O que tá em itálico nas mortes é piadinha.
Talia[Babi]Idade: 31
Estado: Viva Mortes: 32 (+1 Dorath;
+1 Garren; +1 Marga;
+2 Daeron; +1 Argus Lannister;
+1 Rhaego)
História: Spoiler :
Edren Baratheon sempre fora reconhecido como um homem honrado, mesmo que não adorado por muitos. Casou-se com uma mulher de família inferior cedo em sua vida, tendo vários filhos. Porém, antes destes tivera relações sexuais com outras mulheres que sumiram após, menos uma: a mãe de Talia Waters. O homem pegou e criou a criança a pedido da mulher, que logo em seguida sumiu pelo continente. Os dois sempre tiveram uma relação amorosa, talvez até maior que do restante dos filhos, que apesar de terem o nome da família, eram menos parecidos com o homem do que a menina.
Talia cresceu com os irmãos que nunca a maltrataram, tendo uma relação com eles tão boa quanto tinha com seu pai, mas infelizmente nunca recebera carinho de sua madrasta. A mulher a odiava por diversos motivos que não dividia com ninguém, sempre fingindo adorá-la perto da presença do pai, não esforçando-se para continuar o teatro quando ele se afastasse.
Durante a Guerra das Tormentas, o pai saíra de casa para ajudar o irmão Jan e acabara falecendo, algo que destabilizou a família. O homem dissera à ela antes de partir que quando voltasse faria dela parte da família, tirando-a do atual Waters. Mas isso nunca acontecera. Foi atacada por um homem misterioso que portava uma adaga de seu pai, algo que a fez pensar bastante em quem seria a fonte do ataque, acabando na decisão de ir embora.
Passou alguns meses passeando pelo litoral do continente, por ser muito nova e mal ter seus quinze anos na época, foi obrigada ser ajudante de alguns pescadores, habituando-se a pesca e algumas vezes a caça, quando os moradores da vila desejavam um tipo de carne diferente. Quando cansou-se daquela vida, dirigiu-se para Essos, procurando algo mais atrativo, resultando num encontro inesperado com uma enorme quantia de acampamentos. Descobrira mais tarde no dia que eram da Companhia Blackhand. Brandyn ficou receoso em aceitá-la no inicio por ter apenas dezoito anos, mas quando provou-se como uma mulher forte e muito mais habilidosa em combate do que as dúzias de homens que tentaram humilhá-la em frente ao velho, ele logo a aprovou.
Alayne[Mary]Idade: 31
Estado: Viva Mortes: 50 (+1 dos 20 bons homens; +1 Lambur Frey; +1 Devran Frey; +1 Walder Frey; +1 Tyros Lannister; +1 Outro)
História: Spoiler :
Legítima do Norte, cresceu em meio a homens ferozes que não tinham paciência para os rodeios e gentilezas do Sul. Mesmo criança, quando não entendia as coisas ao seu redor, já sabia que deveria ser forte e não ceder, como a maioria dos nortenhos.
Sua mãe vivia constantemente doente e morreu alguns meses após Alayne nascer. Seu pai se tornou próximo como nunca fora com seus irmãos que morreram em batalha. Porém mesmo assim, deveria ser uma donzela e passava horas bordando e ouvindo histórias, contra sua vontade. Era uma criança e acreditava que deveria aproveitar, explorar o castelo e deslizar sob as pequenas montanhas que o cercavam. Se sentia presa, queria estar em movimento, atrás de algo ou alguém ou enfiando suas botas na neve de verão.
Depois de muito insistir ao seu pai, Lorde Karstark, foram até os pátios em que a garota observava os homens treinando. No início Alayne se mostrou desajeitada com a pequena espada que lhe fora dada pra treinar, mas usava de incentivo seu pai: um ótimo guerreiro, que mesmo manejando a maior e mais pesada das espadas, não parecia estar golpeando com nada mais que vento. Começou a passar horas no meio daqueles homens, golpeando outras crianças e bonecos de palha, enquanto as outras garotas estavam costurando.
Nunca havia ligado para o seu dever de ser uma lady. Era uma tarefa chata ser propriedade de alguém, as criadas diziam. E Alayne realmente sentiu o peso disso quando sangrou pela primeira vez, aos 15 anos. Eram como se milhares de responsabilidades tivessem sido jogadas nos seus ombros, e nos de seu pai, que agora, tinha que concordar em entregar sua única filha viva, para um homem qualquer.
Ele disse inúmeras vezes que com o dever não se discute, mas Alayne não deu ouvidos, conseguiu adiar o casamento com o herdeiro da mais rica casa vassala do Norte. Estava prometida para Henrik Manderly, um rapazinho engraçado e simpático, mas que não seria capaz de preencher todas as suas vontades de donzela-selvagem.
Aos 21 anos, não poderia mais ignorar seu dever, e mais madura, sabia que não poderia deixar o legado de sua casa morrer por uma birra adolescente. Agora, já nutria algum tipo de sentimento por Henrik, eram como melhores amigos, mas a ideia de serem mais do que isso ainda lhe arrepiava.
Seu casamento foi festivo e muito comemorado. Em toda sua vida, nunca havia visto seu pai tão feliz, mas sabia que, assim como ela, estava com um terrível sentimento de perda. Alayne não queria deixar sua casa, e seu pai, não queria que o deixasse.
Aos 22 anos ficou grávida, e aos 23 deu a luz ao Brandon, um pequeno bebê loiro de olhos claros, assim como ela. Aos 26 anos teve seu segundo filho, Landor, de cabelos tão castanhos assim como seus olhos. Lhe lembrava muito seu pai nas feições, e no jeito muito risonho para uma criança, seu marido, que agora Alayne não se imaginava sem.
Mesmo com seus deveres de mãe, por baixo dos panos, ainda não havia sido totalmente domada. Treinava quando podia, muitas vezes com Henrik; e isso aumentava sua confiança, porque a luta terminava empatada.
Já estava com 31 anos, totalmente completa. Ou quase, seu pai e seu tio foram mortos no casamento vermelho, causado pelos Bolton, malditos governantes do Norte. Se sentia acabada, há certo tempo não via seu pai, queria vê-lo com vida, brincando com seus netos, mas tudo que viu foram seus ossos e sua espada que foram mandados em um gesto de "gentileza" pelos traidores. Seu marido tinha tido perdas iguais, se não maiores.
Agora ambos estavam aceitando toda e qualquer chance de vingança.
Rhaego[Dwight]Idade: 32
Estado: Vivo Mortes: Rhaego: 50 (+1 Brado, o filho caçula do Khal; +1 Thoren; +1 Gregor Clegane;
+1 Barristan Selmy;
+1 Desmond;
+1 Arys;
+1 Yohn Royce;
+1 Kevan Royce; +1 Urso; +1 Kean)
História: Spoiler :
Em uma de suas diversas viagens a serviço do rei, o Mestre dos Navios Daemon Velaryon ancorou na costa de Tyrosh para reabastecimento, aonde descansou por algumas semanas e encontrou nos braços de Talisa Naerys, filha de um pequeno comerciante local, o conforto que ansiava após tantas viagens. Deixou-a, sem saber, com um filho na barriga e uma promessa de que voltaria para vê-la.
Cumpriu o que prometera e voltou a Tyrosh cerca de um ano depois, aonde se deparou com um recém nascido de seu sangue. Rhaego tinha cabelos prateados e olhos violeta que deixavam visível que ele era filho de Daemon. O Lorde decidiu que, tendo ele o sangue da antiga Valíria correndo em suas veias, deveria ser levado de volta para as Terras da Coroa e criado propriamente como um de seus filhos. Talisa inicialmente relutou, mas sabendo que ele teria uma melhor criação e que pouco ela poderia fazer frente a decisão de um dos conselheiros do Rei, concordou em deixa-lo levar para Derivamarca.
