconteceu em apenas dois passos: Atacou-lhe mais uma vez o rosto e este afastou a lâmina com o arakh, enterrando a adaga em seu pescoço.


Última edição por Dwight em Seg Nov 28 2016, 01:28, editado 2 vez(es)

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Dwight escreveu:
O grande homem com o machado avançou atacando sua cabeça, pedaços de pele e sangue agarravam-se a extremidade da arma. Rhaego desviou o rosto e gingou, derrubando-o de costas para o chão com uma rasteira, era grande e forte, mas imprudente — a lâmina do arakh penetrou-lhe em algum lugar angustiante, alavancando-a para cima e abrindo-o até onde a carne era possível de rasgar. O segundo avançou com mais cuidado, ainda que claramente corroesse de raiva, Rhaego puxou a adaga com a mão contrária e esperou-lhe avançar. Seu fim aconteceu em apenas dois passos: Atacou-lhe mais uma vez o rosto e este afastou a lâmina com o arakh, enterrando a adaga em seu pescoço.


Você precisa tirar 8 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/a9kr1g


Matou o primeiro com machado rapidamente.

Você precisa tirar 5 para matar o segundo.

http://prntscr.com/a9krub + 5


Terminou aqueles oponentes no enfiar da adaga no segundo.

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Quando vislumbrou o Reed estendendo-lhe a mão, abriu um sorriso como se as dores tivessem deixado o corpo. Lembrou-se de que, outra vez, o cranogmano salvava-lhe ─ enquanto entregava um olhar triste para a espada, pensamentos pessimistas invadiam suas esperanças. Não posso cair diante meu lar, repetia em murmúrios. Procurou por Ramsay e o assistiu matando um companheiro, queimava-se por dentro com o desejo de enfrentá-lo.

─ Você não está bem, precisamos levá-lo de volta aos acampamentos ─ sugeriu Tobin, preocupado. Droenn deixou mais um borrifo de sangue sobre a neve e refletiu; tomando a vista turva e confusa do Stark, Winterfell crescia.

─ Que seja ─ respondeu, irado consigo mesmo. ─ Nem pense que ficarei parado por muito tempo enquanto o filho da puta passa nossos companheiros na espada.

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Talia[Babi]
Vestimenta: Calças, botas de cavalaria e uma cota de malha por baixo das vestimentas.
Armas: Duas espadas curtas e uma adaga com um chifre gravado na lamina.

O último cadáver desabou no chão sem sua atenção, a mulher procurou seu amado no campo de batalha, o perdera de vista nos colidires de espadas, encontrando-o minutos depois, caminhava calmamente fitando um horizonte desconhecido, começou segui-lo desviando do que pudesse atrasá-la e num momento, entre uma espada atravessando um peito, reconheceu a figura loira fazendo o mesmo. Apressou o passo indo em direção ao rei o mais rápido que pudesse, foi quando um inimigo surgiu em sua frente atacando-a com duas espadas curtas como as dela, lembrava de ter visto numa olhadela o Targaryen encontrando-se com o Lannister.


Rhaego[Dwight]
Vestimenta: Elmo simples e rústico, com uma abertura na frente. Sua armadura era leve, favorecendo a mobilidade: as ombreiras eram feitas de couro, esculpidas em quatro camadas que desciam por seu ombro, o braço era protegido por escamas do mesmo material. O peito era protegido por couro flexível e sedas coloridas esvoaçantes cobriam-lhe até o meio das pernas, por cima de calça simples e botas.
Armas: Arakh de Aço Valiriano e duas adagas com o punho em formato de cavalos-marinhos esculpidos em prata presas cada uma a um lado da cintura.

O cansaço estava evidente quando deparou-se com o homenzarrão poucos passos de si, mal havia percebido a aproximação do gigante varrendo seus oponentes em volta com a grande espada, os mais ousados jogavam-se contra ele e sofriam da lâmina presa no braço direito, usada mais como porrete do que cortar. Sentiu o temor crescendo dentro de si, quaisquer homem dos mais habilidosos aos mais loucos contra àquele não conseguiam evitar preocupações, mas estava perto demais para sequer pensar em recuar. Então, o elmo moldado numa forma de cão monstruoso, virou-se sorrateiramente e a dupla transformou-se nos alvos do Clegane, o campo de batalha pareceu silenciar-se e focar-se apenas naquela criatura quase inumana, altura absurda e corpo mais robusto visto até ali, sob tanto aço seria difícil penetrá-lo, e as duas armas eram mortíferas demais, mesmo balançando a espada desajeitadamente na mão esquerda.


Droenn[Prime]
Vestimenta: Uma armadura normal, um pouco velha devido o uso, com ombreiras um pouco maiores que o normal, além da cota de malha embaixo.
Armas: Espada com a cabeça de um lobo gigante esculpida em seu punho, nomeada de Netuno. No guarda-mão, as dizeres de sua casa grafados: O inverno está chegando.

Perguntou-se que tipo de lorde seria fugindo do campo de batalha. A diferença entre os nortenhos e sulistas era clara, os primeiros julgavam cuidar de seus próprios problemas pessoalmente o melhor, idealizavam honra e força, responsabilidade e esforço, preferiam portar uma espada e liderar seus homens na linha de frente; por outro lado, os sulistas escolhiam inteligência e elegância como qualidades melhores, contratavam carrascos e muitos resumiam-se em estrategias, preferindo manterem-se longe de batalhas. Pensou na rebelião: o rei sob risco de loucura, as traições, demonstrações de fraqueza, perdas consideráveis e, acima de tudo isso, seu desempenho naquilo tudo. Qual seria a visão dos lordes e soldados sobre sua pessoa? Aquela rebelião confusa teria alguma chance de dar certo? Tudo isso ocupou a mente do homem por um tempo, enquanto o Reed ajeitava-o nos ombros e preparava-se para recuar dali, foi quando o bastardo encontrou-o em meio a carnificina pela primeira vez. Escutaram uma gargalhada tão alta que encheu aquela área por um tempo, chamando atenção de dúzias de homens, o esfolador ria como um imbecil, claramente zombando da fuga de Droenn.

- Isso foi inesperado, Droenn! Vejo-o depois, então! - gritava rindo, vendo-o afastar-se. - Peguem-no - murmurou em seguida para alguns homens, começando caminhar em direção ao Stark.

Você precisa tirar 2 para escapar dos homens.

http://prntscr.com/aao2g4


O cranogmano aumentou a velocidade notando a atenção focada neles, sentiu vários inimigos aproximarem-se, mas puderam alegra-se quando seus próprios soldados os pararam, livrando-os daquela problema, porém o bastardo ainda vinha atrás deles, gritando algumas zombarias.

- Ignore-o - disse Tobin simplesmente, ainda levando-o para os acampamentos.


