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#Mesa 003 - Fire and Blood

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description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 22 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Acompanhou todo percurso dos selvagens em direção à Muralha, faltando pouco para que chegassem no portão que tampava a ida de túnel ao outro lado, e perto dali, foi onde virou-se para trás para ver o que os seguia. Sob as árvores, figuras sombrias espreitavam, enquanto centenas de criaturas vestidas de trapos, como selvagens, brotavam para ambas direções, entupindo a entrada da floresta. Mas não eram apenas selvagens, Droenn sabia.
Quando voltou-se para frente, não encontrou sinal da Muralha ou dos selvagens em sua volta. Estava em outro local. O tapete de neve sob seus pés continuava, mas bem distante via montanhas enormes, algumas que chegavam alcançar as nuvens, enquanto alguns metros em sua frente um rapaz estava de pé, olhando para cima do monte algumas dúzias de passos dele, onde havia um tipo de represeiro. O rapaz ao virar-se para trás, percebendo sua presença, ficou tão surpreso quanto ele, e revelou-se como o garoto que vira na visão de Correrrio.
Começou falar, mas de sua boca não saia som algum, tentou aumentar a voz, mas os gritos chegavam aos ouvidos do Stark como sussurros inaudíveis. Então, por fim, pouco antes de desistir e calar-se, o homem entendera apenas algumas palavras que soavam confusas e enigmáticas: ele sabe.
— Quem? — perguntou Droenn, confuso.
Viu o garoto congelar e sentiu um calafrio espalhar-se pelo seu corpo. Tomou coragem para olhar o que estava atrás de si ao sentir todos pelos de seu corpo arrepiarem-se. Virado para trás, seu coração parou de bater por alguns segundos, ao deparar-se com um ser belo e amedrontador, com olhos azuis mais profundos que de qualquer humano que vira antes, era de gelo, em sua mão havia uma espada que brilhava azul e em seu corpo uma armadura do mesmo material, transparente, que refletia levemente a luz do dia. Nenhum olhar mais perverso que fosse, num campo de batalha ou não, comparou-se a ameaça que sentiu daqueles olhos azuis encarando-lhe sem demonstrar emoção alguma.
Só acordou do choque ao sentir a gélida mão da criatura agarrá-lo pelo pescoço e levantá-lo no ar, então o desesperou inundou-lhe como nunca antes, bateu com as pernas no ar e prendeu suas mãos no braço daquilo, mas não fez diferença alguma, o aperto aumentou e viu que o braço que carregava a espada ajeitou-se para um golpe.

Com marcas que beiravam uma mistura de roxo e azul no pescoço de Droenn, tanto Tobin quanto Rina desesperaram-se ao verem o homem começar debater-se contra a cama.

De olhos focados apenas na frieza azul que o encarava, não notou que o rapaz tomara coragem e tentara avançar para ajudá-lo, sendo impedido por outro ser daquele, agarrando-lhe o braço. E, então, tudo escureceu e tornou-se confuso. Um choro de bebê surgiu de forma estridente e dolorosa nos ouvidos de Droenn e novamente inúmeras imagens pularam em seus olhos. Viu seu irmão ajoelhando-se no chão após ser esfaqueado, viu Walder Frey sorrindo, uma flecha sendo solta no peito de seu pai, uma flecha sendo solta de um arco, chamas verdes espalhadas em grama incendiando-se ao tomarem contato com a flecha. Viu homens atravessando o portão de Porto Real, em seguida viu inúmeros moradores fugindo para fora do local, sob neve. Viu Serena com uma camisa de escamas negras, sobre uma cota de malha brotando de seus ombros onde as escamas cessavam, estava com feridas no rosto e em cima de um cavalo, e olhando séria para algo vestida daquele jeito, além de bonita, parecia até mesmo alguém nobre. Atrás dela havia um exército. Ao seu lado, estava Daeron vestido de uma armadura poderosa, com o rosto tão sério quanto de sua irmã, gritando arqueiros. Viu no outro lado daquele gigantesco campo, Jan soltando um berro e iniciando uma corrida com seu cavalo, enquanto uma cavalaria gigantesca o seguia. Sua próxima visão foi uma torre entre outras três, gigantescas, caindo sobre ruínas. Viu Aerion, o dragão de Daeron, com o dobro ou mais de seu tamanho da última vez que o vira, tão grande que talvez agora conseguisse engolir um cavalo inteiro, passando por cima de Portões da Lua. Viu Talia gritando de dor e novamente o choro de uma criança. Viu Serena coberta de sangue sentada no Trono de Ferro. E sua última visão fora do estandarte Arryn, antes que uma quarta trombeta fosse escutada, diferente das outras e acordasse num susto, pulando para fora da cama.
Droenn caiu no chão, tentando respirar, mas não conseguindo, Rina agachou-se ao seu lado e tentou acalmá-lo, mas não adiantava. Ao erguer os olhos para o espelho do quarto, viu que as marcas continuavam em seu pescoço.

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-Não faço ideia de quanto tempo eu não chorava antes de saber que meu irmão estava morto, e sinceramente, talvez nunca tenha chorado tanto antes. É engraçado, sabe? – Falou Serena assim que Talia terminou de desabafar com a garota que deu um sorriso triste ao dizer aquelas palavras fazendo a rainha olha-la interessada no que tinha a dizer. – Foi mais fácil de lidar que a morte de meu pai, mas o impacto na descoberta foi maior. E eu sei porque. – Falou dando uma pausa e fazendo a mulher olha-la com curiosidade – Desde o momento que fomos traídos. Eu, você, Rhaego e Droenn aprendemos a conviver com mortes e miséria, aprendemos a viver uma vida infeliz... – Talia abaixou o olhar pro chão enquanto a menina fazia uma pausa, voltando a olha-la e reparando no seus olhos cheio de lagrimas direcionados ao chão o que a surpreendeu. – O que nos tornamos? O que estamos fazendo, Talia? – Perguntou voltando o olhar a rainha que manteve o seu fixo na menina sentindo o peso de suas palavras. – Matamos a mãe de nosso principal aliado. O que isso nos torna? Tão ruins quanto Jan?

Assim que ela terminou de falar se aproximou abraçando-a. Entendia o que ela queria dizer, mesmo que durante todo esse tempo não havia parado pra pensar no peso de suas escolhas, agora sentia raiva de si por ter envolvido Serena naquela. Manteve-se abraçada com ela por alguns instantes sem dizer nada, principalmente por não saber o que dizer naquele momento. Ela estava certa, e não sabia responder o que tinham se tornado, e por isso sentiu um nó em sua garganta mas decidiu manter-se firme. O toque das lagrimas da garota fez com que segurasse-a com mais força. Em menos de cinco anos tinha perdido o homem que considerava seu pai, passado por uma traição e perdido as pessoas que considerava sua família, e quando pensou ter achado uma nova família em Daeron perdeu-o também. Sentiu lagrimas surgindo em seus olhos, acreditava que a entendia melhor que muitos, mas sabia que para ela tudo tinha vindo cedo de mais. Agora estavam em uma guerra sem nenhuma certeza e sabendo que quando ela acabasse não tinha mais volta do que se tornaram, se eram monstros ou não, não sabia dizer, mas sabia que tinham feito coisas que já estavam feitas e por isso teriam que carregar pra sempre esse peso. Piscou algumas vezes contendo as lagrimas. Sentia-se triste por aquilo, mas apesar de tudo sabia que o que tinha feito até agora era o necessário.

