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#Mesa 003 - Fire and Blood

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Luckwearer
Prime
Babi
Chris
8 participantes

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 38 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Prime escreveu:
Chegando naquela ilha em meio ao lago, Droenn sentiu o peso de tudo aquilo em suas costas. Não foi suficiente perder Rina, agora Serena sangrava. Por dentro, ele estava morto, e só conseguia sentir culpa. Quando o dragão de Daeron voou por ali, sentiu alguma faísca de esperança, mas manteve-se firme à realidade e apertou forte o punho da espada. A primeira criatura que avançou na sua direção arriscou um golpe do qual o Stark desviou e respondeu decepando a mão da espada, atrasando-a com uma estocada na barriga. Incendiou aquela e esperou pela que vinha logo atrás, furiosa e rápida. Bloqueou o machado que descia em seu rumo e derrubou a criatura com uma rasteira, sem demorar para finalizá-la com o fogo.


Você precisa tirar 20 (19 + 3) para matar o primeiro.

http://prntscr.com/i2x3j8 + 5


Os dois vieram ao mesmo tempo para o azar de Droenn, que teve que desviar de alguns golpes e rebatê-los praticamente ao mesmo tempo. Em um momento, um dos golpes de machado acertou-lhe levemente no ombro, machucando-o suficiente para que cada movimento daquele braço com a espada espalhasse um choque de dor por todo seu corpo. Não foi de todo mal, pois o Stark aproveitou-se daquilo para incendiar a criatura.

(Você vai ter -1 a partir de agora em combate.)

Você precisa tirar 14 (11 +3) para matar o segundo.

http://prntscr.com/i2x84b + 4


O inimigo trocou alguns golpes com Droenn e com uma força absurda rebateu um dos de Droenn, fazendo com que a espada de aço valiriano saltasse de sua mão e voasse para o gelo, cairia perto da ilha se não tivesse escorregado para longe.

Você precisa tirar 13 (10 +3) para desviar do ataque dele.

http://prntscr.com/i2xei2 + 3


Droenn desviou e passou a tocha no corpo do inimigo, incendiando-o

Pelo canto do olho, o Stark viu Rhaego correndo para trás da ilha, mas ele e Alayne tinham olhos apenas para o jato de fogo que fora lançado novamente bem a frente deles no lago, criando uma onda de vapor que quase escondeu a criatura que se aproximava. Era um Outro, como aquele que Droenn vira e matara, mas diferente. Aquele tinha uma armadura mais grossa e menos brilhante, era um gelo mais escuro, tinha uma capa também, tão branca que chegava iluminar onde a criatura estava, mas de material que nenhum deles conseguiria descobrir, parecia um pano comum, porém no seu ponto mais baixo, o "pano" parecia dançar como chamas dançavam numa fogueira, soltando pequenas faíscas de algo, como se fosse uma energia. Seu rosto era coberto por um elmo de gelo, mais escuro que a armadura, a única abertura era onde estavam os olhos, dois pontos azuis brilhantes no interior obscuro do elmo. A espada em suas mãos era bem grande e larga, apesar de fina, lembrava um pouco a espada de Joran Stark, a Gelo.

O que Droenn enfrentara caminhava lentamente e parecia mais pacífico do que hostil, apesar de ter tentado matar todos eles e conseguido a maioria. Esse já andava mais depressa, era difícil reconhecer alguma emoção humana nos azuis do elmo e mesmo assim os nortenhos sentiam o desejo de sangue da criatura. Talvez fúria, mas eles não sabiam se aquelas criaturas sentiam coisas assim. Só sabiam que estavam em perigo.

Mapinha: http://prntscr.com/i2xd5m




Prime, você vai ter que rolar um dado de destreza pra alcançar a espada a tempo de não ter nenhum risco do Outro estar perto demais ou te atacar antes de tu chegar. Ou você pode optar por ir assim mesmo. Lembrando, não to botando esse cara sozinho a toa, ele tem um bônus nos dados fodido.

O turno dos nortenhos/Outro é o mesmo turno do Rhaego e o inimigo atrás da ilha.

Você precisa tirar 19 para conseguir.

