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Mesa #004 - Made to Suffer

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Gulielmus
Josh
Chris
Prime
8 participantes

descriptionMesa #004 - Made to Suffer - Página 2 EmptyRe: Mesa #004 - Made to Suffer

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Ellie tinha a opção de ajudar as pessoas ou ir para a linha de frente e ajudar a se livrar dos rebeldes. Não teve duvidas ao escolher lutar contra os inimigos, as pessoas que estavam la podiam ser inocentes, mas não devia nada a elas. Sua tarefa era ficar escondida no meio do mato esperando que algum rebelde saísse de sua tenda ou algo do tipo.

Minutos de tedio se passaram para que isso acontecesse. Ao seu lado, de uma das tendas saiu um rebelde, suas roupas estavam mergulhadas em sangue e o homem carregava um facão consigo, o que deixou a mulher curiosa. Em seguida outro veio atrás dando ordens para o anterior. Começaram uma discussão que Ellie achou totalmente sem sentido pelo que aconteceria. Levantou-se do lugar onde estava e com rapidez se aproximou dos homens silenciosamente mantendo uma distancia segura, o outro tentava recarregar seu fuzil mas tudo que ele teria ouvido foi o barulho da pistola destravando e do tiro que acertou em sua cabeça. O outro homem olhou assustado quando viu a mulher e o corpo do seu companheiro caindo. Mas quando pensou em avançar ela apertou novamente o gatilho acabando com a vida dele. Pegou o fuzil e o facão dos corpos caidos no chão. Olhou para eles antes de sair e sorriu, não eram os primeiros que ela havia matado, e não seriam os últimos da maneira que o mundo estava.

descriptionMesa #004 - Made to Suffer - Página 2 EmptyRe: Mesa #004 - Made to Suffer

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Babi escreveu:
Levantou-se do lugar onde estava e com rapidez se aproximou dos homens silenciosamente mantendo uma distancia segura, o outro tentava recarregar seu fuzil mas tudo que ele teria ouvido foi o barulho da pistola destravando e do tiro que acertou em sua cabeça. O outro homem olhou assustado quando viu a mulher e o corpo do seu companheiro caindo. Mas quando pensou em avançar ela apertou novamente o gatilho acabando com a vida dele. Pegou o fuzil e o facão dos corpos caidos no chão. Olhou para eles antes de sair e sorriu, não eram os primeiros que ela havia matado, e não seriam os últimos da maneira que o mundo estava.


Você precisa tirar 9 para concluir a ação.

http://prntscr.com/an90on +1

A única coisa que o rebelde a recarregar o fuzil conseguiu fazer foi levantar os olhos assim que a pistola de Ellie destravou-se. O outro espantou-se, mas também perdeu a vida antes que tentasse qualquer coisa.

Após caminhar até os corpos e pegar as armas, Ellie ouviu tiros vindos do sul e correu para ajudar.




Ainda com a arma mirada na cabeça de Dwayne, o rapaz interrompeu sua caminhada quando inesperadamente foi ameaçado.

─ A menos que queira ver todas aquelas pessoas mortas, eu vou levar esse puto pro Murph! ─ as mãos do rebelde tremiam, ele suava. Aparentemente, era a primeira experiência do rapaz com aquele tipo de situação. Dwayne notou aquilo e viu uma oportunidade de soltar-se.

Você precisa tirar 7 para inverter a situação.

http://prntscr.com/ana3eo

Num piscar de olhos, o negro agarrou o braço em que o rebelde segurava a pistola e torceu-o, o que fez o rapaz urrar de dor e atirar no chão em desespero. Uma cotovelada na barriga foi o suficiente para atordoá-lo, e um soco cruzado o deixou no chão.

─ Agora você vai me dizer por que diabos o Murph ia querer me ver! ─ esbravejou com a arma colada na cabeça do rebelde, que nada disse e começou a sorrir. Dwayne franziu o cenho e acertou-lhe uma coronhada violenta no rosto. ─ Qual a graça?!

─ A graça? ─ perguntou, ofegante, enquanto um filete de sangue descia pela testa ferida. ─ A graça é que vocês caíram! ─ sorriu outra vez. O negro não estava satisfeito, tinha de descontar todo o estresse da situação naquele rosto bonito, até desmaiá-lo e seu punho ardesse, e assim fez.

Dwayne levantou a cabeça e viu que Robert corria de volta para os caminhões ─ ouviu várias rajadas de tiros em sequência enquanto seguia o companheiro. Quando chegaram nos veículos, encontraram o portão para o sul aberto. Os refugiados gritavam de desespero, desciam dos caminhões e corriam para qualquer lugar. Dwayne assistiu uma criança sendo devorada pelas criaturas, uma senhora de idade tentando fugir e alguém descarregando um pente inteiro num infectado. Robert viu pessoas tropeçando na grama enquanto os infectados caíam sobre eles e banqueteavam-se com a carne fresca.

descriptionMesa #004 - Made to Suffer - Página 2 EmptyRe: Mesa #004 - Made to Suffer

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Bradley

─ TRAIDOR! ─ o rebelde gritava, mas logo calou-se quando Bradley atirou em sua cabeça e o deixou sobre o próprio sangue. Entendia que aquela era a única forma de deixar aquele lugar, e não sentia-se bem em segui-la. Carregava consigo uma submetralhadora silenciada e vagava pelo parque em busca de mais rebeldes; os sapatos borrifados de sangue manchavam o verde limpo do gramado por onde passava, e na memória havia perdido as contas de quantos havia matado. Estaria se tornando algo ruim? Estaria perdendo seu próprio controle? No começo daquele dia, havia matado militares e agora matava rebeldes ─ de que lado estava? Do meu próprio lado, pensou ele.

E quando finalmente chegou nos veículos, nunca sentiu-se tão certo por zelar pela sua própria vida e lutar por ela ─ de nada adiantaria importar-se tanto com o próximo e no fim do dia acabar como aqueles refugiados: devorados, mutilados, mortos e, principalmente, sem chances de rever aquele alguém que tanto amava e se perdeu no fim do mundo. Bradley resumia-se em espanto e uma sensação de querer desistir. Assistia todas aquelas pessoas correndo para salvarem-se, mas não existia uma saída, não para elas.

Brad. Ecoou uma voz em sua mente. Brad, vamos.

Brad! ─ gritou o rapaz, finalmente acordando-o de seus pesadelos. Viu-se parado, enquanto tudo acontecia em sua volta. Gritos, gemidos de dor e os grunhidos pavorosos das criaturas: era uma situação perdida, sabia disso. ─ Bora, Brad! ─ o rapaz puxou-o.

─ Vá... ─ falou, quase sussurrando. ─ Eu posso fazer pelo menos uma coisa boa hoje.

─ Você só pode estar louco... Eu te encontro no portão leste, se você não fazer o que eu tô pensando que vai.