Alayne[Mary]
Vestimenta: Um bom couro sob uma cota de malha, vestia-se muito bem para aquecer-se.
Armas: Espada nomeada como Solar, a empunhadura negra é feita de couro e o pomo feito de prata, em formato de sol, daí o nome. Uma adaga com os dizeres de sua casa gravado na lâmina curvada: o sol no inverno. Tem a empunhadura negra e sem adornos. Um escudo de madeira com bordas de metal.

Estava coberta novamente de sangue quando notou as fileiras de mortos deixadas sob seus pés por muitos metros, entrara de cabeça na adrenalina da batalha exterminando tantos inimigos a ponto de notar bem depois. Prestou atenção em algo fora de quem entrasse em seu caminho e pôde ver a situação do Stark, viu-o afastar-se com o Reed ajudando-o e, então, Ramsay zombando, indo atrás logo em seguida enquanto outros homens também iam, mas eram detidos pelos aliados dela. Pensou em aproveitar-se daquilo, mas no final sua atenção foi chamada pela figura de rosto grotesco sobre um cavalo, deslizando pelos soldados com sua espada em mãos, matava vários rapidamente e conseguia fugir da aglomeração de seguidores do dragão na mesma velocidade, o cavalo ajudava-o muito. O maldito Frey estava alguns passos, um dos principais homens no planejamento do Casamento Vermelho.

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De relance viu Serena lutando contra alguns homens e deu um pequeno sorriso de canto. Olhou em volta a procura de Daeron,  havia perdido o homem de vista em meio a batalha e só voltou a encontrar ele minutos depois. O Targaryen fitava o horizonte enquanto caminhava causando curiosidade na bastarda que seguiu na direção do rei. Enquanto tentava alcança-lo alguns inimigos entravam em seu caminho, sempre acabando com as tripas de fora, um membro a menos ou um buraco no corpo. Em um momento finalmente viu para onde Daeron ia e apressou o passo ao ver os cabelos loiros e o rosto bonito de Argus Lannister. Sempre ouvia sobre a grande habilidade e rapidez do homem com a espada que carregava consigo. Mesmo que confiasse no rei, sabia do perigo.

Antes que pudesse chegar perto outro homem pulou em sua frente. Carregava duas espadas curtas como as suas. Bloqueou o golpe que ele desferiu sobre ela e se afastou um pouco esperando que ele avançasse novamente. Quando ele se aproximou tentou acertar um golpe em sua cintura com uma das espadas. Desviou o golpe e virou se de lado desviando da outra que tentou descer em seu ombro. Com a espada da esquerda decepou a mão da arma que havia bloqueado antes. O homem com um grito de dor tentou se afastar, mas antes que pegasse espaço, a bastarda cortou sua garganta fazendo com que se afogasse no próprio sangue. Voltou sua atenção para Daeron novamente.

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Babi escreveu:
Antes que pudesse chegar perto outro homem pulou em sua frente. Carregava duas espadas curtas como as suas. Bloqueou o golpe que ele desferiu sobre ela e se afastou um pouco esperando que ele avançasse novamente. Quando ele se aproximou tentou acertar um golpe em sua cintura com uma das espadas. Desviou o golpe e virou se de lado desviando da outra que tentou descer em seu ombro. Com a espada da esquerda decepou a mão da arma que havia bloqueado antes. O homem com um grito de dor tentou se afastar, mas antes que pegasse espaço, a bastarda cortou sua garganta fazendo com que se afogasse no próprio sangue. Voltou sua atenção para Daeron novamente.


Você precisa tirar 1 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/aavq3t + 3


Decepou a mão do homem rapidamente, enviando-a para longe, e em seguida cortou-lhe a garganta, matando-o.

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Alayne havia indicado o caminho para sua espada e ela havia feito o resto. Por onde passou, deixou uma trilha de membros decepados, corpos sem vida e tripas. Muitos "soldados" a olhavam e analisavam o estrago que havia feito antes de se meterem com a donzela loira. Seu escudo estava repleto de fendas e sua espada pingava sangue, mas só sentiria cansada depois que exército inimigo fosse aniquilado e cada traidor e covarde estivessem da forma mais vergonhosa possível, sendo humilhados. Sentiria-se cansada, mas em paz. E faria oque fosse possível pra que pudesse dormir tranquilamente, mesmo que sozinha, certa da proteção de suas crias e em sua fortaleza.

Mas naquela batalha não haviam lugar pra sonhos nem distrações. Viu um majestoso cavalo percorrendo o campo velozmente e um homem sentado em cima do mesmo, deslizando sua espada pelas gargantas de seus aliados com destreza. Mesmo sem ver seu rosto, havia chamado a atenção da loira, que mesmo fixa nos trotes do cavalo, cuidava da sua retaguarda. Quando o cavalo relinchou e virou-se, viu quem era o desgraçado. Um dos milhares do Frey. E então oque tanto quis, estava há finalmente, apenas um golpe de adaga no pescoço do cavalo, ou um corte profundo nas patas do ser inocente. Não quis fazê-lo, queria atingir o homem tão rapidamente que ele não veria oque o atravessou, mas Alayne garantiria que seu rosto fosse a última coisa que visse.

Guardou Solar em sua bainha e deixou o escudo no chão; no mesmo lugar de onde havia pegado um grande arco. Uma aljava estava ao seu lado, provavelmente de um soldado morto que estava pisoteado e ensanguentado poucos passos além. Concentrou-se o máximo que podia, não era habituada com o arco, mas além de um pagamento de dívidas, limites e preferências estavam sendo completamente ignorados naquela guerra.
Uma fúria rugia surdamente em seu peito, era uma raiva contida, explodiria por dentro, e então por fora. E quando o fizesse, saberia que corpos e choros seriam amontoados ao seu redor.
Mirou com o arco no pescoço desprotegido do homem sujo, e atirou.

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O carmesim nas placas do loiro sibilavam num tênue relaxante. A lâmina escura e esfumaçada denunciava sua origem, e o punho feito de ouro com joias de enfeite, a ostentação. A escassez de penugem no rosto do homem dava-lhe uma aparência mais jovial, porém faltava alguns anos para completar três décadas do seu nome, e a feição analítica caia muito bem, filho de um dos maiores estrategistas do continente, seus traços combinavam quando decidia pensar. Analisou o pretendente do Trono de Ferro dos pés à cabeça, mas não disse nada.

- Eu conheci seu irmão, um bom homem - anunciou o rei de repente. - Não do tipo que lutaria por esfoladores.

- Ele é - respondeu calmamente, acompanhava o inimigo nas voltas dadas há minutos na área onde escolheram para gladiar. - Sinceramente, pouco importo-me com o norte e suas rebeliões, não colocaria meus pés no campo de batalha até que descesse para o sul, mas escolheu sequestrar minha esposa e aqui estou eu, pronto para matá-lo antes mesmo de fazer algo que o lembre na história de Westeros.

- Eu não pretendo fazer parte de um livro para crianças nobres lerem durante sua educação - disse Daeron.