Pra ela principalmente, quando estava na companhia via apenas aquilo como seu futuro, e ficava feliz com aquilo porque se sentia em casa, um lugar onde ser uma bastarda ou uma mulher não fazia diferença alguma. Era feliz lá. E então tudo aconteceu e perdeu aquele lugar e as pessoas, mas depois da morte de Daeron se questionou varias vezes se não deveria ter ficado em Essos. Era nos momentos que pensava nisso que sentia calor no frio pingente que carregava em seu pescoço. Podia realmente ter sido feliz no outro continente, mas mesmo em meio a todas as desgraças que a guerra tinha trago, fazia muito tempo que não se sentia daquela forma. Mesmo que Daeron e Westeros tinha lhe trago muitos motivos pra desistir, tinha lhe trago pela primeira vez motivos pra continuar também.  Deu um pequeno sorriso e fechou o olho sentindo o abraço da menina. Serena,  Droenn, Rhaego, Shaddan, Kyan, Desmond, Brandyn e principalmente Daeron era motivo o suficiente pra saber que não eram monstros. Só estavam lutando pelo que acreditavam e fazendo o suficiente para sobreviver, Saiu do abraço da garota e passou a mão em seu rosto limpando as lagrimas dela.

- As vezes temos que fazer o que achamos certo e lidar com as consequências. – Disse olhando pra ela nos olhos– Não somos Jan e muito menos ruins como ele, mas estamos sobrevivendo, Agora mais do que nunca temos que cuidar uns dos outros, e fazer o necessário pra passarmos por isso.  Podemos estar a um passo de ficarmos loucos com tudo isso que esta acontecendo, mas afinal quem não esta? O que importa agora é não desistirmos - Disse segurando uma das mãos dela. – Se não por todos que perdemos, pelos que ainda estão conosco, ou que ainda vão estar - Deu um pequeno sorriso triste pra ela  – Eu sei que não é fácil, e provavelmente não vai ser por algum tempo, mas te prometo que vou fazer o que for possível pra que isso não acabe de vez com quem somos. Gostaria de te dizer que quando isso acabar tudo vai simplesmente desaparecer, mas não vai, não tem mais volta do que fizemos ou do que nos tornamos, mas sempre podemos ir em frente e sermos melhores. Só preciso que você seja forte também e cuide das minhas costas como pretendo cuidar das suas, o que acha?

description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 22 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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— Sempre cuidei das suas costas, com toda certeza vou continuar, principalmente agora que está corcunda — respondeu Serena com um pequeno sorriso. Terminou de limpar seu rosto e engoliu o choro, então abriu um sorriso mais verdadeiro. — Não pudemos falar sobre meu tempo em Dorne também. Gostei de toda família. Doran foi quase um pai pra mim enquanto estava lá, talvez tenha sido a pessoa que mais gostei. Aliás, Orlan é o nome do rapaz que vou casar, é bem legal e carinhoso, um pouco tímido, mas tenta ser o mais honrado possível. Provavelmente veio para o Vale junto de Oberyn... o único problema, claro, é o fato de estarmos cercados — riu um pouco. — Que vou casar não, na verdade já casamos — consertou o erro, fazendo uma careta de desagrado.

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O balançar da embarcação embalava Alayne como braços que lhe faziam falta, as ondulações e o cheiro característico da água salgada traziam-lhe memórias tão boas que tornavam-se dolorosas ao serem repetidas. Alayne nunca fora de muitas palavras, mas depois de acontecimentos tão penosos, vivia e interagia com sua própria mente na maior parte do tempo, e isso bastava. Assistia calada as discussões de alguns dos homens que tanto falavam sem dizer sequer uma palavra sábia ou adequada para a situação. Outros alimentavam incessavelmente o próprio ego, de forma tão ridícula que quase era um esforço fazer Hugar conter seu forte gênio diante das estúpidas situações. Alayne por vezes desejou não fazê-lo, mas observá-los principalmente ao lado do Mormont, havia se tornado algo engraçado. O homem, apesar de toda a grosseria e humor ácido, havia sido uma boa companhia durante a viagem. Em meio a falsos elogios, falsas promessas, falsas intenções e homens que tentaram bajular Alayne naquele navio, Hugar era o único sincero, que aproximava-se bufando em seus passos pesados e toda sua casca grossa e assustadora, para desatar a reclamar e difamar os que ali estavam. A Karstark não achava ruim, chegava a partilhar de alguns dos pensamentos do homem.

Quando não estava por perto, Alayne costumava escorar-se no grande convés do navio, observando o mar e devaneando. E era isso que estava fazendo quando chegaram ao destino. Perdia-se em lembranças protagonizadas pelos seus filhos, e principalmente, seu falecido marido. A adaga negra fazia-se presente, gelando onde estava encostada nesses momentos. Um objeto inestimável que carregava no peito, o mais próximo que podia de seu coração frio. Havia passado por diversas vezes em sua mente o dia em que Henrik lhe dera o amuleto. Lembrava-se de suas doces palavras ao dizer que a loira era sua família, enquanto acariciava o seu ventre, que carregava seu primogênito.
Parecia poder tocar o rosto tão lindo de seu marido, como fazia com a adaga naquele momento. Restou para Alayne a beijar, como faria com Henrik se pudesse. Que me dê sorte mesmo, idiota.