Durante o reinado de Aenys II, Rhaego assistiu a diversas rebeliões, a maior delas ocorreu quando homens conseguiram dominar a Pedra do Dragão, ilha vizinha a oeste de Derivamarca, e o príncipe Aegon orquestrou a retomada do lugar. Após este evento estabeleceu-se certo período de paz durante sua adolescência, sendo desde muito jovem instruído em diversas áreas: literatura, economia, combate, arte da guerra e até o valiriano das cidades livres, sempre tendo um enorme fascínio por estratégias e batalhas navais quando criança.
A paz teve fim com o início da Guerra das Tormentas, quando o amigo de seu pai, Aenys II, foi jogado do topo de Porto Real por fortes tempestades. Lannisters e Baratheons se uniram para tomar o poder do herdeiro recém nascido, e a casa Velaryon manteve sua fidelidade e defendeu com todas as suas forças a continuidade da Dinastia Targaryen. Após 1 ano de guerra, Daemon reconhecia que o futuro era incerto e uma derrota provável, fazendo-o pedir para que Rhaego voltasse para Tyrosh e procurasse sua mãe. O jovem voltou a desembarcar no mesmo local em que seu pai o fizera, 16 anos atrás, com nada mais do que a roupa do corpo e duas adagas da família, que apesar do valor não pretendia vender. Inicialmente procurou sua mãe, mas não haviam mais rastros de sua família por lá, obrigando-o a se virar sozinho, roubando comerciantes e esgueirando-se por entre as vielas da pulsante cidade. Nos anos que se seguiram ingressou em uma tripulação de piratas mercenários tyroshi, vendendo sua espada e lutando batalhas que não eram suas em troco de algumas moedas.
Cansado da barbárie de seus companheiros e da vida no mar, foi em busca de um nome conhecido entre mercenários do continente, Brandyn Blackhand, a quem ouvira que recompensava justamente seus subordinados. Concluiu algumas missões e derrotou alguns membros para provar o seu valor na companhia, mas foi surpreendido quando o velho perguntou-lhe sua história. Hesitou por alguns instantes, nunca havia contado sua história para ninguém, mas por algum motivo confiou no Comandante e optou por lhe segredar a verdade sobre seu passado.
Droenn[Prime]Idade: 34
Estado: Vivo Mortes: 19 (+1 Roqe, o filho mais cruel do Khal; +1 Arqueira que matou Henrik; +2 dos 20 bons homens; +1 Ramsay; +1 Outro)
História: Spoiler :
De Joran e Suesane Stark nascera Droenn, o primeiro filho do casal. A criança, teimosa e inquieta, desde os primeiros anos, esboçava gosto pela aventura: por entre os bosques gelados, nos arredores de Winterfell, caçava com seu lobo gigante, uma criatura cinzenta de olhos violeta. Netuno, como Droenn o chamava, veio como um presente de seus pais no oitavo dia de seu nome. Sua infância fora a melhor que um garoto poderia pedir, pouco ouviu sobre perigo, pouco se sentiu amedrontado e, ao cair de toda noite, teria uma cama que o aqueceria como o bafo de um dragão naquele inverno penoso. Ainda assim, guardava em si um enorme desejo de se arriscar, de se sentir ameaçado e ver suor escorrer como uma cachoeira de seus cabelos. No nono dia de seu nome, Joran lhe dera uma espada de madeira esculpida como as dos cavaleiros da Guarda Real, incentivando o garoto para a prática. A dedicação aos treinos preocupava todo o castelo: os golpes no ar e nas árvores eram interrompidos apenas para as refeições - alguns diziam que Droenn serviria ao Rei algum dia, já outros, imaginavam que a Patrulha da Noite ganharia um guerreiro mais tarde.
Os pelos brotavam no rosto do Stark quando Lanard veio ao mundo. O primeiro irmão tinha poucos traços do pai: nariz pontiagudo, olhos verdes e cabelos loiro escuro. Crescia sadio e bonito, sendo a nova companhia de Droenn nos treinos. O jovem tentava ensinar aquilo que sabia para Lanard, mas este tinha seu modo de guerrear: golpes deveras furiosos e pesados para uma criança. Raramente se via um sem o outro, preservavam uma forte amizade. Passados três longos anos, Suesane colocou para fora a menina Dania. A pequena tinha os olhos verdes e claros da mãe e os cabelos castanhos do pai, de inocência e delicadeza que espantavam, ao mesmo passo que encantavam. Não demorou muito e Edam nasceu, o último filho do casal Stark. Nesta altura, Droenn consagrava-se um homem feito, com seus exatos vinte anos nas costas e feliz.
As risadas ecoavam pelos bosques enquanto corriam os quatro irmãos e Netuno, passando por entre as árvores como um borrão cinza. Pela primeira vez, o Stark viu-se satisfeito por completo. Seus anseios de aventura desfaziam-se com o tempo. Lhe parecia que seu futuro era como o próximo Senhor de Winterfell. Como se não bastasse, tivera seu coração roubado pela garota Baratheon. Foi necessário apenas um diálogo em Winterfell e o rapaz perdeu-se na beleza de Jenna. Temia que o Rei Jan desconfiasse, mas Droenn sempre guardou consigo seus segredos e soube esconder seus sentimentos. Numa última e longa conversa, despediram-se, e Jenna afirmou que ainda seriam bons amigos, sempre podendo visitá-la em Porto Real. Dali em diante, esconder o desânimo fora algo difícil.
Até que, em um gélido fim de tarde, dor e tristeza ecoaram por Winterfell em um uivo ligeiro. Droenn reconheceu o lamento de imediato e correu pelo castelo, buscando qualquer coisa cinza que se movesse. Guiou-se até as Criptas, onde o lobo costumava visitar. Joran o contava que ali descansavam os restos dos Senhores de Winterfell e os Stark que já se foram. Pilares e archotes acesos estendiam-se em seu caminho, mas a escuridão ainda era notável. Novamente, ouviu um uivo, desta vez tão curto quanto o anterior. Seguindo-o, deparou-se com Lanard, ajoelhado perante uma poça de sangue. Quando virou-se, pôde ver o lobo gigante, chorando suas últimas agonias, antes de morrer. O vermelho manchou o manto acinzentado de Netuno, Droenn derramou uma lágrima e sem reação, correu em direção aos dois, abraçando o lobo sobre o chão. Lanard o disse para observar e pegar a adaga, mergulhada em sangue. Segredou: eu fiz isso. Suesane estava a procurar os dois, que sumiram. Desceu às Criptas e encontrou Droenn a chorar, com uma lâmina na mão e Netuno a sangrar. Quis dizer algo, mas no primeiro movimento, foi abatida, nas costas, por Lanard e a espada de ferro com a qual treinava, perfurando-a sutilmente. Droenn o fitou, incrédulo de tamanha perversidade, desatando em um choro desesperado. Repousou a mão cruenta sobre a bainha de sua espada e, com uma ira nunca sentida antes, desejou a morte de Lanard. Mas o fato de que era apenas um jovem e ainda seu irmão o deixava imóvel. O pequeno assassino trouxe o corpo da mãe para perto do lobo, dizendo: veja, pelo menos ele partirá com alguém que gostava - e caminhou para fora dali.