Os homens ficaram em silêncio, deram alguns passos e eclodiram sequências de golpes, desvios e bloqueios, algumas vezes um rolava pelo chão e tentava fincar sua lâmina pelas aberturas da armadura, outras tentavam decepar algum membro ou desarmar o oponente, porém mantinham-se no mesmo nível, equivalentes em habilidades, mesmo o rei fugindo dos golpes mais vezes do que o loiro, a espada negra não era o tipo de aço recomendável a provocar-se, algumas colisões fortes demais e sua própria poderia explodir em estilhaços, deixando-o desarmado. Num golpe lateral paralelo ao chão, o dragão teve oportunidade de enfiar um murro em cheio no rosto do leão, fazendo-o recuar e cuspir um jato de sangue ao recuperar-se. O Lannister sorriu, os dentes cheios de sangue, arqueou uma das sobrancelhas pro oponente e virou os olhos em direção à uma figura única mergulhando sua espada em tripas.

- Ninguém - cuspiu outro jato de sangue - nesse continente desconhece os dois irmãos do estandarte do dragão, o órfão sobrevivente e a bastarda legitimada. Basta essas duas pessoas morreram e pronto, fim da rebelião.

- Como se isso fosse acontecer tão fácil - disse Daeron.

- E é fácil, aqui está em minha frente. Não temer lutar em frente à seus homens é um ato nobre, mas não vejo sinal de um bom líder em você, apenas desejo de vingança por seu legado e confiança numa sabedoria inexistente para dominar os Sete Reinos.  Sua família tem um histórico de príncipes e reis loucos, sabe disso obviamente. - Olhou em volta, depois voltou sua atenção à ele. - Quantos desses não o olham todos dias, julgando cada escolha e feito? Aposto na metade pretendendo esfaqueá-lo pelas costas.

Daeron soltou uma risadinha, suspirou, girou a espada na mão uma vez e focou finalmente no loiro.

- Eu não vim para cá esperando fazer inúmeras amizades, muito menos aliar-se com todos homens deste continente. Você, herdeiro de Rochedo Casterly, sabe muito bem. Você poupa um homem, julgam-no misericordioso demais. Você executa o homem, julgam-no sanguinário demais. Num inverno difícil você guarda suprimentos para os soldados, é odiado pelos pobres. Você guarda para os pobres e é julgado como um líder incapaz pelos soldados. Você divide para ambos lados, e ambos irão desejar mais do que receberam, quando dizer que não há talvez não só um lado o odiará, mas ambos - explicava à Argus calmamente, num tom de zombaria transformando-se em seriedade nas últimas palavras. - Isso é ser um lorde, rei e qualquer nomeação possível de um líder. Então, eu faço o que é certo para meus homens e farei o certo para meu povo.

- Você usa honra e justiça para descer por esse continente com aliados, mas a única coisa que vejo é homens seguindo-o pelo poder que possuí  - caçoou Argus, piscando para o nada. - Sua existência como rei é considerada apenas pelo dragão, a criatura é a única coisa que faz deles seus seguidores. E matar um dragão é difícil, mas com milhares de catapultas é fácil colocá-lo no chão e nisso, basta uma lança atravessada em seu olho, e lá estará seu animalzinho, morto, enquanto você será abandonado nos bosques frios do norte. Isso começará na morte de sua irmã.

O rei escolheu não respondê-lo, ficou confuso nas últimas palavras, quando virou-se para onde a irmã estava anteriormente, viu algumas dezenas de homens aproximando-se dela, quase cercando-a. A preocupação com a garota foi seu maior erro ali, o loiro aproveitando-se de sua distração pulou com a lâmina negra, estava direcionada certamente à seu pescoço, pronto para rodopiar uma cabeça solta segundos depois. Talia chegara naquela situação pouco antes do evento e, de imediato, jogou-se contra o loiro, derrubando-o no chão. O Lannister acertou o rosto da mulher com o cotovelo e distanciou-se, ergueu a espada outra vez e preparou-se para matá-la, mas o Targaryen jogou-se na frente e colocou sua espada de última hora para defender-se, mas pelo impulso a força do aço valiriano fez com que quebrasse e descesse, meio desengonçada, pelo rosto do rei. Foi nesse momento que a preocupação de um dos seus soldados ao entregar Blackfyre à Skjor mostrou-se verídica. Um corte gigantesco estendeu-se de sua testa à seu queixo, uma ferida grotesca sangrando demasiadamente, o homem pareceu um pouco zonzo e acabou desabando no chão de joelhos, mas não desmaiou, aguentou firme, respirando com dificuldade.

- Que pena, durou menos do que achava - iniciou os passos em direção à ele, mas foi interrompido pela mulher. - Protegido por bastardas agora, Daeron Targaryen? Você só melhora. - Olhou ela de cima a baixo, pareceu um pouco surpreso. - Então você é a tal Rainha da Beleza que tanto falam, a donzela do Targaryen? É realmente bela, mas não aparenta inocência.




Mary escreveu:
Guardou Solar em sua bainha e deixou o escudo no chão; no mesmo lugar de onde havia pegado um grande arco. Uma aljava estava ao seu lado, provavelmente de um soldado morto que estava pisoteado e ensanguentado poucos passos além. Concentrou-se o máximo que podia, não era habituada com o arco, mas além de um pagamento de dívidas, limites e preferências estavam sendo completamente ignorados naquela guerra.
Uma fúria rugia surdamente em seu peito, era uma raiva contida, explodiria por dentro, e então por fora. E quando o fizesse, saberia que corpos e choros seriam amontoados ao seu redor.
Mirou com o arco no pescoço desprotegido do homem sujo, e atirou.


Você precisa tirar 11 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/abv88l


Colocou a seta na corda e a puxou, mirando no homem cavalgando dentre os aliados, soltou-a e viu-a atravessando dúzias de combatentes, vários metros, cessando sua viagem ao acertar em cheio a garganta do Frey, derrubando-o do cavalo e deixando sua vida sumir aos poucos, numa morte sufocante e agoniante.

Procurou mais inimigos e deparou-se com uma dezena dos Lannister indo atrás da irmã do rei, jogou o arco longe e pegou seu escudo de novo, tirando Solar da bainha. Quando ficou perto demais, matou dois num ataque de oportunidade e logo quatro deles mudaram a rota para ela, enquanto o restante ia atrás da garota.

Última edição por Luckwearer em Ter Ago 08 2017, 20:13, editado 1 vez(es)

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 11 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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O corpo sem vida caiu ao seu lado, enchendo a neve aos seus pés de sangue. Desviou o olhar do vermelho do chão e olhou para o vermelho na armadura do Lannister que trocava algumas palavras com Daeron. Continuou seu percurso até eles, quando viu o olhar de preocupação do Targaryen em outra direção. Argus se aproveitando da distração do rei avançou para mata-lo. Antes que pudesse concluis sua ação, Talia se jogou sobre ele colocando o braço em frente ao corpo para conseguir mais força. Quando caíram o loiro a acertou com uma cotovelada no rosto e se afastou. Rolou tonta e se ergueu preparando-se para lutar, mas o inimigo já avançava sobre ela. Sabia que não teria tempo para reagir, mas antes que o outro chegasse, Daeron entrou em seu caminho colocando a sua espada em frente ao aço valiriano do traidor. Viu a lamina do rei se estilhaçando e desajeitadamente a outra arma acertando seu rosto, fazendo um corte.