Brad começou a andar em direção aos infectados. Bastava colocar os olhos no homem e as criaturas corriam em sua direção, cuspindo e urrando, como animais selvagens. Não são mais pessoas, não são, dizia ele para si mesmo enquanto preparava-se para matá-lo. Metralhou o outro que apareceu e a arma fez um clic, sem balas ─ recarregar ali significaria morte, e então tirou a faca do coldre e a cravou na cabeça do terceiro. Atravessou o portão e, conforme avançava para a sala de energia, a quantidade daquelas criaturas aumentava inacreditavelmente. Ele não podia parar, ignorava e esquivava de tudo que lhe ameaçasse pelo caminho.

Assim que alcançou a sala, fechou as portas tão rapidamente quanto as abriu. Apalpando a parede fria, Brad procurava um interruptor, mas a lâmpada estava quebrada. A única fonte de luz vinha do painel de controle, botões piscavam e um computador ligado exibia um mapa do parque com todos os caminhos de energia possíveis. De repente, um ruído ecoou de algum canto. Ele girava em seus próprios pés, buscando encontrar o que era aquilo. Algo grunhia de dentro daquela sala, Brad sabia disso e tentava ligar a lanterna, que parecia ter escolhido o pior momento para morrer.

Nada pôde fazer quando um infectado pulou sobre ele e abriu-lhe um rasgo do pescoço à testa. Já queixando-se de dor, afastou-se rapidamente e enterrou a lâmina na cabeça do maldito. Ao tocar levemente na ferida, os dedos mergulharam-se em sangue. Aquilo ardia, queimava como o inferno, e lá se sabia quando teria alguém para fazer-lhe um curativo ─ a verdade era que duvidava de sua vida após sua atitude, preocupava-se consigo mesmo e, principalmente, com sua família. Tudo o que fazia, sem nenhuma exceção, era para encontrar-se outra vez com aqueles que amava ─ e agora, temia nunca mais os encontrar.

Após uma breve busca, achou a alavanca que desligava a energia dos muros e suspirou antes de puxá-la.

Robert e Dwayne


Socorro! Socorro! Por favor!, gritava uma voz, em algum lugar perto dos veículos. Dwayne e Robert continuavam a assistir aquela horrenda cena, um tanto paralisados ─ de algum modo, nada podia ser feito com aqueles que já tinham um infectado sobre suas cabeças. Bruscamente, uma mulher apareceu sob seus olhos: era loira e jovem; os braços estavam cobertos de sangue, respirava com dificuldade e murmurava quaisquer pedidos de socorro. Robert a segurou antes que desmaiasse e ajoelhou-se, olhando-a para checar se havia sido ferida.

─ O que aconteceu com você? ─ perguntou ele.

─ Eu não... Eu não fui mor- mordida ─ disse, com muito esforço. ─ Tem gente naquele... naquele caminhão. Minha filha, ela está lá. Por favor...

Dwayne assentiu ao companheiro e aventurou-se entre os mortos e as criaturas. Ao seu redor, mais carnificina: o cheiro de sangue e morte pairava no ar, os berros desesperados agravavam o que já era pior e ver um infectado deliciando-se com as tripas de alguém, bem em sua frente, quebrou seu estômago. Correu até o caminhão mais próximo quando ouviu pedidos de socorro e deparou-se com duas criaturas tentando avançar numa garota, que mantinha-se viva no assento do motorista, separada da cabine traseira por uma divisória suficientemente baixa para os infectados pularem.

Robert observava ao seu redor, sempre com a arma apontada para qualquer lugar. Ver todas aquelas pessoas perdendo a vida ao invés de seguirem com ele até a torre, em segurança, o entristecia profundamente. Caso um infectado arriscasse-se em sua mira, teria de finalizá-lo. Por debaixo de seu queixo, a moça repousava, olhando-o:

─ Não são pessoas, não mais ─ aparentemente havia notado sua preocupação. ─ Nós precisamos sair daqui.

─ Estou trabalhando nisso, moça ─ disse Robert, pegando-a e carregando-a para um dos veículos próximos. No caminho, foi possível ver que Dwayne havia acabado de entrar num caminhão e que um grupo de infectados o seguia.

─ Seu amigo precisa... precisa de você ─ ainda um pouco fraca, disse a mulher, ajeitando-se na cabine e procurando por qualquer coisa nos corpos ali espalhados. ─ Eu ficarei bem... E o nome é Jennifer.

Robert deu-lhe apenas uma sugestão de sorriso e desceu. O caminhão em que Dwayne se encontrava ficava a uma dúzia passos do seu, e ao chegar, deparou-se com dois infectados a subir no caminhão.

Por todo o parque, ouviu-se o som da energia dos muros sendo desligada, um longo e grave voom que morria aos poucos.

Mapa: https://i.imgur.com/jmMdqel.png

James e Kyle


Encontraram-se logo após a execução de Murph, na tenda pertencente ao russo. James carregava consigo apenas um olhar pesado e uma expressão que Kyle ─ com nada mais que a neutralidade costumeira no rosto ─ era incapaz de decifrar.

─ O que? ─ perguntou o sulista, estava prestes a sair.

Kyle não respondeu, apenas entrou e observou o interior: papéis, mais papéis, uma mesa no centro e um colchão no canto. Vasculhou as pilhas de arquivos, nada achou, mas na mesa jazia um caderno de anotações. Na capa estava escrito "A infecção". O rapaz abriu e começou a ler, mas o caderno continha apenas duas ou três páginas, todas rasgadas em algum lugar, cortando o texto que ali devia estar.

"Método 1: Morte.

O indivíduo que estiver infectado com o vírus e vier a óbito aprensentará comportamentos violentos dentro de quatro a cinco horas após a ocorrência, mesmo com todo o sistema respiratório e cardiovascular parados."

Em outras palavras, mesmo morto, pensou Kyle.

"Método 2: Mordida.

O indivíduo que estiver infectado com o vírus e ser ferido por uma mordida apresentará febre dentro de trinta a sessenta minutos após a ocorrência; colapso no sistema nervoso e espasmos constantes por volta de duas horas após a ocorrência. Após estes sintomas, apresentará comportamentos violentos e irracionais."

Comportamentos violentos é o único sinônimo que eles conseguiram para isso? E ali a página acabava: havia um Método 3 escrito, mas faltava toda descrição.

Depois do breve momento de pesquisa, Kyle seguiu para o sul e encontrou todo aquele caos. Olhou para os lados, procurando por Jill, mas não a encontrava: tudo que conseguiu ver foram as pessoas correndo, e James não muito distante, cercado por uma criatura, que o agarrava e o empurrava para o tronco duma árvore. Kyle não hesitou, corrreu para ajudá-lo e atirou na cabeça do infectado. Ele e o companheiro se olharam, mas nada disseram. Também, não havia tempo para os dois: viram-se cercados pelas criaturas ─ numa rápida olhada, James contou quatro.