Droenn permanecia em pranto e soluços. Ouviu passos, mas não se importou de chamar por ajuda. Era o irmão voltando, acompanhado de guardas e seu pai. Ele me disse que não queria ter feito isso. Não o culpe, por favor, dizia Lanard, simulando tristes feições, antes de Joran esboçar qualquer reação. Nos próximos dias, o Stark permaneceria trancado em seu quarto, mas não por ordens. Raramente comia, não falava e apenas contemplava a vista de sua janela. O castelo inteiro nunca mais o tratara do mesmo jeito. Nas poucas vezes que conversava com seu pai, as palavras de ambos saíam mortas, o olhar de Joran para o filho era repleto de mágoa e indignação. Seus irmãos mantinham o mesmo comportamento, exceto Lanard, que buscava o diálogo, sempre educado e com palavras doces de apoio, como se Droenn realmente tivesse feito aquilo. Droenn questionava a si mesmo o porquê do irmão ser tão ruim. A família associava o ocorrido com a tristeza repentina que havia tomado conta do rapaz tempos antes, e convenceram-se de uma vez por todas, ainda não aceitando a situação.
Joran chegou à conclusão de que seria melhor pra Droenn que partisse para a capital. O rapaz sequer tentava argumentar e se defender das mentiras do irmão, afinal, ninguém acreditaria: a palavra de uma criança contra a de um rapaz que foi pego com a arma usada para matar sua própria mãe e seu lobo, ao lado dos corpos.
Rumou Porto Real, mas nunca chegou lá. Na Estrada do Rei, durante a estadia em uma estalagem, conheceu um grupo de homens vindos da capital e que pretendiam ir a Essos, contando ao Stark sobre a vida de mercenário nas companhias livres. Interessou-se pelos Blackhand, embora o destino dos rapazes fosse os Skullhead. Com eles viajou e atravessou o Mar Estreito, conhecendo Brandyn Blackhand, um homem de cabelos brancos, para quem contou sua história. Para mostrar-se merecedor de um lugar na companhia, teve de concluir algumas missões e lutar com alguns membros.
Jordan Lannister uma vez conhecera Suesane Tully durante a visita de Joran Stark em Porto Real, tempos após o nascimento de Droenn. Porém, a mulher e o Lannister certificaram-se de que ninguém saberia do fato.
Shaddan[Guliel]Idade: 41
Estado: Morto Mortes: 11 (+1 Khal Ragh)
História: Spoiler :
Filho de Rickard Thorne e Lysa Thorne, antes Royce. Nascera junto do gêmeo Bryce, que por sair minutos antes do ventre da mãe, tornou Rendal o caçula. Era um bebê grande e saudável, e mesmo com um parto tranquilo e rápido, Lysa faleceu logo depois, sem nem ao menos conseguir vê-lo. Aquilo criou um grande desgosto de Rickard para com o filho que, com o passar dos anos, apenas se tornou uma antipatia.
Cresceu no feudo da Casa junto do irmão com quem se tornou inseparável. Como Corrad tinha o posto de primogênito, os dois não tinham tantas cobranças, crescendo com o sonho de se tornarem cavaleiros. Como Randyll era mais forte que o irmão, o sonho lhe era ainda mais intenso, principalmente porque o Mestre-de-Armas da Casa sempre elogiou o potencial do menino para com o pai. Porém, ele ainda era um mero caçula para o duro Rickard, que preferiu encaminhar Bryce para o futuro de Cavaleiro, enquanto ele foi enviado para a Cidadela aos 13 anos. Aquele fora o primeiro baque de sua vida.
Odiou aquele lugar e o pai por anos, até finalmente aceitar seu destino. Estudou ali por uma década, enquanto ouvia sobre o nobre cavaleiro que o gêmeo se tornava. Apesar das memórias ruins, Rendal considera os anos que passou ali como os mais valiosos de sua vida, crescendo intelectualmente como nenhum outro lorde jamais poderia. Conseguiu três elos de ferro, aprofundando-se na Arte da Guerra como nenhum outro acólito, além de mais dois, chegando perto de forjar a própria corrente e se tornar um Meistre, porém algo aconteceu em sua Casa. O primogênito, Corrad, veio a adoecer por uma infecção e faleceu, e como Bryce, que já havia se provado um Sor exemplar, acabará de ganhar um lugar entre os Sete Cavaleiros da Guarda Real, o título de Herdeiro caiu para ele. Foi obrigado a abandonar a Cidadela e retornar para o feudo dos Thorne. Teve que reaprender a ser um nobre de respeito, tendo que compensar os anos de calmaria com um tardio treinamento em combate. Reaprendeu a lutar e a cavalgar, o que lhe foi mais desgastante emocionalmente do que fisicamente. Sentia inveja do irmão, antes mais fraco, mas que agora recebia glórias e honras ao lado do Rei, criando uma grande amizade com o príncipe Aegon, como havia ficado sabendo por cartas.
Nos anos que vieram a seguir, teve que se esforçar para ganhar o respeito da nobreza das Terras da Coroa. Conseguiu encontrar uma pretendente aos 26 anos, a jovem Kaylee Glover sete anos mais jovem, tão bela como nunca vira antes. A princípio, a moça parecia incômoda por se casar com alguém “tão velho” e que morava tão longe de sua família, mas logo o aceitou. Os anos na Cidadela tornaram Randyll uma pessoa fria, vendo as futilidades do mundo e da sociedade da sua própria maneira egocêntrica. A jovem moça, porém, lhe trouxe de volta ao mundo, principalmente quando sua gravidez foi anunciada. O ano era 283DD, exatamente na época onde o Reino começou a entrar em caos e a Guerra das Tormentas teve seu início.
A Casa Thorne não era somente fiel a Coroa, ela era uma vassala dos Targaryen. Por mais que Rendal achasse melhor voltar-se contra o Reino e seguir a rebelião, Rickard era um homem de valores e honra, mantinha sua lealdade por sua Casa e por Bryce, que estava junto dos sete Cavaleiros da Guarda Real. Não entrou em muitas batalhas, mas mostrou-se um comandante capaz quando pôde, mesmo que não fosse tão carismático quanto o irmão e pai. Resistiu vários ataques das forças Clegane, puxando-os de volta enquanto o patriarca fracassava junto das forças reais.
Em 284DD, no Tridente, o fim teve seu início. Foi na famosa Batalha do Tridente, onde o pai e o irmão caíram diante dos Baratheon, enquanto o tio recuou com o que restou do exército junto dos outros vassalos. Aquilo fora um baque tremendo para Randyll, que se tornara o novo líder da Casa da pior maneira possível. Também foi obrigado a recuar, reencontrando-se com o tio e a esposa grávida no feudo. Os Clegane começaram seu avanço pelas Terras da Coroa, destruindo castelo após castelo até chegar a sede dos Thorne. Foi ali, onde ele e o que restou de seu exército e família tiveram que aguentar em um cerco que durou dias. Randyll mostrou-se um exímio comandante mais uma vez, conseguindo suportar os constantes ataques, até que finalmente viu que não havia escapatória. Mesmo com a rendição, sabia que não seriam poupados da brutalidade, sendo obrigado a escapar e deixar o castelo a mercê do caos.
A cidade do Rei já havia sido invadida por vassalos traidores, mas ainda era o único lugar aonde podiam se esconder antes de tentar uma rota de fuga para Essos. Conseguiram um abrigo com os remanescentes da Casa Gaunt, antigos aliados que retornaram para tentar ajudar na segurança de Porto Real. Passaram ali quase um mês, suportando os constantes ataques e saques de traidores, enquanto sua esposa, Kaylee, estava cada vez mais próxima de dar à luz.
