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#Mesa 003 - Fire and Blood

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Babi
Chris
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description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 10 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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O caminho pela frente mergulhava em branco, e Droenn enchia-se com o ar da manhã toda vez que ele soprava pelas árvores, também forradas de neve. Estampada em seu rosto, a expectativa de reencontrar a irmã o motivava, e o fazia esquecer de todas as preocupações. Imaginava como Dania estaria; se havia mudado, em todos sentidos, se teria algum machucado em seu rosto quando a abraçasse.

Henrik Manderly fora alvo de suas desconfianças, tinha o suficiente e ainda mais para ser considerado o traidor, e mesmo não sendo, cavalgava ao seu lado, para a morte ou para o sucesso.

─ Por que você está aqui, Henrik?

─ Claramente fui um dos que mais recebeu desconfiança, talvez ainda seja, estou aqui em seu lado para prová-lo minha lealdade, assim como farei nos meses futuros na guerra ─ o homem respondeu sem olhar-lhe e, de certo modo, conseguiu passar alguma segurança.

O restolhar de folhas tirou sua atenção do caminho. Olhou ao seu redor e girou o cavalo, mas tudo que ouviu antes de despencar de sua montaria foram os súbitos silvos de flechas. Nas costas, duas setas espetaram-lhe e rasgaram-lhe por dentro na queda, fazendo-o soltar um guincho baixo.

Viu Henrik saltando de seu cavalo para oferecer ajuda, e quando o teve em seus braços, o fincar duma flecha no pescoço do homem ensurdeceu-lhe. Henrik Manderly soluçava e tentava respirar, enquanto sangue borbulhava de sua boca, lançando salpicos vermelhos na armadura do Stark. Droenn o fitou ao passo que ia ao chão, sem vida.

Perdido, murmurava negações em vão. Seus olhos encontraram os de uma mulher munida de arco, que sorria. Quis jurar, por Henrik, que a mataria, mas a situação de seu grupo não era favorável para bravura.

Duas espadas longas o cercaram e Droenn esperou uma investida. Assemelhavam-se aos homens dos esfoladores, o que deixava-lhe ainda mais aborrecido. O rapaz em frente girou e lançou um golpe vertical, forçando-o a colocar sua lâmina no caminho. Ao chocarem, Droenn acertou o abdômen do oponente com um pontapé, suficiente para fazê-lo vacilar com sua espada e errar um corte. Netuno girou em sua mão e foi de encontro à garganta do rapaz.

Quando virou, o outro já tinha a lâmina rasgando o ar. Droenn bloqueou, rolou dum golpe, estocou, esquivou mais uma vez, e repetiu tudo aquilo, até conseguir ferir-lhe na coxa. O oponente tentou uma última investida, e foi finalizado com a espada em seu peito antes que a concluísse. Então, seus olhos buscaram a mulher que tanto queria ver morta.

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 10 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Babi escreveu:
Três homens foram para Daeron e dois em Talia. Não se preocupou com o rei pois sabia que ele era capaz de ganhar a batalha. Sem muita demora desviou de alguns golpes do primeiro homem e num rodopio fez um corte diagonal no peito do inimigo que sem forças caiu. Foi em direção ao segundo desviando de seu único golpe e acertando a panturrilha do adversário. Quando ele caiu enfiou a espada em seu coração. Olhou para a situação de Daeron, ao ver que não precisava de ajuda seguiu seu caminho para matar os homens da catapulta e impedir que pedras fossem lançadas.


Você precisa tirar 16 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/a539la + 3


Matou o primeiro num rodopio, criando uma fissura em seu peito que o derrubou no chão de imediato.

Você precisa tirar 3 para matar o segundo.

http://prntscr.com/a53anv + 3


Avançou velozmente no adversário seguinte, desviando da investida falha e num giro penetrando sua lâmina profundo suficiente para ajoelhá-lo, aproveitou-se para acabar logo com aquilo e estocou uma das espadas curtas em seu peito, atravessando seu coração.

Virou-se, vendo o rei terminando seu combate com o último oponente, aproximou-se do homem e juntos correram o mais rápido que puderam em direção à catapulta, quando finalmente chegaram os homens colocavam uma das pedras no balde, preparando-se para atirá-las. Num olhar, Daeron deixou claro como queria que aquilo se desenvolvesse e ela sabiamente entendeu. Havia dois homens ao lado do mecanismo, cuidavam de sua manutenção, enquanto outros dois que trouxeram os projéteis estavam livres e de espadas. O plano consistia nele atacar a dupla da esquerda e ela o da direita.




Mary escreveu:
Golpeou bravamente o primeiro, que tinha consigo uma espada. Focou em sua mão, na tentativa de a decepar, mantendo a lâmina na mesma posição e rasgando o abdômen do homem, em um golpe rápido e preciso. O segundo portava uma adaga, portanto afastou-se minimamente, esperando o recuo de um golpe que Alayne desviou para cravar Solar em sua barriga, de cima para baixo. Assim que o homem caiu agonizando no chão, partiu para o próximo que parecia amedrontado. Pisoteou os outros dois caídos e trocou alguns golpes com o machado enferrujado e em uma brecha chutou sua barriga, fazendo-o bater na parede do corredor. Golpeou seus joelhos e movimentou-se rapidamente, enfiando a sua larga espada na garganta do infeliz.


Você precisa tirar 5 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/a53eet + 4


O primeiro soltou um grito de guerra aparentemente não preocupando-se de outros ouvirem-o e saltou sobre a mulher, essa respondeu num golpe rápido decepando-lhe a mão e abrindo-lhe o estomago, deixando o conteúdo escorrer pelo chão.

Você precisa tirar 14 para matar o segundo.

http://prntscr.com/a53f6s + 4


O segundo não carregava nada além de uma pequena e inútil adaga, se pensava na possibilidade de matá-la com aquilo, ela não sabia e não importava-se, o erro fora cometido e estava na hora de pagá-lo. Os dois analisaram-se, ele esperando o momento certo para tentar machucá-la, não era estúpido, numa ameaça o motivou e na proximidade juntou a barriga em Solar, deixando-a mergulhar no interior do inimigo, saciando a fome de sangue de anos sem uma luta sequer, porém não era o bastante, não bastava um corte ali e uma estocada aqui, queria e precisava de mais, puxou-a vagarosamente para cima criando uma fenda no meio do corpo do maldito, abrindo-o aos poucos, no momento onde ela pôde avançar sem muitas dificuldades o peito mudou a rota da espada e suas mãos colocando força demais acabaram com o caminho retilíneo, desviando-se e deixando-o no chão ao abrir seu ombro, desprendendo-a do cadáver. Naquela altura não havia como reconhecer a cor de suas vestimentas, nem mesmo seu rosto escapara do banho de sangue, o chão sob seus pés encharcara-se de carmesim e tripas. Levantou os olhos, vendo o último amedrontado.

Você precisa tirar 10 para matar o terceiro.

http://prntscr.com/a53itw + 4


Gritando, saltou em sua direção de machado em mãos. Foi uma troca de golpes rápida, onde usufruiu de outro salto para acertá-lo nos peitos com o pé, jogando-o na parede do corredor, afinal a porta estava aberta. Saindo para terminar aquilo, presenciara outras portas abertas e no final do corredor o Locke cortando a garganta de outro homem, parecido com os dela, perguntou-se se todos lordes estavam sendo atacados. Voltou sua atenção ao homem e na fúria o desespero dominou-o, avançando com tudo nela, tentou desviar a tempo, mas o corredor não era muito largo e foi agarrada por ele, batendo-a contra parede, sentiu sangue escorrer pela nuca e ficou tonta, viu o machado em suas mãos novamente e, ainda encostada na parede, viu-o vindo em sua direção.




Prime escreveu:
Duas espadas longas o cercaram e Droenn esperou uma investida. Assemelhavam-se aos homens dos esfoladores, o que deixava-lhe ainda mais aborrecido. O rapaz em frente girou e lançou um golpe vertical, forçando-o a colocar sua lâmina no caminho. Ao chocarem, Droenn acertou o abdômen do oponente com um pontapé, suficiente para fazê-lo vacilar com sua espada e errar um corte. Netuno girou em sua mão e foi de encontro à garganta do rapaz.

Quando virou, o outro já tinha a lâmina rasgando o ar. Droenn bloqueou, rolou dum golpe, estocou, esquivou mais uma vez, e repetiu tudo aquilo, até conseguir ferir-lhe na coxa. O oponente tentou uma última investida, e foi finalizado com a espada em seu peito antes que a concluísse. Então, seus olhos buscaram a mulher que tanto queria ver morta.


Você precisa tirar 6 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/a53m2u + 4


Na colisão das espadas, o pontapé anunciou a derrota inimiga e no tocar leve da lâmina em sua garganta a vitória concretizada, porém, no meio daquilo, estranhamente, a única coisa que veio na mente foi as reuniões passadas, os olhares duvidosos e preocupados, as desconfianças e sinais de traição, tudo aquilo dominou sua cabeça nos poucos milésimos de hiato naquela chacina, e de repente encontrou-se pensando em quantos erros cometera desde sua chegada no norte, chegara no continente não por total confiança no reinado do dragão, mas sim pela família sofrida nas mãos dos homens sulistas aliados à ratos nortenhos, e mesmo assim estava tão longe da irmã como no continente ensolarado, perguntava-se quantos dedos Dania ainda teria e pior, se poderia salvá-la mesmo, um lorde importante e rico morrera em suas mãos, outro havia sido aprisionado e a mulher Karstark talvez o julgasse um idiota, ele mesmo não sabia o que esperar do Targaryen. Será o Mormont o traidor e na fúria da descoberta aproveitou-se dos dias vivos para tramar contra eles, ou será que erraram a pessoa e o verdadeiro sorria com a vitória?

Você precisa tirar 6 para matar o segundo.

http://prntscr.com/a53pux + 4


Os pensamentos foram interrompidos na obrigação de jogar-se para longe pela espada do segundo inimigo cortando o ar centímetros de seu rosto, uma sequência de estocadas e desvios passaram dentro da sanguinária batalha desenrolando-se na floresta coberta de neve, e só foi terminar na estocada final onde o subordinado dos esfoladores teve seu peito penetrado por Netuno.

Procurou a mulher que matara o Manderly e a encontrara estocando aliados com sua espada de metal, focou sua atenção nela e planejou atacá-la, mas outro inimigo colocou-se na frente, robusto e rápido, portando uma lâmina tão grande como a sua, segurava-a firme e habilmente. Notou o Reed um pouco distante cuidando muito bem de quem o atacava, lutava tão silenciosamente como normalmente.


#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 10 NDl7aam

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 10 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Assim que terminou seu combate o rei que tinha acabado com os três homens que haviam o atacado. Foi até ele correndo e seguiram o mais rápido que puderam até a catapulta. Quando se aproximaram os inimigos estavam terminando de colocar as pedras para lança-las. Trocou um olhar com Daeron e entendeu qual era o plano. Dos quatro homens perto da arma, o Targaryen iria nos dois da esquerda e a bastarda atacaria os dois da direita.

Antes que chegasse, um dos homens que ajudava a colocar a pedra sacou sua espada ao ver Talia se aproximando, mas o outro não teve a mesma sorte. Quando viu a mulher se aproximando, sentiu uma lamina acertando seu peito antes que pudesse reagir. Ao ver a vida se esvaindo dos olhos do homem, a bastarda desprendeu sua lamina empurrando o corpo sem vida com o braço. O outro ao ver o companheiro cair no chão, dirigiu-se a Talia com um olhar de odio. Já tinha visto aquele olhar dezenas de vezes, mas nunca deixaria de gostar daquilo.

-Eu adoraria enfiar essa pedra no seu cu- Disse apontando com uma das espadas para o objeto.-, mas como o tempo não ajuda vou ser cortes e te dar uma morte rápida. - Deu um sorriso de canto e começou a trocar golpes com o adversário que avançou para cima dela. Em um momento ele abriu a guarda para que ela acertasse um chute no meio de suas pernas. O adversário se afastou com a dor do golpe, mas antes que pudesse focar-se novamente na luta sua garganta foi cortada por uma das espadas da mulher.