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 38 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Chutou o inimigo desmembrado e, instintivamente, virou-se em direção a Serena e a criatura que se aproximava da menina. Ela estava viva, mas fraca, como um pequeno animal ferido e indefeso. Circundou-a e voltou do gelo para a neve da ilhota, os pés que derrapavam agora deslizavam, ouvia o som dos passos da criatura sobre o solo gelado entrecortados por sua própria respiração pesada. Rhaego repetiu os movimentos anteriores, visando primeiro separar a cabeça e depois o resto dos membros, ficando do lado contrário aos seus amigos para que ninguém os atacasse por trás ou chegasse a Serena.

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 38 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Prime efetuou 1 lançamento(s) de dados 1d20 :
6

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 38 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Dwight escreveu:
Chutou o inimigo desmembrado e, instintivamente, virou-se em direção a Serena e a criatura que se aproximava da menina. Ela estava viva, mas fraca, como um pequeno animal ferido e indefeso. Circundou-a e voltou do gelo para a neve da ilhota, os pés que derrapavam agora deslizavam, ouvia o som dos passos da criatura sobre o solo gelado entrecortados por sua própria respiração pesada. Rhaego repetiu os movimentos anteriores, visando primeiro separar a cabeça e depois o resto dos membros, ficando do lado contrário aos seus amigos para que ninguém os atacasse por trás ou chegasse a Serena.


Você precisa tirar 7 (4 + 3) para concluir essa ação.

http://prntscr.com/i3kjw7 + 5


Rhaego dividiu seu inimigo em vários pedacinhos para que não lhe desse mais dor de cabeça ou representasse qualquer perigo a partir daquele ponto. Colocou-se naquele lado da ilha, preparado para qualquer inimigo que chegasse daquela direção, não deixaria a guarda aberta de novo.

Rapidamente, olhou para Serena e a viu respirando cada vez menos.




Droenn correu até a espada, mas o Outro lhe alcançou mais rápido, antes que pudesse pegar a arma. O Stark soltou um grunhido ao ter o pescoço em volta por mãos congelantes novamente, foi esmagado contra o gelo, criando várias rachaduras naquela superfície, tinha a impressão de que racharia a qualquer momento. O aperto crescia inacreditavelmente, deixando-o sem ar. Se não bastasse, pela visão turva, ele viu a criatura se preparando para atravessá-lo com a espada de gelo.

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Concentrava-se na criatura que se aproximava, lenta e certeira ao ponto em que seus olhos vibrantes focavam. Não ousou nenhum movimento até que estivesse perto, e então parecia tarde. Droenn havia sido pego ao tentar alcançar sua espada. Alayne observou-o, repelida pelo horror que irradiava de cada gesto do Outro.
Fora esmagado contra o gelo violentamente, e teria sido apunhalado pela grande espada da criatura se não fosse impedido pela Karstark. Avançou empunhando sua adaga de obsidiana, cravando-a nas costas do Outro o mais profundo que a sua força lhe permitiu.

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 38 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Mary escreveu:
Concentrava-se na criatura que se aproximava, lenta e certeira ao ponto em que seus olhos vibrantes focavam. Não ousou nenhum movimento até que estivesse perto, e então parecia tarde. Droenn havia sido pego ao tentar alcançar sua espada. Alayne observou-o, repelida pelo horror que irradiava de cada gesto do Outro.
Fora esmagado contra o gelo violentamente, e teria sido apunhalado pela grande espada da criatura se não fosse impedido pela Karstark. Avançou empunhando sua adaga de obsidiana, cravando-a nas costas do Outro o mais profundo que a sua força lhe permitiu.


Você precisa tirar 9 (6 + 3)  para alcançá-los antes de Droenn ser morto.

http://prntscr.com/i4pcbn + 3


Alayne rapidamente chegou neles.

Você precisa tirar 12 (9 + 3) para matá-lo.

http://prntscr.com/i4p9ca + 4


Aproveitando-se da oportunidade, da distração da criatura enforcando Droenn, a Karstark penetrou a adaga de obsidiana em suas costas, afundando-a com uma facilidade surpreendente. Afastou-se lentamente enquanto a viu soltar Droenn, deixando-o a tossir ainda deitado no gelo, e se virando para ela. Os olhos azuis miraram nela e por um momento Alayne sentiu que estava morta, que era seu fim, pela primeira vez sentiu-se congelada de tanto frio.