Soltou cuidadosamente o cordão ao chegarem perto o suficiente dos inimigos, usando sua mão agora livre para retirar Solar da bainha, que tiniu e reluziu, agradando aos seus olhos e ouvidos. Fora arrancada bruscamente de seus suaves pensamentos, mas Hugar já estava sorrindo ao seu lado, ansioso. Notou rapidamente os arqueiros preparando-se para atacar, tempo o suficiente para ordenar uma parede de escudo que os salvaria de muitas baixas. Retirou o seu de suas costas, segurando-o firmemente com a mão esquerda, aguentando o baque das flechas atingindo-o violentamente. Pôde ouvir pontes sendo derrubadas sobre a amurada e saiu da posição defensiva o mais rápido que conseguiu, indo na direção dos inimigos que atravessavam os pedaços pesados de madeira derrubados sobre o navio.
O que estava em sua frente era um homem corpulento que portava uma longa espada, logo previu que seus movimentos seriam lentos. Alayne manteve-se quieta, esperando o próprio atacar, para não ser ferida com o contra-ataque forte que o mesmo deveria ter. O homem atacou o braço que portava o escudo, mas que foi rápido o suficiente para levantar e bloquear o golpe feroz. Alayne usou a força que conseguiu para empurrar o escudo, fazendo a espada longa do inimigo deslizar um pouco para a esquerda, dando a chance da loira cravar a ponta de sua espada na perna direita, que estava desprotegida. O homem pendeu para o lado em que seu corpo havia sido ferido e guinchou de dor, enquanto Alayne, usando sua agilidade, rapidamente o atacou, mas o mesmo foi capaz de defender com a espada que mantinha-se altiva. Lhe golpeou da mesma força por duas vezes, na terceira tendo como alvo a parte oposta do grande corpo masculino, enfiando Solar em seu abdômen e retirando a lâmina rapidamente.

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Mary escreveu:
O que estava em sua frente era um homem corpulento que portava uma longa espada, logo previu que seus movimentos seriam lentos. Alayne manteve-se quieta, esperando o próprio atacar, para não ser ferida com o contra-ataque forte que o mesmo deveria ter. O homem atacou o braço que portava o escudo, mas que foi rápido o suficiente para levantar e bloquear o golpe feroz. Alayne usou a força que conseguiu para empurrar o escudo, fazendo a espada longa do inimigo deslizar um pouco para a esquerda, dando a chance da loira cravar a ponta de sua espada na perna direita, que estava desprotegida. O homem pendeu para o lado em que seu corpo havia sido ferido e guinchou de dor, enquanto Alayne, usando sua agilidade, rapidamente o atacou, mas o mesmo foi capaz de defender com a espada que mantinha-se altiva. Lhe golpeou da mesma força por duas vezes, na terceira tendo como alvo a parte oposta do grande corpo masculino, enfiando Solar em seu abdômen e retirando a lâmina rapidamente.


Você precisa tirar 10 (8 + 2) para concluir essa ação.

http://prntscr.com/dhkdnu + 4


Antes que pudesse machucá-lo, o homem acertou-lhe um soco forte no rosto, que trouxe a sua boca o gosto de sangue. Cuspiu o líquido no rosto dele e acertou sua perna direita, matando-o momentos depois.

Você precisa tirar 3 para desviar do golpe do segundo.

http://prntscr.com/dhkej1 + 3


Desviou rapidamente do segundo, acertando um golpe em sua nuca que tirou seu elmo e deixou-lhe meio atordoado.

No outro navio, alguns inimigos lançaram um barril de óleo quente para embarcação de Alayne.

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—Sempre cuidei das suas costas, com toda certeza vou continuar, principalmente agora que está corcunda — Falou Serena com um pequeno sorriso enxugando suas lagrimas e fazendo a rainha sorrir também para o sorriso verdadeiro que surgiu em seguida. — Não pudemos falar sobre meu tempo em Dorne também. Gostei de toda família. Doran foi quase um pai para mim enquanto estava lá, talvez tenha sido a pessoa que mais gostei. Aliás, Orlan é o nome do rapaz que vou casar, é bem legal e carinhoso, um pouco tímido, mas tenta ser o mais honrado possível. Provavelmente veio para o Vale junto com Oberyn... o único problema, claro, é o fato de estarmos cercados — Riu um pouco- Que vou casar não, na verdade já casamos- Consertou o erro com uma careta que fez Talia rir.

— Sinto muito por não ter estado no seu casamento, adoraria ver suas caretas para o seu novo marido. — Falou lhe surgindo a ideia de irritar a garota o que lhe causou um sorriso travesso — Me responda, quem dominou a relação na primeira noite? — Disse dando uma risada para a garota e dando uma pausa para caso ela respondesse, mesmo que não esperasse muito por aquilo. Seu olhar sorridente mudou para um pensativo. — Ainda bem que gostou deles, daqui a algum tempo quando pudermos sair dessa merda de cerco terei de conhece-los, e mesmo que eu esteja muito curiosa para vê-la lidando com o seu esposo, vamos ter que aguentar mais uma dessas reuniões chatas, e dessa vez não vou te deixar fugir — Deu uma risadinha e ouviu atrás de si o dragão se mexendo o que trouxe novamente a sua cabeça uma dúvida que tinha desde o momento que Serena entrou no salão do ninho. Olhou para o dragão e voltou seu olhar para garota apontando com o polegar para besta — Posso não ser muito boa em conhecimento de dragões, mas alguns meses atrás ele não passava de uma rocha colorida, como isso aconteceu?

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Serena riu ao ouvir a primeira pergunta da mulher.
— Não houve nada entre nós na primeira noite, nem nas próximas. Na verdade, tentar, ele tentou, mas o ameacei de transformá-lo numa garota se me tocasse e ele preferiu dormir no chão do que em nossa cama. — Parou para refletir um pouco em relação a segunda pergunta, tentando lembrar-se. — Foi Melisandre que chocou o ovo. Pegou meu sangue novamente, desta vez não soube para que e fez uma fogueira com o ovo, ficou falando algumas palavras e horas depois, quando as chamas cessaram — apontou para o dragão — ele estava lá. Impressionou todos.

As duas continuaram conversando por bastante tempo, até o momento que Talia teve que se despedir. Caminhou por alguns corredores, indo em direção à seu quarto, estava um silêncio curioso, escutava apenas o som de seus passos ecoando por ali, sua própria respiração e alguns sons de fora que não conseguia identificá-los. Sua atenção foi chamada quando Lucan passou ao seu lado, indo na direção oposta, sorriu à ele, sentindo-se triste de não vê-lo tão bem quanto semanas atrás.
— Talia — chamou Lucan, virando-se para ela, bem distante no corredor.
Ela se virou para ele também, esperando que dissesse o que pretendia. O silêncio continuou por alguns segundos, o viu olhando para o chão, refletindo sobre algo, antes de voltar os olhos novamente para ela.
— Você seria capaz de fazer algum mal à minha mãe? — perguntou numa voz calma, mas séria.

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Skyron preocupou-se quando seus primeiros homens começaram a morrer. Precisava do maior número possível para poder ter alguma esperança de que o lado Greyjoy poderia ganhar aquela batalha. Seu pessimismo estava grande, mas aos seus homens tinha que ser otimista para motivá-los a lutar com todas as suas forças. Lembrou-lhes que, quando chegassem em terra e a luta começasse, não se dispersassem, pois o número de Lannisters era bem maior e só conseguiriam vencer com ataques coletivos. Sugeriu um método de ataque em um círculo de homens, de frentes para o exterior da formação, com o objetivo de dificultar qualquer ataque surpresa do inimigo pelas costas.