#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 10 6gK8ZbC

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 10 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Seu navio atracou no porto ao nascer da manhã, estava exausto depois de tudo que havia passado e seu humor não fora mais o mesmo desde que encontrara o corpo de Shaddan destroçado ao chão, mas tentava esboçar um sorriso para os conhecidos à distância. Desceu no primeiro barco, acompanhado de seu escudeiro Cetim e Jenna Baratheon, deparando-se com Daeron logo que a pequena embarcação alcançou a costa.

— Há quanto tempo. — sorriu-lhe o rei pedinte, o qual respondeu com um cumprimentar de mãos. Ao procurar por alguns rostos conhecidos só deparou-se com Talia e Serena, o que o fez pensar o quanto, — pouco a pouco, — os Mãos Negras tornavam-se pouco mais do que nada. Ainda ostentava orgulhoso a luva negra em sua mão direita, mas sabia que agora aquilo tinha pouco ou nenhum significado.

Tão cedo chegou e já havia de se despedir, Serena rumaria ao sul, em direção ao árido deserto Dornês, em busca de um casamento arranjado que selaria a aliança com a Casa Martell. Não considerava aquilo condizente com a garota que a tanto conhecia, se tem uma coisa que Serena jamais seria era a donzela com as tradicionais e refinadas virtudes femininas que eram passadas para as damas de alto nascimento, mas se ela parecia de acordo com a viagem, não via por quê se opor.

— Tente não abandonar os velhos costumes e começar a usar vestidos. — brincou, abraçando-a.

— Obrigado por tudo, Rhaego, desejo-lhe boa sorte nessa guerra — Respondeu, abraçando-o também.

Nós precisaremos, princesa — pensou consigo mesmo, limitando-se a devolvê-la um gentil sorriso. O navio distanciou-se rapidamente, e Rhaego continuou a fitá-lo até que sumisse de sua visão.

— Não fique triste, um dia você voltará a tê-lo. — Brincou o rei, caminhando ao seu lado.

— Espero — Resumiu-se a dizer, com os olhos ainda cravados na embarcação. E que volte com as mesmas pessoas que o levaram.

Afastavam-se adentrando a vila que apresentava-se estranhamente deserta, mas o cansaço que sentia e a saudade de uma cama ao chão, sem o balanço do mar, era tão grande que nem conseguira prestar atenção a tais detalhes. Quando bestas e espadas foram apontadas em direção ao pequeno grupo, sua atenção foi finalmente fisgada, Rhaego avistou um enorme homem estraçalhar dois ou três aliados com um machado de guerra, caminhando lentamente em sua direção. Dois outros se aproximavam, mais próximos do que o imponente homem.

— Parece que não teremos descanso, rapaz. — Suspirou fundo, sacando seu arakh. O companheiro fez o mesmo, com uma espada curta.

Avançou a frente, rebatendo a primeira espada e trocando alguns golpes com o adversário, enquanto Cetim fazia o mesmo do lado oposto. Numa oportunidade desceu seu arakh na perna do oponente rasgando-lhe a panturrilha, o homem urrou e jogou-se sobre ele, que apenas rolou para o lado e trocou de posição com o jovem rapaz. Ao levantar-se, num golpe rápido talhou o pescoço do outro homem, ouvindo os gritos de raiva do primeiro cessarem ao receber uma estocada de Cetim na boca.

A alguns passos deles o brutamontes gargalhava, parecia que torcia para que seus aliados morressem e ele pudesse tratar daquilo por conta própria, balançando seu enorme machado de um lado para o outro. Rhaego se recompôs, dirigiu um olhar sério para Cetim e voltou a atenção para o grandalhão que ria. Seus lábios também se torceram, não pode evitar o divertimento com a situação, enquanto saltitava em volta do homem para que o encurralassem. O homem avançou sobre ele, gingando o machado verticalmente em direção a sua cabeça. O Velaryon rodopiou e desviou do ataque, tentando inutilmente contra-atacar — seu alcance era notavelmente insuficiente para atingi-lo. Quando o homem voltou a atacá-lo uma flecha rasgou sua pele alojando-se em seu ombro, fazendo-o titubear e virar-se com raiva na direção de Cetim, que postava-se do lado contrário ao de Rhaego. O garoto sabia que não teria chance alguma no mano a mano, desesperando-se para colocar outra flecha na corda. Poucos passos o separavam do machado ensanguentado quando a ponta da flecha estourou o olho do brutamontes, fazendo-o vacilar. Rhaego aproveitou-se para saltar em suas costas, imobilizando-o com um estrangulamento e arrancando-lhe uma orelha em uma mordida, com Cetim abrindo-lhe um largo rombo no estômago para finalizá-lo.

Última edição por Dwight em Ter Jun 28 2016, 14:04, editado 1 vez(es)


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Sangue jorrou do peito do rapaz quando Droenn puxou a espada. Tentava juntar as peças, entender o que acontecia além de uma emboscada: teria cometido mais um erro, este que o levaria para a cova, junto de seus companheiros? Sentiu a ferida nas costas ferroar profundamente, mas segurou qualquer queixa. Sob seus pés, aliados e inimigos espalhavam-se no tapete de neve, alguns sem vida, e outros moribundos, gemendo, tampando quaisquer feridas com as mãos enquanto cuspiam o mesmo líquido vermelho sobre o qual jaziam.

Assim que encontrou a mulher do arco, viu-se pulando sobre ela e matando-a, mas seus pensamentos foram interrompidos por um homem que colocou-se em frente. Trazia consigo uma longa espada e um corpo aparentemente rígido ─ era previsível um duelo equilibrado, porém, não menos mortal.

Habilidoso com a lâmina, o oponente deu os primeiros golpes. Pesadas investidas caíram sobre Droenn, que era obrigado a recuar, esquivar e bloquear. Raras eram as vezes que o rapaz denunciava seus movimentos, apenas uma expressão atenta desenhava-se no rosto suado do inimigo. O Stark decidiu atacar, e desatou numa sequência de ligeiros golpes cruzados para ocupar o inimigo, fazendo-o retroceder aos poucos; espadas chocaram-se e afastaram-se num mesmo instante, e então a morte chegaria para aquele que fosse mais lento. Deu um rodopio, levou a espada ao alto e sentiu a carne inimiga sob seu aço quando rasgou-lhe o pescoço em diagonal.

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 10 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Babi escreveu:
Antes que chegasse, um dos homens que ajudava a colocar a pedra sacou sua espada ao ver Talia se aproximando, mas o outro não teve a mesma sorte. Quando viu a mulher se aproximando, sentiu uma lamina acertando seu peito antes que pudesse reagir. Ao ver a vida se esvaindo dos olhos do homem, a bastarda desprendeu sua lamina empurrando o corpo sem vida com o braço. O outro ao ver o companheiro cair no chão, dirigiu-se a Talia com um olhar de odio. Já tinha visto aquele olhar dezenas de vezes, mas nunca deixaria de gostar daquilo.

-Eu adoraria enfiar essa pedra no seu cu- Disse apontando com uma das espadas para o objeto.-, mas como o tempo não ajuda vou ser cortes e te dar uma morte rápida. - Deu um sorriso de canto e começou a trocar golpes com o adversário que avançou para cima dela. Em um  momento ele abriu a guarda para que ela acertasse um chute no meio de suas pernas. O adversário se afastou com a dor do golpe, mas antes que pudesse focar-se novamente na luta sua garganta foi cortada por uma das espadas da mulher.


Você precisa tirar 3 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/a5hv5m + 3 + 1 de oportunidade


A lâmina atravessou o peito do homem interrompendo seu ato de ativar o mecanismo, o rei havia feito o mesmo no lado oposto, deixando-os livres de qualquer ameaça vinda dali, bastava derrotar os oponentes a frente agora.

Você precisa tirar 16 para matar o segundo.

http://prntscr.com/a5hwar + 3


Após sua curta provocação começaram as trocas de golpes rápidas, deslizando a espada contra a outra e colidindo-as onde precisavam afastar-se para planejar ou resfolegar, foi num certo momento que ela pôde acertar-lhe um chute entre as pernas, sentiu algo melado e o viu mijando-se, caindo no chão sem vidas para procriar, cortou sua garganta terminando o trabalho. Virou-se para o companheiro de cama e o mesmo completara sua parte, preparavam-se para juntar-se ao restante do grupo quando finalmente viram o que as outras catapultas pretendiam. Seus rostos fitaram incrédulos as pedras arremessadas no navio, não souberam quanto tempo ficaram fixos observando o ataque, só no momento onde os primeiros destroços da embarcação começaram decair a dupla moveu-se.

- Não, não - murmurava o rei para si mesmo - não, não!

Naquela altura algumas dúzias de soldados vieram atrás de seu rei, porém encontraram-lhe ignorando-os e correndo desesperadamente em direção às armas móveis e destrutivas, gritaram e berraram, mas o homem continuou ignorando-os, avançando velozmente. A bastarda seguiu-o sem dizer muito, preocupada com a garota.

Daeron chegou na área onde juntavam-se todas catapultas tarde demais, o navio começara despedaçar-se e sumir nas águas profundas, parou alguns segundos chocado demais para reagir, então enfureceu-se e continuou sua rota, arremessou sua espada no primeiro que viu, chutou o segundo que tentou atacá-lo, pegou uma das lâminas, defendeu-se, matou outros, pegou sua própria de volta, decapitou um, decepou algum membro de outro, atravessou vários e, no fim, todos juntaram-se na batalha, mesmo que houvesse poucos. A fúria do rei era visível, lutava como uma fera, nenhum dos presentes o vira daquele jeito, nem mesmo nos terríveis dias no castelo do continente ensolarado. Quando tudo aquilo terminou, ignorou outra tropa chegando e correu em direção à praia, pulou na areia ignorando novamente berros pedindo para não fazer aquilo e tirou tudo de pesado que pudesse atrapalhá-lo, pulou na água e começou nadar, sumindo um pouco depois da vista dos soldados.

A mulher assim como seu soberano lutava violentamente, estava furiosa e os inimigos de seu encontro deixaram uma rastro de mutilação pelo chão onde passou, queria pular na água junto com o homem, mas precisava cuidar daquela tropa antes deles pudessem colocar as mãos nojentas nas catapultas novamente, mesmo que ali distante do navio já destruído não importasse mais, talvez nem mesmo tentassem colocar as mãos, e o fariam de fato, se não fosse pelo rugido animalesco. O dragão surgiu dos céus, descendo sobre a vila e jogando uma rajada de chamas laranjas avermelhadas nos soldados dos esfoladores, claramente atacava e feria alguns aliados, mas comparado com o número de adversários não era nada. Preocupou-se novamente com sua própria vida e os viu correndo para as catapultas desesperados, então foi atrás dos mais próximos, enraivecida pelo que perdera. Alguns homens entraram em seu caminho, cortou-lhes a perna e a cabeça, mutilou o dobro e mergulhou no sangue sem problemas.

Finalmente deparou-se com a primeira catapulta não ocupada pelos aliados tentando pará-los também, quatro homens a viravam e outros três notaram sua presença, correndo para atacá-la. O trio portava espadas.

Mapa: https://i.imgur.com/U0VIafC.png

Dwight escreveu:
Avançou a frente, rebatendo a primeira espada e trocando alguns golpes com o adversário, enquanto Cetim fazia o mesmo do lado oposto. Numa oportunidade desceu seu arakh na perna do oponente rasgando-lhe a panturrilha, o homem urrou e jogou-se sobre ele, que apenas rolou para o lado e trocou de posição com o jovem rapaz. Ao levantar-se, num golpe rápido talhou o pescoço do outro homem, ouvindo os gritos de raiva do primeiro cessarem ao receber uma estocada de Cetim na boca.