Mapa: https://i.imgur.com/YpFz5Ws.png

Ellie e Matt


Matt nunca concluiu sua jornada até os veículos. A repentina carnificina o pegou de surpresa: não tentava entender como aquilo acontecera,  pouco importava e sobreviver para encontrar-se com Ellie era mais importante, porém, algo em seus pensamentos martelava "rebeldes". Esgueirou-se sabiamente por entre as criaturas ocupadas até as tendas próximas ao portão leste, o pesado fuzil amarrado à bandoleira atrapalhava seu ritmo e a ideia de estar confinado naquele lugar com animais em seu encalço o fazia perguntar-se para onde ir a seguir. Estava se saindo bem: por entre as árvores e os arbustos, já podia avistar o muro e o portão.  Não sabia se conseguiria sair por ali, mas era o ponto mais distante de todo o caos que conseguiu alcançar. Partiria em busca de Ellie, se não tivesse a visto matar alguns infectados e acabar sendo cercada por eles, perto de uma tenda ─ eram apenas três, que foram facilmente eliminados pela mulher com o fuzil.

─ Você está bem? ─ perguntou Matt após correr de encontro à ela.

─ Por enquanto, sim. E você?

─ Não tive problemas até agora.

─ Bom. Nós temos que sair daqui ─ ia dizendo Ellie quando viu algo no meio dos infectados. ─ Não é a irmã daquele cara? ─ apontou.

Matt estreitou os olhos e concordou.

─ E o tal do Bradley.

Jill e Brad estavam saindo do portão sul: Jill estava bem; devido à longa ferida que ia do pescoço à testa, Brad cambaleava e utilizava da ajuda da moça, mas conforme andavam, a situação piorava cada vez mais. Seis infectados os cercaram.

Mapa:  https://i.imgur.com/BAkrgTP.png




Dwayne [Guliel]
HP: 110/110
Vestimentas: Camisa social amarela sob jaqueta jeans, calças do mesmo tecido.
Armas: Baioneta M9

James [Chris]
HP: 120/120
Vestimentas: Camisa de manga longa preta por baixo de uma camiseta cinza, calça jeans.
Armas: P250 10 balas

Kyle [Josh] / Jill [NPC]
HP: 100/100 / HP: 90/90
Vestimentas: Calça jeans preta e camiseta branca com uma camisa cinza por cima.
Armas: M1911 7 balas

Robert [Gabriel]
HP: 100/100
Vestimentas: Um blazer negro, embaixo uma camisa social azul marinho com uma gravata bem ajustada na gola.
Armas: Glock 15 balas

Ellie [Babi]
HP: 100/100
Vestimentas: Regata de gola alta vermelha, sobreposta por uma jaqueta de couro preta.
Armas: USP 9 balas; M16 5 balas no pente; Facão velho.

Matt [Dwight]
HP: 100/100
Vestimentas: Camisa social preta, com o colarinho de reverendo no pescoço e calças de mesma cor.
Armas: Canivete tático; AR-15 8 balas no pente; Faca.

descriptionMesa #004 - Made to Suffer - Página 2 EmptyRe: Mesa #004 - Made to Suffer

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Quando puxou o gatilho, Kyle perdeu metade da audição. Não porque o tiro havia sido alto, mas porque algo em sua mente não o permitia escutar bem. Eu matei uma pessoa. Ele me mataria se eu não o fizesse, mas... Não foi certo. Estava abalado e com uma expressão triste, mas tentou seguir em frente. Limpava o sangue do rosto com as mãos e observava o corpo no chão até ouvir os três tiros que vinham da cabana onde o outro homem estava.

Entrando na cabana, Kyle encontra o rapaz com uma expressão diferente, mas ficou aliviado por ele estar vivo e ter conseguido matar o russo. Não compreendia o que seu rosto queria expressar.

─ O que? ─ perguntou o sulista, estava prestes a sair.

Kyle gostaria de tê-lo respondido, mas algo o impediu. Começou a vasculhar o lugar e encontrou algumas anotações em um caderno. Após lê-las, conseguiu compreender melhor o que acontecia naquele mundo. Depois, saiu da cabana e encontrou o caos lá fora. Ficou bastante preocupado com o que poderia ter acontecido com Jill. Se ela havia morrido por alguma daquelas criaturas, não sabia exatamente como reagiria com aquilo. Ainda não havia superado tudo que havia lhe acontecido desde o começo. Mais alguma coisa provavelmente o enlouqueceria.

Quando viu o rapaz que matou o russo cercado por uma criatura, rapidamente foi ajudá-lo, atirando na cabeça do ser violento. Porém, quando iriam começar a ir para o sul, foram cercados por mais quatro criaturas, que os impedia de avançar sem lutar. Os dois ficaram de costas um para o outro, observando os mortos-vivos e pensando no que iriam fazer. Kyle deu uma ligeira olhada ao redor e encontrou o caminhão. Como os infectados estavam muito próximos, não poderia arriscar mais.

— Para o caminhão! - falou, alto o suficiente para o homem às suas costas ouvir.

Rapidamente, mirou sua arma para a criatura que estava ao sul e atirou na cabeça, mas mesmo sem saber se havia acertado ou não, avançou rápido e chutou a criatura o mais forte que pôde, para tirá-la do caminho e deixá-lo livre para os dois passarem. Após isso, tentou abrir a porta do veículo, com o homem loiro ao seu lado.

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Josh escreveu:

— Para o caminhão! - falou, alto o suficiente para o homem às suas costas ouvir.

Rapidamente, mirou sua arma para a criatura que estava ao sul e atirou na cabeça, mas mesmo sem saber se havia acertado ou não, avançou rápido e chutou a criatura o mais forte que pôde, para tirá-la do caminho e deixá-lo livre para os dois passarem. Após isso, tentou abrir a porta do veículo, com o homem loiro ao seu lado.


Você precisa tirar 17 para acertar o tiro.

http://prntscr.com/anoygt

Kyle atirou e acabou acertando no pescoço da criatura, que começou a soltar grunhidos ainda mais bizarros do que os anteriores ─ sangue jorrava, mas o bicho parecia não se incomodar muito e avançou.

Você precisa tirar 7 para derrubá-lo com um chute.

http://prntscr.com/anp293 +2

Embora Kyle tivesse conseguido afastá-lo com o chute, o infectado quase abriu um arranhão no braço do rapaz.

James e o companheiro entraram no veículo, que engasgou várias vezes até ligar finalmente ─ dando tempo para inúmeras criaturas aproximarem-se e cercarem o caminhão. Sabiam que mais atrás ficava o portão oeste, bastava alcançá-lo, puxar a alavanca e ele se abriria; o caminho até ele era um pouco mias limpo. Já à frente, conseguiriam ver o portão leste ─ onde Brad antes disse que encontrariam-se ali ─ e uma dupla tentando passar pela carnificina, Kyle poderia reconhecer que aquela mulher era sua irmã; muitos infectados colocavam-se entre eles e o portão.

Mapa: https://i.imgur.com/kGEjfFB.png

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Observou, estático e incrédulo, as tragédias desenvolvendo-se ao seu redor, as criaturas rugindo e pulando sobre as famílias que deveria ter salvado. Deixou o choque de lado e junto à seu companheiro correu em direção à desgraça, focando-se nas pessoas e preparando-se para caso uma das criaturas tentassem atacá-los.

- Voltem para dentro dos caminhões! Voltem para dentro da porra dos caminhões! - gritava às pessoas, sendo ignorado e irritando-se com a escolha de fuga para primeira direção que vissem, resultando em suas mortes.