Daeron desabou de joelhos em sua frente com o sangue escorrendo de seu rosto e com a respiração pesada. Sentiu novamente aquele peso que sentiu quando Garren perdeu a perna e a vida ao protege-la, mas dessa vez lagrimas não vieram ao seu olho, apenas sentiu seus dedos se apertando no punho das espadas. Franziu o cenho sentindo a raiva crescendo cada vez mais dentro de si.

- Que pena, durou menos do que achava - Disse o loiro indo finalizar o Targaryen caído, mas Talia entrou em sua frente bloqueando o caminho até o homem ferido - Protegido por bastardas agora, Daeron Targaryen? Você só melhora. - Olhou ela de cima a baixo, pareceu um pouco surpreso. - Então você é a tal Rainha da Beleza que tanto falam, a donzela do Targaryen? É realmente bela, mas não aparenta inocência.- A bastarda deu um pequeno sorriso de canto ainda com a expressão furiosa

- Não sou uma donzela ou uma senhora, você esta certo em não esperar inocência vindo de uma bastarda como eu. Mas acontece que você vai morrer nas mãos dessa bastarda, e acho melhor não esperar uma morte com honra como ele te daria- Disse apontando para Daeron com uma das espadas. - Depois de tudo eu ainda sou uma mercenaria, honra não é comum entre esse tipo de gente e eu adoraria essa sua lamina para mim.

Preparou suas espadas e avançou sobre o Lannister desviando dos golpes dele, sabia do que a arma dele era capaz. Em um rodopio acertou a brecha da armadura que ficava atrás do joelho do homem. O leão soltou um grito de dor e tentou se afastar, mas rápida como uma gata ela rodopiou novamente e enfiou uma das espadas na axila de Argus que gritou novamente. Essa era a vantagem de não usar armadura, contava com sua rapidez. Enquanto ele se distraia tentando tampar o sangrameto, Talia em um corte diagonal acertou o rosto do loiro como ele havia feito com Daeron. Mas o seu golpe cortou seu rosto de um lado ao outro, destruindo toda a beleza que ele carregava. O homem desabou de joelhos em frente a ela e com mais um golpe feriu a outra perna dele.

-Agora você quer se juramentar ao Targaryen ou não é homem suficiente para ficar de pé?- Ele tentou se erguer sem força, mas antes que o fizesse Talia acertou um chute em seu rosto fazendo ele cair de costas . pisou na mão dele o desarmando. Abaixou pegando a espada enquanto ele tentava se arrastar desesperado. – Achei que os Lannister pagavam suas dividas, por que você esta correndo? Pensei que ia durar mais pra ser sincera - Disse indo na direção dele calmamente. Enquanto olhava a espada que tinha roubado. Quando chegou perto colocou a lamina na nuca dele. - Eu adoraria te ver correr mais um tempo, acontece que meu rei precisa de mim, mas obrigada, é uma bela espada mesmo. -Disse finalmente enfiando a espada nele.

Assim que finalizou o homem guardou as duas espadas na bainha e correu até Daeron, preocupada com a situação dele. Tinha que levar ele dali para o acampamento, não podia deixa-lo morrer. Quando chegou nele tentou apoiar o homem em seu ombro para se retirar do campo de batalha.

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─ Ignore-o ─ disse o cranogmano quando Ramsay zombou da atitude e enviou seus homens. Droenn parou, virou e encontrou o sorriso zombeteiro do bastardo, largo o suficiente para provocá-lo.

─ Eu preciso fazer isso, Tobin ─ afastou o braço do rapaz e começou a caminhar em direção ao bastardo; ao seu redor, os companheiros encarregavam-se de cuidar dos homens mandados por ele. As feridas ardiam e a dor propagava-se até os dedos do pé, mas agora nada mais importava: morreria ali, se fosse isso o que o destino havia lhe reservado. Embora nunca fora um homem de crenças, de alguma forma acreditava num caminho já imposto, como algo intocável, imutável às escolhas ou circunstâncias.

Quando finalmente ficou a dois ou três passos de Ramsay Bolton, exibiu um sorriso vermelho. O bastardo franziu o cenho e avançou de espada erguida, sendo bloqueado pelo Stark em seguida. Iniciaram uma troca de golpes duradoura, alguns eram pesados e longos, outros velozes e curtos.

As feridas de Droenn eram alvos da maioria das estocadas inimigas e, por algum período, jurou ter decorado quase todos os movimentos do rapaz. Para acabar com aquilo de uma vez por todas, concentrou nos braços o que lhe restava de força e começou uma sequência de rápidos golpes cruzados. Até certo momento, Ramsay conseguiu defender-se, mas Droenn disse a si mesmo que poderia fazer aquilo o dia todo. E, num único movimento errado, o bastardo se condenou e sua espada caiu junto de sua mão quando Netuno a decepou. Um punho do Stark encontrou aquela cara fria incontáveis vezes até o maldito ceder e cair sobre a neve.

Pela minha família, por Winterfell, por todos os meus companheiros que se foram nesta guerra. Antes de Netuno atravessar-lhe o peito, até que não restasse nenhum pedaço de lâmina a inserir, Ramsay pôde ver todo o sofrimento de Droenn, que limitava-se a encarar.

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Resfolegava exausto quando avistou a imponente figura da montanha Clegane, imediatamente fazendo saltar em sua memória o embate que teve ao entrar nos portões de Pedra do Dragão, — Gregor também aparentava esconder uma enorme musculatura sob todo aquele aço que protegia seu corpo, não duvidava que abaixo da placa pudessem haver camadas de cota de malha, couro fervido ou capa almofadada, fazendo-o sentir-se quase nu com sua armadura de couro flexível. Só que ao contrário de seu oponente anterior, ao invés de uma o Clegane parecia ser cerca de três cabeças mais alto que o Velaryon, era mais alto do que qualquer homem tinha direito a ser, fazendo qualquer um parecer um meio-homem ao seu lado. No lugar de seu braço direito amputado estava uma grande lâmina presa ao seu ombro, enquanto empunhava outra longa espada desajeitadamente com a mão esquerda. Seu alcance era devastador, fatiava qualquer um que se aproximasse e muitos deles com apenas um golpe, todos pareciam temer o Clegane e pagavam o preço do medo com a própria vida. Rhaego olhou para Cetim que empalidecera só ao encarar o elmo moldado na forma de cão, realizara que o gigante não derrotava seus oponentes só com seu tamanho, mas também com o medo, os intimidava e o pavor os fazia hesitar, — e não se hesita perante um homem daqueles.