A alguns passos deles o brutamontes gargalhava, parecia que torcia para que seus aliados morressem e ele pudesse tratar daquilo por conta própria, balançando seu enorme machado de um lado para o outro. Rhaego se recompôs, dirigiu um olhar sério para Cetim e voltou a atenção para o grandalhão que ria. Seus lábios também se torceram, não pode evitar o divertimento com a situação, enquanto saltitava em volta do homem para que o encurralassem. O homem avançou sobre ele, gingando o machado verticalmente em direção a sua cabeça. O Velaryon rodopiou e desviou do ataque, tentando inutilmente contra-atacar — seu alcance era notavelmente insuficiente para atingi-lo. Quando o homem voltou a atacá-lo uma flecha rasgou sua pele alojando-se em seu ombro, fazendo-o titubear e virar-se com raiva na direção de Cetim, que postava-se do lado contrário ao de Rhaego. O garoto sabia que não teria chance alguma no mano a mano, desesperando-se para colocar outra flecha corda. Poucos passos o separavam do machado ensanguentado quando a ponta da flecha estourou o olho do brutamontes, fazendo-o vacilar. Rhaego aproveitou-se para saltar em suas costas, imobilizando-o com um estrangulamento e arrancando-lhe uma orelha em uma mordida, com Cetim abrindo-lhe um largo rombo no estômago para finalizá-lo.


Primeiro inimigo: http://prntscr.com/a5i7dg
Segundo inimigo: http://prntscr.com/a5i7h8
Rhaego: http://prntscr.com/a5i7kl + 5
Cetim: http://prntscr.com/a5i7r0

Numa coordenação assustadora o capitão e seu seguidor trocaram golpes com os inimigos, acertaram-lhes nos momentos exatos e quando o azulado girou no chão, levantando-se com a lâmina curvada passeando pela garganta inimiga, o rapaz afeminado entendeu o movimento e girou seu corpo também, parando no momento onde o inimigo preparava-se para atacar seu líder nas costas, estocando rapidamente um golpe em sua boca, matando-o na hora.

Brutamontes: http://prntscr.com/a5i9fh
Rhaego: http://prntscr.com/a5i9nh + 5
Cetim: http://prntscr.com/a5i9ry

A dupla novamente atacou, dessa vez o robusto homem portando um machado, lutaram bravamente contra uma ameaça tão grande como aquela, a ação foi rápida e violenta, o capitão tentou atacá-lo, mas a distância não o ajudou muito menos o oponente, então seu parceiro soltou uma das flechas perfurando o ombro do gigante sem muita dificuldade, fazendo-lhe soltar o machado inconscientemente, avançou furioso em direção ao afeminado e o azulado depois de abaixá-lo num golpe na panturrilha pulou sobre suas costas, arrancando a orelha facilmente, naquele mesmo milésimo o arqueiro desesperado havia posto uma flecha e soltado-a, acertando o olho no lado da orelha arrancada, sujando o rosto do Velaryion que pousou no chão e esperou seu companheiro aproveitar-se da oportunidade, o que fez quando deixou o intestino do brutamontes escorrer pelo chão sob o corpo sem vida.

- Odeio isso - reclamou ele observando as roupas ensanguentadas, quando notou o olhar do capitão, coçou a garganta e salvou-se da necessidade de algum comentário para disfarçar quando o dragão surgiu. Sentiu as mãos do homem agarrando-o e jogando para debaixo de uma das casas, como a maioria dos homens desocupados de inimigos fizeram, deixaram o monstro de asas sobrevoá-los, sem o rei por perto, na vista daquela criatura eram tão chamativos quanto os reais inimigos. - Obrigado, senhor.

Escutaram catapultas e puderam ver de longe algumas pedras sendo arremessadas, eles andaram algumas ruas e viram o navio sendo atacado até finalmente afundar no mar, levando as vidas sobre o convés. Outra tropa apareceu, muito menor que a anterior e atacou-os novamente. O confronto foi, estranhamente, mais vantajoso no lado inimigo do que no deles, vários de seus homens foram derrotados e os sobreviventes mantinham-se lutando, enquanto a dupla encontrou-se cercados por seis homens.

Mapa: https://i.imgur.com/UtEZPOK.png

Prime escreveu:
Habilidoso com a lâmina, o oponente deu os primeiros golpes. Pesadas investidas caíram sobre Droenn, que era obrigado a recuar, esquivar e bloquear. Raras eram as vezes que o rapaz denunciava seus movimentos, apenas uma expressão atenta desenhava-se no rosto suado do inimigo. O Stark decidiu atacar, e desatou numa sequência de ligeiros golpes cruzados para ocupar o inimigo, fazendo-o retroceder aos poucos; espadas chocaram-se e afastaram-se num mesmo instante, e então a morte chegaria para aquele que fosse mais lento. Deu um rodopio, levou a espada ao alto e sentiu a carne inimiga sob seu aço quando rasgou-lhe o pescoço em diagonal.


Você precisa tirar 17 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/a5iipc + 4


Os dois lutaram habilmente, treinados desde a infância, um lorde e outro soldado, porém mesmo forte o segundo não fora suficiente para matar o Stark à frente, seu corpo caiu no chão sem vida, e como resposta outros vieram de encontro ao vitorioso, recebendo o mesmo resultado, talvez naqueles últimos minutos tivesse matado o suficiente para chamar atenção da maioria em volta.

Você precisa tirar 11 para não ser acertado por flechas.

http://prntscr.com/a5ikbm + 3


Um dos inimigos colocou-se alguns metros de distância e preparou sua besta, mas antes de soltar a seta uma espada sobrevoou sua vista, acertando-o no peito, o garoto dos pântanos surgiu de repente, agarrando-a rapidamente e aproximando-se dele.

- Precisamos ir, há muitos deles e nosso grupo está prestes a ceder de vez - falou o óbvio, mas o que não havia notado antes pelos combates seguidos, antes quase equilibrados agora restavam menos de duas dezenas aguentando a emboscada.

Então, a arqueira sorridente mostrou-se em sua frente, numa rota limpa, mas atrás dela cheia de caos, a tentação de ir até ela era grande.

Mapa: https://i.imgur.com/RFTqTCs.png


#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 10 NDl7aam

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 10 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Olhou novamente para Daeron vendo o homem terminar sua batalha. Estavam prestes a ir de encontro ao resto do grupo quando viram para onde as outras catapultas tinham se direcionado. Pedras foram arremessadas em direção ao navio de Rhaego, e ela só pôde olhar. Sentiu seu coração pesar encarando paralisada aquilo, estava se sentindo impotente de novo, como na morte de Brandyn e no dia que foi atacada em Volantis. Acordou de seu choque quando o rei começou a correr em direção ao porto de onde sua irmã tinha partido.

Alguns homens foram atras gritando para que Daeron parasse, mas a dupla ignorou-os e correram o mais rápido que puderam. Ao chegarem, a antiga embarcação não passava de destroços, e do lugar onde estava, não conseguia ver se havia algum sobrevivente. Sentiu uma mistura de ódio e tristeza crescendo dentro de si, mas não hesitou, avançou contra qualquer inimigo que entrasse em seu caminho. Tinha perdido a conta de quantos tiveram a má sorte de seguir o traidor, mas não se importava também, eles tinha ferido alguém que ela amava e isso era o bastante para que ela mutilasse cada um deles.

Viu a sombra e o fogo do dragão caindo sobre os esfoladores e a tropa correndo para as catapultas. Lembrou-se da promessa que fez a Serena, e avançou contra os que mais próximos que pretendiam lançar pedras. Derrubava todos que entravam em seu caminho, sujando-se cada vez mais com o sangue dos traidores. Três homens que viram a mulher se aproximar foram para cima dela.

O primeiro veio tentando acertar um golpe diagonal na bastarda, mas rodopiou e cortou o braço de espada do homem e continuou seguindo seu trajeto. O segundo com aquele mesmo olhar estupido no rosto a atacou , mas não tão rápida quanto a mercenária que com um movimento decepou a perna do nortenho. A espada do terceiro foi bloqueada por uma das da mulher, enquanto a segunda cortava o abdomen dele de um lado ao outro fazendo que ele desesperado tentasse agarrar o intestino que escapava de seu corpo.

O lema dos Baratheon veio em sua cabeça. Nossa é a Fúria dizia. Talia podia ser uma bastarda e traidora, mas tinha honrado o sangue que corria em suas veias. Tirou o olhar do corpo do adversário que caia e olhou com ódio para os que estavam perto da catapulta. E com toda a sua fúria avançou sobre eles.


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─ Precisamos ir, há muitos deles e nosso grupo está prestes a ceder de vez ─ advertira-lhe Tobin. O Reed não dissera nem uma palavra até então, e quando Droenn tirava um tempo para checá-lo, via-o passando os inimigos na espada com facilidade ─ e com a mesma facilidade, lançou-a no oponente que tinha o Stark na mira e o salvou. Teria agradecido, mas tudo acontecia tão rápido que apenas soube encarar, com o rosto encharcado em suor e borrifado de sangue.

No momento em que mais deveria deixar o lugar, a maldita apareceu em sua vista. Com o mesmo sorriso indecente, perturbava-o para ir ao seu encontro; o caminho até ela era limpo, já o cenário atrás nem tanto. Droenn trocou longos olhares com Tobin e a moça, até decidir-se.

─ Vá, tenho uma dívida comigo mesmo ─ disse, gingando a espada banhada em vermelho. Lembrou-se repentinamente das palavras enigmáticas da mulher vermelha; pelo que se lembrava, teria de escolher bem suas atitudes. Mas do que adiantaria colocar em risco a chance de estar vivo para rever sua irmã? E se desistisse, teria perdido Henrik sem poder vingá-lo, detestaria a si mesmo profundamente por isso.

De passos largos e atento, caminhava até a arqueira que agora portava uma espada. Cravado no dela, seu olhar gritava ódio. Sabia que estava ali por um motivo pessoal e não pelo dever da batalha, o que a divertia ainda mais. Droenn saltou, Netuno voou em suas mãos e colidiu na espada da moça, que recuou rapidamente. Era habilidosa e ágil, ameaçava algo e fazia o inverso, muitas vezes apenas limitavam-se a estocar o nada e fugir de golpes nunca lançados. Assim que a mulher conseguiu uma brecha, agarrou o braço de espada do Stark, deu com o pomo da sua no rosto do rapaz e arriscou uma joelhada violenta no meio de suas pernas, mas Droenn conseguiu escapar com uma rasteira, tendo-a sobre a neve, ao passo que seu punho esquerdo apertava-se feroz contra o pescoço da inimiga. Com a espada erguida, por um momento hesitou em finalizá-la, parecia esquecer-se de algo. Repentinamente exibiu um largo sorriso, há muito considerado perdido; e o sangue que escorria de sua testa pingou duas ou mais vezes sobre o delicado rosto da moça, que tentava respirar com todo o esforço possível. O sofrimento teve fim quando a espada deslizou dentro de sua garganta.

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Babi escreveu:
O primeiro veio tentando acertar um golpe diagonal na bastarda, mas rodopiou e cortou o braço de espada do homem e continuou seguindo seu trajeto. O segundo com aquele mesmo olhar estupido no rosto a atacou , mas não tão rápida quanto a mercenária que com um movimento decepou a perna do nortenho. A espada do terceiro foi bloqueada por uma das da mulher, enquanto a segunda cortava o abdomen dele de um lado ao outro fazendo que ele desesperado tentasse agarrar o intestino que escapava de seu corpo.

O lema dos Baratheon veio em sua cabeça. Nossa é a Fúria dizia. Talia podia ser uma bastarda e traidora, mas tinha honrado o sangue que corria em suas veias. Tirou o olhar do corpo do adversário que caia e olhou com ódio para os que estavam perto da catapulta. E com toda a sua fúria avançou sobre eles.  


Você precisa tirar 17 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/a65ekh + 3


O primeiro jogou-se contra ela como uma besta, determinado a matá-la num golpe rápido, resultando em nada mais que um braço voando pelo ar e os gritos saindo de sua boca, ajoelhou-se no chão berrando de dor enquanto o cotoco vazava litros de sangue, alertando do perigo da mulher aos seus companheiros.