Mas o sangue azul-claro pingou no gelo, em seus pés, e caindo de joelhos, ele não fez mais nada a não ser soltar um estridente e irritante grito pavoroso. Assim que começou a se minguar e liquefazer, a vitória de Alayne já tinha sido decretada. Quando o Outro explodiu em um redemoinho de névoa branca, a nortenha se sentiu aliviada, ao mesmo tempo que arrepiada pelo vento frio que passou por seu corpo, mais forte que qualquer brisa do Norte que sentira antes.

Caminhou até onde estava o Outro e pegou sua adaga de obsidiana, sorrindo levemente para o item. Nunca pensara que um dos presentes mais estranhos de seu falecido marido seria tão útil e tão importante. Depois de tanto tempo, parecia que de fato, Henrik ainda estava ali para cuidar dela.

Foi até Droenn e deu a mão para ajudá-lo a se levantar.




Serena tossiu algumas vezes, respirando com dificuldade. Assim que a lança lhe acertara, por causa do choque não sentiu nada por um bom tempo, mas não demorou para que a dor chegasse aos poucos, e sumisse tão rápido quanto tinha surgido. Agora, ela não sentia nada, apenas um desconforto de onde o sangue escorria lentamente, como se fosse o único ponto quente de seu corpo. Fraca demais, obrigou-se a virar o rosto para Rhaego que lutava contra algumas daquelas criaturas bravamente. Em sua mão ainda havia a luva negra e aquilo a deixou feliz, queria se virar para ver Droenn mais uma vez, mas não conseguiu, talvez pudesse, mas estava cansada demais pra aquilo. Estava cansada demais de tudo aquilo.

Voltou a encarar os céus, seu cabelo balançando levemente com a força dos impactos que resultavam das trocas de chamas dos dois dragões. Era bonito de certa forma. Gelo e fogo, pensou ela. Era estranho que desde que havia chegado naquele continente e adentrado naquela vida, sua mente era atormentada constantemente por seus traumas e medos, não havia um minuto onde ela se sentia segura ou verdadeiramente feliz, mas ali, morrendo aos poucos, ela finalmente encontrara a paz, se aquilo de fato poderia ser chamado de paz. Talvez pudesse, ela não estava atormentada, sua mente estava vazia. Tinha ouvido falar que antes da morte, a vida da pessoa passava completa diante de seus olhos, mas por mais que ela quisesse se relembrar de seu pai, da Companhia Blackhand, dos bons dias dos Bastardos Ligeiros, de seu amado e quente continente, de seus amigos da falecida companhia, de seu irmão que odiara no começo, mas o amara depois, tudo aquilo que guardara com carinho na sua mente, nada daquilo surgia, nada passava por seus olhos, nada.

Uma lágrima escorreu ao lado do seu olho, aquilo a irritaria tempos atrás, quando jurara nunca mais chorar, mas agora não ligava. Tirou tudo que tinha de força e virou-se para direção da dupla no outro lado da ilha, vendo-os lidando com a criatura de gelo. Sorriu, sentindo-se vingada, não fazia ideia de quem a tinha acertado, mas preferia acreditar que fora aquele que desmanchava-se perante os pés da nortenha. Uma guerreira notável, como ouvira muitos falarem. Mais lágrimas brotaram, escorrendo pelo canto de seus olhos. Voltou para o céu novamente, encarando a batalha do irmão. Chorava porque era cedo demais, não queria ir, não queria morrer antes de ver o irmão com a coroa, sentado em seu trono. Queria ver seu reino, seus sonhos se realizando, a felicidade que traria ao povo. Queria ver Rhaego amaldiçoando sua própria vida, suando na armadura branca, com a capa balançando no ar, ou zarpando de Porto Real com sua frota lhe seguindo. Queria ver Droenn e sua família voltando à Winterfell, recuperando o Norte daqueles tempos terríveis e finalmente sendo feliz em seu lar, que sabia ser onde ele sempre quisera estar, fosse em Essos ou lutando em Westeros. Queria ver Talia, sua melhor amiga, de pé ao lado do irmão sendo saudada pelo reino, com uma expressão forçada de felicidade enquanto tentava se ajeitar a todo momento, procurando uma posição confortável para se sentir bem dentro de um vestido volumoso e feito para donzelas. Ela não era uma donzela, nunca fora, e talvez por isso tinham se tornado tão amigas. Queria mais do que tudo vê-la novamente, uma última vez, ver se estava vestindo a luva negra ainda.