Para sua sorte, era tão estúpido quanto corajoso, o pensamento era o mesmo da última vez, ser maior só faria a queda ser mais brusca, mas tamanho ainda não importa quando se está no chão, pensou, e eu vou derrubá-lo. Os dedos entrelaçaram-se ao redor do cabo do arakh, apertando-o com força enquanto avançava apressadamente em direção ao Clegane, o Cão o fazia vagarosamente, com grosseiros passos pesados. Ele tentava pensar em suas vantagens enquanto caminhava em direção a criatura: era mais rápido, tinha mais mobilidade e maior campo de visão, seu aço era melhor, era mais inteligente e menos impulsivo, mas nada parecia relevante perante a descomunal estatura do oponente.

O grande Gregor Clegane, — Gritou, quando pouco menos de dez metros separavam os dois, — o maior engolidor de espadas dos Sete Reinos, pelo que ouvi.

O homenzarrão grunhiu raivoso, gingando a lâmina em seu braço como um cutelo para cima do mercenário, Rhaego deslizou para o lado e tentou um ataque, mas seu alcance era consideravelmente menor.

É o que dizem... — Continuou a provocar. — Não importa o tamanho, você aguenta de ponta a ponta.

O homem se movia pesadamente para não perdê-lo de visão sob o elmo fechado, varreu o ar mais uma vez com a lâmina tentando encontrá-lo, mas o tyroshi desviou facilmente, algum azarado sob o estandarte dos Lannister teve o crânio esmagado e os miolos espalhadas sobre o solo gelado em meio a confusão.

Não é verdade? — Indagou, enquanto desviava de um ataque em arco do Clegane, investindo contra seu elmo e removendo a parte superior do focinho — Eu sempre suspeitei que você não fosse somente um cachorrinho para o Lannister, — rodopiou-o mais uma vez, à medida que o Clegane golpeava o ar e gritava resmungos abafados. — Talvez a sua espada favorita seja feita de ouro. — Cuspia as palavras com mais raiva, brandindo o arakh contra a parte posterior de seu capacete, rompendo a articulação que a prendia e jogando o elmo em forma de cachorro a metros de distância. O homem vacilou e voltou-se contra ele de forma pesada, parecia cada vez mais lento e cada vez mais raivoso;  — sua dança estava surtindo efeito. Mas Rhaego foi presunçoso por um segundo, e bastou para que a lâmina adversária acertasse o lado de seu crânio, jogando-o ao chão e arrancando um pedaço de seu elmo.

Você é raivoso assim na cama do Leão? — A boca tinha gosto de sangue, mas a intrepidez não havia morrido com a pancada. — Diga-me, ele o faz rugir? — Cuspiu o sangue no Clegane, que numa fúria colérica varreu o chão onde ele estava com sua espada longa, obrigando Rhaego a saltar num rodopio para escapar do golpe e dando-lhe tempo para correr em direção ao seu arakh. Se recompôs, sacudiu a sujeira do corpo e removeu o elmo partido, deixando cair os longos cabelos azuis sobre o rosto. Já havia acabado com as provocações, o homem borbulhava em raiva e agia como um animal em fúria. Esperou-o avançar inexorável e deslizou para o lado, desviando de sua lâmina que penetrou na neve branca e cravando-lhe o arakh por debaixo do braço, torcendo-o e puxando de volta. O homem urrou como um cão raivoso, a espada em seu braço esquerdo caiu e pelo respingar de sangue vindo de sua axila não conseguiria nem mesmo levantá-lo novamente. Gingou a espada no braço oposto para cima dele, mas nem mesmo com toda adrenalina que pulsava em seu corpo era capaz de vencer a dor e o cansaço. A espada desceu, lenta e pesada, sendo facilmente desviada pelo Velaryon, que projetou-se sobre o braço do brutamontes e jogou todo o peso sobre o arakh, no impacto um estrondoso "cranc" foi ouvido, rompendo as articulações que prendiam sua segunda lâmina.

Num golpe desesperado Gregor ainda tentou socar o mercenário com a mão restante, mas era tarde de mais. A ponta do arakh atravessou cota de malha, couro fervido e capa almofadada, rasgando-lhe o abdomem e obrigando-o a cair sobre os joelhos. Removeu-a de seu interior num tranco e rodopiou, desferindo uma pancada sobre a placa de aço nas costas do oponente, que beijou o terreno aos seus pés. O homem tentou apoiar-se sobre o cotovelo que ainda tinha, mas Rhaego prendeu o arakh nos restos das articulações em seu ombro direito e virou-o, deitando-o de costas para a neve.

Você matou meu amigo, sor. — Aproximou-se do homem caído e agarrou-lhe a cabeça com a luva negra. — Assassinou sua esposa grávida, queimou-o vivo... — Suas mãos agora seguravam-lhe o maxilar e os polegares cobriam-lhe os olhos. — E esmagou a sua cabeça, desse jeito.

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Babi escreveu:
Preparou suas espadas e avançou sobre o Lannister desviando dos golpes dele, sabia do que a arma dele era capaz. Em um rodopio acertou a brecha da armadura que ficava atrás do joelho do homem. O leão soltou um grito de dor e tentou se afastar, mas rápida como uma gata ela rodopiou novamente e enfiou uma das espadas na axila de Argus que gritou novamente. Essa era a vantagem de não usar armadura, contava com sua rapidez. Enquanto ele se distraia tentando tampar o sangrameto, Talia em um corte diagonal acertou o rosto do loiro como ele havia feito com Daeron. Mas o seu golpe cortou seu rosto de um lado ao outro, destruindo toda a beleza que ele carregava. O homem desabou de joelhos em frente a ela e com mais um golpe feriu a outra perna dele.

-Agora você quer se juramentar ao Targaryen ou não é homem suficiente para ficar de pé?-  Ele tentou se erguer sem força, mas antes que o fizesse Talia acertou um chute em seu rosto fazendo ele cair de costas . pisou na mão dele o desarmando. Abaixou pegando a espada enquanto ele tentava se arrastar desesperado. – Achei que os Lannister pagavam suas dividas, por que você esta correndo? Pensei que ia durar mais pra ser sincera - Disse indo na direção dele calmamente.  Enquanto olhava a espada que tinha roubado. Quando chegou perto colocou a lamina na nuca dele. - Eu adoraria te ver correr mais um tempo, acontece que meu rei precisa de mim, mas obrigada, é uma bela espada mesmo. -Disse finalmente enfiando a espada nele.

Assim que finalizou o homem guardou as duas espadas na bainha e correu até Daeron, preocupada com a situação dele. Tinha que levar ele dali para o acampamento, não podia deixa-lo morrer. Quando chegou nele tentou apoiar o homem em seu ombro para se retirar do campo de batalha.