Você precisa tirar 15 para matar o segundo.

http://prntscr.com/a65fvj + 3


Porém, o segundo foi mais esperto e calmo, deixou-a vir em sua fúria e trocou alguns golpes, antes de desviar-se da lâmina direcionada a sua perna e acertar o pomo da espada no rosto da mulher afastando-a, num golpe adicional meteu um pontapé no estomago da mulher, jogando-a no chão de vez.

Você precisa tirar 13 para escapar dessa situação.

http://prntscr.com/a65ipm + 3


Tentou levantar-se, mas recebeu um chute direto no rosto quebrando seu nariz, as mãos ficaram leves e o terceiro havia se aproveitado para chutar as espadas para longe, enquanto o segundo preparava-se para fincar a espada em seu estomago. Conseguiu desviar-se, levantando-se com dificuldade e zonza, o nariz sangrava muito e a dor era insuportável, estava desarmada também. Notou a catapulta finalmente virada e apenas a viu jogar uma das pedras em direção ao dragão, viu-a varrendo o ar e acertando-o de raspão, a fera girou no ar e mergulhou na vila, então tudo silenciou-se e ninguém disse outra palavra sequer, alguns chocados e outros surpresos pelo sucesso. Os homens ousaram uma gargalhada, mas no acender das casas numa chama viva e mortífera, a alegria acabara e só puderam observar assustados uma rajada de fogo mais forte do que nunca engolindo todo vilarejo, colocando-o em chamas. A bastarda viu as chamas e correu para praia, jogando-se na areia, para salvar-se, apenas pôde vê-los gritar de dor ao serem engolidos pelo fogo e sentir o calor em cima dela.




Prime escreveu:
De passos largos e atento, caminhava até a arqueira que agora portava uma espada. Cravado no dela, seu olhar gritava ódio. Sabia que estava ali por um motivo pessoal e não pelo dever da batalha, o que a divertia ainda mais. Droenn saltou, Netuno voou em suas mãos e colidiu na espada da moça, que recuou rapidamente. Era habilidosa e ágil, ameaçava algo e fazia o inverso, muitas vezes apenas limitavam-se a estocar o nada e fugir de golpes nunca lançados. Assim que a mulher conseguiu uma brecha, agarrou o braço de espada do Stark, deu com o pomo da sua no rosto do rapaz e arriscou uma joelhada violenta no meio de suas pernas, mas Droenn conseguiu escapar com uma rasteira, tendo-a sobre a neve, ao passo que seu punho esquerdo apertava-se feroz contra o pescoço da inimiga. Com a espada erguida, por um momento hesitou em finalizá-la, parecia esquecer-se de algo. Repentinamente exibiu um largo sorriso, há muito considerado perdido; e o sangue que escorria de sua testa pingou duas ou mais vezes sobre o delicado rosto da moça, que tentava respirar com todo o esforço possível. O sofrimento teve fim quando a espada deslizou dentro de sua garganta.


Você precisa tirar 1 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/a65ygj + 4


O rosto da sádica mulher tornou-se uma mistura de desespero e ódio conforme o sufoco durava, o sorriso do homem apenas irritou-a mais, sabia de seu destino e tudo que podia fazer era esperá-lo finalmente finalizá-la, aliviou-se quando a lâmina deslizou dentro de sua garganta, dando alguns segundos de dor e finalmente libertando-a. O vitorioso fitou o cadáver da mulher, o rosto delicado agora uma expressão sombria e paralisada, os olhos passearam pelo campo de batalha e deram de encontro novamente ao corpo sem vida de Henrik, observou-lhe alguns segundos antes de levantar-se e escapar de outro inimigo tentando matá-lo, viu-se cercado de soldados inimigos e preparou-se para tentar escapar quando o Reed apareceu novamente, atravessando sua espada no peito de um deles, surpreendendo o restante, os outros logo foram atacados por mais aliados e mal percebeu quando estava cercado de companheiros. Foi quando reviu o mestre de armas de seu pai novamente, o velho meio barrigudo que estava em sua família desde o momento onde nascera, acompanhara-os por toda vida, lembrava-se dele nos plenos vinte e poucos anos e agora em sua frente, com ele na própria idade, um homem idoso e mesmo assim vestido de armadura com uma espada ensaguentada em mãos.

- Sinto muito por não ter me dirigido à você antes, senhor - falou Rodrik Cassel formalmente, acenando com a cabeça, do mesmo jeito que fazia com o pai. - Os últimos dias e a falta de juramento dificultou isso.

Ao seu redor sete homens reuniram-se, tirando o trio de lordes, a batalha ainda acontecia em volta e os aliados mantendo-a eram pouquíssimos, e mesmo naquela miséria os homens olhavam-lhe ansiosos, esperando-o decidir se iriam tentar dominar aquela situação ou fugir.

Mapa: https://i.imgur.com/cLH1OhS.png


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O som de carne sendo rasgada e os pedaços dos dois homens que havia matado, jogados pelo corredor e na entrada do quarto, lhe agradavam. Alayne reconhecia que era uma atitude errada, durante toda sua vida viu oque acontecia com as pessoas que levavam suas emoções para a batalha, elas não voltavam. Mas não estava lutando para se manter inteira, e sim para não deixar os malditos que espalhavam-se pela fortaleza sequer chegassem perto de suas crianças.

Agradava-se por estar acabando com aqueles traidores que tentavam acabar com sua vida. Sua sede de sangue estava sendo superficialmente saciada, em uma luta rude e direta, já que não queria ter mais motivos pra se vingar dos malditos. Os mataria de qualquer jeito, mas desejava que fosse por prazer e apenas isso. A ideia de fazer todos que compactuaram com as seguidas traições engasgarem-se no próprio sangue com uma fenda em suas gargantas quase a fazia rir.

E enquanto lutava com o homem amedrontado, teria rido, se não tivesse sido jogada na parede. Sua visão se tornou turva por alguns segundos e chacoalhou a cabeça para retomar o controle de seus sentidos. Mal teve tempo de abrir os olhos e viu o homem segurando o machado deteriorado, pronto para atacá-la pelo lado esquerdo. Reuniu o impulso que conseguiu e com o machado pouco longe de si jogou-se para o outro lado do corredor, e aproveitou que ele estava de costas por ter errado o golpe e o atacou com Solar nas costelas, causando um grande corte, onde sangue imediatamente começou a jorrar. Colocou a força que podia em seus braços e afundou Solar no abdômen do traidor.


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Odeio isso. — reclamava um Cetim ensopado em sangue. Foi impossibiliado de continuar quando o dragão surgiu, obrigando Rhaego a agarrar-lhe pelos ombros e jogá-lo para debaixo de uma das casas, protegendo-se da fera que sobrevoava o local. — Obrigado, senhor.

Catapultas lançavam pedras enormes pelos céus, os dois correram algumas vielas e avistaram ao longe o navio que havia deixado a costa ser atacado e afundar. Rhaego voltou a vivenciar uma antiga sensação, — a sensação de que uma gélida adaga havia trespassado seu coração, — a mesma que sentira quando vira Brandyn pela última vez antes de ser destroçado pelo Khal dos dothrakis, o qual ele provocou a fúria. Serena estava na embarcação, era mais uma parte de sua família que se ia, talvez a última que realmente se importava, — falhavam com o velho mesmo tanto tempo depois de morto. Tentou convencer a si mesmo de que ela estaria bem, não é como os lordes do Rei, pensava, ela sabe como correr, — ele mesmo havia afundado em uma tempestade em Pedra do Dragão, e sobrevivera.

Afastou o turbilhão de pensamentos ao se ver, novamente, cercado por oponentes. Em uma rápida vista achara que o confronto havia sido fávoravel ao lado inimigo, aparentavam maior número de homens em pé, bem como menor de corpos ao chão. A sua volta postavam-se seis oponentes com aço em mãos, além de Cetim, sabia que se quisessem sobreviver deveriam se livrar de alguns o mais rápido possível. Puxou sua adaga com rapidez, se jogando com ferocidade para cima do adversário que estava poucos passos atrás de si, enterrando-lhe a lâmina no pescoço. Outro traidor preparou-se para finaliza-lo pelas costas, mas Cetim lhe decepou o braço armado ao brandir a espada, chutando-o para o chão.

Rhaego levantou-se num salto, removendo o arakh que pendia na cintura: agora eram dois contra quatro. Balançou a lâmina sobre a cabeça defendendo-se do primeiro ataque, trancou a espada do adversário na lâmina curva do arakh e matou-o com a adaga na mão contrária. Abraçou o corpo morto e o virou, utilizando-o como escudo contra o próximo ataque que recebera, — a espada inimiga ficou presa na carne, dando-lhe tempo para estocar o homem pelo flanco e deixar-lhe cair sem vida ao chão. Quando virou-se para Cetim o avistou removendo a espada do segundo corpo caído pela sua lâmina, encontraram um pouco de tempo para respirar em meio a toda confusão, sem saber o que deveria fazer a seguir.


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Mary escreveu:
E enquanto lutava com o homem amedrontado, teria rido, se não tivesse sido jogada na parede. Sua visão se tornou turva por alguns segundos e chacoalhou a cabeça para retomar o controle de seus sentidos. Mal teve tempo de abrir os olhos e viu o homem segurando o machado deteriorado, pronto para atacá-la pelo lado esquerdo. Reuniu o impulso que conseguiu e com o machado pouco longe de  si jogou-se para o outro lado do corredor, e aproveitou que ele estava de costas por ter errado o golpe e o atacou com Solar nas costelas, causando um grande corte, onde sangue imediatamente começou a jorrar. Colocou a força que podia em seus braços e afundou Solar no abdômen do traidor.


Você precisa tirar 6 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/a6cipb + 4


O homem não teve muito tempo para gritar de dor, pois a espada havia penetrado demais, matando-o de imediato. Naquela altura o corredor havia acalmado-se também, pôde ver os lordes reunindo-se, alguns com seus respectivos cavaleiros acompanhando-os. Grennan Glover, Taren Hornwood, Dieck Locke e Mors Umber estavam bem, o Locke com um ou dois cortes, pois além do Umber que quebrou o pescoço dos traidores rapidamente, tivera algumas dificuldades de ganhá-los. Uma discussão rápida entre eles no corredor aconteceu, cada um tentando localizar-se naquela situação, foi dito por alguns soldados recém chegados que vários deles que guardavam os corredores do castelo foram mortos na surdina junto com os servos que toparam com eles, porém a princípio não houve movimentação nos exércitos nos pés da colina, não o suficiente para que notassem, principalmente na área do urso, e mesmo assim cada um dos homens que atacaram-os citaram o lema da família.

- Eu voto em agarrar o maldito e jogá-lo no meio de sua exército, torturá-lo e alguns de seus homens até que soltem o que precisamos - anunciou Dieck de repente.

- Eu voto em executá-lo neste momento, mostrará a todos o que fazemos com traidores - declarou Grennan.

- Eu acho que seria melhor esperarmos o rei e Droenn chegar - recomendou Taren numa voz baixa e não muito confiante.

- Você é idiota? Precisamos puni-los agora, sabe-se lá o que acontecerá caso não o façamos agora, há poucos dias, se não fosse o maldito dragão, teríamos de enfrentar uma rebelião - disse Dieck.

- Ele está certo, o melhor é esperá-los - concordou Mors com o rapaz.

Então olharam-na, era a dona do castelo afinal, a decisão final estava em suas mãos.




Dwight escreveu:
Afastou o turbilhão de pensamentos ao se ver, novamente, cercado por oponentes. Em uma rápida vista achara que o confronto havia sido fávoravel ao lado inimigo, aparentavam maior número de homens em pé, bem como menor de corpos ao chão. A sua volta postavam-se seis oponentes com aço em mãos, além de Cetim, sabia que se quisessem sobreviver deveriam se livrar de alguns o mais rápido possível. Puxou sua adaga com rapidez, se jogando com ferocidade para cima do adversário que estava poucos passos atrás de si, enterrando-lhe a lâmina no pescoço. Outro traidor preparou-se para finaliza-lo pelas costas, mas Cetim lhe decepou o braço armado ao brandir a espada, chutando-o para o chão.