Foi exatamente no último dia da guerra, onde as forças combinadas dos Baratheons, Lannisters e Tyrells fizeram seu último e violento avanço contra os Targaryen. O dia lembrado como Saque de Porto Real foi brutal. Randyll sabia que o mais inteligente a se fazer era a rendição, mas os Gaunt não o fizeram, seguiram seus senhores até o final, lutando até o último homem contra o exército inimigo. Ele sabia que era estupidez, mas a vontade por vingança ao seu pai e irmão falou mais alto e ele foi junto com o tio para a batalha. Aquele foi o ato mais irracional e imbecil que já fizera em sua vida, o qual ele se arrependeria até os seus últimos dias. Lutou junto da cavalaria Gaunt, que foram trucidados pelos lanceiros dos Lannister. Foi uma derrota sangrenta, mas Rendal conseguiu recuar, deixando o tio para trás, sem nem ao menos saber qual fora seu fim. Guiou-se pelas ruas da cidade em chamas, esquivando-se de onde as lutas aconteciam; queria voltar para a esposa e fugir dali, não importando como. Quando finalmente encontrou a pousada aonde estavam, viu soldados Clegane na porta, saqueando o lugar. Tentou correr por entre eles e matar quantos pudesse, mas logo foi derrubado, conseguindo ver enquanto sua mulher grávida era estuprada no interior do recinto. Só não teve sua garganta cortada imediatamente, porque um deles reconheceu-o como o lorde do cerco que havia acontecido a semanas atrás.
Inicialmente iriam pegá-lo como refém, junto de outros nobres, mas quando Gregor, (não sei se foi esse o nome que dei pra ele lá na ficha do Skjor, se não for, ignore), Clegane chegou e viu aquele monte de prisioneiros, ordenou a execução imediata de todos, enquanto partiria junto de Jordan Lannister para a Fortaleza Vermelha. Seus homens falaram para ele sobre Randyll, e como ele fora responsável pelo difícil cerco de semanas atrás, mas ele os respondeu com desinteresse, importando-se “apenas” em pisotear a barriga de Kaylee antes de sair. Queime-os junto com o resto, disse tão grave quanto um trovão, mostrando total indiferença mesmo depois de ter feito um ato tão brutal. O Thorne não sabia se a esposa já estava morta ou não, mas mesmo assim ficou catatônico, aceitando a própria morte passivamente, em enquanto lágrimas frias desciam pelo seu rosto.
Foi banhado em um óleo inflamável e amarrado ao lombo de um cavalo, assim como os outros nobres, que clamavam e esperneavam por misericórdia. Randyll não queria dar esse prazer aos inimigos, não queria fazer nem um som, mas quando o fogo começou a atacar-lhe, não conseguiu se controlar. Nunca vivenciará uma dor tão intensa, nem nunca mais vivenciaria. Mal conseguia sentir os ossos se quebrando, enquanto era arrastado pelo cavalo para fora dos portões da cidade, já que a agoniante dor causada pelas queimaduras era predominante. Achava que desmaiaria logo, mas sentiu cada segundo daqueles longos cinco minutos, enquanto o fogo lhe derretia a pele e tostava a carne dos músculos. Aquilo só parou quando o cavalo caiu de um morro, rente aos outros que arrastavam os nobres. O homem juntou-se aos vários outros cadáveres carbonizados de pessoas e animais, fechando os olhos e acreditando que jamais os abriria novamente.
Algumas horas mais tarde, uma caravana de refugiados passou por ali. Alguns homens foram até a pilha de cadáveres, para pilhar o que poderia restar com eles. Rendal não se lembra disso, mas lhe fora dito mais tarde de que eles haviam o encontrado consciente, e como fora complicado tirá-lo do meio daqueles corpos e leva-lo até uma das carroças. Entre aqueles refugiados havia um trio de Irmãos Mendicantes, que se responsabilizaram pelo ferido, levando-o para um afastado septo próximo da região. Fizeram o que podiam nas feridas, mantendo-o estável até o monastério.
Aquele lugar era habitado por Irmãos Contemplativos, mas não estava tão silencioso graças as centenas de refugiados que foram recebidos de braços abertos. Rendal sofreu por um mês inteiro, enquanto era tratado pelo septões que lhe salvaram a custo de nada. O homem não tinha ideia do que faria a seguir, estava desolado e traumatizado, além de deformado como um monstro. Passou um ano inteiro naquele lugar, levando uma pacata e silenciosa vida. Perdera completamente sua fé nos deuses, mas a bondade daqueles homens o comoveu e o motivou a ficar ali. Dentre todos, apenas o “Irmão Mais Velho” sabia de sua identidade, já que era o único que tinha permissão de falar. Rendal não temia por ser descoberto, já que sabia muito bem que sua Casa era um simples peixe pequeno diante todo aquele conflito, sabia que ela cairia no esquecimento em poucos anos.
Ele pensava em retomar a vida, mas não sabia que rumo seguir. Considerava passar o resto de seus anos naquele septo, mas jamais conseguiria recuperar sua fé nos Sete, seria uma vida de mentiras e aquelas pessoas não mereciam isso. Ele resolveu seguir viajem junto com um grupo restante de refugiados, que partia para Tyrosh em uma balsa. Sabia que eles não seriam aceitos depois de tanto tempo, mas tinha planos para quando chegar lá. Já conseguia manusear uma espada e isso seria tudo que precisava. Antes de sair, o “Irmão Mais Velho” lhe deu de presente uma máscara de prata, que disse ter sido presente de um antigo amigo Tyroshi. Ela estava velha e já perdera seu brilho, por isso Randyll aceitou.
Aquela viagem foi dificílima, principalmente porque tantas pessoas vieram junto numa minúscula balsa, que quase afundou diversas vezes. Quando finalmente chegaram no porto da cidade, foram recebidos por um barco de guardas, que só os deixou passar depois de receber um gordo suborno. Dentro da cidade, os refugiados foram guiados para os acampamentos na saída da cidade, onde o resto estava alojado. Sabia que viveria uma vida difícil ali, mas tinha que se contentar. Naquele acampamento não haviam somente refugiados de Westeros, mas das mais variadas partes do continente, incluindo pessoas da própria Tyrosh. Ele passou dois anos ali aprendendo sobre aquele povo e sua cultura, aprendendo os seus maneirismos e língua, perdendo cada vez mais seu sotaque. Randyll passou a assumir a falsa identidade de Shaddan von Roqqa, quando finalmente conseguiu passagem para dentro da cidade, por meio de uma organização criminosa. Trabalhou com eles por mais um ano, quando já tinha dinheiro o suficiente para bancar o próprio equipamento e iniciar uma carreira de mercenário. Fez coisas terríveis nesses anos que passou em Tyrosh, mas não se arrepende de nada.
Aos 35, quatro anos desde que iniciou seu trabalho como mercenário, resolvendo tentar a sorte em alguma Companhia grande. Por mais que não tivesse tanta experiência naquele ramo, a falta de empatia e desapego que passou a nutrir pela vida humana o tornava um excelente mercenário, além de sua aparência enigmática e habilidade como cavaleiro. Tinha planos de procurar uma posição dentro dos Corvos do Deserto, mas optou pelos Blackhand, que na época estavam recrutando em Myr.
Lhe foi dada várias missões de grande complexidade, entre elas, caçar outros recrutas. Levou longos meses para completa-las, mas as fez com perfeição. Depois teve que enfrentar alguns membros em um teste físico direto. Na época já havia comprado a sua armadura bravosi, e por isso conseguiu lidar com a velocidade e força de alguns. Por último, teve que contar sua história para o líder, Brandyn Blackhand, que pareceu demonstrar um interesse em particular na enigmática figura. Inicialmente, Shaddan deu a falsa história da identidade Tyrosh, e como estava de máscara, não teve como ser analisado pelo sábio homem e desmentido. Aquilo só serviu para alimentar uma desconfiança, o que quase lhe rendeu uma negação sobre um cargo na companhia.