Queria ver o irmão e era cruel demais saber que ele estava tão perto, mas tão longe ao mesmo tempo. Por isso, Serena engoliu o choro e escolheu lutar mais uma vez, sua última batalha. Ficaria viva até o maldito irmão descer de seu dragão, até o momento que ela pudesse vê-lo mais uma vez, ali seria sua última vitória. E ela precisava vencer.

Permaneceu viva até o grupo se reunir na ilha poucos instantes depois e sair do lago correndo. Permaneceu viva até ouvir um estrondo grande em algum lugar, enquanto era carregada por Rhaego. Permaneceu viva enquanto corriam pela floresta, distanciando-se dali o mais depressa possível.

Quando finalmente pararam, Serena já estava em seus últimos momentos, sua visão estava turva e ela estava fraca demais para formar até pensamentos. Mas Blackhand ou Targaryen, ela sempre fora esforçada e determinada quanto ao que queria. Mesmo depois da pequena ilha, as lágrimas ainda desciam pelo rosto de Serena, lentas e poucas, mas ainda desciam. Seus olhos se focaram em Rhaego que recuperava o fôlego ao lado dos outros. Queria dizer mil coisas à ele e Droenn, pedir para que falassem muitas coisas para Talia também, queria pedir para que eles não desistissem, que continuassem lutando, pela vida deles e por um futuro que não fosse só sofrimento, queria pedir para que eles nunca perdessem a esperança, mas não conseguia, não tinha força para isso. Aquilo a frustrava demais, mas não era um bebê chorão, tinha de lidar e contornar aquela situação.

— Não... — disse Serena, a voz estava tão fraca que a palavra saíra como sussurro, mas fora o suficiente para atenção de Rhaego se voltar para a garota moribunda ao seus braços, mesmo Droenn que estava perto do homem se virou para ela. — Não... desista... — Outra lágrima escorreu pelo seu rosto. — Só... seja feliz.

Olhando-o, viu que ele tinha falado algo, talvez Droenn tivesse falado algo também, mas ela não escutara. Sua visão embaraçou e escureceu, e ela se sentiu desesperada, pensando que estava morta. Naquele milésimo de segundo coberta de medo e raiva de ter perdido a batalha, de não ter visto o irmão, encontrou espaço para perguntar-se para onde iria dali, se teria vida após a morte ou seria apenas o vazio.

Mas sua visão voltara, Daeron pousara com seu dragão por aquelas redondezas, correra até o grupo e pegara Serena dos braços de Rhaego. As lágrimas desceram desgovernadas pelos olhos do rei, desesperado com o corpo de sua irmã pálido e sem vida em seus braços. Mas um pequeno sorriso era visível na boca da garota.

Ela vencera sua última batalha e vira o irmão mais uma vez. Uma última vez.

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Souberam depois que o dragão de Daeron tinha lançado um de seus maiores jatos de fogo contra o dragão cadáver, derrubando-o no lago, mas o rei não tinha noção se aquilo fora suficiente para matar a criatura.

Estavam bem distantes de onde era o lago, já tinham se passado algumas horas e ninguém aparecera para atacá-los, para sorte deles. Aquelas três horas foram usadas para se distanciar e para criar uma modesta cama de gravetos, folhas e qualquer outra coisa que fosse fácil de se incendiar. O corpo de Serena jazia ali, uma expressão calmíssima no rosto da garota, coisa rara de se ver nela. Rhaego e Droenn contaram à Daeron que o costume dos Bastardos Ligeiros era todos membros da companhia terem sua vez de passarem a tocha pela cama do falecido líder, finalizando assim o contrato que tinham assinado ao entrar. Serena não era líder, tampouco uma mercenária, mas era justo para ela.