Rhaego levantou-se num salto, removendo o arakh que pendia na cintura: agora eram dois contra quatro. Balançou a lâmina sobre a cabeça defendendo-se do primeiro ataque, trancou a espada do adversário na lâmina curva do arakh e matou-o com a adaga na mão contrária. Abraçou o corpo morto e o virou, utilizando-o como escudo contra o próximo ataque que recebera, — a espada inimiga ficou presa na carne, dando-lhe tempo para estocar o homem pelo flanco e deixar-lhe cair sem vida ao chão. Quando virou-se para Cetim o avistou removendo a espada do segundo corpo caído pela sua lâmina, encontraram um pouco de tempo para respirar em meio a toda confusão, sem saber o que deveria fazer a seguir.


Você precisa tirar 18 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/a6coct + 5


A adaga prendeu-se à garganta inimiga velozmente, desagarrando dela tão rápido como, quando precisou movimentar-se para o próximo.

Cetim precisa tirar 8 para matar o segundo.

http://prntscr.com/a6cpfe


O rapaz defendeu o golpe, mas não escapou do empurrão que o jogou longe, não podendo ajudar seu capitão no golpe que recebeu nas costas, abrindo uma grande fenda que o destabilizou por um momento.

Você precisa tirar 18 para escapar do terceiro.

http://prntscr.com/a6csqa + 3


Desviou-se do golpe e o matou com a adaga na mão contrária.

Cetim precisa tirar 18 para desviar do quarto.

http://prntscr.com/a6ctfy


O homem aproveitou-se do chute para cortar sua panturrilha, ajoelhando o rapaz.

Você precisa tirar 10 para salvar o Cetim.

http://prntscr.com/a6cv2s + 5


Jogou o corpo do terceiro no mais próximo e pulou furioso em cima do homem preparando-se para cortar a garganta do rapaz, decepando sua cabeça e fazendo-a voar.

Vocês precisam tirar 11 para matar o quinto.

http://prntscr.com/a6czoz + 5


O homem correu em direção ao azulado, mas o rapaz apenas jogou-se para o lado e deslizou a espada em sua perna, fazendo-o tropeçar e encaixar perfeitamente na lâmina curvada do Velaryion que o puxou para cima e deixou que a espada do sexto penetrasse em seu peito, usando-o com um escudo humano.

Vocês precisam tirar 14 para matar o sexto.

http://prntscr.com/a6d1cq + 5


O sexto pulou como um selvagem em direção ao capitão, erguendo sua espada como se fosse uma lança, quando finalmente desceu de vez e colidiu com ele, o ombro coberto de camadas de couro foi suficiente para empurrá-lo no ar, girando-o e derrubando ao lado de Cetim que saltou por cima dele e enfiou a espada em seu peito.

Vocês precisam tirar 18 para matar o segundo.

http://prntscr.com/a6d3qx + 5


Num golpe rápido, o segundo homem deslizou a espada pelo peito do capitão, abrindo um fenda profunda suficiente para deixá-lo zonzo e iniciar um sangramento considerável.

Cetim precisa tirar 3 para salvá-lo.

http://prntscr.com/a6d4io


Atravessou a espada nas costas do homem antes que pudesse finalizar seu líder, acabando com os inimigos de vez. O rapaz caiu ao lado do capitão já deitado, agonizando pelas feridas em ambos lados do corpo, principalmente a no peito, estendeu a braço e colocou-o em cima dela, tentando estancá-la desajeitadamente. Ambos seguidores do dragão mantiveram-se no chão deitados lado a lado enquanto viam o dragão sendo acertado e logo depois chamas engolindo as casas ao seu lado. Desacordaram um pouco depois, quando os aliados os cercaram preocupados.




As águas gélidas do mar eclodiam nos olhos do Targaryen toda vez que colocava-se para fora delas e analisava o quanto faltava para os destroços, ignorava completamente o que acontecia na vila, focando-se apenas em procurar sua irmã.

- Serena! Serena! - gritava conforme aproximava-se mais e mais, aumentando a voz sempre que podia, algumas vezes com dificuldades pela água salgada batendo em seu rosto e entrando em sua boca.

O desespero começou inchá-lo de medo e terror, temia que a irmã havia afundado junto com os destroços, sentiu-se prestes a chorar, mas não tinha tempo para isso, então voltou a nadar, quase adentrando na área perigosa, foi quando escutou o que aliviou-lhe como nenhuma outra coisa naquele mundo anteriormente.

- Daeron! - berrou uma voz feminina um pouco distante, em meio as ondas jogando-a para baixo.

Sorriria, se não fosse pela situação, avançou rapidamente para ela, encontrando-a nadando com dificuldades, talvez não muito acostumada, agarrou-a com os braços e começaram afastar-se do local, voltando para o litoral. No acalmar das ondas, puderam ver a vila engolida em chamas, e a bastarda deitava na areia numa aproximação mais a frente. Talia ergueu-se no momento que a dupla botou os pés na praia, jogando-se ao lado deles imediatamente, colocou a cabeça da garota em cima de seus joelhos depois dela cuspir tudo que tinha dentro dos pulmões, vendo-a respirar lentamente. O rei fitava a irmã descansando nas pernas de sua amada com uma expressão misturada em choque e ódio, ninguém mais gritava ou sons de batalha alastravam-se, tudo terminara momentos antes. Serena finalmente abriu os olhos, deixando-se acostumar-se com a luminosidade novamente, respirou profundamente e tirou a cabeça da mulher, sentando-se, ficou assim por um tempo até que o estresse a dominou e as lágrimas começaram sair.

- Eu odeio esse maldito continente - murmurou ela, não controlando-as, a voz saia numa incógnita, parecia raiva, mas soava mais como tristeza.

A mulher abraçou-a e encostou a cabeça da garota em seu ombro, enquanto o rei observava as duas ainda paralisado, processava o que acontecera, estava demorando para aceitar o quão estúpidos foram, como haviam falhado e no que resultara, foi quando lembrou-se da presença de Harrold no navio e a fúria o dominou completamente. Um número de soldados chegou na praia momentos depois, recebendo ordens imediatas de um rei frio mandando-os levarem-as para cavalos o mais rápido possível, precisavam voltar logo ao castelo, avançou deixando-as com os soldados sem olhar para trás. Ergueu os olhos para os céus vendo Aerion começando afastar-se da vila, gritou seu nome e o viu parar antes de sumir no horizonte, provavelmente mudando a rota, num momento virou uma rua e deparou-se com o grupo que devia levar a filha de Jan, todos mortos, andou mais e foi surpreendido quando ela correu em sua direção com uma adaga, agarrou seu braço e acertou um tapa em seu rosto que jogou-a no chão, forte suficiente para deixá-la zonza e quase chorando.

- Cuide dela - disse à um dos soldados que o seguira.

- Onde você vai, senhor? - perguntou um deles.

Ignorou a pergunta, desapareceu nas árvores e mais tarde viram-lhe em cima do dragão, sumindo nas nuvens.


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─ Sinto muito por não ter me dirigido à você antes, senhor. Os últimos dias e a falta de juramento dificultou isso ─ com as mesmas suíças brancas e o corpo um tanto largo, Rodrik Cassel apresentava-se formalmente. Chegou junto de outros companheiros e de Tobin, que outra vez interveio entre Droenn e os inimigos; a confiança no rapaz silencioso começava a crescer cada vez mais.

─ Nada de senhor, Sor Rodrik ─ sorriu, desejando pular no velho e sufocá-lo com um abraço, aquele homem o viu crescer e foi parte de sua criação.
Os aliados entreolhavam-se, parecia que estava nas mãos do Stark a decisão de acabar com aquilo ou fugir. Droenn deu uma longa olhada em volta: os inimigos eram maioria, porém, estava cercado de homens habilidosos.

─ Devíamos derrubar um por um, talvez Ramsay morderia-se de raiva ─ disse, assistindo alguém passar a espada num inimigo qualquer. ─ Mas o que precisamos é nos poupar para algo pior ─ e eu não resistiria perder Sor Rodrik ou Tobin, ou os dois, pensou ele. ─ De certo modo, o bastardo aprendeu algo hoje se achava que cairíamos todos tão facilmente.

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Após acabar com o último - seu último, aparentemente - entrou no quarto e certificiou-se de que suas crianças estariam psicologicamente bem. Pareciam estar cheios de perguntas e com muito medo, e odiou deixá-los naquele estado. Mas, tinha um castelo todo para proteger junto aos outros agora, e com tanta vontade de ter sua vingança e ela estar na sua frente, não julgou estar apta para acalmar crianças.

No corredor os lordes se juntavam, todos evidenciando uma luta recente. O estrago foi grande, nas portas dos quartos daqueles que conseguiram lutar, corpos e pedaços decepados estavam amontoados. Então os filhos da puta não eram poucos. E torturar ou matar cada um deles, seria inútil. E a situação se agrava quando não sabem o número de pessoas que teriam que "interrogar" pra talvez, chegar em um só nome.

Alayne não concordou, opondo-se na pequena discussão que iniciou-se no corredor. Podia ser uma pessoa insistente, mas não deixava isso a cegar ao ponto de se tornar burrice.

- Vamos esperá-los. Se os exércitos não se movimentaram, sabem oque estão fazendo, matar ou torturar na tentativa de intimidar, não me soa como algo que teria efeito já que parecem ter um objetivo muito bem determinado. Ficaremos na defensiva até que uma decisão unânime e funcional seja tomada. - Respondeu-lhes, dura, não havia tempo para gentilezas e desculpas, e esperou que eles entendessem isso por conta própria, porquê não perderia tempo os explicando que viviam uma guerra nada piedosa e que se o decreto "prévio" estava em suas mãos, não o faria pedindo opiniões. Sem perder tempo, virou-se para os soldados que lhes informaram sobre os exércitos. - Montem uma ou quantas guarnições forem necessárias para deixar o castelo protegido. O fato de não atacarmos não significa que somos burros como eles que tentaram aniquilar os que estão dentro de uma fortaleza. Com licença, senhores. - Indagou, virando-se para a porta do quarto, onde entrou, exausta.


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Os Sete Reinos tornaram-se uma verdadeira bagunça naquelas últimas semanas, o anunciar da sobrevivência e ressurgimento de um Targaryen colocou medo em muitas famílias, e dúvidas no dobro, aquela guerra iniciara-se pouco depois de outra, muitos prejudicados por ela sentiram-se tentados pela nova oportunidade, o que obrigava os senhores de Porto Real planejarem como e quão rápido poderiam acabar com aquilo antes da situação piorar, a descoberta dos planos direcionados às terras nortenhas deixaram-lhes felizes, enviaram forças consideráveis para apoiar os Bolton, e como tudo naquele continente espalhara-se velozmente, chegando à todos ouvidos que faziam parte da rebelião. Não bastava o crescimento do exército inimigo para preocupá-los, ainda tinham um traidor dormindo dentro do castelo onde deveriam sentir-se em casa, mas o pior era a ausência do rei, o homem sumira da vista deles, ignorando quaisquer reuniões marcadas e voltando apenas em palavras de seus enviados em busca de mais porções de seu exército para espalhar-se pelo norte, e o que faziam ninguém sabia. Porém, seu último comando foi total vigia de todos os lordes e seus comandantes, pouco moviam-se sem toparem com uma dúzia de mercenários fitando-os desconfiados. Rumores começaram rondar pelos acampamentos no pé da colina e pelos servos dentro do castelo, diziam da derrota iminente e como o rei amedrontado abandonara todos, aquilo transformava-se cada vez mais em verdades conforme passavam-se os dias e nada dele surgia. Mas, numa certa noite, todo lugar foi chamado atenção quando asas brancas eclodiram das colinas à norte e inúmeras tochas iluminando o caminho que seguiam demonstravam as porções sumidas indo em direção ao castelo, este totalmente desocupado quando finalmente os viajantes voltaram à onde deviam estar inicialmente, os exércitos abriram caminho e deixaram atravessarem, enquanto o rei pulava de seu dragão e gritava algumas palavras em Alto Valiriano provavelmente obrigando-o manter-se ao seu lado.