Perguntou-se se estava tudo ocorrendo bem com seu irmão e torcia para ele não ter sido morto ainda.

O brutamontes não lhe causava nenhuma preocupação. Provavelmente conseguiria derrotá-lo sem problemas. O rapaz veloz que daria trabalho. Por isso, aproveitou que o grandalhão era o mais próximo para tentar um ataque diagonal de baixo para cima, que caso fosse bem sucedido, sucederia com um empurrão com o ombro para derrubá-lo na água e focar-se no homem Lannister ágil.

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Josh escreveu:
O brutamontes não lhe causava nenhuma preocupação. Provavelmente conseguiria derrotá-lo sem problemas. O rapaz veloz que daria trabalho. Por isso, aproveitou que o grandalhão era o mais próximo para tentar um ataque diagonal de baixo para cima, que caso fosse bem sucedido, sucederia com um empurrão com o ombro para derrubá-lo na água e focar-se no homem Lannister ágil.


Você precisa tirar 13 (10 + 3) para concluir essa ação.

http://prntscr.com/dhuatd + 6


O brutamontes tentou golpeá-lo, mas de forma fácil rebateu o golpe para longe e rapidamente, num ataque diagonal de baixo para cima, criou uma grande fenda no homem, terminando em seu cabeça, ao dividi-la em dois pedaços.
O cadáver caiu na água e não demorou para que essa área ficasse coberta de sangue.

Você precisa tirar 18 (16 + 2) para desviar do golpe do segundo.

http://prntscr.com/dhufpc + 1


O magrelo brotou em sua frente em questão de segundos, iniciando uma sequência de golpes tão rápida que surpreendeu Skyron. Num certo momento, um dos golpes acertou-lhe levemente no rosto, fazendo um corte em sua bochecha, e nessa pequena distração, o inimigo aproveitou-se para cortá-lo na perna.

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Resfolegou no pouco tempo em que seu inimigo esteve atordoado, provavelmente dolorido e tonto. Ouviu o estrondo do barril atingindo o solo e o líquido viscoso e quente escorrendo no piso de madeira da grande embarcação, mostrando-lhe que devia agir o mais rápido possível, já que poucos pareciam ter notado. Focou no homem agora parcialmente desprotegido, aproveitando os segundos de confusão que logo teriam fim para atingir com força o seu resistente escudo no maxilar do inimigo. O mesmo cambaleou, um jato de sangue saiu de sua boca indicando alguns dentes a menos ou até algum osso partido. A loira logo antecipou-se, gingando agilmente sua grande espada em direção ao pescoço do magro homem, cuja cabeça rolava no chão, poucos instantes depois.
Voltou sua atenção para o chão, sendo embebido cada vez mais pelo óleo quente que vazava do barril atirado.

- Para a embarcação inimiga, antes que esta exploda! - Alayne berrou para os soldados, quando já havia subido na amurada de seu navio e então na pequena ponte que os conectava ao outro lado. Era a coisa mais sensata a se fazer, apesar da ideia de ir para o covil dos inimigos soasse como um suicídio. Mas apesar de serem piratas e insolentes quando abriam suas bocas, Alayne não duvidara da capacidade daqueles homens em batalha.

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Mary escreveu:
Resfolegou no pouco tempo em que seu inimigo esteve atordoado, provavelmente dolorido e tonto. Ouviu o estrondo do barril atingindo o solo e o líquido viscoso e quente escorrendo no piso de madeira da grande embarcação, mostrando-lhe que devia agir o mais rápido possível, já que poucos pareciam ter notado. Focou no homem agora parcialmente desprotegido, aproveitando os segundos de confusão que logo teriam fim para atingir com força o seu resistente escudo no maxilar do inimigo. O mesmo cambaleou, um jato de sangue saiu de sua boca indicando alguns dentes a menos ou até algum osso partido. A loira logo antecipou-se, gingando agilmente sua grande espada em direção ao pescoço do magro homem, cuja cabeça rolava no chão, poucos instantes depois.
Voltou sua atenção para o chão, sendo embebido cada vez mais pelo óleo quente que vazava do barril atirado.

- Para a embarcação inimiga, antes que esta exploda! - Alayne berrou para os soldados, quando já havia subido na amurada de seu navio e então na pequena ponte que os conectava ao outro lado. Era a coisa mais sensata a se fazer, apesar da ideia de ir para o covil dos inimigos soasse como um suicídio. Mas apesar de serem piratas e insolentes quando abriam suas bocas, Alayne não duvidara da capacidade daqueles homens em batalha.


Você precisa tirar 13 para matar seu inimigo.

http://prntscr.com/dhw6ib + 4


Decepou a cabeça do homem facilmente, matando-o.

Você precisa tirar 4 para escapar do navio a tempo.

http://prntscr.com/dhw78u + 4

Sua tripulação: http://prntscr.com/dhw7bl


O arqueiro inimigo soltou sua flecha, mas era tarde demais, ao impactar-se contra o óleo e incendiá-lo, a loira e seus soldados nortenhos já haviam pulado para embarcação inimiga, iniciando uma chacina por ali.

Em frente da mulher, estavam três inimigos. Dois eram homens aparentemente na casa dos quarenta, já eram experientes, mas um deles era apenas um rapaz que devia ter chegado a vida adulta fazia pouco tempo e pela imprudência de sua idade, avançou contra ela sem pensar duas vezes, vindo com suas duas mãos presas no punho da espada longa com firmeza, berrando como uma fera.

Mapa: http://prntscr.com/dhw9my

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Sua tripulação havia dizimado os soldados que haviam pulado na grande embarcação, mas a situação se fez contrária quando os homens aliados invadiram o navio inimigo. O tinir das espadas que chocavam-se era um dos sons capazes de entorpecer a loira, e mesmo que não tivesse tempo para tal coisa, conseguia notar certa beleza no som estridente, assim como os gritos de seus inimigos que tombavam sem vida ao lado de seus companheiros.
Ao pisar no convés do navio, tão grande quanto fora o que abrigou todos naquela jornada e agora queimava junto com os corpos dos piratas e dos adversários, olhou rapidamente para o lado, procurando por Hugar. Não pôde evitar um pequeno sorriso quando o homem pulou de uma das partes elevadas do navio, urrando como o mais feroz dos ursos e matando um inimigo que certamente não havia sentido o golpe que o partiu ao meio, ou sequer havia visto de onde veio.

Voltou-se para o massacre que ocorria em sua frente, e viu 3 homens que a olhavam como se aquela fosse sua primeira batalha. Mas talvez fosse a primeira de um deles, que avançou contra a mulher como uma besta irracional, berrando e empunhando sua longa espada de forma alta demais para que qualquer golpe fosse efetivo. A Karstark apenas pulou para o seu lado direito, obtendo tempo suficiente para enfiar a lâmina de sua espada entre as costelas daquele que deveria apenas um garoto, inexperiente e confiante demais para o seu próprio bem. Retirou a mesma de dentro do oponente e o chutou para uma das extremidades do barco.
Os outros dois homens pareciam contidos, certamente haviam observado com atenção os movimentos de Alayne. Mas a loira não possuia muitas limitações, ao menos, não durante uma boa luta.