Então, que seja... Lhe contarei a verdade, Randyll iniciou, retirando a máscara e depois as bandagens, mostrando o rosto. Contou para Brandyn tudo, e finalmente ganhou sua confiança, recebendo uma posição na companhia.
Hann[Chris] Idade: 37
Estado: Morto Mortes: Nenhuma.
História: Spoiler :
Enquanto a Casa Wells ainda era uma casa livre, Hann teve uma infância normal, vivia com sua mãe, uma mulher carinhosa e seu pai, um humilde e honrado ferreiro. Foi seu pai quem lhe deu sua primeira espada e lhe ensinou a lutar, era um leigo mas sabia como se defende. Conforme Hann crescia ele começava a ser mais ambicioso e achar errado sua família ser humilde, enquanto outras que apenas por terem um nome melhor serem mais ricas. Em seus 16 anos, foi quando os Boltons tomaram a casa Wells e tornaram seus vassalos, foi uma grande chacina, aqueles não se rendiam, eram mortos cruelmente. Os pais de Hann ordenaram para que o filho fugisse, ali não seria um ambiente que eles gostariam de ver o filho crescer, o mesmo relutou ao máximo mas acabou por ceder. Foi a pior experiência que o mesmo já teve, ter de deixar os pais para trás. O rapaz teve de se virar cerca de 5 anos sozinho mundo a fora, foi impressionante como alguém conseguiu sobreviver tanto tempo e sozinho. Certa vez, ouviu sobre a companhia de mercenários, os Blackhands, e cansado da vida que levava, o agora amargurado garoto viu interesse e uma oportunidade em tal lugar. Ele não era tão habilidoso, mas com o tempo foi aprimorando sua luta. Foi até Brandyn, faminto e ferido, pedindo para entrar no grupo de mercenários. Foi motivo de piada, muitos gargalharam ao ver tal cena, mas o líder não, viu que o rapaz falava sério e tinha força de vontade. Foi lhe dado um membro da companhia para luta, Hann perdeu a luta, mas por algum motivo Brandyn o recrutou. Só futuramente que o mesmo entendeu que foi devido sua resistência, na luta, não importava quantas vezes ele fosse derrubado, cortado e etc, ele se arrastava até o oponente, não desistindo da batalha. Era um homem difícil de apagar. E todos esses anos foram onde Hann absorveu cada vez mais experiência, se tornando um grande guerreiro e tendo como figura paterna o velho Brandyn, assim como muitos lá tinham.
Daven[Chris]Idade: 30
Estado: Desconhecido
Mortes: 6
História: Spoiler :
A origem real de Daven é desconhecida, Nora Plumm, uma mulher caridosa que estava grávida e acabara de perder seu filho encontrou o bebê misterioso em um bosque, apenas com os trapos do corpo que possuíam gotas de sangue fresco. A caridosa mulher não pôde deixar de levar aquela criança consigo e assumir-la como seu filho no lugar do falecido. Seu marido, Dan, não aceitava muito aquela criança como seu filho, mas guardou o segredo da esposa. Conforme Daven crescia, as pessoas já começavam a suspeitar que ele não fazia parte dos Plumms, alguns até teorizavam que fosse um Lannister devido aos cabelos loiros.
Daven foi um menino complicado, era bastante travesso e facilmente conseguia irritar um membro da casa com suas artimanhas, pequenos furtos e etc. Sua mãe adotiva no fundo sabia que ele era assim por não fazer parte dali.
Daven vivia com um arco que certa vez roubara de um armeiro, mesmo não sabendo usar o objeto.
Aos 15 anos, foi quando seu pai, Dan, estava farto de todos julgando ele e Nora devido ao moleque, falando que eles criavam um desordeiro que viria a ser um criminoso algum dia, um assassino, e diversas difamações. Revoltado com a situação, o homem revelou ao "filho" e a casa que o mesmo foi encontrado em um bosque e que não haviam conhecimento de sua real origem.
O jovem ficou abalado, embora no fundo ele também sentia que aquilo não era seu lugar. Todos os olhares que lhe davam, as coisas que cochichavam em suas costas o deixou confuso, com raiva, com tristeza, todos esses sentimentos resultaram em sua fuga dali. Juntou algumas roupas, flechas e seu arco e seguiu um caminho sem rumo. Deixando Dan mais tranquilo e Nora com o coração partido.
Dois meses depois que havia fugido, o mesmo estava treinando com seu arco em uma árvore de uma floresta que a essa altura ele já não fazia idéia de onde era.
Uma jovem garota surgira portando um arco também e caçoando a falta de habilidade do rapaz. Tyenne era seu nome. Ela era bela, possuía cabelos castanhos e cacheados até o ombro, um rosto angelical e um belo corpo para sua idade, que era um ano mais velha que Daven.
A mesma perguntara a história do garoto, que após ouvi-lá, apresentou-o para seu pai, um nobre camponês muito simpático, que ofereceu estadia para Draven por um tempo. Foi nesse meio tempo que o Plumm adotado aprendeu habilidades com o arco e teve sua primeira relação sexual, com a Tyenne, não com o velho.
A arqueira estava apaixonada pelo rapaz, mas o mesmo não se sentia confortável naquela vida, ele até gostava de Tyenne, mas o mesmo ainda achava que não havia encontrado seu lugar no mundo. Ao completar 18 anos, na calada da noite, Daven abandona Tyenne e seu pai, levando consigo o arco da mesma que era um bela arma com detalhes muito bonitos. O agora homem passou 5 anos sobrevivendo sozinho e dando seu jeito para se virar, roubando comida, fazendo serviços para os outros, como ameaças e etc, inclusive sua primeira morte, que o deixou preocupado pelo fato dele não se sentir mal pelo que fez, ainda mais recebendo um recompensa. O próprio Brandyn admira como Daven sobreviveu esses 5 anos sozinho, ainda mais sendo jovem.
Quando o rapaz conheceu a companhia Blackhand, aquela dúvida de encontrar seu lugar no mundo pareceu sumir, o rapaz aos 23 anos, foi até o grupo de mercenários com o intuito de entrar na companhia.
Daven já havia se tornado um rapaz muito ágil e com uma ótima mira, isso e sua história chamaram a atenção do velho Blackhand, embora sua personalidade e comportamento incomodava alguns muitos na cia.
Desde então vem aprimorando cada vez mais suas habilidades nas missões, sendo um grande arqueiro.
Curiosidade: por toda história o Chris colocou Draven no lugar de Daven, provavelmente era o nome original.