Serena observou os servos juntarem-se na retaguarda da aglomeração de lordes atravessando a ponte de madeira curiosos pela chegada do Targaryen, naquela altura havia recuperado-se do trauma da emboscada, sua amiga Talia ajudara durante todo percurso nos dias calados e melancólicos, voltara um pouco à sua personalidade, mas não totalmente, estava mais séria e reflexiva. Caminharam lado a lado, a irmã e amada, em busca do homem que deixaram-nas para trás sem nenhuma explicação. Juntaram-se à multidão descendo a colina e fixando-se distante dos exércitos rodeando o rei, seu dragão e uma grande quantidade de homens escondendo um número de pessoas desconhecidas atrás deles. Quando puderam vê-las pela primeira vez, o silêncio predominou o local, atrás do homem crianças, rapazes, donzelas e esposas eram colocadas em fileiras, todos amarrados e assustados, todos relacionados aos lordes nortenhos.

- O que significa isso? - exclamou Dieck Locke, notando sua esposa e herdeiro enfiados na quantidade enorme de reféns.

- Prendam todos os lordes, e quem tentar algo, simplesmente matem - ordenou Daeron. O rosto estava frio, sua postura firme, seus olhos analíticos.

Ninguém ousou mover-se, incrédulos demais, começando refletir se o homem havia enlouquecido de vez. Os soldados, de cada casa, avançaram alguns passos recuados imediatamente num olhar do dragão, preparado para fritá-los e depois devorá-los se não fosse pelos gritos do homem. Cada nobre sob suspeita foi acorrentado, as únicas exceções foram a viúva Karstark e o cranogmano, mesmo o Mormont fora puxado pelas correntes até ali, jogando-o ao lado dos outros. Dividiam-se em duas partes, uma fileira reta dos senhores mais importantes lado a lado, atrás senhores inferiores ou vassalos, todos tinham alguém importante dentre o grupo de reféns.

- Eu tentei ser o mais justo e bondoso possível durante grande parte do tempo - começou explicar em voz alta o rei, andando de um lado pro outro, cobrindo toda fila dos principais lordes -, mas ficou claro como as coisas funcionam nesse continente, peço desculpas aos inocentes pelo que acontecerá em seguida, porém esse será o jeito que descobriremos nosso traidor, não haverá mais reuniões e discussões de horas, cansei de manter-nos sob a derrota enquanto nossos inimigos riem de nossa desconfiança enviada às pessoas erradas. - Fixou os olhos na irmã, observando-a um pouco, antes de voltar sua atenção à multidão olhando-o ansiosos. - Cada um aqui tem uma pessoa importante enfiada no grupo à frente e deles tirarei a maior vantagem, se for necessário matarei um por um até encontrar o maldito traidor.

Então as reclamações começaram, gritos desaprovadores apontando como havia enlouquecido e tornava-se um tirano, mas o homem ignorou-os, indo direto à Taren Hornwood, o rapaz escolheu encarar o chão ao invés do homem à frente, só ergueu os olhos após as ordens do rei de jogar sua mãe sem dedos em frente à ele. A mulher era meio louca, soltava alguns gemidos aterrorizados regularmente, olhando em volta toda hora como se algo fosse atacá-la, ignorava por completo o filho e as pessoas em volta, é como se estivesse sozinha no mundo e mesmo assim o temesse.

- Não ela, por favor, olha como está - pediu o rapaz, fitando-a triste.

- Ela está aqui por sua culpa - respondeu Daeron.

- Por favor - implorou ele novamente.

Daeron empurrou a mulher no chão com o pé, fazendo-a gritar de susto e começar bater-se no chão. Taren tentou arrancar as amarras de corda e consolá-la, mas o rei pegou pelos ombros e começou balançá-lo furiosamente.

- Você é um traidor de merda! - berrou ele no rosto do rapaz.

- Não sou... não sou - murmurou ele sem tirar os olhos da mulher.

- Peguem essa maldita mulher e a joguem na boca de Aerion - gritou ele para os soldados, arremessando-o no chão.

- Não, por favor, eu não sou o traidor! - gritou Taren arrastando-se no chão. - Não sou o traidor, não sou o traidor, não sou! Por favor! - gritava cada vez mais alto, começando chorar. - Não a machuque, por favor, por favor!

- Parem! - ordenou o rei, desamarrando o rapaz e deixando-o pegar a mãe, afastando-se.

Encarou-o por alguns segundos, então moveu os olhos para o próximo e foi em direção à Mors Umber, trocaram olhares por um tempo, silenciosos, então mandou seus homens trazerem sua filha, arremessaram-a na lama em frente à ele, a garota de talvez dezessete anos levantou os olhos para o pai e começou chorar, sua boca amordaçada impedia o entendimento das palavras, mas claramente implorava por socorro. O olhar do brutamontes de frieza virou algo mais leve, mesmo tentando disfarçar.

- Você sempre foi muito quieto, será que esconde algo? - questionou Daeron numa voz fria, parecia outra pessoa. Como resposta, nada aconteceu, então pegou-a pelos cabelos e a puxou pra cima, agarrando-a pelo braço e levando-a em direção à fera de asas.

- Você está cavando seu próprio túmulo com isso, Daeron Targaryen! - gritou ele, demostrando um pouco de emoção pela primeira vez.

- Não tem nada a dizer sobre sua traição? - perguntou Daeron.

O homem manteve o rosto frio.

- Você não fará isso.

Os outros perceberam o peso nas palavras do lorde, começaram relaxar crentes no blefe do rei, fora algo esperto, mas direcionado à pessoa errada, o que acabou arruinando-o. Então, o rosto frio do rei foi interrompido quando franziu o cenho, virou-o e mandou jogarem-a no dragão, o que aconteceu em seguida chocou todos ali, deixando cada um paralisado mais que o outro, a fera abriu a grande boca e pegou-a, rasgando-a em dois, jogando a parte de cima do corpo para cima - mergulhando algumas pessoas em tripas, e incendiando-o antes de engoli-lo, fazendo o mesmo com o restante. O Umber pareceu demorar alguns segundos para processar aquilo, então começara gritar xingamentos e ameaças, explicando como havia protegido o garoto Tully e sido um dos organizadores da rebelião, comprovando que era confiável. Continuou amarrado, precaução caso tentasse vingar-se.

- O que sete infernos ele está fazendo? - questionou Talia furiosa.

- Manipulando-os, amedrontando-os e mostrando quem manda - respondeu simplesmente, observando a situação tão fria quanto ele. Aquela não é sua filha, fico surpresa dela não ter encontrando-a nos dias na Última Lareira, espero que pelo menos Droenn perceba isso.

O terceiro na lista foi o Mormont, o rei fez o mesmo processo, trouxe sua esposa e seus filhos, ameaçou jogá-los no dragão, recebendo xingamentos e ameaças após tantos dias de silêncio na cela, o selvagem acertou uma cabeçada no homem de atrás desacordando-o e um golpe com as mãos amarradas no rosto de outro, correu em direção ao Targaryen gritando como um louco e foi desacordado no caminho. Sua família foi poupada, era claro sua falta de jeito para um traidor. O quarto da lista, o penúltimo também, fora o Locke, não desviou os olhos do rei, fitando-o com a mesma frieza. Trouxeram sua mulher e seu filho, jogando-lhes na frente dele. Daeron abaixou-se no lado da esposa e começou alisar seu rosto, brincando com seus cabelos, a expressão fria de Dieck começou tornar-se mais séria e odiosa.

- É uma bonita esposa de verdade - reparou o rei, falando com o homem como se fossem amigos. - Eu não aprovo estupros, porém tomá-la como minha esposa não é uma má ideia, viu? - provocou, levantando os olhos rapidamente para Talia olhando-o irritada e voltou para o lorde na mesma velocidade. - E você, rapaz, eu seria um bom pai, tenho certeza - disse aproximando-se do herdeiro e apertando seus ombros, tentando relaxá-lo naquela situação. - Mas filho de traidor, é traidor, não? - perguntou, mas não recebeu resposta. - Responda: é ou não é? - o rapaz com a boca amordaçada continuou gemendo tentando responder que não, e recebeu um tapão na orelha que o jogou no chão. - Moleque burro.

- Você é um maldito bastardo, um rei louco - cuspi Dieck furioso. - Eu não sou o traidor.

Daeron suspirou.

- Cortem a garganta desse aqui - disse apontando para o moleque. - E levem ela para meu quarto.

- Não! - gritou ele de imediato. - O que tenho que fazer para você acreditar em mim!?

- Simples, ajoelhe-se perante minha irmã, jure protegê-la e segui-la como fará comigo, então peça desculpa por julgá-la imprópria por ter sido bastarda em dias passados - respondeu com um sorriso desdenhoso.

Dieck Locke encarou o rei como se fosse um louco, seu ego estava em jogo e todos seus soldados o observavam, assim como todos outros nobres, se fizesse isso grande parte de sua dignidade seria perdida, porém sua família estava em jogo e caso fosse julgado traidor, não só o herdeiro seria devorado como ele executado, e a casa estaria extinta. Levantou-se, antes ajoelhado, foi em direção à garota e ajoelhou-se novamente em frente à ela, começou juramentar e quando terminou, com muito desgosto, pediu desculpas e declarou para todos que ela era tão digna quanto o outro Targaryen. Serena apenas levantou uma sobrancelha e o viu afastar-se, o sentimento de poder dominou-a por dentro, mas sabia que aquelas palavras eram tão falsas quanto a morte da filha de Mors.

Então sobrara apenas um.

- Não lembro de ninguém ter dado muita atenção à você, questionado-o demais ou qualquer coisa do tipo, era como se fosse um fantasma - disse Daeron, em frente à Grennan Glover que engoliu em seco. - Os piratas atacando suas terras, a necessidade de combatê-los, as forças futuras que seriam enviadas incompletas... estava tão na cara, e nenhum de nós percebeu - riu ele, uma risada seca que não demorou para morrer.

- Eu não sou o traidor - respondeu ele simplesmente.

- Traga sua filha - mandou, vendo uma bonita garota sendo agarrada pelos homens. - Pelo que sei ela é sua única, não é? Tinha uma irmã, chamada Kaylee Glover, mas morreu na Guerra das Tormentas. Me diga, como você se sentirá ao perder sua última cria?

Ele não respondeu, apenas encarou a filha sendo jogada em sua frente.

- Estou surpreso, há muitas donzelas bonitas no norte - observou, pegando o rosto da garota e depois apertando-o com força. - Responda-me.

- Horrível, será como se o mundo desabasse - respondeu firmemente, aliviando-se ao vê-lo soltá-la.

- Bom - disse simplesmente, então acertou um soco no lorde e pegou seu rosto com as duas mãos. - Você é o traidor?

- Não.

- Você é o traidor? - perguntou em voz alta.

- Não.

- Você é o traidor! - afirmou aos berros, dando vários tapas no rosto do lorde.

- Não!

- Você é o traidor, seu filho da puta e sua filha pagará por seus erros, morrerá como a irmã e você vai apodrecer nesse inferno de gelo até seus últimos dias perguntando-se por que escolheu trair quem confiou em você condenando a única pessoa que gosta de você, a única de seu sangue! - acertou mais tapas no rosto do homem.

- Eu não sou! - gritou o homem cuspindo sangue no rosto do rei.

- Peguem-na e arranquem as roupas até que fique nua! - berrou o rei para seus soldados vendo-os aproximarem-se um pouco receosos, mas prontos para cumprir a tarefa.

- Não! - gritou o Glover novamente.

- Vão logo! - berrou o rei, pegando a cabeça do homem e batendo-a uma vez só no chão, pressionando-a lá contra lama.

- Não faça isso! - gritou tentando soltar-se.

- Vai deixar sua filha ficar nua de frente à todos! - berrou o rei esmagando o rosto dele com mais força.