Quando soube da criança, seu primeiro instinto foi correr atrás dela, mas agradeceu Dwayne por pegar o trabalho para si enquanto ele levava a mulher para longe dali, então quando o viu adentrando no caminhão e logo atrás mais zumbis para atrapalhá-lo, e trazer sua morte, não precisou das palavras de Jennifer para iniciar uma corrida veloz planejando ajudá-lo. Perto suficiente para mais chances de acertar, mirou na cabeça do mais perto e acertou em cheio, então mirou na segunda e acertou outro tiro no mesmo local, exatamente no cerebelo.

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Encontraram-se logo após a execução de Murph, na tenda pertencente ao russo. James carregava consigo apenas um olhar pesado e uma expressão que Kyle ─ com nada mais que a neutralidade costumeira no rosto ─ era incapaz de decifrar.

─ O que? ─ perguntou o sulista, estava prestes a sair.

Kyle seguiu para o sul e encontrou todo aquele caos. Olhou para os lados, procurando por Jill, mas não a encontrava: tudo que conseguiu ver foram as pessoas correndo, e James não muito distante, cercado por uma criatura, que o agarrava e o empurrava para o tronco duma árvore. Kyle não hesitou, corrreu para ajudá-lo e atirou na cabeça do infectado. Ele e o companheiro se olharam, mas nada disseram. Também, não havia tempo para os dois: viram-se cercados pelas criaturas ─ numa rápida olhada, James contou quatro.

— Para o caminhão! - falou, alto o suficiente para o loiro às suas costas ouvir.

Kyle atirou numa das criaturas que os cercavam, porém a bala que perfurou o pescoço do andante nada fez, apenas liberou um jato de sangue. A criatura continuava a ir na direção deles, mas o homem conseguira o afastar.

Ambos correram até o veículo, adentrando ele, sendo James na direção. Respirou fundo enquanto ligava o automóvel com uma das chaves que carregava, dando a partida no caminhão com um pouco de dificuldades.

— Qual o plano? - perguntou Kyle, quando entraram rapidamente no caminhão.

— Eu não morrer de parada respiratória. E então pegarei os sobreviventes que estão ao leste. — respondeu o loiro, se movendo com o veículo.

— Certo. Eu sou Kyle, você é...? - perguntou o homem enquanto observava os infectados ao redor do parque.

— Sawyer. — respondeu olhando para o caminho.

— Então, Sawyer, tente ir o mais rápido que puder. A loira é minha irmã e a única coisa que me restou no apocalipse - olhava pela janela a situação do local.

— Irmã, é? — falou com um sorriso malicioso de canto, mas ainda ofegante. — Relaxa, Hänsel, a loirinha pareceu saber se cuidar com aquele rifle.

Alguns segundos de corrida, James vê a irmã de Kyle e Bradley cercados por algumas daquelas criaturas. O loiro chega atropelando quantos zumbis conseguisse, afastando eles da dupla e berrando para eles entrarem no caminhão. Assim que todos adentraram, seguiu caminho reto na direçao do padre e da sua companheira, que não estavam com problemas estavam logo a frente.

Freou próximo a eles, sinalizando com a cabeça para que eles entrassem no veículo também. Após isso, o loiro começa a fazer o retorno pelo Central Park, se dirigindo ao portão do oeste para pegar Robert, Dwayne e quem mais houvesse sobrevivido. Nunca pensei que a profissão de caminhoneiro do meu pai serviria para alguma coisa.

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Os últimos eventos se desenrolaram de uma forma tão frenética, que Dwayne só se deu uma trégua quando olhou para os punhos ensanguentados e firmemente entrelaçados ao redor do pescoço rebelde. Foi olhando para eles, que o sobrevivente finalmente se realizou do terrível ato que havia cometido: o espancamento de um rapaz desacordado, que por um triz não foi até a morte. Um ato, julgado por ele naquele momento, bastante covarde de sua parte. O fez sentir-se culpado. Culpado o suficiente para se atrapalhar por alguns segundos e soltar a goela do surrado, o deixando ir de encontro ao chão — onde mergulhou a cabeça sobre o próprio sangue que dispersava-se como uma poça. Se não estivesse respirando, o julgaria morto, o que ele provavelmente estaria em poucos segundos, já que no estado atual, não tinha muitas chances contra uma daquelas coisas que certamente seriam atraídas por todo aquele sangue. 

Devia deixar esse filho da puta pra morrer, eu sou bonzinho demais mesmo, pensou consigo mesmo. Por mais que merecesse, Dwayne não conseguiu simplesmente dar as costas e deixá-lo ali, não antes de o erguer e jogar para dentro do caminhão — o que ele julgou suficiente, pré-supondo que aquelas coisas não tentariam escalar. Com isso fora do caminho, ele procurou por Robert em meio a toda o caos, mas antes de encontrá-lo, teve sua atenção fisgada por gritos:

— Socorro! Socorro! Por favor! — a voz era fina, provavelmente de uma criança, o que foi mais do que suficiente para fazer Dwayne correr até ela com urgência, mesmo que tivesse que atravessar aquele matadouro a céu livre. Tentou não contemplar as grotescas cenas que se sucediam ao seu redor, mas era difícil não reparar em toda a podridão. Pessoas sendo mortas e estraçalhadas as dezenas, em meio aos estrondosos incessantes dos tiros que zuniam de um lado para o outro. Entre os outros caminhões, conseguiu identificar aquele de onde os pedidos de ajuda vinham, que ele presumiu se originarem da cabine que tentava ser invadida por dois infectados. 

— Ei seus cuzões! Olhem aqui! — berrou para a dupla, se pondo a escalar a carroceria o mais rápido que podia. Sabia o quanto estava se arriscando, principalmente depois de ver tudo do que aquelas criaturas podiam ser capazes, era mais do que fundamental manter a cabeça limpa naquele momento. Eles se viraram quase que no mesmo momento, mas apenas um desistiu de tentar alcançar sua vítima e avançar no sobrevivente. Ele se movimentava de uma maneira estranha, como se estivesse forçando as inertes juntas de seu corpo, que estalavam a cada passo. Os tenebrosos grunhidos eram incansáveis, e a pele tinha um aspecto pálido e rugoso, com um tom esverdeado, como se ele já estivesse morto a algumas horas. Apesar de toda postura cadavérica e trêmula, ele se movia de uma forma ligeira e em poucos segundos já estava próximo o suficiente de Dwayne para tentar agarrá-lo pelos ombros. Agiu de imediato e instintivamente, abrindo a garganta da criatura com um único lanho, liberando uma explosão de sangue coagulado 
 um líquido pegajoso e escuro, que lhe encharcou o rosto e camisa de carmesim. Apesar da enorme fenda no pescoço, a criatura não cessou seu avanço, tirando um suor frio do sobrevivente que tentava não sucumbir em meio a uma tensa luta corporal, que só teve seu fim no primeiro direto. O soco fora forte o suficiente para afastar o infectado, que foi lançado para fora da carroceria depois de mais cinco murros, quando um cruzado de esquerda, emendado a um empurrão, o propeliu para fora. Não parou para checar se aquilo havia o matado, só esperava que a velocidade da queda o impedisse de voltar a se levantar pelos próximos minutos.