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Com o sucesso em derrotar o brutamontes e atirá-lo na água, Skyron voltou-se para o rapaz veloz, que imediatamente surgiu em sua frente. Percebia o sorriso otimista do homem Lannister, que estava confiante de que iria derrotar o Greyjoy.

A sequência de golpes na luta foi extremamente frenética. O inimigo era realmente rápido nos seus golpes e fazia o Skyron se esforçar muito para conseguir defendê-los. O maior problema era que o capitão não conseguia nenhuma oportunidade para conseguir atacá-lo de fato. No entanto, reparou que o homem também se esforçava bastante para atingir aquela velocidade e poderia se cansar em breve.

O Greyjoy defendia-se e aguardava o momento, mas infelizmente sua resistência não estava sendo suficiente para evitar alguns cortes. O primeiro foi no seu rosto, mas leve, criando apenas uma linha vermelha em sua bochecha. Sua desatenção quanto ao corte deu uma oportunidade para o oponente golpeá-lo na perna, o que lhe causou dor, mas ainda não foi suficiente para desestruturá-lo.

Skyron aproveitou-se do curto espaço de tempo de reflexão do Lannister sobre o seu primeiro passo para a vitória para utilizar um nível alto de força em um golpe diagonal de cima para baixo que, mesmo que fosse defendido, quebraria as defesas do inimigo. O rapaz surpreendeu-se com a força quando tentou defender com as duas espadas, deixando uma cair e a outra abaixada por não conseguir aguentar.  

Com a oportunidade perfeita, o loiro não perdeu tempo e perfurou o peito do inimigo profundamente com sua espada de aço Valiriano.

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Mary escreveu:

Voltou-se para o massacre que ocorria em sua frente, e viu 3 homens que a olhavam como se aquela fosse sua primeira batalha. Mas talvez fosse a primeira de um deles, que avançou contra a mulher como uma besta irracional, berrando e empunhando sua longa espada de forma alta demais para que qualquer golpe fosse efetivo. A Karstark apenas pulou para o seu lado direito, obtendo tempo suficiente para enfiar a lâmina de sua espada entre as costelas daquele que deveria apenas um garoto, inexperiente e confiante demais para o seu próprio bem. Retirou a mesma de dentro do oponente e o chutou para uma das extremidades do barco.
Os outros dois homens pareciam contidos, certamente haviam observado com atenção os movimentos de Alayne. Mas a loira não possuia muitas limitações, ao menos, não durante uma boa luta.


Você precisa tirar 19 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/di1tiw + 4


Pulou para o lado e tentou cravar sua espada no rapaz, mas ele mostrou-se mais rápido que o esperado. Solar e a espada inimiga encontraram-se ferozmente e não soltaram-se por algum tempo, enquanto seus espadachins empurravam-se para direção oposta do outro, tentando desprender-se sem que deixassem a guarda aberta. O rapaz mostrou-se novamente mais habilidoso do que o esperado ao colocar toda sua força e empurrar a espada de Alayne para o lado, girando e acertando um corte nas costelas da mulher, criando uma ferida que começou escorrer sangue.

Os outros dois homens motivados pela coragem do simples rapaz, correram para ajudá-lo. Alayne, com uma das mãos apertando a ferida, estava cercada.

Mapinha: http://prntscr.com/di1xj6


Josh escreveu:

Skyron aproveitou-se do curto espaço de tempo de reflexão do Lannister sobre o seu primeiro passo para a vitória para utilizar um nível alto de força em um golpe diagonal de cima para baixo que, mesmo que fosse defendido, quebraria as defesas do inimigo. O rapaz surpreendeu-se com a força quando tentou defender com as duas espadas, deixando uma cair e a outra abaixada por não conseguir aguentar.  

Com a oportunidade perfeita, o loiro não perdeu tempo e perfurou o peito do inimigo profundamente com sua espada de aço Valiriano.


Você precisa tirar 11 (9 + 2) para concluir essa ação.

http://prntscr.com/di1xwt + 6


Quando o golpe desceu, o impactar fortíssimo da lâmina de Skyron quebrou uma das espadas do homem e fez com que a segunda caísse no chão por não conseguir segurá-la com firmeza com toda aquela força contra ele. Sem esperar que o inimigo se recuperasse do choque, o Greyjoy atravessou sua espada no peito do homem e jogou-lhe para o mar também.

Galera de Boca do Leão: http://prntscr.com/di1z6n
Tripulação de Skyron: http://prntscr.com/di1z8b


Não demorou muito para que toda força inimiga dentro daquela grande caverna fosse contida, fazendo com o que os piratas ficassem surpresos, por ser uma das áreas mais fáceis de adentrar o Rochedo e a principal, esperavam uma grande dificuldade que no final, não fora encontrada.

Skyron virou-se para um de homens e mandou que soassem a corneta, e o homem foi de barco até a saída de Boca de Leão e assoprou a corneta com todo fôlego que tinha três vezes, avisando as forças por ali que podiam adentrar pela caverna.

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Caminhava para seu quarto quando encontrou com Lucan. Deu-lhe um sorriso triste ao vê-lo como estava, mas convenceu-se novamente que não havia mais nada a ser feito e continuou seu caminho. Ouviu atrás de si o homem chamar seu nome o que a fez virar e olha-lo que agora já tinha certa distancia dela no corredor. Olhou com curiosidade para o Arryn que ficou em silencio por alguns segundos olhando para o chão antes de voltar seu olhar para ela.

— Você seria capaz de fazer algum mal à minha mãe? — perguntou numa voz calma, mas séria.

As palavras do homem fez com que olhasse-o com surpresa por alguns instantes, mesmo que a sensação fosse verdadeira, por não imaginar que ele suspeitaria dela, manipulou seu olhar para que parecesse não imaginar que ele pensava que a rainha seria capaz de fazer algo como aquilo. No silencio que se seguiu trocou sua expressão anterior por um cenho franzido mostrando estar ofendida com a suposição do aliado. Caminhou até mais próximo do homem olhando nos olhos dele.

— Posso ter tido um desacordo com sua mãe, mas sua família faz parte de meus aliados, Senhor Arryn, e isso é motivo suficiente para nem mesmo deseja-los algum mal. — Falou como se a pergunta do homem tivesse sido um insulto mas assim que acabou suavizou sua expressão olhando-o com dó e falando de forma calma e compreensiva. — Sei pelo que esta passando, Lucan, mas procurar alguém para culpar por uma doença não vai lhe fazer sentir-se melhor, espero que entenda isso, meu amigo.