Você precisa tirar 17(13 + 4) para concluir essa ação.

http://prntscr.com/ac1bbl + 3


O combate foi bem equilibrado, mas o loiro focava-se muito no planejamento dos próximos golpes e no estilo de luta da mulher, ignorando o fato da fúria dela impedir um padrão, as espadas curtas jogavam-se contra ele sem estrategias ou segundas intenções, apenas queriam fatiá-lo todo. Gritou de dor no ferimento em sua panturrilha, amaldiçoou a maldita mulher e virou-se para atacá-la, mas ela empurrou seu braço para cima numa colisão de espada fortíssima, estraçalhando uma de suas lâminas, ele só pôde ver o olhar neutro da mulher em relação à destruição de uma das espadas e outro golpe subindo em sua direção, acertando-o em cheio na área entre o braço e o tronco, iniciando um sangramento e uma agonia tão difícil de controlar a ponto de sua espada começar tremer em sua mão. Preparava-se, mesmo com tamanha dor, para atacá-la novamente, mas sentiu a espada curta descendo por seu rosto e gritou de dor, desabando no chão de joelhos como o rei momentos antes, tentou levantar-se, porém esperta, a mulher acertou sua outra perna, impossibilitando-o. Chutou-lhe no rosto, fazendo cair de costas no chão, virous-se e encostou alguns dedos no punho da espada para pegá-la, mas a mulher pisou em sua mão e começou falar asneiras, até o momento onde finalmente o matou.

Talia suspirou, vitoriosa, agarrou a espada do Lannister e aproximou-se de seu amado agonizando, parecia desligado do mundo, então pegou-o pelos ombros e começou caminhá-lo em direção aos acampamentos, rezando para que suportasse até lá. Notou alguns cortes espalhados pelo corpo de outros inimigos, mas os ignorou, avançando rapidamente entre os homens e agradecendo aos que juntavam para protegê-los. Sentiu o homem desmaiando em seus braços e desesperou-se mais ainda, um desespero que não sentia desde o ataque à Serena. Viva por favor, por mim.


Prime escreveu:
Quando finalmente ficou a dois ou três passos de Ramsay Bolton, exibiu um sorriso vermelho. O bastardo franziu o cenho e avançou de espada erguida, sendo bloqueado pelo Stark em seguida. Iniciaram uma troca de golpes duradoura, alguns eram pesados e longos, outros velozes e curtos.

As feridas de Droenn eram alvos da maioria das estocadas inimigas e, por algum período, jurou ter decorado quase todos os movimentos do rapaz. Para acabar com aquilo de uma vez por todas, concentrou nos braços o que lhe restava de força e começou uma sequência de rápidos golpes cruzados. Até certo momento, Ramsay conseguiu defender-se, mas Droenn disse a si mesmo que poderia fazer aquilo o dia todo. E, num único movimento errado, o bastardo se condenou e sua espada caiu junto de sua mão quando Netuno a decepou. Um punho do Stark encontrou aquela cara fria incontáveis vezes até o maldito ceder e cair sobre a neve.

Pela minha família, por Winterfell, por todos os meus companheiros que se foram nesta guerra. Antes de Netuno atravessar-lhe o peito, até que não restasse nenhum pedaço de lâmina a inserir, Ramsay pôde ver todo o sofrimento de Droenn, que limitava-se a encarar.


Você precisa tirar 12 (9 + 3) para concluir essa ação.

http://prntscr.com/ac2s99 + 1


O iniciar do combate entre os dois homens, os principais líderes naquele campo de batalha, lutando pelo domínio do norte, foi violento e mortífero, os golpes rápidos mesmo na situação do Stark, este não tinha nenhum problema de mover-se como estivesse bem, ignorava a dor o máximo que podia, pelo menos até matar o maldito bastardo. Porém, num momento, inesperadamente o maldito gritara para seus homens em volta que se o vissem cair, corressem direto às muralhas e assassinassem a irmã de Droenn, então tudo desenrolou-se para Netuno atravessada no peito do esfolador, finalizando aqueles tempos de tortura de uma vez por todas. O protetor do norte caiu na neve, praticamente morto, sentia a vida esvaindo de dentro dele e perdeu a consciência temendo não a morte, mas as figuras virando-se para Winterfell antes de desabar e minutos depois desmaiar. A última coisa que escutou foi uma trombeta.


Dwight escreveu:
Não é verdade? — Indagou, enquanto desviava de um ataque em arco do Clegane, investindo contra seu elmo e removendo a parte superior do focinho — Eu sempre suspeitei que você não fosse somente um cachorrinho para o Lannister, — rodopiou-o mais uma vez, à medida que o Clegane golpeava o ar e gritava resmungos abafados. — Talvez a sua espada favorita seja feita de ouro. — Cuspia as palavras com mais raiva, brandindo o arakh contra a parte posterior de seu capacete, rompendo a articulação que a prendia e jogando o elmo em forma de cachorro a metros de distância. O homem vacilou e voltou-se contra ele de forma pesada, parecia cada vez mais lento e cada vez mais raivoso;  — sua dança estava surtindo efeito. Mas Rhaego foi presunçoso por um segundo, e bastou para que a lâmina adversária acertasse o lado de seu crânio, jogando-o ao chão e arrancando um pedaço de seu elmo.

Você é raivoso assim na cama do Leão? — A boca tinha gosto de sangue, mas a intrepidez não havia morrido com a pancada. — Diga-me, ele o faz rugir? — Cuspiu o sangue no Clegane, que numa fúria colérica varreu o chão onde ele estava com sua espada longa, obrigando Rhaego a saltar num rodopio para escapar do golpe e dando-lhe tempo para correr em direção ao seu arakh. Se recompôs, sacudiu a sujeira do corpo e removeu o elmo partido, deixando cair os longos cabelos azuis sobre o rosto. Já havia acabado com as provocações, o homem borbulhava em raiva e agia como um animal em fúria. Esperou-o avançar inexorável e deslizou para o lado, desviando de sua lâmina que penetrou na neve branca e cravando-lhe o arakh por debaixo do braço, torcendo-o e puxando de volta. O homem urrou como um cão raivoso, a espada em seu braço esquerdo caiu e pelo respingar de sangue vindo de sua axila não conseguiria nem mesmo levantá-lo novamente. Gingou a espada no braço oposto para cima dele, mas nem mesmo com toda adrenalina que pulsava em seu corpo era capaz de vencer a dor e o cansaço. A espada desceu, lenta e pesada, sendo facilmente desviada pelo Velaryon, que projetou-se sobre o braço do brutamontes e jogou todo o peso sobre o arakh, no impacto um estrondoso "cranc" foi ouvido, rompendo as articulações que prendiam sua segunda lâmina.

Num golpe desesperado Gregor ainda tentou socar o mercenário com a mão restante, mas era tarde de mais. A ponta do arakh atravessou cota de malha, couro fervido e capa almofadada, rasgando-lhe o abdomem e obrigando-o a cair sobre os joelhos. Removeu-a de seu interior num tranco e rodopiou, desferindo uma pancada sobre a placa de aço nas costas do oponente, que beijou o terreno aos seus pés. O homem tentou apoiar-se sobre o cotovelo que ainda tinha, mas Rhaego prendeu o arakh nos restos das articulações em seu ombro direito e virou-o, deitando-o de costas para a neve.