— Olha pra cá! Eu estou aqui! — gritou mais uma vez, finalmente conseguindo a atenção do último infectado, enquanto ouvia dois tiros vindo de trás, provavelmente da arma de Robert. Ele não parou para olhar, porém, avançando na direção da criatura e se lançando contra ela em um movimento semelhante aos tackles que executava em seus tempos na NFL, chocando as costas mortas sob a base da divisória. Pôde escutar o som de ossos se quebrando, e apesar de ainda se mexer, ele não conseguiu mais se levantar, evidenciando a ruptura de sua coluna. Dwayne pisoteou sua cabeça, e se inclinou para dentro da cabine, estendendo os braços para a garota. 

— Tá tudo bem, vem comigo. — depois de alguma relutância ela veio e o homem a segurou no colo, puxando para fora da cabine. Soltou um suspiro de alívio e correu para fora da carroceria, liberando o pé de cima do infectado. Falou com a menina em seus braços uma última vez, tendo breves recordações de quando o filho era pequeno. — Feche os olhos, você não precisa olhar mais, Walt. 

descriptionMesa #004 - Made to Suffer - Página 2 EmptyRe: Mesa #004 - Made to Suffer

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Luckwearer escreveu:
Perto suficiente para mais chances de acertar, mirou na cabeça do mais perto e acertou em cheio, então mirou na segunda e acertou outro tiro no mesmo local, exatamente no cerebelo.


Você precisa tirar 5 para matar o primeiro infectado.

http://prntscr.com/ao5ud4

Você precisa tirar 4 para matar o segundo infectado.

http://prntscr.com/ao5v97

Robert foi surpreendido pelo som de um veículo se aproximando quando, calmo e preciso, eliminou as duas criaturas em sua frente.

Gulielmus escreveu:
Agiu de imediato e instintivamente, abrindo a garganta da criatura com um único lanho, liberando uma explosão de sangue coagulado — um líquido pegajoso e escuro, que lhe encharcou o rosto e camisa de carmesim. Apesar da enorme fenda no pescoço, a criatura não cessou seu avanço, tirando um suor frio do sobrevivente que tentava não sucumbir em meio a uma tensa luta corporal, que só teve seu fim no primeiro direto. O soco fora forte o suficiente para afastar o infectado, que foi lançado para fora da carroceria depois de mais cinco murros, quando um cruzado de esquerda, emendado a um empurrão, o propeliu para fora. Não parou para checar se aquilo havia o matado, só esperava que a velocidade da queda o impedisse de voltar a se levantar pelos próximos minutos.

— Olha pra cá! Eu estou aqui! — gritou mais uma vez, finalmente conseguindo a atenção do último infectado, enquanto ouvia dois tiros vindo de trás, provavelmente da arma de Robert. Ele não parou para olhar, porém, avançando na direção da criatura e se lançando contra ela em um movimento semelhante aos tackles que executava em seus tempos na NFL, chocando as costas mortas sob a base da divisória. Pôde escutar o som de ossos se quebrando, e apesar de ainda se mexer, ele não conseguiu mais se levantar, evidenciando a ruptura de sua coluna. Dwayne pisoteou sua cabeça, e se inclinou para dentro da cabine, estendendo os braços para a garota.

— Tá tudo bem, vem comigo. — depois de alguma relutância ela veio e o homem a segurou no colo, puxando para fora da cabine. Soltou um suspiro de alívio e correu para fora da carroceria, liberando o pé de cima do infectado. Falou com a menina em seus braços uma última vez, tendo breves recordações de quando o filho era pequeno. — Feche os olhos, você não precisa olhar mais, Walt.


Você precisa tirar 13 para abater o primeiro infectado.

http://prntscr.com/ao5xqa

O cruzado de Dwayne, numa primeira impressão, colocou a criatura para dormir, mas assim que despencou, levantou-se e jogou-se no rapaz ainda mais furiosa. O outro havia desistido da garota e partiu para cima do sobrevivente.

Você precisa tirar 1 para sair dessa situação.

http://prntscr.com/ao5zrc

Dwayne segurou a investida do infectado com o antebraço e enterrou a faca na testa do maldito. O outro preparava-se para abocanhar qualquer pedaço de carne do sobrevivente quando Dwayne virou-se e perfurou-lhe o céu da boca, matando-o.

Com a menina nos braços, desceu do caminhão e avistou Robert subindo num outro, junto da mulher.

─ Carona, Denzel! ─ aparentemente no volante, James gritou para Dwayne, estapeando a carroceria.

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Bradley

O arranhão no pescoço era profundo. Brad perdia sangue regularmente e começava a demonstrar palidez ─ quando trocava olhares com Louis, via nele a preocupação pura. Jill arrancou um pedaço de pano, colocou sobre e pressionou forte por quase toda a viagem, até que Matt voluntariou-se para costurar o machucado. Pensou várias vezes em dizer que não iria se tornar uma daquelas coisas, mas estava longe de afirmar com certeza. Todas aquelas pessoas que ajudou e lhe ajudaram estavam reunidas, algo o animou por dentro ao pensar que poderia contar com elas, e que algum vínculo de amizade se iniciaria, mais cedo ou mais tarde.

O sol ainda demoraria algumas horas para nascer. Quando o caminhão parou, levantou-se com alguma dificuldade, olhando por cima da divisória para ver onde estavam. Pelo que se lembrava, Robert havia dito para o loiro dirigir até a torre de sua empresa.

─ Por que paramos? ─ perguntou Louis para James. Louis era o mais próximo de amigo que Brad poderia descrever, desde o primeiro dia no Central Park: apesar de deixar a desejar no quesito simpatia, era leal e foi fundamental para infiltrar-se nos esquemas do russo. ─ A torre não é aquela? ─ por entres os vários prédios que os rodeavam, era possível ver a Torre Connor à distância, e aparentemente ainda estava funcionando.

─ Problemas ─ respondeu o loiro, olhando para o caminho à frente.

Repentinamente, ouviu grunhidos a cercar o veículo, cada vez mais altos e pavorosos.

─ Estamos cercados por essas coisas ─ anunciou Kyle.

Brad arrastou-se até a beirada da cabine e observou a situação: infectados velozes agrupavam-se numa horda gigantesca que chegava mais perto a cada segundo.

─ Não podemos voltar. Tem um milhão deles nesse lugar!

─ E nem podemos avançar! ─ gritou James, quando uma criatura qualquer deu uma pancada na porta.

─ Vira e vamos dar o fora daqui! ─ Ellie aconselhou.

James retrocedeu com o caminhão e virou para a esquerda. O veículo balançava incontrolavemente conforme ganhava velocidade e atropelava todas aquelas criaturas no caminho. Braços voavam, pernas saltitavam e tripas grudavam por toda a carrorecia. Ao perceber que estavam se distanciando da torre, Robert manifestou-se.

─ O que diabos você tá fazendo?

─ Estão em todo lugar ─ Kyle observava o cenário pela janela. ─ A cidade tá infestada. Não há lugar pra gente.

Louis pareceu enfurecer-se com aquilo, e Brad temeu o que aconteceria a seguir.