Mãos-Frias rondava a região, enquanto o quarteto estava ali, perto de onde Serena estava deitada. Em silêncio, o dragão sobrevoava as árvores do local, como se estivesse de luto também. Os doentes pareciam melhorar e Cetim até tivera uma pequena reação diante de Rhaego, mas nada demais, pelo menos não gritavam e se debatiam mais.

O primeiro que foi até a cama e enfiou a tocha de baixo dela para que as chamas surgissem foi Daeron, que não chorava mais, mas em seus olhos era visível a dor gigantesca que estava sentido.

— Adeus, Serena — sussurrou Daeron com um pequeno sorriso triste, passando a mão pelo rosto pálido e frio da garota. Olhou para qualquer canto distante, as mãos tremendo e os olhos se lacrimejando, mas engoliu tudo aquilo e foi até o próximo para entregar a tocha.

Depois voltou para perto da cama, indo para o outro lado, onde pegou a mão da garota e a segurou com carinho, lhe encarando.




Esse é o último post de vocês, pode ser uma retrospectiva, flashback, expectativas do futuro, preocupações e etc, pode ser do tamanho de uma narração ou minúsculo, enfim o post é de vocês, cês fazem o que quiser, mas claro, que pelo menos tenha uma linha com relação ao presente.

E quanto ao presente, depois disso aí vocês vão rumar para o Sul, que é onde o Mãos-Frias disse que o Corvo está.

Mary, o Daeron falou pra Alayne sobre os filhos dela, que estão bem e que o novo apesar de estar um pouco doente, está decidido a virar um Guarda Real, também falou que o mais velho chegou a matar um dos mortos para proteger o irmão, de acordo com o que alguns disseram.

Prime, o Daeron falou sobre sua irmã e algum rapaz meio acabado com ela (que o Droenn sacou na hora que era o teu irmão bastardo), disse que ela está muito bem e segura no acampamento.

Dwight, o Daeron te deu um oi.

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#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 38 R9MV4Gv

A Sala do Trono estava quieta e solitária naquele dia.

Elyse Lannister preferia daquele jeito, estava cansada de ter que aguentar os nobres choramingo, os plebeus reclamando e todos outros insuportáveis. Subiu os degraus segurando o vestido, tomando todo cuidado conforme avançava, era fácil de se cortar em uma daquelas mil lâminas. Ao chegar no topo, onde estava o trono, um pequeno sorriso desbrochou em seu rosto e ela se sentou. Quando se apoiou nos braços do trono acabou se cortando, mas não ligou, finas linhas de sangue desceram pelos cortes, mas o sorriso ainda estava de pé, aumentando. De olhos fechados, ela aproveitou aquela sensação como se um exército estivesse de joelhos perante ela, esperando ordens, respeitando-a como a verdadeira líder daqueles Sete Reinos.  

O dia parecia nublado e frio fora do Salão, todos que estavam fora de suas casas e cômodos sofriam do frio repentino em Porto Real.

Toda Westeros estava assim. Sob céus nublados e um clima gelado, a maioria de suas terras já sofriam pelo inverno.

As florestas das Terras Fluviais estavam mergulhadas em neve, seus riachos estavam congelados e seus grandes rios talvez pudessem matar alguém rapidamente ao adentrá-los; as costas das Terras de Tempestade estavam enfrentando terríveis tempestades jamais vistas antes; as histórias de avistamento de criaturas marinhas e sereias estava cada vez mais saindo das bocas dos piratas das Ilhas de Ferro, os navios e barcos tinham de lidar com o mar violento e as tempestades consecutivas, amedrontando até o mais valente dos piratas que achavam que o Deus Tempestade finalmente havia ganhado do Deus Afogado, e os fins dos tempos tinham chegado, desde os mais crentes aos mais céticos, muitos dos moradores tentaram ou fugiram para outro lugar; o Vale estava coberto de nevascas e os lordes se consideravam presos em outro mundo, pois fora de seus castelos tudo estava branco, como se estivessem cegos para o mundo exterior; alguns dos campos e terras da Campina já estavam deixando de ser férteis e vivos, algo que chocou toda população, uma epidemia de fome parecia bem próxima de acontecer e todos temiam o evento; até mesmo os desertos quentes de Dorne estavam se tornando gelados, nas noites a temperatura caia tanto que talvez o Norte fosse mais quente.