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— Jurem — a voz do homem ordenava, duro.
Nem Rhaego e nem Daeron se pronunciaram, o silêncio se alastrou.
— Não vou repetir mais uma vez — avisou Kean, sorrindo.
Ele gargalhou, assoviu e um de seus homens aproximou-se de Rhaego para dar uma pancada seca em seu estômago, fazendo-o ajoelhar-se sobre a lama, sem ar. Sentiu-se atordoado de imediato, e só recobrou a atenção com o som que o corpo de Daeron emitiu ao se impactar com o solo molhado. Os dois se levantaram e mantiveram-se em silêncio, recebendo mais.
Um círculo de quatro homens se fechou à sua volta, mas sentiu como se duzentas mãos o espancassem. Revezavam entre socos e pontapés, entre o Targaryen e o Velaryon.
Pararam outra vez, por alguns segundos, e os dois voltaram a se levantar. Kean assoviou, sorrindo.
Daeron fora agarrado pela gola e teve suas feridas abertas a socos, enquanto Rhaego recebeu um soco tão forte que despencou de bruços ao chão.
Tentou levantar-se novamente, mas caiu de encontro a lama.

Tyrosh era um lugar quente e barulhento. O sol queimava sobre o céu azulado e as pessoas andavam embaixo do mesmo, tentando esconderem-se sob as tendas, uma multidão ruidosa e extravagante.
— Levanta, Rhaego! — Berrou o rapaz, era roliço e tinha a cabeça estranhamente redonda.  — Vou te bater até você me dar meu pão.
O garoto de cabelos prateados levantava-se do chão com sangue escorrendo de sua boca, à medida em que os outros dois gargalhavam. Eram orfãos como ele, mas nunca tiveram uma boa relação, achava que era por ser o único que sempre roubava e saía impune.
— Se parasse de comer tantos pães talvez fosse menos gordo. — Retrucou.
— Levanta, seu merda, vou te bater até você me dar meu pão! — Berrou o gordo, chamando-o para briga.
Rhaego, já em pé, fingiu que iria lhe responder algo, mas ao invés disto lhe deu uma batida surda ao lado da orelha. O gordinho cambaleou de lado com a mão tapando o ouvindo, que provavelmente zunia, e seu amigo assustado engalfinhou-se com o Velaryon, levando os dois ao chão. Trocaram algumas pancadas até que ele acertou um soco no olho do garoto, que sangrou um bocado e ficou choramingando ao chão. Levantou-se novamente e agora Luvas preparava-se para derrubá-lo novamente. Mas era gordo, era gordo e era lento, e ele não. Cuspiu em seu rosto e pôs-se a correr o mais rápido que conseguia em direção a multidão, esperando poder comer seu pão em paz.

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Tentou cravar a espada no peito do homem, mas ele foi rápido e defendeu, iniciando uma troca de golpes que terminou temporariamente quando o mesmo acertou com a empunhadura o rosto de Aaron, partindo seu lábio e deixando-o atordoado, aproveitou-se então para fazer um corte na perna do homem, deixando-o de joelhos no chão e preparando-se para finalizá-lo.

Sem tempo de recobrar completamente sua consciência, o rei ergueu sua espada um pouco acima de sua nuca e defendeu o golpe do homem, levantando-se o mais rápido que podia e girando para cortar seu estomago, que pelo aço valiriano cortou facilmente a cota de malha e o couro que o protegia. Vendo-o chocado pelo corte começando vazar sangue, atravessou sua espada no peito do homem até que chegasse na empunhadura.

Nalia trocou poucos golpes com o outro inimigo, degolando-o rapidamente. Virou-se para ver seu amante com problemas e riu alto suficiente para que ele escutasse, e entendesse a provocação da mulher.

Mancando, conseguiu desviar com dificuldade do primeiro golpe, mas o homem foi mais rápido e desferiu um corte profundo em seu braço direito, iniciando um sangramento que começou sujar seu braço. Num chute em seu peito, o rei caiu no chão e deslizou por alguns metros, na madeira molhada, parando nas pernas de outro inimigo que olhou para baixo, enquanto em sua mão havia uma espada.
O terceiro inimigo vinha em sua direção.

Foi tudo tao rápido que Aaron nem mesmo pode pensar muito antes de agir, girou o corpo enquanto se levantava atacando o homem que havia próximo nas pernas, inutilizando-as.

— Que tal menos provocações e mais luta? — berrou enquanto finalizava o inimigo caído.

— Que tal menos fracasso e mais luta? — retrucou Nalia.

A mulher interceptou o homem que avançava no Rei das Ilhas de Ferro, empurrando-o com o corpo na tentativa de derrubá-lo. Assim que caído, finalizou com um golpe mortal no pescoço. Sorriu ironicamente para Aaron que fez uma careta desgostosa.

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Assim como fizera muitos anos atrás contra as crianças, Rhaego ergueu-se, mas não para ficar parado, acertou um soco com toda força que tinha no rosto de Brack que cambaleou para trás e nisso Kean soltou um berro de prazer e surpresa, gargalhando em seguida.
— Eu amo esse cara! — gritou ele, rindo.
Brack voltou-se para Rhaego e devolveu o soco, nocauteando-o. Recebeu mais algumas pancadas, assim como Daeron que já estava voltando a ficar inchado.
Cetim olhava aquilo com os punhos cerrados, queria fazer algo, mas sabia que se tentasse acabaria sendo morto. Edam tinha o mesmo sentimento, mas controlava-se, há muito tempo aprendera fazer aquilo, porém daquela vez estava difícil, por ver a criança que prometera proteger, muito maior do que a última vez que o vira e muito parecido com seu irmão mais velho, Aegon. Era uma mistura de nostalgia, com culpa, vergonha, arrependimento, raiva e muitas outras coisas que carregara com si durante todos esses anos. Mas assim como sempre, permaneceu quieto.
Quando o espancamento finalmente foi cessado, Kean agarrou Daeron e Rhaego pelo cabelo, que já estavam completamente zonzos e atordoados.
— Veem esses dois? — berrou ele para que todos ouvissem. — Tenho em minhas mãos o rei dragão e um de seus melhores homens, ambos fracassaram de frente meu poder e agora estão sob meu controle. Sei que muitos estão com medo que Jordan Lannister busque vingança, mas assim como fizemos com seus homens antes, faremos novamente. Se eu posso com o rei dragão, um leãozinho não será ameaça. Não temam, meus amigos, eu os protegerei!
Soltou os dois, deixando-os cair na lama, feridos e sangrando, completamente humilhados.
— Athen! — chamou Kean em voz alta.
Um velho calvo de barba grisalha surgiu da multidão, vestia-se com uma túnica de seda surrada, muito suja.
— A partir de agora, ele é seu — apontou para Rhaego —, use-o como quiser.
O velho apenas acenou de leve com a cabeça, não parecia feliz com aquilo.
— Boa sorte, meu guardinha — disse Kean, após agachar-se ao lado de Rhaego.