Aaron[Chris]Idade: 36
Estado: Vivo Mortes: 13 (+1 Vickon Blacktyde)
História: Spoiler :
Filho primogênito de Balon Greyjoy com Alysanne Tarth, Aaron teve, junto de seu irmão Skyron, uma infância dividida entre o amor e carinho da mãe e as exigências do pai. Balon cobrava treinamento de Aaron desde cedo, pois queria que seu herdeiro fosse um bravo e forte guerreiro. Quando o jovem tinha dezessete anos, o conforto de sua mãe se fora junto com a mesma que veio a falecer devido uma doença. Foi difícil para os irmãos lidarem com aquilo naquele momento, a pessoa que mais amavam havia partido e o que restara foi seu pai que o relacionamento se resumia em treinamentos. Apesar de agir com companheirismo com seu irmão mais novo para tentar ocupar o vazio que sua mãe deixara, as coisas não foram as mesmas. Tiveram de viver do jeito que o pai achava correto e assim foram até o dia da Rebelião Greyjoy. Ganhou bastante notoriedade quando viajou até as antigas terras dos Targaryen, onde retornou com uma boa quantia de aço valiriano do qual lhe rendeu uma espada e um medalhão com o símbolo da casa Greyjoy. Balon fora morto em batalha durante a Rebelião, deixando o posto de Lorde Supremo das Ilhas de Ferro para Aaron, o posto em que o rapaz treinou a vida toda para assumir. Também foram mortos o irmão de Balon, Harlon, que era o antigo Capitão das Frotas de Ferro, cargo esse que Aaron cedeu a Skyron. Apesar das feridas em seu coração, em respeito a sua mãe, fizera várias promessas de que tornaria as Ilhas de Ferro um lugar melhor. E realmente, apesar da cultura maléfica dos Greyjoys, Aaron é um lorde que melhorou a qualidade de vida, sabia que não podia tirar a cultura do saqueamento e etc dos homens de ferro, mas sabia como usar aquilo de forma inteligente. Muito de sua bondade vieram dos conselhos de seu irmão, era um homem bondoso e Aaron confiava mais que ninguém. Outra promessa que o lorde Greyjoy fez a si mesmo foi de tornar as Ilhas de Ferro um reino independente dos outros, e a batalha dos Targaryens contra os Baratheons foi a oportunidade perfeita que o mesmo viu para conseguir essa independência. Ofereceria apoio aos Targaryens em troca do seu reinado próprio, e poderia também tirar do trono aquele que tirou a vida de seus familiares.
Kyan[Josh] Idade: 29
Estado: Morto Mortes: 6 (+2 irmãos Freets, +? inúmeros inimigos ao incendiar um navio com uma flecha; +? inúmeros inimigos ao acertar o caldeirão de óleo quente na ameia dos inimigos, +1 Aden Baratheon)
História: Spoiler :
Observava o pôr do sol com olhos atentos, a partir do porto que existia em Bhorash. O tom alaranjado causava-lhe bons sentimentos. Kyan só possuía 4 anos e era a primeira vez que havia prestado atenção na transição de dia para noite. Sua mãe chegou ao seu lado, acariciando seu despenteado cabelo.
- É lindo, não é, filho? - Kyan nada respondeu. Estava muito impressionado com tamanho fenômeno e esquecia um pouco a existência da mãe ao lado. - Todos os dias isso acontece. Poderá visualizar isso muitas vezes.
Se entusiasmou ao ouvir isso. Sentia que todos os dias seriam mágicos depois desse dia, pois agora sabia da existência do chamado pôr do sol. Quanto mais perto da noite, mais bonito o céu ficava, até que escurecia totalmente e tudo que Kyan poderia ver eram algumas nuvens e estrelas. Sua mãe, Karely, continuava a lhe dar carinho enquanto os dois observavam o horizonte por trás do mar.
Ao voltarem para casa, já à noite, seu pai, Grom, havia chegado de uma batalha, com seu rosto jovem e manchado de sangue. A mulher logo correu em direção ao marido para limpar sua face com um lenço. O homem sorria para seu filho, com um olhar de aprovação, enquanto Kyan apenas observava, um pouco tímido.
Aos sete anos, utilizou espadas de madeira pela primeira vez. Brincava com alguns primos de ser um guerreiro, com inspiração em seu pai. Não era tão bom, pois seus primos eram mais velhos e sempre ganhavam em uma luta entre dois. Porém, nunca desistia. Levantava e pedia para lutar outra vez. Havia crescido assim, brincando de ser guerreiro com espadas de madeira, enquanto sua mãe cuidava dele e da casa e seu pai era um guerreiro de verdade, lutando em algumas batalhas que Kyan nunca entendia o que eram de fato e os motivos da luta. E, sempre que podia, olhava o pôr do sol no horizonte perto do mar.
Quando havia completado treze anos, em uma visita de alguns amigos dos seus pais, conheceu uma garota, chamada Milly. Tinha sido a garota mais bonita que já tinha visto, ficando impressionado ao vê-la pela primeira vez. Ela sorriu para Kyan, enquanto ele mantinha-se tímido e desviava o olhar. Não conversaram em nenhum momento, pois o jovem ficava envergonhado perto de Milly. Até que, quando foi olhar o pôr do sol no porto, ela foi até ele observar junto.
- É bem mais bonito daqui do que onde eu moro – Milly falou, enquanto Kyan estava nervoso ao estar sentado ao lado dela.
- É – disse, se calando logo após, sem assunto a falar. Ela sorriu.
- Você não fala muito, não é? Seus pais me disseram.
- Acho que palavras são muito desnecessárias. Elas só causam dor – disse, sem pensar muito antes. Havia lembrado das vezes em que suas palavras acabaram fazendo-o ter intrigas entre seus primos e consequentemente separando-os. Tinha brigado feio com eles.
- Nem todas as palavras machucam – ela disse, olhando para o rosto de Kyan. - Algumas podem fazer pessoas felizes.
- Eu prefiro aproveitar o silêncio. A única forma de ser feliz nesta terra.
Milly segurou a mão de Kyan, com afeto e aproximou seu rosto do dele.
- Podem existir outras formas de ser feliz – ela o beijou. O jovem não sabia muito bem como agir, mas aquela havia sido uma ótima sensação que não queria interromper.
Algumas semanas depois, os dois estavam deitados em um campo, observando as estrelas e conversando sobre, de mãos dadas.
- Qual a sua teoria sobre a existência das estrelas? - Milly perguntou, curiosa e com olhar fixo no céu.
- Não tenho uma. Talvez uma obra divina para deixar as noites mais belas? - respondeu, olhando os desenhos e formas que os astros brilhantes faziam.
- Quando nos casarmos, quero que seja durante uma noite estrelada.
- Prefiro durante o pôr do sol.
- Teremos que resolver isso em uma batalha então – Milly levantou-se e olhou para Kyan. - Vamos, lute comigo agora. Se conseguir me derrubar, será no pôr do sol. Mas se eu te derrubar primeiro, será à noite.
Kyan se levantou, hesitante, com medo de machucá-la acidentalmente. Então, começaram uma leve batalha, sem uso de armas, com um tentando derrubar o outro. Até que o garoto derruba Milly e acaba caindo junto, em cima dela. Os dois riem, se encaram por um tempo e se beijam.
Aos catorze anos, Kyan presenciou um grande banquete entre sua família e a de Milly, para comemorar o noivado entre os dois. Era muita gente, e percebia que sua noiva estava muito feliz. Por dentro, também estava alegre, apesar de não sorrir tanto quanto gostaria.
- Estou orgulhoso de você, filho – dizia o pai. Grom havia ficado ausente por alguns meses até aquele dia. Não disse a seu filho o motivo, mas sua mãe sabia e parecia preocupada. - Tenha cuidado. A vida de casado não é tão fácil – ele sorria, com olhos brilhantes fixados no filho.
Não era acostumado a beber, mas naquela manhã sentia vontade de beber alguns copos de hidromel. Não exagerava, pois já viu o pai bêbado e não gostaria de ficar no mesmo estado na festa de noivado com toda a família.
Milly o esperava em um lugar da festa onde poderiam conversar sozinhos. Ela sorriu quando o viu chegar.
- Olá, pôr do sol – cumprimentou Kyan quando chegou, com uma sugestão de sorriso no rosto.
- Olá, noite estrelada – Milly fez o mesmo, mas com um sorriso maior. - Eu preciso te contar uma coisa.
- O que houve? - tinha uma expressão que mostrava estar confuso e temia o que ela poderia dizer.
- Penso que talvez você seja pai mais cedo do que imaginávamos – ela falou, sorrindo e alisando sua barriga.