- Eu sou o maldito traidor, eu sou! - gritou o Glover finalmente admitindo.

- E seus vassalos, sabiam disso? - perguntou Daeron.

- Sim, todos - então quando o rei tirou as mãos do seu rosto, afastando-se e deixando-o levantar-se, percebendo o que fizera apenas encarou o olhar surpreso e enojado da filha.

- Você sabia disso? - questionou o Targaryen à garota, ao notar sua surpresa.

- Não - respondeu ela trocando um olhar com ele, depois de tirarem a corda de sua boca. - Por que, pai?

Daeron Targaryen deixou a expressão fria sumir e no lugar a fúria espalhou-se pelo rosto, mandou levarem-na para dentro do castelo, pois as coisas ficariam desagradáveis, esperou que sumisse de vista e olhou todos em volta, era um misto de reações que não parou para analisar, fitou apenas a irmã e, principalmente, sua amada, deixou um pouco de culpa vazar, mas controlou-se e voltou sua atenção ao homem.

- Grennan Glover - disse arrastando-o pelos cabelos em direção ao centro da aglomeração de exércitos, indo em direção aos homens do estandarte do urso - sentencio você à morte por traição.

Ouvia-se apenas o som das tochas, as tendas de seda ou limo balançando no vento e os socos do rei acertando o rosto do homem ininterruptamente, deformando-o cada vez mais, só parou quando desmaiara, trocando as mãos pelos pés, acertando chutes no rosto do traidor até finalmente saber de sua morte. Coberto de sangue, ergueu-se do cadáver, olhou todos os soldados em volta, sua expressão não passava de um vazio agora, porém poderosa e satisfeita. Aproximou-se dos reféns, dirigindo-se diretamente aos filhos dos vassalos do Glover.

- Vocês sabiam da traição de seus pais? - alguns responderam que sim, mas a maioria que não. - Vocês querem uma era de traição ou honra? - dessa vez todos responderam honra. - Entendem o que acontecerá com eles? - alguns acenaram, mas todos tinham noção. Daeron virou-se, gritando para todos: - Eles serão os novos lordes de cada casa, seguirão minhas ordens na substituição de seu pai, honraram-me. Não, é? - os jovens acenaram que sim, nervosos. - Darei cada lorde para um exército, suas mortes lentas e dolorosas ou rápidas e misericordiosas não está na minha preocupação, não recompensará o que perdemos, mas nossa vingança começará mais cedo, a vingança contra os traidores aos montes desse continente, são pragas numerosas que acabaremos um por um. Seus familiares foram mortos por traição - começou gritar como um selvagem, lembrando os mãos negras de Khal Ragh. - Seus amigos também! Todos nós sofremos nas mãos desses malditos, e tudo isso vem de apenas uma fonte, o reinado sujo de Jan Baratheon e seus subordinados esfoladores, o maldito colocou um psicopata para comandá-los, a mesma família que ajudou acabar com seus amados! E o que vocês farão, se esconderão ou se vingarão!?

Uma pequena porção dos exércitos responderam com incentivos à vingança.

- Eu não ouvi, o que farão? - berrou novamente.

Então juntaram-se mais e mais, começando uma berraria que alastrou-se pela floresta por muitos quilômetros. O rei esperou terminar para dirigir-se finalmente aos homens do Glover.

- Quem quiser manter-se no lado que lutará contra os esfoladores pode ficar, quem não quiser pode virar-se e juntar-se à eles - anunciou.

Quando as primeiras dúzias começaram afastar-se todos pensaram que logo todo exército iria junto, mas apenas meia centena foram emboras, enquanto os dois mil homens mantiveram-se ali.

- Quem escolheu ficar, pois bem, serão perdoados de seguir um traidor, mas digo à quem pensa na possibilidade de traição: não receberá uma morte limpa e honrada. A partir daqui traição será paga com fogo e sangue - exclamou Daeron Targaryen.

Então os soldados ajoelharam-se perante ele.


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Observou, ansioso, o exército movendo-se dentre as árvores e suas copas embranquecidas, de cima do monte onde estava a chegada do inverno ficava mais clara que nunca, os lagos estavam completamente congelados e as estradas sumiram no tapete de neve, o frio os congelava sob agasalhos e suas armaduras, principalmente as metálicas cheias de aberturas, e mesmo as de couro - as que seu grupo usavam, não os aqueciam suficiente. Longe, puderam ver as muralhas de pedra de Winterfell eclodindo do horizonte pálido, poderosas. Um dos homens escreveu para Karhold e mandou um dos corvos voarem, levantando-se e avisando o capitão que poderiam juntar-se ao restante, então desceram galopando em seus cavalos. O campo de neve rodeando a fortificação era limpo e plano, retirando a Vila de Inverno próxima do local, era possível executarem um ataque semelhante ao de Pedra de Dragão sem muitos problemas, porém os vários estandartes esvoaçando nas muralhas demonstraram uma ameaça real, principalmente pelo leão dourado sobre carmesim e as gêmeas.

Havia completado uma semana desde a descoberta do traidor, cada lorde reagiu de sua maneira, alguns amedrontaram-se com o rei, outros desgostaram dos atos do homem, uma parcela teve seu respeito finalmente ganho, mas ninguém ousou abandonar a rebelião, mantiveram-se fiéis na guerra, a única infelicidade veio quando descobriram do afastamento do Mormont e seu exército de centenas de homens. Lembrava-se ainda do dragão branco, sua magnitude e monstruosidade, tirou seu sono por alguns dias. Acompanhava os homens iniciando o cerco, inúmeros acampamentos arrumando-se em todo redor do castelo, enfiados nas entradas da floresta, recebiam uma visão bem clara de qualquer ameaça vinda das muralhas, caso enlouquecessem e enviassem tropas. Os primeiros passos seria prendê-los até morrerem de fome e adoecerem, quaisquer caravana trazendo alimentos mudava sua rota em direção aos soldados, felizes em seguida pela barriga cheia. Completaria alguns dias desde sua chegada nos acampamentos quando trombetas foram sopradas e os portões da fortificação abriram-se no mostrar de centenas de homens cavalgando como uma cavalaria atacando-os, mas a bandeira com todas cores de um arco-íris deixaram claro que não pretendiam começar nada naquele momento. Em frente à muitos soldados duas figuras destacaram-se, um bonito loiro muito bem vestido de aço, não portava elmo mostrando toda beleza, seu acompanhante de altura gigantesca cobria-se de peças de metal, seu elmo tampava-lhe todo rosto tirando a área de seus olhos, o formato era de um cão, e seu braço seria um cotoco se não fosse a grande lâmina presa à ela. Olharam, analisaram e refletiram, mas nenhum palavra foi solta e voltaram ao interior de Winterfell, provavelmente procuravam os líderes daquela rebelião. O rapaz notou a expressão séria de seu comandante.

Rhaego contou à seus homens o que fariam no dia seguinte, invadiriam a Vila de Inverno, aproximando-se bastante das muralhas, o local ainda fornecido de plantações e animais os alimentava, inutilizando os métodos atuais. Rumores diziam também da presença de soldados escondidos nas moradias. Colocariam fogo nas plantações, expulsariam seus moradores e capturariam os animais, tudo aquilo era injusto para os fazendeiros e famílias, mas estavam numa guerra e muita piedade matariam milhares acima daqueles. Rhaego comandaria meia centena de homens, um comandante qualquer outra e, por fim, Alayne Karstark algumas dúzias de homens. O principal era descobrir se poderiam acessar o castelo pelo portão dos caçadores, um meio rápido criado para saírem em busca de cervos e qualquer coisa que servisse num jantar real.

Cetim esperava sair dali vivo, a última vez enfiado num combate quase matou ele e seu capitão, sentia a perna fraquejando algumas vezes e o homem claramente tinha espasmos de dor ocasionalmente.




Todos sabem que a garota morta não era realmente a filha de Mors Umber, foi tudo uma encenação, como tá na narração.

Rhaego[Dwight]
Vestimenta: Sua armadura era leve, favorecendo a mobilidade: as ombreiras eram feitas de couro, esculpidas em quatro camadas que desciam por seu ombro, o braço era protegido por escamas do mesmo material. O peito era protegido por couro flexível e sedas coloridas esvoaçantes cobriam-lhe até o meio das pernas, por cima de calça simples e botas.
Armas: Arakh de Aço Valiriano e duas adagas com o punho em formato de cavalos-marinhos esculpidos em prata presas cada uma a um lado da cintura.

Num comando, durante uma madrugada qualquer, sob pouca vigilância das muralhas, seus homens adentraram na vila e começaram destruí-la, os moradores que não tentavam nada eram poupados, mas homens valentes não pensavam direito e os atacavam, resultando numa morte dolorosa. Os animais foram carregados por pessoas de pouca importância. Tudo parecia desenvolver-se muito bem, mas soldados começavam sair das casas e alguns moradores lutavam melhor do que deveriam.

Dois homens surgiram em sua frente, portando espadas, ambos vestidos de fazendeiros, mas claramente soldados.


Talia[Babi]
Vestimenta: Calças, botas de cavalaria e uma cota de malha por baixo das vestimentas.
Armas: Duas espadas curtas e uma adaga com um chifre gravado na lamina.

Os últimos foram muito ocupados para o rei, mas era visível seu incômodo a ausência do calor da mulher nas noites frias, tentou aproximar-se dela algumas vezes, mas ela sempre afastou-se, irritada. O dia de partir para Winterfell chegara, sairia com todo exército nortenho para dominar o local, preparava-se em seu quarto quando o rei adentrou sem bater, fechando-a de imediato. Falou alguma coisa que ignorou, ficaram em silencio por um tempo, o único som do ambiente eram suas coisas sendo jogadas dentro de uma mochila qualquer.

- Qual seu problema? - questionou Daeron.


Droenn[Prime]
Vestimenta: Uma armadura normal, um pouco velha devido o uso, com ombreiras um pouco maiores que o normal, além da cota de malha embaixo.
Armas: Espada com a cabeça de um lobo gigante esculpida em seu punho, nomeada de Netuno. No guarda-mão, as dizeres de sua casa grafados: O inverno está chegando.

Faltava alguns minutos para sair daquelas colinas quando um dos servos surgiu de repente, avisando-o da filha do rei Baratheon pedindo sua presença em seus cômodos. Pareceu um pouco receoso de ir, mas foi mesmo assim, bateu na porta, escutou uma voz feminina dizendo que poderia entrar e o fez. Fazia muitos anos que não a vira, sabia de seu casamento com o herdeiro Lannister chamado Argus, não a vira mesmo na chegada ao castelo depois de dias de caminhada na neve. A garota parecia mais bonita que nunca, mesmo mulher possuía a beleza de sua juventude, porém havia uma marca roxa em seu rosto, na área esquerda.

- Você cresceu mesmo, última vez que o vi era um rapaz qualquer, agora é pretendente à protetor do norte, um homem - disse Jenna, olhando-o surpresa, sorria sem jeito. - É bom revê-lo, Droenn.


Alayne[Mary]
Vestimenta: Um bom couro sob uma cota de malha, vestia-se muito bem para aquecer-se.
Armas: Espada nomeada como Solar, a empunhadura negra é feita de couro e o pomo feito de prata, em formato de sol, daí o nome. Uma adaga com os dizeres de sua casa gravado na lâmina curvada: o sol no inverno. Tem a empunhadura negra e sem adornos. Um escudo de madeira com bordas de metal.

Adentrou na vila com o restante dos homens liderando sua própria guarnição, matou um ou dois rebeldes, então entrou numa casa qualquer e deparou-se com dois soldados preparando-se, quando a viram pegaram suas espadas e correram em sua direção. Escutou alguns barulhos vindo de trás das cortinas.