Chris escreveu:
Foi tudo tao rápido que Aaron nem mesmo pode pensar muito antes de agir, girou o corpo enquanto se levantava atacando o homem que havia próximo nas pernas, inutilizando-as.

— Que tal menos provocações e mais luta? — berrou enquanto finalizava o inimigo caído.

— Que tal menos fracasso e mais luta? —  retrucou Nalia.

A mulher interceptou o homem que avançava no Rei das Ilhas de Ferro, empurrando-o com o corpo na tentativa de derrubá-lo. Assim que caído, finalizou com um golpe mortal no pescoço. Sorriu ironicamente para Aaron que fez uma careta desgostosa.


Você precisa tirar 12 para matar o quarto inimigo.

http://prntscr.com/dlhhui + 5


O inimigo levantou os dois braços que seguravam a espada e abaixou cravando-a na madeira, pois o loiro rolou no chão, desviando. Aaron ergueu-se em seguida, acertando um golpe nas pernas do homem que decepou por completo a esquerda e faltou pouco para direita, partindo-se num som grotesco quando ele caiu no chão.

— Que tal menos provocações e mais luta? — berrou o rei, enquanto o inimigo aos seus pés continuava gritando de dor.

Terceiro inimigo: http://prntscr.com/dlhjky
Nalia: http://prntscr.com/dlhjpl


O homem caiu no chão facilmente ao ser empurrado por Nalia, que o matou em seguida.

— Que tal menos fracasso e mais luta? —  retrucou Nalia, num sorriso desdenhoso.

Aaron olhou para ela com desgosto, e cansado dos berros do pobre soldado em seus pés, finalizou-lhe.




— Eu entendo perfeitamente, majestade, perdoe-me pela impulsividade — desculpou-se Lucan, mostrando um sorriso tímido e desajeitado. — Espero que tudo esteja indo bem com sua gravidez, soube que são gêmeos.
Curvou-se para rainha em forma de respeito e virou-se para ir embora, perdendo o sorriso no mesmo instante. Mas antes que virasse, o homem fizera questão de encará-la profundamente por alguns últimos segundos.
E ao olhá-la nos olhos pela segunda vez, Lucan já havia se decidido.

Talia chegou ao seu quarto minutos depois, preparando-se para abri-lo, quando um dos servos chegou correndo, com uma carta em mãos.
— O que? — perguntou ela ao vê-lo.
— É uma carta, majestade. Veio da Cidadela.
— E? — perguntou novamente, desta vez intrigada.
— Um corvo branco, senhora. O inverno chegou.

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O corte não aparentava ser tão profundo, mas doía como se fosse. Sangue quente escorria da ferida, esquentando sua pele e o calor permanecia lembrando-a da ferida quando tentava esquecer dela. Respirou fundo e engoliu em seco, voltando-se para os três inimigos que agora a cercavam.

Espreitavam Alayne como se estivesse moribunda, esperando que a mulher fizesse o primeiro movimento. A inquietação de um deles, o mesmo que havia a ferido, mostrava que o ataque anterior o desestabilizara mesmo que minimamente, deixando-o nervoso.
A Karstark rapidamente mudou de posição, dispondo-se de sua agilidade para avançar no magro homem e o golpear verticalmente. A força necessária para o golpe fez com que fosse para trás, trocando de posição com o inimigo que agora estava no centro do que fora o seu cerco. Tão rápida como antes, Alayne enfiou Solar no abdômen do adversário.

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Mary escreveu:
Espreitavam Alayne como se estivesse moribunda, esperando que a mulher fizesse o primeiro movimento. A inquietação de um deles, o mesmo que havia a ferido, mostrava que o ataque anterior o desestabilizara mesmo que minimamente, deixando-o nervoso.
A Karstark rapidamente mudou de posição, dispondo-se de sua agilidade para avançar no magro homem e o golpear verticalmente. A força necessária para o golpe fez com que fosse para trás, trocando de posição com o inimigo que agora estava no centro do que fora o seu cerco. Tão rápida como antes, Alayne enfiou Solar no abdômen do adversário.


Você precisa tirar 14 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/dntvyq + 4


Empurrou o rapaz pra trás com seu ataque e virou-se para o próximo, matando-o ao enfiar Solar em seu abdômen, mas deixando sua guarda aberta nesse golpe.

Você precisa tirar 19 para desviar do ataque do outro adulto.

http://prntscr.com/dntwjb + 4


O homem pretendera aproveitar-se da oportunidade de atacá-la pelas costas, mas ao retirar sua lâmina de dentro do cadáver e girar rapidamente para direção que apostava que o outro inimigo viria, as tripas do mesmo caíram quando o corte foi profundo em seu estomago.

O rapaz engoliu em seco, levantando a espada, mas tremendo um pouco.

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O homem pretendera aproveitar-se da oportunidade de atacá-la pelas costas, mas ao retirar sua lâmina de dentro do cadáver e girar rapidamente para direção que apostava que o outro inimigo viria, as tripas do mesmo caíram quando o corte foi profundo em seu estomago.
O rapaz engoliu em seco, levantando a espada, mas tremendo um pouco. Vacilava ao pensar em algum ataque e ver a reação rápida da loira, que mesmo ferida, acompanhava-o para o lado que fosse.
Alayne notava que faltava pouquíssimo para o rapaz entregar-se, largar sua espada no chão e correr em direção a uma morte incerta e mais rápida. Para ele, sentir-se inferior parecia ser oque mais temia, e isto refletia em sua postura. A insegurança do rapaz era um mero sentimento, porém claro para quem interpretava seus movimentos, a respiração arfante e as mãos tremulas.
Provavelmente o medo era de deixar sua família, de ser feito prisioneiro. Mas Alayne não sentia por ele. Estar em uma batalha é colocar tudo que possui em risco. E não seria Alayne a perder nada.

Deu um golpe na espada do jovem, para que abaixasse sua guarda rapidamente. Foi empurrado para a direita, e em um golpe certeiro e praticamente misericordioso, a loira atingiu seu pescoço, por fim decepando sua cabeça.

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Mary escreveu:

Deu um golpe na espada do jovem, para que abaixasse sua guarda rapidamente. Foi empurrado para a direita, e em um golpe certeiro e praticamente misericordioso, a loira atingiu seu pescoço, por fim decepando sua cabeça.


Você precisa tirar 4 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/dpwky7 + 4


A cabeça rolou pelo chão, deixando Alayne mais tranquila para olhar em volta e ver que a batalha no mar já estava em seu fim.