Kyan não soube como reagir. A ideia de que poderia ser pai nunca havia passado por sua cabeça antes. Sua vida era resumida em lutar com espadas de madeira e observar a natureza, e este foi o primeiro relacionamento que teve com uma garota.
- Eu… - travou, sem saber muito o que fazer ou dizer. Olhava para baixo, refletindo sobre sua vida e de como seriam seus dias após se tornar pai. - Eu escolho o nome – sorriu, abraçando-a em seguida.
- Não. Você já escolheu o horário do casamento. Tem que me deixar escolher o nome da menina.
- Por que acha que será menina?
- Não sei. Mas espero que seja.
- Qual nome você quer colocar?
- Fayth. Gosto desse nome. Às vezes, fico pensando no quanto queria ter tido esse nome.
- É um nome bonito. Por mim tudo bem.
Os dois sorriam e conversavam sobre a criança, enquanto os familiares nada sabiam sobre a provável gravidez de Milly.
O entardecer começava a ficar mais visível. Os familiares e o casal aproveitavam a bebida e a comida, assim como não negavam um momento de dança. Kyan nada sabia dançar, derrubando Milly certa vez, fazendo todos rirem, incluindo a moça, enquanto o garoto ficava sem graça e a ajudava a se levantar.
O pai de Kyan contava algumas piadas enquanto os familiares riam. O jovem bebia um copo de hidromel e Milly conversava com algumas de suas primas. O clima era agradável na casa não tão grande dos pais do noivo. O irmão de Grom começava a contar uma piada, quando foi atingido por uma flecha no pescoço. Era uma invasão, de homens desconhecidos vestidos com roupas vermelhas, usando espadas, facões e arcos. Todos começaram a entrar em desespero, enquanto eram atacados e mortos um a um pelos assassinos. Kyan assistiu sua mãe ser morta por uma facada no peito. Seu pai havia entrado em fúria, tentando atacar usando suas próprias mãos, mas teve sua cabeça cortada por uma espada afiada de um dos inimigos.
Milly estava muito assustada, tentando correr para os braços do noivo, mas foi pega pelos cabelos por um dos invasores.
- Não! - gritou Kyan. Correu para tentar soltá-la, mas foi tarde demais. O homem usou sua faca para abrir a garganta da garota que o jovem amava. Ao visualizar isso, lágrimas caíram do seu rosto, enquanto negava a si mesmo ter visto a morte da sua noiva, tão especial, tão amada, que esperava um filho seu.
Não havia tempo para chorar e se lamentar – logo seria o próximo se não agisse. Vendo que quase toda a família já havia sido morta, correu para longe, tentando sair da casa. Ao passar por um corredor, um dos assassinos que usava arco atirou uma flecha em seu peito direito, fazendo-o cair e desmaiar. Se aproximando do corpo, o arqueiro, que não sabia diferenciar esquerda de direita, supôs que havia atingido o coração e Kyan estava morto.
Os homens que haviam sido mandados para matar todos analisaram cadáver por cadáver para ter certeza que todos haviam sido mortos. Não analisaram o corpo de Kyan porque o arqueiro já afirmou que tinha o matado. Para prevenir, o líder ordenou que colocassem fogo na casa e então saíram.
Kyan havia finalmente acordado após alguns minutos. No entanto, tudo estava pegando fogo e tinha uma grande dor na região onde a flecha tinha lhe atingido. Caminhou pela casa com dificuldade, observando tristemente os corpos de seus familiares mortos, alguns já sendo queimados. O último que olhou foi o de Milly, com muito sangue do pescoço para baixo, por onde o sangue havia escorrido. Caiu de joelhos ao lado do corpo, com olhos úmidos. Queria morrer ali junto com sua família, para esquecer de tudo que ocorreu e criar seu filho com Milly no vale dos mortos, felizes e observando as prováveis estrelas que existiriam lá.
Entretanto, o jovem se levantou, ao redor de muito fogo, e decidiu escapar. Imaginou que sua noiva quisesse que ele vivesse, por ela. Nunca Milly desejaria sua morte. Correndo com dores no peito direito, encontrou a saída e sentiu o calor em suas costas da casa que viveu desde que nasceu, caindo com toda aquela chama sobre os cadáveres de todos os familiares que tinha conhecido. Os assassinos já haviam há muito ido embora, e por isso ficou sozinho, observando a gigante fogueira que queimava tudo que tinha. A dor no seu peito ficou mais forte e sua visão estava atordoada, até que caiu no chão verde, ainda com a flecha no corpo.
Acordou, confuso e sonolento, ouvindo as ondas do mar. Estava em uma espécie de cama em uma cabana. Era tudo feito de madeira simples e velha, passando por entre as tábuas um pouco da luz do sol. Em seu peito direito existia um curativo ao invés da flecha, feito a partir de algumas faixas brancas que cobriam seu torso.
De repente, a única porta que havia ali se abriu e surgiu de lá um homem, loiro e com um rosto de expressão duvidosa, aparentemente sendo um homem mal. Supôs que era um daqueles assassinos e logo se colocou de pé, assustado.
- Relaxe, garoto. Não estou aqui para te machucar. Ajudei você quando te encontrei caído com uma flecha o matando. O que aconteceu naquela casa?
Kyan abaixou os olhos, lembrando do momento em que sua família foi atacada e posteriormente queimada pelo fogo que dominava a casa. Eram lembranças tristes que lhe traziam um sentimento que não conseguia definir.
- Nada. Apenas um incêndio onde fui o único sobrevivente – analisou o homem, vendo que ele portava uma espada.
- Olhe, rapaz, eu não sou estúpido. Nenhum incêndio atiraria uma flecha em um homem. Mas respeitarei se não quer contar. Você pode ficar aqui por uns dias até melhorar, mas não garanto que a comida seja boa – ele não demonstrava nenhum sentimento naquele rosto. Parecia não se importar se Kyan estava vivo ou morto.
- Obrigado… pela ajuda – respondeu, tentando ser gentil, o que não combinava muito com ele.
O que deveria ter sido uma hospedagem de alguns dias, acabou se tornando em anos. Os dois homens ficaram próximos após o desejo de Kyan de aprender a lutar. O homem, que revelou se chamar Dronn, não era nenhum velho. Ele sabia lutar – e muito bem. Praticamente o primeiro ano de treinamento resumiu-se em Kyan sendo derrubado e perdendo várias vezes. Dronn não usava espadas ou qualquer tipo de arma, enquanto o jovem usava a espada que lhe foi dada pelo homem, tão negra quanto a noite. O recém-órfão não desistia nunca, tendo uma persistência que causava um pouco de medo no homem hospitaleiro.
Completando dezesseis anos, Kyan já havia se tornado um guerreiro que Dronn admirava. Era capaz de derrubar o homem facilmente sem o uso da espada. Havia aprendido rápido e criado suas próprias técnicas. Dronn nunca o vira sorrir, desde que o socorreu, e parecia que nunca iria ver. Os olhos de Kyan demonstravam ódio e tristeza, que juntos criavam um certo tipo de violência e motivação. O garoto passava a maior parte do tempo sozinho, treinando muito com a espada e sem ela, e só falava com o homem quando precisava dele para treinar.
Após o décimo nono dia de seu nome, Kyan resolveu sair para procurar quem havia matado ou mandado matar sua família. Não contou isso para Dronn.
- Estou indo – disse, levando apenas suas roupas e alguns alimentos em uma mochila. Estava pronto para partir, sem falar mais nada, quando o homem o chamou.
- Kyan, esqueceu sua espada – relembrou Dronn erguendo a espada negra que tinha lhe dado. Kyan a pegou e guardou na mochila, junto com sua bainha. - Grandes guerreiros chamam suas espadas pelo nome. Qual nome vai querer colocar nessa?