Você matou meu amigo, sor. — Aproximou-se do homem caído e agarrou-lhe a cabeça com a luva negra. — Assassinou sua esposa grávida, queimou-o vivo... — Suas mãos agora seguravam-lhe o maxilar e os polegares cobriam-lhe os olhos. — E esmagou a sua cabeça, desse jeito.


Você precisa 8(3 + 5) para concluir essa ação.

http://prntscr.com/ac2ysd + 5


Afastou-se dos olhos mutilados, o homem gritando de dor, uma voz estrondosa e rouca, via suas grandes pernas debatendo-se pela sensação e fez o favor de cortá-las também, deixando-o impossibilitado de andar. Observou-o sangrando, gritando e morrendo, então virou-se e começou caminhar para longe procurando Cetim, deixando-o agonizar na neve até finalmente morrer.

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 11 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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O orgulho da Karstark inflou-se no peito quando acertou com precisão o Frey. Vê-lo cair do cavalo, com os olhos arregalados, procurando quem o havia atingido antes de ir ao chão enquanto tentava de forma agonizante estancar o sangue que jorrava de sua garganta, foram como um triunfo para a loira. Cada gota do sangue traidor que manchava a neve era por algo: pelas família destruídas, lealdade e juramentos totalmente ignorados e casas aniquiladas.

Sentiu o sangue percorrendo veloz seu corpo, seus pulmões doíam e seu coração batia rapidamente e ecoava pelos ouvidos. Apesar do pouco porém considerável esforço que fez durante o tempo que se passou desde o Casamento Vermelho até a Guerra, pouco sentira isso. Quase pôde sorrir; apesar de estar despedaçada, alguns pedaços pareciam felizes no momento. Sentiu-se a mesma adolescente esperançosa que sorria para a Floresta dos Lobos nos dias mais difíceis em Karhold.
Aquela batalha estava sendo um dia difícil e não estava em sua casa. Ao invés de abater-se, usou como estímulo.

Jogou o arco no chão após o acerto, pegou o escudo e tirou outra vez Solar da bainha, matando dois dos homens que iam atrás da garota que estava defendendo. Largou-os no chão com a gargantas cortadas e mais quatro avançaram em sua direção, determinados. Ainda não era páreos.
O primeiro foi ao chão depois de um breve choque de lâminas, aproveitou o impulso causado e cortou seu braço, penetrando a espada em seu peito em seguida. O próximo errou seu golpe assim que Alayne desviou, e rodopiou, rasgando a barriga do homem e aproveitando o movimento para fazer o mesmo com o terceiro, que estava com a barriga desprotegida. O quarto era o maior e parecia mais concentrado. Trocaram golpes por um tempo, até um ponto em que a loira apenas desviava, tomando distância, sem usar Solar. Correu para suas costas e chutou com força suas pernas, fazendo-o cair de joelhos, cortando sua cabeça de apenas uma vez, chutando a mesma ao levantar-se.

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Mary escreveu:
O primeiro foi ao chão depois de um breve choque de lâminas, aproveitou o impulso causado e cortou seu braço, penetrando a espada em seu peito em seguida. O próximo errou seu golpe assim que Alayne desviou, e rodopiou, rasgando a barriga do homem e aproveitando o movimento para fazer o mesmo com o terceiro, que estava com a barriga desprotegida. O quarto era o maior e parecia mais concentrado. Trocaram golpes por um tempo, até um ponto em que a loira apenas desviava, tomando distância, sem usar Solar. Correu para suas costas e chutou com força suas pernas, fazendo-o cair de joelhos, cortando sua cabeça de apenas uma vez, chutando a mesma ao levantar-se.


Você precisa tirar 15 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/acwjzs + 4


O braço voou pelo campo e o cadáver desabou no chão, cessando os gritos, depois da lâmina atravessada em seu peito.

Você precisa tirar 7 para matar o segundo.

http://prntscr.com/acwkp7 + 4


O homem não acertou-a por muito pouco, mas caiu sobre as tripas no chão mesmo assim.

Você precisa tirar 15 para matar o terceiro.

http://prntscr.com/acwmxh + 4


O próximo teve a mesma morte rápida e dolorosa.

Você precisa tirar 2 para matar o quarto.

http://prntscr.com/acwnaz + 4


Fez com que a cabeça do último rolasse pelo chão, então olhou para irmã do rei e a viu em bem estado, cuidara bem de seus próprios inimigos. Não teve muito tempo olhando a garota, quando voltou sua atenção para uma trombeta tocando nas proximidades, com ela um exército portando um estandarte inesperado surgiu, numa cavalaria bem organizada e mortífera.

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#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 11 R9MV4Gv

Os dias posteriores à sanguinária batalha sob observação das muralhas de pedra e os acampamentos rodeando-os foram atribulados, a luz solar mostrava o peso da guerra no rosto dos homens e a noite os novos cadáveres. Os seguidores do dragão tinham muito a comemorar, a chegada inesperada do exército Mormont ajudaram-os na vitória da Batalha de Winterfell, mas o resultado era muito além daquilo, doenças e mortes caíram sobre os ombros dos soldados, a tristeza e a angústia, um banquete teria sido feito para animá-los se não fosse a situação do Stark e o rei Targaryen, ambos desmaiados em suas respectivas camas. O período ausente dos dois principais líderes foram marcados pelos ataques do dragão, chamado Aerion, nos acampamentos ou na própria fortaleza, uma vez a fera ousou pousar no chão para incendiá-los após alguns imbecis tentarem machucá-la com lanças e arcos, e tudo desenrolou-se com vários homens morrendo aos gritos enquanto queimavam nas chamas da criatura mágica, até o momento onde a garota bastarda, irmã do rei, Serena Targaryen meteu-se entre eles e começou gritar palavras em valiriano, arriscando-se ao colocar-se tão próxima do dragão, o mesmo ameaçou soltar outra rajada de chamas da boca, mas conforme os gritos dela cresciam e enfureciam, a criatura eclodiu fogo para os soldados mais próximos, não acertando nenhum, e voou para longe. Toda vez que voltava, a garota era enviada para o mesmo, porém algumas vezes não dava certo ou ele tentava machucá-la.

Quando o dia amanhecera, o protetor do norte acordara.




Talia[Babi]
Vestimenta: Calças, botas de cavalaria e uma cota de malha por baixo das vestimentas.
Armas: Duas espadas curtas e uma adaga com um chifre gravado na lamina.