Uma onda de mortes se alastrou por todo continente, principalmente de habitantes de vilas e fazendas, que adoeciam e morriam rapidamente. Nem mesmo alguns castelos escapavam, o frio era cruel e se enfiava pelas janelas e portas, perseguindo seus nobres e adoecendo-os também, matando-os aos poucos. Raros casos de loucura repentina surgiam pelos Sete Reinos. As noites estavam durando mais também, os meistres notaram, mas o resto do continente não notara ou não se importara.

Mas Porto Real, apesar do clima, era um dos locais com menos mortes de todo continente e parecia um dos mais calmos também. Parecia. Elyse abriu os olhos ao sentir algo molhado cair no seu ombro. Um frio subiu por sua espinha e todos pelos de seu corpo se arrepiaram, então ela se levantou do trono e olhou para as várias janelas atrás do trono.

Estava nevando em Porto Real.


— Eu queria ter te contado antes da nossa briga, mas você não me deu muito espaço pra isso — começou Daeron. — Eu não sou um completo idiota. Talvez um pouco — ele riu e ela também —, mas não um completo.

Os estandartes do dragão balançavam lentamente com a brisa gélida do recém-chegado inverno nas terras sulistas. O acampamento logo se desfaria e os sobreviventes do Norte atravessariam as Gêmeas, rumando para mais ao Sul onde estariam mais seguros. Mas enquanto aquilo ainda teria de esperar mais algum tempo por causa dos doentes e feridos, Talia aguardou pacientemente, agoniada pela ida do marido e a possibilidade dos amigos estarem mortos. Estava sentada na cama, olhando para o nada, ainda pensando nas palavras de Daeron. O Targaryen tinha lhe contado dos seus planos antes de ir, tentando assegurá-la que não importasse o perigo, eles ainda tinham uma chance de ganhar.

— Sei que ir para o Norte foi quase uma declaração de derrota para Jan e por muito tempo isso ficou na minha cabeça, depois que lemos a carta. Mas no fim eu soube o que fazer.

Ouviu vários gritos vindo de fora da tenda e acordou de seu transe. Talia ergueu-se imediatamente, agarrou a lâmina de aço valiriano e saiu da tenda. Merda, pensei que essas malditas criaturas demorariam mais.

Viu Arthur levando Dani e os filhos de Alayne para as Gêmeas juntos de outras pessoas, mas dirigiu sua atenção para um soldado que passou ao seu lado.

— O que está acontecendo? — berrou Talia.

— Pedi para que o irmão mais novo Greyjoy me fizesse um favor. Com eles, foi um de meus enviados, que espero eu que tenha ganhado um dos melhores navios.

Talia mostrou uma expressão confusa no rosto e Daeron continuou:

— Contratar aquele número de soldados não com palavras, mas sim com ouro presente em mãos foi a melhor coisa que fizemos em relação ao Banco de Ferro. Isso foi um sinal de que eles podem confiar na nossa palavra, de acreditar na nossa luta. E eles acreditaram e nos apoiaram, se Jan tivesse algo melhor pra oferecer ou a vitória dele fosse visível demais, eles nunca teriam nos ajudado. Desde cedo Harrold sempre me explicou sobre como essas coisas funcionavam, então com isso eu sei que ganhei a chance de negociar coisas maiores e mais ambiciosas.


— Parece que um exército está chegando, Vossa Graça, e estão muito perto! — gritou um dos soldados.