─ Nem fodendo que vamos sair daqui. Aquela torre é nossa melhor esperança, seus lunáticos!

─ Espera aí, chefe, enquanto eu estiver dirigindo essa joça, eu decido onde ir. E agora o único lugar que eu não consigo imaginar tanta gente morta junta, é fora da cidade ─ interveio James.

O amigo de Brad nada disse e apenas pulou a divisória, tentando tomar controle do volante. O loiro acertou-lhe uma cotovelada no rosto, mas já era tarde: havia perdido o controle do caminhão, que atravessou uma mureta na pista e seguiu veloz para a queda do longo e íngreme monte no qual se encontravam. Capotaram algumas vezes antes de atingir a avenida.




O grupo foi lançado ao asfalto quando o veículo capotou. Levantaram-se com alguma dificuldade após acordarem com os barulhos dos infectados ─ não se machucaram muito, sofreram apenas alguns arranhões nos joelhos, braços e rosto. Alguns repousavam sobre a avenida e tentavam entender o que diabos aquele homem havia feito.

─ Tem alguém lá dentro ainda ─ gritou Jennifer, que apertava a filha assustada em seus braços. Todos olharam para o caminhão tombado e cercado de infectados, alguns mais pessimistas do que outros.

─ É o Brad. O amigo dele está morto ─ disse James. Tinha visto Louis ser arremessado violentamente contra a pista e de algum modo sentiu-se grato por estar ao lado do rapaz e não ter acabado como ele.

Do outro lado da pista, em meio aos pinheiros, viram um posto de gasolina deserto e uma loja, onde poderiam refugiar-se até que aquela horda passasse e talvez encontrar suprimentos.

Mapa: https://i.imgur.com/PFSu0yS.png

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Se levantou com uma certa dificuldade, sentindo um alívio por estar inteiro depois de uma queda daquelas. Os ouvidos ainda tiniam por conta de todo o barulho do acidente, que certamente havia atraído toda aquela horda de criaturas, que começaram a se amontar para perto do caminhão. Tentou dar alguns passos a frente, mas no terceiro foi ao chão de joelhos, finalmente notando o estado desanimador do veículo tombado, que era cada vez mais cercado pelos infectados. Por sorte, não havia ninguém ali...

─ Tem alguém lá dentro ainda! ─ Jennifer anunciou em um berro, apertando a filha contra o peito. Dwayne balançou a cabeça negativamente, se botando de pé mais uma vez, enquanto o loiro dizia que se tratava de Brad, que, assim como seu amigo morto, não estava ali com eles. Falou impulsivamente, nem ao menos parando para considerar a situação:
 
─ A gente tem que ir lá! Vão comer esse cara vivo, porra... ─ puxou a faca do cinto, encarando os infectados ao redor do caminhão. Quando parou para refletir sobre como faria isso, sentiu-se hesitante, principalmente por "saber" o tipo de pessoa que era aquele homem e o quanto ele estava ferido. Valeria mesmo a pena salvá-lo agora para ele morrer alguns minutos depois?, foi o que ele se questionou naquele momento. ─ Merda. ─ coçou o queixo, imaginando, mais uma vez, a morte terrível que ele teria nas garras daqueles desgraçados. Viu em primeira mão e não desejava aquilo para ninguém. ─ Ele merece uma chance... Dá pra fazer isso, é só alguns de vocês atraírem os bichos pra fora do caminhão que eu tiro ele.

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Esperava, pacientemente, o caminhão chegar à onde devia e naquele tempo aproveitara para observar as ruas, notando o caos cercando-os conforme avançavam, mas só soube da manada quando claramente o veículo mudou sua direção, afastando-se da torre e provavelmente indo à saída da cidade, imediatamente perguntou o por que daquilo e ao ver o amigo de Bradley pulando a divisória, puxando uma briga com o motorista, preparou-se para ir até lá separá-los, porém era tarde demais e o resultado daquele ato os levou a capotar em todo íngreme monte, terminando num baque doloroso de todos do grupo no asfalto. Levantou-se com dificuldade, o corpo doía e sentia inúmeros cortes, mas agradecia pela sorte de não ter quebrado nada ou de um ferimento pior, virou-se para analisar a situação do local onde estavam quando Jennifer começou gritar, alertando-os do caminhão capotado e de quem estava em seu interior, preso.

É impossível salvá-lo, refletiu enquanto tentava solucionar um jeito de tirar o homem, que ajudou-os escapar, daquela morte certa. Durante as palavras de Dwayne, havia abandonado as soluções e pensava mais sobre o homem em si, não chegava nem perto de ser o tipo de pessoa digna de salvação e trocava de lados como mulheres trocavam de roupas, e apesar dos atos heroicos sabia muito bem que no interior ele faria de tudo pelo seu próprio bem. Doía à ele quebrar sua lógica de "todas vidas são preciosas", sentia-se até um pouco hipócrita, mas ali não dava a mínima. Correu para frente do negro, colocando as mãos para tampar-lhe a ida.

- Ele está claramente infectado, é tarde demais. E mesmo que não esteja, salvá-lo de uma morte para que apenas morra depois, arriscará a vida de inúmeros daqui, inclusive a sua. Pretende gastar sua chance de sobreviver mais um dia para encontrar sua família, seu filho, ou irá atrás daquele homem enfiar-se numa horda enquanto outra nos cerca por trás? Qual é, Dwayne, mal o conheço e sei que não será estúpido - falou com o homem, olhando-o nos olhos, ainda em sua frente. - Há uma loja bem ali, podemos nos esconder até os mordedores irem embora.

Última edição por Luckwearer em Ter Abr 05 2016, 20:23, editado 1 vez(es)

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Fechou a cara quando Robert tocou naquele assunto. Realmente, ele já havia se arriscado mais do que deveria, deixando sua maior prioridade em segundo plano em vários momentos, e agora, estava pronto para o fazer novamente, e em nome de um desconhecido a beira da morte. Mas não era tão simples assim, por mais que não confiasse em Bradley, Dwayne se sentia em dívida com ele. Fitou o caminhão uma última vez e voltou seu olhar para Robert, falando: 

─ Eu me sinto em dívida com esse cara, independente das razões que ele teve pra nos ajudar. Não consigo achar justo deixar o mano morrer dessa forma... ─ se virou para o resto do grupo, e imaginou quantas pessoas teria que arriscar para salvar apenas uma, que provavelmente nem faria o mesmo por eles. Aquela decisão claramente não era só dele, e por mais que quisesse, não conseguiria fazer isso sozinho. ─ Eu imagino que esse grupo não vai querer se dividir pra isso, mas eu to pronto pra ir no meio daqueles zumbis e salvar esse cara. Não só por ele, mas por mim mesmo. Eu não quero me tornar isso, deixar alguém pra morrer sem nem ao menos tentar, negar sua chance de sobrevivência... ─ suspirou. ─ É a minha opinião. ─ cruzou os braços e voltou a encarar o caminhão, esperando pelo o que o resto das pessoas ia fazer. Se ninguém se oferecesse, os seguiria para dentro do posto de gasolina, por mais errado que achasse.