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Ao se jogar no chão sentiu o calor do fogo do dragão em suas costas, virou o rosto satisfeita ao ver destruição onde antes haviam inimigos. Ainda estava tonta pelo chute que tinham acertado em seu rosto. Passou as costas da mão abaixo do nariz e olhou o sangue que escorria misturado com o sangue dos homens que tinha matado. Começou a levantar-se e desviou o olhar pra a água vendo Daeron e Serena. Correu até eles e sentiu seu olho marejar ao apoiar a cabeça da garota em seu joelho, Talia sorriu aliviada ao vê-la inteira. A menina logo sentou e reclamou de Westeros começando a chorar, passou o braço envolta de seu corpo e apoiou a cabeça dela em seu ombro, deixando que ela soltasse tudo aquilo. O rei ficou olhando para elas até o momento em que se levantou e começou a dar ordens indo em direção para onde subiu em Aerion e sumiu por dias.

Daeron ao voltar causou uma confusão fazendo o exercito se aglomerar ao seu redor para ve-lo descer do dragão gritando mais ordens e provando que os boatos sobre ele ter fugido eram mentiras, sorriu ao ve-lo. Nesse tempo o rei tinha enviado ordens para que pegassem alguém da família de cada lorde e mantesse sob guarda, ja que depois do que tinha acontecido na vila tinha sido provado que o traidor poderia ser qualquer um . Ficou observando enquanto ele buscava em meio aos reféns a mãe de Taren a jogando em sua frente e ameaçando a vida da pobre mulher, ficou surpresa ao ver a violencia que tratava a refém enquanto o Hornwood em desespero pedia para que ele não fizesse nada. Daeron analisou o homem e soltou a mulher acreditando na palavra dele e em seguidaa pegando a filha do Umber soltando ameaças também. Ergueu uma sobrancelha enquanto ouvia ele gritar com o homem da Ultima Lareira. Terminou a discussão jogando a mulher na boca de Aerion q em duas mordidas engoliu-a.

-O que sete infernos ele está fazendo? - questionou assustada e furiosa com a atitude do homem.

- Manipulando-os, amedrontando-os e mostrando quem manda - Disse Serena. Talia olhou para ela sem entender por que toda aquela calma vinda da garota, o irmão dela tinha acabado de matar uma jovem inocente. Ainda assustada virou o olhar novamente para o rei que agora pegava uma mulher e um rapaz e jogava na frente do Locke.

O Targaryen abaixou-se e começou a acariciar o rosto da mulher assustada, Talia olhava nervosa as atitudes do homem estranhando aquilo. Já estava com raiva de tudo aquilo que ele estava fazendo, e mesmo que ele mexendo no cabelo da mulher irritasse a bastarda, o homem conseguiu fazer a raiva crescer mais ainda quando ameaçou estupra-la. Franziu o cenho e fechou os pulsos, o homem levantou o olhar para ela e em seguida virando-se para o lorde e continuando sua ameaça. Manteve o olhar fixo em Daeron até mesmo quando Dieck foi até Serena jurar sua lealdade. Não acreditava naquilo, a ideia de estar lutando contra sua familia por um rei louco a enfureceu. O traidor estava claro agora mas observou enquanto o rei ameaçava despir a filha do Glover em frente a todos, por fim o homem confessou. Daeron olhou para ela e Serena por um instante e por fim decretou morte a Grennan, continuando a espancar o homem. Talia adoraria ver o traidor sendo morto, mas ja tinha dado por aquele dia e não queria nem a possibilidade de ter de falar com Daeron quando aquilo terminasse.

Nos dias que se passaram, tinha preferido manter distancia do rei, passava seu tempo bebendo no salão, ou treinando no patio. Sempre que ele vinha falar com ela, a mulher não rendia assunto e se afastava logo em seguida. Por um tempo considerou a possibilidade de voltar a Essos, mas a divida que tinha com Daeron acabava com essa ideia. Por fim foi anunciado que partiriam para Winterfell. Tinha acabado de amolar suas espadas e estava se preparando jogando o que achava necessário para a batalha. Ouviu a porta batendo e olhou vendo o rei entrar e fechar a porta atras de si. Voltou seu olhar para a mochila jogando mais coisas sentindo sua raiva voltar enquanto ele falava algo que ela preferiu ignorar. Ficou em silencio esperando ele sair do quarto quando ele decidiu falar novamente


- Qual seu problema? - questionou Daeron. Talia estressada jogou a pedra de amolar em sua mochila e virou-se, franzindo o cenho e encarando ele.

- Qual o meu problema? Eu deveria fazer a mesma pergunta pra você, mas talvez se eu fizer isso vou acabar sendo partida ao meio por um dragão ou ameaçada de estupro pelo rei que eu jurei ajudar. - Manteve o olhar no dele esperando por uma resposta.


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Daeron irritou-se, sua expressão tornou-se séria e ele fitou a mulher alguns segundos antes de respondê-la.

- Você é mais esperta que isso, Talia, sabe muito bem que tudo aquilo foi pra forçá-los falar - respondeu ele. - E não pedirei desculpas por isso. Mataram o homem que cuidou de mim desde que eu era um bebê, que eu considerava um irmão. Tiraram uma parte da Serena naquele ataque, não vê como ela está mais fria? Mataram a garotinha dentro dela, agora toda parte que eu mais queria manter morreu e se adaptou à esse maldito continente. Não estou contando nem as outras mortes. Julgue-me louco, faria novamente se fosse preciso.


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Viu a expressão do rei endurecendo depois das palavras da bastarda.

- Você é mais esperta que isso, Talia, sabe muito bem que tudo aquilo foi pra forçá-los falar - respondeu ele. - E não pedirei desculpas por isso. Mataram o homem que cuidou de mim desde que eu era um bebê, que eu considerava um irmão. Tiraram uma parte da Serena naquele ataque, não vê como ela está mais fria? Mataram a garotinha dentro dela, agora toda parte que eu mais queria manter morreu e se adaptou à esse maldito continente. Não estou contando nem as outras mortes. Julgue-me louco, faria novamente se fosse preciso.

- Você sabia os riscos desde o inicio disso, Daeron, e agora me parece que mais do que Harrold e a inocência de Serena foi tirado e não é só ela que se tornou fria com isso. - Disse não desviando o olhar dele e dando uma pausa- Eu entendi o que você estava querendo com aquilo, mas controlar as pessoas pelo medo não me parece uma boa ideia para um rei que não conquistou nem metade do continente. - Tirou os olhos dos dele e falou - De qualquer modo, eu vou cumprir o que prometi pra você e quando essa guerra acabar se eu ainda estiver viva, vou seguir minha vida sem me meter com seus assuntos.


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Quando ela finalmente terminou de falar, ele a olhou num misto de emoções, apertou o punho de raiva, mas mostrou tristeza no rosto.

- Não pretendo colocar medo no meu povo, mas não me resumirei em bom grado, haverá momentos como aquele onde precisarei mostrar força e os farei sem medo, se julga isso loucura ou algo que a faria afastar-se, vá - disse simplesmente, vendo uma confusão surgindo no rosto da mulher. - Eu realmente gosto de você, Talia, e não há mais necessidade de manter promessa alguma. Pode ficar aqui comigo ou ir embora, você está livre.

Deu um pequeno sorriso triste à ela e voltou-se para porta.


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─ Você cresceu mesmo, última vez que o vi era um rapaz qualquer, agora é pretendente à protetor do norte, um homem. É bom revê-lo, Droenn ─ Jenna Baratheon de algum modo estava surpresa. Não muito diferente da garota pela qual apaixonara-se em seus tempos de garoto, exibia um sorriso torto; o Stark perguntava-se o motivo duma mancha arroxeada que brotava em seu rosto, até lembrar-se que era uma refém.

─ É bom revê-la também, Jenna ─ mesmo forçando simpatia, suas palavras saíram geladas. Preocupava-se demais com Winterfell e com sua irmã, e os acontecimentos no bosque ainda invadiam seu sono. Até onde se lembrava, o casamento da moça com um Lannister havia se concretizado, mas não achou conveniente perguntar sobre. ─ O que posso fazer por você?

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Olhou o rosto do homem passando de seriedade a tristeza quando disse aquilo.

- Não pretendo colocar medo no meu povo, mas não me resumirei em bom grado, haverá momentos como aquele onde precisarei mostrar força e os farei sem medo, se julga isso loucura ou algo que a faria afastar-se, vá - disse Daeron, quando ouviu aquilo Talia ficou confusa, não pensava que ele entregaria tão facil e muito menos queria aquilo. Sua raiva tinha se tornado confusão enquanto olhava o rei falar - Eu realmente gosto de você, Talia, e não há mais necessidade de manter promessa alguma. Pode ficar aqui comigo ou ir embora, você está livre.- Terminou dando um pequeno sorriso triste e virando-se para a porta

Olhou para a mochila ao seu lado pensando que poderia pegar ela e abandonar aquela guerra, mas algo parecia totalmente errado. Não queria fazer isso, apesar de afirmar que só estava ali pela promessa que tinha feito, sabia que não era por isso, tinha mais motivos pra ficar ali do que sair sozinha novamente procurando um novo lugar para chamar de casa. Ficou com raiva por ele ter dado as costas para ela como se negando o que ela queria, e ficou com mais raiva ainda pelo que faria.

- Se você gosta de mim como diz, não pense por um segundo em cruzar essa porta. - Disse virando o rosto para ele e olhando com um olhar desafiador esperando ele tomar alguma decisão.


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Jenna olhou para um lado e para o outro, pensou no que falar, engoliu em seco e aproximou-se, chegando o mais perto possível do homem.

- Me tire daqui, por favor - pediu ela em sussurros, o desespero era claro. - Eu vi tudo que aconteceu ontem, aquele Targaryen é louco, e essa marca no meu rosto foi um golpe que me deu, maldito bastardo. O que você está fazendo com ele, Droenn? Eu entendo juntar-se à lordes nortenhos para recuperar sua casa, mas o trono de meu pai é levar-me a morte junto, pensei que gostava de mim... ou aqueles sentimentos transformaram-se em empatia pelo menos.




Escutou-a exclamando à ele claramente irritada, tirou a mão da maçaneta, afastou-se da porta e virou-se para ela, observou seu rosto por alguns segundos, então aproximou-se mais e começou beijá-la.


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─ Me tire daqui, por favor. Eu vi tudo que aconteceu ontem, aquele Targaryen é louco, e essa marca no meu rosto foi um golpe que me deu, maldito bastardo. O que você está fazendo com ele, Droenn? Eu entendo juntar-se à lordes nortenhos para recuperar sua casa, mas o trono de meu pai é levar-me a morte junto, pensei que gostava de mim... ou aqueles sentimentos transformaram-se em empatia pelo menos.

Droenn franziu o cenho para aquilo, evitou em confusões consigo mesmo e respondeu:
─ Jenna, espero que não esteja me vendo ainda como o garoto que conheceu tempos atrás ─ por um momento, ficou a olhar o machucado no rosto da moça. ─ Daeron é uma boa pessoa, aquilo foi necessário para garantir que a traição acabasse de uma vez por todas... Eu desejo-lhe tudo de melhor, mas sabe que não posso fazer o que pede ─ afastou-se, encarando-a.

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O homem parou ao ouvir o que Talia tinha exclamado. Soltou a maçaneta e se afastou da porta voltando para perto dela. Ficou por alguns segundos olhando nos olhos da bastarda até que se aproximou e beijou ela. Pensou em se afastar mas continuar parecia melhor, então passou suas mãos em volta dele e continuou beijando o homem. Apesar da raiva que estava dele tinha de admitir que gostava daquilo.

Parou o beijo para tirar a camisa de Daeron. Pressionou seu corpo ao dele novamente enquanto suas mãos desatavam o cordão do calção do rei. Sorriu ao ver a elevação na roupa. Empurrou-o na cama e deu um sorriso sacana, deitou sobre aproximando sua boca da dele, mas enquanto fazia isso puxou sua mochila com uma das mãos e levantou-se sem fazer o que ele esperava. Colocou a mochila no ombro e olhou para ele com um sorriso provocante.

- Winterfell nos espera, Meu rei - Disse virando-se e indo para a porta enquanto prendia o cinto das espadas. Deixou o homem na cama e olhou de relance sorrindo enquanto saia do quarto. Agora estamos quites.


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