Olhou com nojo a espada do Lannister encostada em uma das paredes do quarto, como se sinalizasse alguma glória, aquela lâmina havia apenas posto seu rei numa cama, o rosto coberto de bandagens, e com ajuda do resto da batalha os ferimentos pioravam tudo além da própria ferida no rosto. Daeron Targaryen estava fervendo de febre, não acordara desde o dia onde desmaiara tentando mover-se para uma reunião, e mesmo ali já mostrava sinais de doença. O jovem meistre que os acompanharam desde o continente ensolarado tentou muitas coisas, assim como o meistre encurralado pelos esfoladores até então, os dois pareciam aflitos em dizer suas próprias opiniões do futuro do homem. Ela mesmo não estava bem, um pouco mais pálida que o normal, enjoada, os últimos dias vomitara inúmeras vezes, teve dor de cabeça num certo, mas passou rápido. Não saíra de seu lado desde o momento onde fora colocado ali.

Melisandre estava em pé perto da porta, observando-os num rosto provocativo como sempre.

- Você não está bem, Talia, ele melhorá, tente descansar um pouco - pediu à mulher.


Rhaego[Dwight]
Vestimenta: Sua armadura era leve, favorecendo a mobilidade: as ombreiras eram feitas de couro, esculpidas em quatro camadas que desciam por seu ombro, o braço era protegido por escamas do mesmo material. O peito era protegido por couro flexível e sedas coloridas esvoaçantes cobriam-lhe até o meio das pernas, por cima de calça simples e botas.
Armas: Arakh de Aço Valiriano e duas adagas com o punho em formato de cavalos-marinhos esculpidos em prata presas cada uma a um lado da cintura.

Perdeu mais da metade de seus homens naquela batalha, o restante adoecera ou estava ferido demais, os únicos que poderiam considerar bem era a dupla sentada num dos bancos de Winterfell, observando a movimentação triste de doentes, pessoas em luto ou servos.

- Senhor - chamou o rapaz, de repente. - Senhor, você sabe do que chamavam o rei quando era criança? Daeron, O Doente. Em seu nascimento o corpo era tão fraco que o rei tivera de chamar todos os meistres mais habilidosos para tentar ajudá-lo a sobreviver, durante a infância não parecia o tipo de garoto que passaria de duas décadas de seu nome. Eu não quero desejar mal, mas... e se ele não conseguir melhorar dessa doença? Digo, seria muito irônico ele morrer doente.

Rhaego viu um corvo um pouco diferente dos nortenhos aproximando-se do castelo e sumindo ao atravessar a área tampada pelo teto em cima da cabeça azulada, provavelmente indo ao viveiro.

- O que acontecerá conosco? - questionou Cetim, numa voz preocupada e baixa. - Será que a morte dele será uma coisa boa? Digo, muitos estão murmurando pelos corredores que será ótimo. Alguns até consideram a ideia de algo como... como chamaram mesmo? Lembrei. Rei do Norte, algo assim.


Droenn[Prime]
Vestimenta: Roupas suficientes para aquecê-lo naquele frio.
Armas: Espada com a cabeça de um lobo gigante esculpida em seu punho, nomeada de Netuno. No guarda-mão, as dizeres de sua casa grafados: O inverno está chegando.

Acordou num susto, tivera sonhos estranhos de estandartes em chamas e milhares de cadáveres espalhados num campo congelado, aterrorizando-o como o do dia onde os mercenários traíram sua companhia. O atualizaram momentos depois da sofrência do castelo, mas ignorou tudo naquele momento, ignorou a própria dor e exigiu o estado da irmã rapidamente, o jovem meistre pareceu um pouco receoso de respondê-lo, mas no final disse que estava viva. Após continuar exigindo vê-la, soldados foram enviados para levá-lo à ela, encontrando-a em seu quarto, deitada.

- Dania? - perguntou após serem deixados sozinhos no quarto.

A garota acordou num susto e jogou-se da cama, arrastando-se para o canto do quarto e colocando os braços em frente ao rosto, implorando para que ele ficasse longe. Notou as marcas roxas nos braços dela, o rosto cheio de feridas, os olhos roxos e inchados, não só de chorar, havia vários cortes em sua perna também, algumas partes de seu cabelo fora arrancado da nuca. Quando sua visão acostumou-se a escuridão do quarto, conseguiu ver algumas marcas de mordida em seus braços e pernas, e o que o mais assustara fora o fato de não serem do bastardo, mas sim de seus cachorros.


Alayne[Mary]
Vestimenta: Um bom couro sob uma cota de malha, vestia-se muito bem para aquecer-se.
Armas: Espada nomeada como Solar, a empunhadura negra é feita de couro e o pomo feito de prata, em formato de sol, daí o nome. Uma adaga com os dizeres de sua casa gravado na lâmina curvada: o sol no inverno. Tem a empunhadura negra e sem adornos. Um escudo de madeira com bordas de metal.

Roose Bolton sumira antes que o encontrassem, ela mesmo enviara dúzias de soldados e caçadores em busca do homem, mas o maldito sumira misteriosamente. Durante todos aqueles dias notara como o castelo parecia acostumar-se, conturbando-se ou aliviando-se, com a ideia do falecimento do rei.

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Talia havia odiado cada momento depois da conquista de Wintefell. Manteve-se ao lado de Daeron desde que havia o carregado pelo campo de batalha. Mais tarde o rei foi levado ao castelo recém conquistado onde o colocaram em um quarto para se recuperar, mas uma doença se espalhava pelo castelo piorando as coisas. E mesmo que ela também tinha sido atingida por essa doença, tinha se recusado a sair do lado do rei enfermo e ferido.

Sentava-se em uma cadeira ao lado da cama do Targaryen enquanto brincava com os dedos no punho de sua espada. Olhou para o rosto do homem preocupada, mesmo cheio de bandagens e pálido ele se mantinha paralisado. Havia rezado em silencio diversas vezes para que a mãe tivesse piedade dele e para que o estranho não o levasse, mas já devia ter aprendido a muito tempo que os seus deuses não se importavam com suas preces. Suspirou e sussurrou pedindo para que ele não a deixasse, sabia que ele não ouvia, mas só queria ve-lo bem novamente. Virou o olhar para a espada Lannister encostada na parede do quarto, e só conseguia sentir raiva, ela e o loiro foram a causa de Daeron estar daquela forma. Só queria ter feito Argus sofrer mais e se aproveitar de cada segundo daquilo. Despertou de seus pensamentos quando Melissandre entrou no quarto se mantendo parada na porta.

- Você não está bem, Talia, ele melhorá, tente descansar um pouco - pediu à mulher. Olhou para ela e ficou em silencio por alguns segundos, sabia que ela estava certa, tinha ficado enjoada por dias e dor de cabeça em certo momento, mas não sairia do lado do rei, mesmo estando fraca pela doença.

- Quando ele melhorar eu quero estar aqui, antes você havia dito que eu deveria ficar ao lado dele, não posso sair. - Disse com tristeza em sua voz desviando o olhar, olhou para o homem novamente e em um momento de desespero voltou o olhar para a mulher vermelha - Dizem que você é capaz de ver o futuro nas chamas, como os meus deuses não parecem ligar muito, acho que o seu deve ter algumas respostas, o que você viu? - Perguntou esperando por boas noticias vindas da mulher, em momentos como aquele, podia acreditar em tudo que lhe trouxesse esperanças.

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