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Levantou-se do asfalto sentindo seu corpo doendo pelo acidente. Seu joelho e seu braço estavam ralados e a roupa tinha se rasgado nos locais. Observou ao seu redor a procura de Matt sentindo um alívio ao ver o homem se levantando. Do seu lado a mulher com a criança no colo gritou falando que havia mais alguém no caminhão. Assim que perceberam que era Brad, o negro e o Connor começaram a discutir sobre tentar ou não salvar a vida do que homem que até o momento tinha sido o líder. Deu uma risadinha ignorando a forma politicamente correta dos dois. Pra ela não fazia sentido algum em arriscar sua vida pra protege-lo, morreria de qualquer forma, não ligava se morreria ali ou depois. Olhou para os homens enquanto arrumava a bandoleira do fuzil.

- Se vocês querem arriscar suas vidas por um morto, boa sorte - Voltou o olhar para Matt e deu um sorriso provocante- Espero que você seja esperto pra isso, pastor - Disse virando-se e caminhando em direção a loja. Sacou a pistola e parou diante a vitrine para checar se via algum infectado.

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Kyle havia se levantado com dificuldade, sentindo uma enorme dor no braço esquerdo. Latejava como nenhuma outra vez na vida já sentira. Olhava ao redor e ao mesmo tempo que sentia alívio por ver Jill e os outros bem, se preocupava com a situação atual deles e de Brad. Enquanto Dwayne e Robert discutiam, Kyle procurava no bolso os papéis que havia conseguido sobre a infecção. Provavelmente não mudaria muito a opinião deles, mas era interessante que soubessem como tudo funcionava. Observou um pouco os zumbis no caminhão.

— Se vocês querem arriscar suas vidas por um morto... - ia falando a mulher, quando foi interrompida por Kyle, mostrando os papéis.

— Brad não está infectado. Se ele for morrer, é pelo sangramento; mas nesse caso podemos salvá-lo. Aqui nesses papéis diz que após uma mordida daquelas criaturas, o afetado apresenta uma febre depois de trinta minutos, e depois de duas horas teria colapso no sistema nervoso e espasmos constantes. Brad nem foi mordido e nem apresentou esses sintomas - suspirou e olhou para os lados. Uma horda estava se aproximando e não seria interessante que perdessem mais tempo. Tinha um tom de voz calmo, como sempre. - Enfim, há muitos infectados ao redor do caminhão. Se for para salvá-lo, só será possível com muitos de nós. Caso contrário, não conseguiremos fazer isso e sair ilesos. Nós poderíamos nos dividir, levando a moça e sua filha para o posto enquanto pelo menos cinco de nós vamos tentar ajudá-lo. Então, se há alguém contra irmos salvá-lo, manifeste-se agora que iremos todos para o posto, deixando o rapaz que nos salvou e ainda pode nos ajudar para morrer cruelmente contra aquelas criaturas.

Kyle abaixou os papéis e esperou uma resposta. Provavelmente irão para o posto, mas não poderia simplesmente ir sem avisá-los disso. Eu, mais do que ninguém, sei o que é se sentir arrependido...

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Pegou os papéis e deu uma breve folheada antes de passar a diante, reconhecendo uma autenticidade no que Kyle dizia. Esperou ele terminar para o responder:

— O que nós precisamos é de gente para atrair os bichos pra longe do caminhão, acho que até uma pessoa seria suficiente para isso. Eu mesmo posso entrar e tirar o Brad, talvez ele ainda esteja consciente, mas mesmo se não tiver, isso aqui prova que ele ainda tem uma chance e vale a pena arriscar. — voltou a falar com todos. — Mais uma coisa, se algum de nós for lá tentar tirar ele, é quase certeza que todos aqueles... — resolveu aderir ao apelido que Robert usou — ... mordedores vão ser atraídos pra loja, então vai dar no mesmo de todos nós tentamos ajudar. Só olhem isso de uma forma diferente, se botem na merda da situação do cara, não é tão difícil.

Última edição por Gulielmus em Ter Abr 05 2016, 20:24, editado 1 vez(es)

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-...por um morto, boa sorte - Disse continuando e ignorando o babaca que tentou tomar postura de líder. voltou-se para Matt e terminou o que tinha a dizer.- Espero que você seja esperto pra isso, pastor - Seguiu o que pretendia, tirando a pistola e olhando pela vitrine a procura de infectados.

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Quebrado. Seu nariz provavelmente estava quebrado. Caíra de rosto no chão e ouvira um estrondoso clac na hora do impacto. Por sorte o sangue estava fervendo demais para notar a dor no momento, agarrou a arma que caiu ao seu lado e levantou-se imediatamente, esfregando a poeira da calça rasgada. Seus olhos encontraram os da mulher que lhe acompanhou desde o início, já em pé ao se lado, balançou-lhe a cabeça para saber se Ellie estava bem, que assentiu de volta.

A calma foi interrompida quando Jennifer sinalizou que alguém permanecia dentro do caminhão, e para variar mais discussão se seguiu disto, — o negro se dividia, mas parecia disposto a tentar ajudar Bradley, o playboy não parecia tão certo da decisão. Matt não se sentia dividido, desta vez. O homem arriscara tudo para seguir um estúpido plano, que deu terrivelmente errado, somente para ajudar a ideia utópica de salvar a todas as famílias no Central Park. O outro rapaz apresentou alguns papéis que alegavam que o homem ainda tinha salvação, e Ellie não demonstrou nenhum interesse em ajudar, — por dentro, estava aliviado com sua falta de compaixão, estaria mais segura longe daquilo.

— Espero que você seja esperto pra isso, pastor. — Provocou-o novamente, com um sorriso no rosto.

— O homem salvou a minha vida, se não fosse por ele eu estaria rasgado ao meio no chão do Central Park neste momento... — Havia contado, tinha oito balas. — Porra, ele tinha os meios, ele tinha conhecidos querendo o mesmo lá dentro, mas ele procurou nos ajudar. Ele aceitou seguir nosso plano idiota de enfrentar o fascista sanguinário filho duma puta e tentar salvar todo mundo. E agora pode ser devorado vivo enquanto decidimos se "vale ou não a pena" se arriscar. — Não buscava inspirar confiança com suas palavras, examinava a arma enquanto as proferia. — Talvez ele esteja infectado. Jesus, talvez ele já esteja até morto. — Deslizou o dedão sobre o botão de segurança e tensionou a alavanca para trás — Mas se há 1% de chance de que eu possa retribuir o que ele fez por mim, e nesse momento há, — um estalo pode ser ouvido no momento em que impactou a palma da mão contra o botão que retinha o ferrolho, engatilhando a arma. — eu vou tomar como uma absoluta certeza.

Ajustou a coronha no ombro e se dirigiu ao negro, acenando-o com a cabeça.

— Eu e, rezo a Deus, mais alguém lhe daremos cobertura. Quando estiverem afim de começar.

Última edição por Dwight em Qua Abr 06 2016, 01:23, editado 3 vez(es)

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Não sentiu dor quando fora arremessado do caminhão, apenas um impacto. Abriu os olhos e viu os companheiros caídos também, alguns se recompondo do acidente. Levantou-se procurando a sua volta a pistola que carregava consigo, a encontrando ao seu lado. Checou seu bolso também, se certificando que o arquivo do Murph ainda estava com ele.