O jovem refletiu um pouco, lembrando de Milly, e finalmente decidiu qual seria a resposta.
- Fayth – respondeu, antes de pegar um cavalo e partir.
Por muito tempo, Kyan procurou informações sobre os assassinos da sua família. Andou de bar em bar, às vezes para beber um pouco, outras para pedir informação. Sua fala calma e expressão vazia não fazia os homens o temer, mas quando o olhavam nos olhos, pareciam sentir que existia um inferno dentro do guerreiro.
Em algumas cidades, ladrões tentaram roubar suas coisas. No entanto, Kyan era inteligente e não possuía piedade. Aqueles que tentavam tinham um fim brutal. O guerreiro fazia coisas como cortar um braço desses homens e fazê-los engolir à força. Às vezes, fazia o mesmo com pernas. Cortava o rosto de alguns e usava esta mesma pele para enforcá-los. Não tinha pena de nenhum homem que fazia esse tipo de coisa. Sua aparência já denunciava sua agressividade, apesar de não ser tão clara para alguns.
Por algum tempo, passou a vida viajando de cidade em cidade e matando ladrões e estupradores, de forma violenta para servir de exemplo para outros. Nesse período, quando passava em tavernas, alguns homens já conheciam sua reputação e tentavam ficar longe para não incomodá-lo. Em uma destas, conseguiu uma informação valiosa de um outro guerreiro.
- Eu soube desse história em que mandaram matar a família de Grom em Bhorash. Soube porque fui um dos homens que os caras que estavam pagando queriam recrutar, mas não aceitei porque luto com guerreiros, não com famílias indefesas – disse o homem, que não tinha uma aparência semelhante dos assassinos que Kyan viu. Ele usava uma roupa azul escura, possuía cabelos negros e um rosto de expressão duvidosa.
- Quem foram estes que fizeram o pagamento? - nunca havia se sentido tão próximo de finalmente encontrar os verdadeiros assassinos de sua família.
- Foram os Freets. Grom acabou com uma certa parte do exército deles, o que fez os Freets o odiarem e querer acabar com ele. Porém, não queriam só o Grom morto. Toda a família dele deveria ser morta, pela ordem deles. E foi o que aconteceu, até onde eu sei. Colocaram até fogo na casa.
A mão de Kyan se fechou em um punho. Possuía tanta força que se forçasse mais, seus dedos perfurariam sua mão.
- Onde posso encontrar esses Freets? - foi a pergunta final. Quando ouviu a resposta, saiu, já pronto para a viagem até a localidade.
Soube que a família se localizava em dois pontos no mapa. Foi até o mais próximo, invadindo em silêncio o palácio. Passando pelos guardas sem ser percebido, pôde adentrar o local e encontrar as pessoas daquela família livres e indefesas. Aproveitou a oportunidade para matar todos do local, um a um, além de criar incêndios em algumas salas com tochas. Os guardas vinham por locais diferentes e separados, o que facilitava para Kyan. Lutava com pequenos grupos, matando-os facilmente com movimentos habilidosos. Em poucos minutos, havia criado um caos no castelo, até o momento em que todos estavam mortos e o lugar em chamas.
Poucos dias depois, foi até o outro palácio da família para finalizar sua vingança. Foi à noite, como na outra vez, para se camuflar e entrar no local sem ser percebido. No entanto, ao chegar em uma certa sala onde havia começado a matar, percebeu que os guardas agora eram membros do grupo mercenário Skullhead. Eram bem mais fortes e resistentes do que guardas comuns, dificultando seus ataques ou fuga. Infelizmente, não conseguiu fugir ou enfrentá-los, pois havia sido pego e imobilizado por muitos deles. Não possuía nenhuma opção além de aguardar a morte, porém ele foi feito como prisioneiro ao invés de ser executado.
Passava sua vida agora em uma cela, onde não falava muito e só respondia perguntas. Quando perguntavam sobre o ataque, dizia que os Freets tinham feito algo com ele que preferia não contar nada. Deixou claro que não era nenhum inimigo, mantendo-se calmo todo o tempo que ficou preso.
Skyron[Josh]Idade: 31
Estado: Vivo Mortes: 6
História: Spoiler :
Segundo filho de Balon Greyjoy com Alysanne Tarth e irmão de Aaron Greyjoy, atual Rei das Ilhas de Ferro. Teve uma infância misturada de amor de sua mãe, companheirismo do seu irmão e as exigências do seu pai. Balon queria que Skyron fosse um guerreiro forte e honrasse a casa tanto quanto seu irmão. Skyron não era tão próximo do pai quanto gostaria, tendo uma relação pouco sentimental. Era mais tratado como uma máquina do que como um filho.
Com sua mãe, era diferente. Alysanne tratava-o de maneira doce desde seu nascimento, sempre estando ao seu lado quando precisava, enquanto seu pai estava ocupado com poder e guerras. Todo esse tratamento contribuiu para que Skyron não se tornasse um homem tão frio quanto seu pai, tendo uma personalidade mais bondosa e honesta.
No entanto, infelizmente Alysanne Tarth faleceu devido a uma doença quando Skyron possuía apenas doze anos. A morte o abalou profundamente, assim como o seu irmão Aaron, pois perderam um pouco do amor e carinho que recebiam constantemente da pessoa que mais amavam. Depois disso, foram forçados a se tornar totalmente de ferro pelo pai.
Skyron possuía uma relação muito amigável e companheira com seu irmão, ajudando-o quando ele necessitava e sempre estando ao seu lado. O Greyjoy não aceitava tão bem as ordens do pai, às vezes preferindo passar o tempo tocando sua harpa do que treinando como uma máquina. Apesar disso, era um bom guerreiro por causa de sua altura e força, não tendo dificuldades em ganhar batalhas.
Skyron gostava de ler e tocar harpa. Apreciava a arte como nenhum Greyjoy, sabendo lutar com a espada tanto quanto sabia tocar seu instrumento de cordas. Era bem aculturado e de certa forma sábio, conhecendo histórias e canções antigas que tinham bastante significado.
Houve também uma expedição para explorar as terras antigas dos Targaryen, na qual Skyron e Aaron foram juntos. Quando voltaram, trouxeram algumas riquezas e aço valiriano que lhe rendeu uma boa e grande espada do material, o que deixou Skyron um guerreiro mais forte ainda.
Depois de longos anos no treino forçado do pai, aconteceu a rebelião Greyjoy, onde Balon infelizmente fora morto em batalha, junto de mais um grande número de familiares, incluindo tios e primos. O irmão de Skyron teve que assumir o cargo de Lorde Supremo das Ilhas de Ferro, enquanto Skyron obteve o título de Lorde Capitão da Frota de Ferro, por seu tio, Harlon Greyjoy, ter morrido e não existir ninguém melhor que ele para assumir o cargo.
Apesar da grande perda para as Ilhas de Ferro, seu irmão e Skyron tornaram o lugar bem melhor, com uma boa reputação e sem tanto aquele clima sombrio do passado, claramente influenciados ainda pela sua mãe. Os irmãos eram bastante companheiros, sempre se ajudando. Skyron o aconselhava sempre que possível e apesar de não ser tão bom com ordens, seguia alguns planos que lhe eram dados.
Skyron concordava com Aaron quando se tratava de tornar as Ilhas de Ferro independentes, pois preferia não se misturar com as guerras alheias do continente. Por isso, o apoiou na sua decisão e estava disposto a ajudá-lo a alcançar essa conquista. Aaron iria oferecer apoio aos Targaryen em troca da independência das Ilhas de Ferro, para isso tendo que lutar ao lado dos dragões.