─ Eu não tenho um teto ─ Lena puxou a mochila que carregava nas costas e de dentro tirou uma manta dobrada. ─ Durmo sobre isso, em qualquer lugar propício ─ ela suspirou, era visível o desânimo de sua parte quanto àquela conversa. ─ Vocês não conseguiram essas armas sozinhos, nem eu consegui, confesso que peguei o rifle do falecido. E também confesso que observei alguns de vocês quando chegaram aqui, peço perdão pela mentira. Se não querem me levar até o grupo, nós nos damos as costas e seguimos nossos caminhos. Mas eu levarei este viado, queira ou não.
O indicador de Ellie já envolvia o gatilho, mesmo que a mulher não o tenha notado.
─ Não há necessidade de qualquer disputa, tem viado o suficiente para todo mundo. ─ Ele sabia que se ficasse quieto as coisas ficariam violentas, tinha de intervir. ─ Você pode vir conosco, mas não pense nem por um segundo que as coisas funcionam sob os seus termos. Se você vem nos observando sabe que somos boas pessoas, por Cristo, a gente tem uma porrinha de uns 10 anos no nosso grupo, só cuidamos uns dos outros e tentamos sobreviver. ─ Seu olhar era invasivo, ela teria de saber que aquilo era a verdade. ─ Se você vir, sua arma virá conosco, ninguém vai usá-la e você a terá de volta quando a julgarmos digna de confiança, e só então. Nós somos a melhor chance que você tem de sobreviver, eu não consigo nem imaginar a merda que é vagar por aí sozinha em meio aos mortos, mas você vai ter de confiar para conseguir a nossa confiança. Agora, se preferir tentar roubar a nossa caça à força... ─ Matt deu uma pequena pausa, como se escolhesse as palavras com cuidado. ─ Então que Deus tenha piedade de sua pobre alma quando encontrá-lo pessoalmente.
Levou a boca o cigarro que a tempos repousava entre seus dedos, segurando um pouco da fumaça na boca e soltando-a ao vento. Um breve momento de silêncio se fez, a desconfiança entre os três era palpável.
─ E então, Lena? Você pode fazer amigos e sobreviver ou ir pelo caminho mais difícil que envolve um matar ou morrer que não é benéfico para nenhum dos lados. ─ Esticou a mão esperando que ela entregasse a arma. ─ Amigos? ─ Por fora, sorria, mas no fundo esperava que, caso ela optasse pela segunda opção, Ellie fosse rápida o suficiente no gatilho.
O indicador de Ellie já envolvia o gatilho, mesmo que a mulher não o tenha notado.
─ Não há necessidade de qualquer disputa, tem viado o suficiente para todo mundo. ─ Ele sabia que se ficasse quieto as coisas ficariam violentas, tinha de intervir. ─ Você pode vir conosco, mas não pense nem por um segundo que as coisas funcionam sob os seus termos. Se você vem nos observando sabe que somos boas pessoas, por Cristo, a gente tem uma porrinha de uns 10 anos no nosso grupo, só cuidamos uns dos outros e tentamos sobreviver. ─ Seu olhar era invasivo, ela teria de saber que aquilo era a verdade. ─ Se você vir, sua arma virá conosco, ninguém vai usá-la e você a terá de volta quando a julgarmos digna de confiança, e só então. Nós somos a melhor chance que você tem de sobreviver, eu não consigo nem imaginar a merda que é vagar por aí sozinha em meio aos mortos, mas você vai ter de confiar para conseguir a nossa confiança. Agora, se preferir tentar roubar a nossa caça à força... ─ Matt deu uma pequena pausa, como se escolhesse as palavras com cuidado. ─ Então que Deus tenha piedade de sua pobre alma quando encontrá-lo pessoalmente.
Levou a boca o cigarro que a tempos repousava entre seus dedos, segurando um pouco da fumaça na boca e soltando-a ao vento. Um breve momento de silêncio se fez, a desconfiança entre os três era palpável.
─ E então, Lena? Você pode fazer amigos e sobreviver ou ir pelo caminho mais difícil que envolve um matar ou morrer que não é benéfico para nenhum dos lados. ─ Esticou a mão esperando que ela entregasse a arma. ─ Amigos? ─ Por fora, sorria, mas no fundo esperava que, caso ela optasse pela segunda opção, Ellie fosse rápida o suficiente no gatilho.