─ Filho da puta... ─ resmungou enquanto se levantava.

A tal Jennifer gritara que havia alguém dentro do caminhão, James então, avisa que era Bradley, pois viu Louis ser arremessado longe e morto com a queda. A partir daí então começou uma discussão se o grupo iria salvar Bradley da manada que cercava o veículo tombado ou se eles iriam se dirigir a loja de conveniências do posto de gasolina que estava a frente deles, serviria de abrigo no momento.

Dwayne estava disposto a tentar socorrer o homem, já Robert tentou impedir o negro usando como argumento a família dele, pelo visto o homem os procurava. A mulher de personalidade forte, Ellie, optou por ir diretamente ao posto. Sawyer pensava em fazer o mesmo, parecia ser a melhor opção, Bradley estava provavelmente morto ou até mesmo se transformando numa daquelas coisas. Prestes a seguir a mulher, Kyle tomou a palavra lendo os arquivos que encontrara na tenda de Murph, despertando curiosidade no loiro.

— Brad não está infectado. Se ele for morrer, é pelo sangramento; mas nesse caso podemos salvá-lo. Aqui nesses papéis diz que após uma mordida daquelas criaturas, o afetado apresenta uma febre depois de trinta minutos, e depois de duas horas teria colapso no sistema nervoso e espasmos constantes. Brad nem foi mordido e nem apresentou esses sintomas - suspirou e olhou para os lados. Uma horda estava se aproximando e não seria interessante que perdessem mais tempo. Tinha um tom de voz calmo, como sempre. - Enfim, há muitos infectados ao redor do caminhão. Se for para salvá-lo, só será possível com muitos de nós. Caso contrário, não conseguiremos fazer isso e sair ilesos. Nós poderíamos nos dividir, levando a moça e sua filha para o posto enquanto pelo menos cinco de nós vamos tentar ajudá-lo. Então, se há alguém contra irmos salvá-lo, manifeste-se agora que iremos todos para o posto, deixando o rapaz que nos salvou e ainda pode nos ajudar para morrer cruelmente contra aquelas criaturas.

Mesmo com Kyle tendo avisado-os que Bradley não estaria infectado, Ellie continuou seu caminho, diferente do padre que estranhamente permaneceu e se colocou a disposição para salvar o homem também. Eu devo estar louco.

─ Espero que não estejamos indo resgatar um cadáver. ─ disse destravando a arma e se aproximando do religioso e do negro. ─ Qual o plano, Mike?

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Assentiu com a cabeça para o padre, não escondendo o sorriso de alívio. Inicialmente, o padre apoiá-lo naquilo era uma ideia incerta, já que, por nunca ter conhecido um pregador tão "arrojado", o julgava uma pessoa um tanto quanto imprevisível, mas mesmo assim, não se sentiu tão surpreso como quando o loiro deu um passo a frente. Ele, Dwayne definitivamente achava que não iria querer se arriscar com isso, parece tê-lo julgado erroneamente quando pensou ser um egoísta. 

─ Espero que não estejamos indo resgatar um cadáver. ─ como mais cedo na tenda, ele parecia falar sério mesmo com o habitual tom de deboche. ─ Qual o plano, Mike?

─ Como eu já falei, a parada vai ser a seguinte: a maioria distrai os bichos enquanto um vai pra de baixo da caçamba puxar ele de lá. Mais cedo no acampamento e agora na estrada, deu pra sacar bem esse comportamento de manada que rola quando eles se juntam. Funciona quase como animais, parece que um reconhece o cheiro do outro, porque notei que isso acontece até com os que nem tem olhos, ou seja, não deve ser muito complicado os fazer seguirem um único rumo de uma só vez, principalmente quando exibirmos refeições frescas pra eles. ─ olhou para o loiro, dando uma risadinha ─ Você como um garoto do interior deve ter experiência com boiadas, não? Porra, a gente podia até te improvisar um laço.

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─ Como eu já falei, a parada vai ser a seguinte: a maioria distrai os bichos enquanto um vai pra de baixo da caçamba puxar ele de lá. Mais cedo no acampamento e agora na estrada, deu pra sacar bem esse comportamento de manada que rola quando eles se juntam. Funciona quase como animais, parece que um reconhece o cheiro do outro, porque notei que isso acontece até com os que nem tem olhos, ou seja, não deve ser muito complicado os fazer seguirem um único rumo de uma só vez, principalmente quando exibirmos refeições frescas pra eles. ─ olhou para o loiro, dando uma risadinha ─ Você como um garoto do interior deve ter experiência com boiadas, não? Porra, a gente podia até te improvisar um laço.

Sawyer dá uma breve risada após o comentário de Dwayne e o responde:

─ Sinto em desapontar mas deixei meu chapéu e minhas botas com esporas em casa. Mas eu tenho uma arma, deve dar conta do recado se for o caso. ─ termina com seu típico olhar persuasivo e muitas vezes até irritante.

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Abriu um sorriso, mas voltou ao tom sério quando ele citou a arma:

─ Então, isso que eu ia falar... É bom manterem os dedos nervosos longe dos gatilhos, porque esses putos tem uma audição foda quando se diz respeito a barulhos muito altos, acho que seria capaz até daquela horda ali do outro lado escutar. ─ apontou para o aglomerado do lado esquerdo da avenida. ─ Só façam isso se realmente for necessário, e to falando de situações de vida ou morte mesmo.

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Kyle entristeceu-se pela garota que não quis ir, mas era bom ter mais alguém para ajudar a moça e a filha. Já estavam em um bom número para tentar tirar o Brad de lá, então Kyle sentiu-se com esperança de salvá-lo. Só esperava que ele estivesse vivo ainda. Aproximou-se de Jill e falou perto de seu ouvido:

— Vá com a garota e a filha e vejam se a loja é segura. Tentem não fazer barulho e se houver algo lá, não saiam pela porta da frente.

Depois, Kyle voltou a se aproximar dos outros três que já estavam confirmados de ir salvar Brad.

— Bem, então temos um bom número agora. Acho melhor dois ficarem de pegá-lo e dois na distração. Eu sou um dos que ficará na distração. Eu e mais alguém daremos a volta naquele grupo de zumbis e chamaremos sua atenção para longe até o caminhão ficar livre para os outros dois pegarem tanto o Brad quanto algo mais que possa ser útil e foi deixado lá. O que me dizem?

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─ Bom eu acho melhor ter a maioria na distração dos mordedores, porque isso é a parte vital. Talvez se conseguirem manter todos esses bichos longe o suficiente, dê pra vocês voltarem e coletarmos tudo juntos. Essa é a minha opinião, pelo menos, independente do que preferirem fazer, eu me ofereço pra buscar o Brad.

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Suspirou, não tinha nenhuma escolha se não ajudá-los, última coisa que faria é esconder-se com as mulheres e a criança dentro da loja, deixando-os irem salvar o homem sozinho.

- Então, que seja, irei também - anunciou, juntando-se à eles, sacando sua pistola também. - O ajudarei a tirá-lo do caminhão.

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