Com a distante silhueta das Gêmeas escondida por uma camada leve de névoa atrás dela, construções nada belas mas muito admiráveis por seu tamanho, a rainha correu pelo acampamento gritando ordens.

https://www.youtube.com/watch?v=j34Xa6DGi4s

O maior medo da rainha era o futuro, ajudar o continente levando suas forças para o Norte era algo nobre, mas não eram suficientes e ainda tinham de lutar contra Jan. Estavam em um corredor sem saída e por um certo tempo achou que seu marido estava agindo apenas por emoção, sem pensar nas consequências, mas ele não estava. Eles não estavam sozinhos, dissera Melisandre à ele antes de partir. Além de seus filhos, Daeron enviara para Essos outra pessoa, alguém que faria provavelmente um dos acordos mais ambiciosos com o Banco de Ferro.

Talia não sabia, mas naquele exato momento, talvez naquele exato dia, todas companhias mercenárias de Essos se reuniam para irem em direção à Westeros. Muitas das quais nem precisaram ouvir sobre o ouro ou serem contratadas, tudo isso porque os sacerdotes vermelhos espalharam por todo continente ensolarado que Azor Ahai estava lhes esperando, pois a verdadeira e última batalha começaria agora. Inúmeras outras pessoas crentes ou interessadas naquilo também se dirigiram para o outro continente.

Bem distantes deles, milhares de navios já estavam nos mares. Soldados, guerreiros, arqueiros, cavalos, andarilhos, exércitos de nobres, elefantes, rinocerontes, "máquinas de guerras", sacerdotes, seus guerreiros com espadas de fogo. Todos tinham um único objetivo.

Westeros.


Talia continuou seu caminho, se metendo entre seus soldados, começou gritar ordens para que criassem formações e se preparassem. Mas no fim, nada daquilo foi necessário. Ao longe, Talia viu as primeiras fileiras de homens se revelando. Balançando no ar, bem acima deles, estava um estandarte com as cores de um arco-iris. O simbolo de paz.

No final, talvez ainda houvesse uma chance de vitória.

Última edição por Luckwearer em Ter Fev 06 2018, 19:14, editado 1 vez(es)

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O que tá em itálico nas mortes é piadinha.

Talia[Babi]
Idade: 31
Estado: Viva
Mortes: 32 (+1 Dorath; +1 Garren; +1 Marga; +2 Daeron; +1 Argus Lannister; +1 Rhaego)
História:
Spoiler :


Alayne[Mary]
Idade: 31
Estado: Viva
Mortes: 50 (+1 dos 20 bons homens; +1 Lambur Frey; +1 Devran Frey; +1 Walder Frey; +1 Tyros Lannister; +1 Outro)
História:
Spoiler :



Rhaego[Dwight]
Idade: 32
Estado: Vivo
Mortes: Rhaego: 50 (+1 Brado, o filho caçula do Khal; +1 Thoren; +1 Gregor Clegane; +1 Barristan Selmy; +1 Desmond; +1 Arys; +1 Yohn Royce; +1 Kevan Royce; +1 Urso; +1 Kean)
História:
Spoiler :


Droenn[Prime]
Idade: 34
Estado: Vivo
Mortes: 19 (+1 Roqe, o filho mais cruel do Khal; +1 Arqueira que matou Henrik; +2 dos 20 bons homens; +1 Ramsay; +1 Outro)
História:
Spoiler :



Shaddan[Guliel]
Idade: 41
Estado: Morto
Mortes: 11 (+1 Khal Ragh)
História:
Spoiler :



Hann[Chris]
Idade: 37
Estado: Morto
Mortes: Nenhuma.
História:
Spoiler :


Daven[Chris]
Idade: 30
Estado: Desconhecido
Mortes: 6
História:
Spoiler :



Aaron[Chris]
Idade: 36
Estado: Vivo
Mortes: 13 (+1 Vickon Blacktyde)
História:
Spoiler :



Kyan[Josh]
Idade: 29
Estado: Morto
Mortes: 6 (+2 irmãos Freets, +? inúmeros inimigos ao incendiar um navio com uma flecha; +? inúmeros inimigos ao acertar o caldeirão de óleo quente na ameia dos inimigos, +1 Aden Baratheon)
História:
Spoiler :



Skyron[Josh]
Idade: 31
Estado: Vivo
Mortes: 6
História:
Spoiler :

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