Frota Lannister A: http://prntscr.com/dpwm5p
Frota Lannister B: http://prntscr.com/dpwm7e
Frota Targaryen: http://prntscr.com/dpwmnd + 5


Muitos navios inimigos foram fáceis de se derrotar, mas um pedaço da frota mostrou-se mais habilidosa que o esperado, ao dizimar rapidamente dezenas de navios dos piratas e alguns dos mercenários.
No fim daquele combate marinho, cerca de cinquenta navios foram perdidos das duas centenas que navegaram até Rochedo Casterly. Porém, ganharam aquela primeira etapa da invasão.

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#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 22 NKZlnf5

O primeiro dia em Harrenhal talvez fosse o único de toda vida do rapaz que o tivesse marcado tanto, que nunca seria esquecido por ele, em seu ponto de vista, ao serem capturados e seu senhor obrigado matar todos companheiros, exceto o rapaz, dividira sua vida em antes e depois daquilo. E por essa misericórdia que levou-lhe ser atravessado pela espada do inimigo, Cetim sentiu-se extremamente culpado. Não era e nunca fora um herói das lendas, sua coragem beirava o inexistente muitas das vezes, quando não era completamente desastrado, mas com o tempo, ao lado de Rhaego, fora aprendendo muito e amadurecendo. Era um grande amigo, além de seu senhor, e ver seu cadáver caído ao lado dele, quebrou Cetim sem que nada fosse feito diretamente à ele. Fora um medroso, chorão e fracote, e por isso seu senhor fora morto em seu lugar.
Lembrava-se toda noite antes de dormir do momento que ficou sem palavras, sem reação, sem vida. Um dos homens de Kean o pegaram, arrastaram para cozinha onde estavam muitos servos e o apresentaram como o novo. Todos eles foram bons com ele, principalmente no começo quando estava em choque. Porém, quando o choque foi embora, a tristeza e a raiva emergiram. Serviu muitos pratos para o Senhor de Harrenhal, principalmente suas sopas para melhora do resfriado, mas nunca ajoelhou-se. Apanhou bastante em suas caminhadas por Harrenhal, mas nunca ajoelhou-se ou cedeu aos desejos e ordens dos soldados, muito menos de alguns homens que tentavam ser superiores à ele. Brigou várias vezes, algumas, as últimas, já acostumando-se a lutar e tendo um resultado melhor.
Matou um deles. Carregava uma das facas pegas da cozinha em suas calças sempre, prendendo-a na perna com uma fita amarrada em volta, por cima da calça, um pouco ensaguentada de sangue de javali, um disfarce como se estivesse ferido. A arma fora mais que útil quando um dos soldados bêbado confundiu-lhe com uma garota e tentou pegá-lo contra sua vontade, e Cetim não tentou sair de seus braços duas vezes, nem mesmo acordá-lo, apenas enfiou a faca na garganta do homem e arrastou-lhe até um dos lugares mais abandonados e escuros da fortaleza, era gigantesco demais e por isso nunca mais encontrariam aquele corpo, mesmo que sentissem falta.
Então, quando descobriu que seu senhor estava vivo, que tinha sido revivido como aquele homem fora, o que tinha sumido há muitos dias e não sabia por que, sentiu-se aliviado, feliz, mas ao mesmo tempo aterrorizado, temendo o que Kean pudesse fazer com ele. Segurou-se o máximo que podia e resistiu o impulso de ajudar seu senhor enquanto o mesmo era espancado em praça pública, sorriu levemente ao vê-lo socar um dos homens, que logo desapareceu ao vê-lo apanhando, desta vez de forma pior.
Tentou falar várias vezes com o homem, enquanto ele ajudava o ferreiro ou fazia alguma ordem do mesmo, ajudando outros setores, como levar caixas e ajudar na reconstrução de Harrenhal. Conseguiu chegar perto dele uma vez, para lhe dar comida, ao ver que não era alimentado há dois dias inteiros, dias que trabalhou desde a manhã até o anoitecer.
— O que você pensa que está fazendo, rapaz? — questionou um dos guardas, era forte, mas não tanto. Colocou a mão em seu peito, impedindo-o de dar mais passos em direção à Rhaego, que virou-se para olhá-lo.
— Alimentá-lo — respondeu simplesmente. Estava com um prato em mãos, com pão e carne, enquanto na outra mão estava uma garrafa de vinho.
— Por ordem de quem?
— Por ordem minha.
O guarda riu e empurrou-o para trás.
— Sai daqui, moleque, ou arranco seus dentes — falou em tom ameaçador.
Cetim continuou firme, encarando-lhe.
— Não.
— Você realmente quer apanhar, né, moleque? — repetiu, agora irritado.
— Sabe, esse homem? — perguntou apontando para Rhaego. — Ele, atualmente, é a segunda posse mais importante de seu senhor. Ele trabalha há dois dias sem descanso, sem água ou comida, não vê como está exausto, tonto, talvez com febre e quase desmaiando? — O homem olhou para Rhaego que de fato estava muito fraco. — Se ele morrer de fome ou sede, de exaustão, eu realmente espero que você seja tão valioso quanto, pois a culpa será sua e terá que lidar pessoalmente com sabe quem.
O homem pareceu pronto para bater nele, mas olhou de volta à Rhaego que olhava os dois, e suspirou.
— Dá essa porra logo e que coma rápido — exclamou a segunda parte alto, para Rhaego, olhando-o. — Vou dar um volta, se quando eu chegar aqui este merda não comeu um pedaço dessa carne, o problema é dele.
E foi dar sua volta, deixando Cetim entregar o que tinha para Rhaego que comeu e bebeu desesperadamente.
— Não consegui água, senhor, espero que o vinho sirva de algo, pelo menos — disse enquanto o observava engolindo o pão e a carne, e virando a garrafa, bebendo todo seu conteúdo. — Nosso rei está preso num quarto de uma das torres, servi sua comida uma certa hora. Ele parece estar bem... digo, em relação ao que podia estar... te vendo.
Pouco puderam conversar, pois a volta do homem não fora menos que dois minutos, mas fortalecera Rhaego suficiente para que voltasse o trabalho e não recebesse chicotadas.
Era assim que funcionava as coisas em Harrenhal. As pessoas trabalhadoras em grande parte eram quase como escravas, elas eram infeliz, enquanto os soldados que serviam com gosto seu senhor, eram relativamente felizes. Um cenário triste, notou Cetim em sua primeira andança no castelo.




Pequena informação: essas praia de Lannisporto é bem pequena, maior parte do litoral da cidade é cais mesmo ou pedra.

Rhaego[Dwight]
Vestimenta: Trapos rasgados, fedidos e sujos, em seu peito há uma grande marca de sangue que fora onde a espada atravessara.

Vivendo num castelo rico, vivendo pelas ruas Tyrosh, vivendo em alto mar, vivendo pelas terras ensolaradas de Essos com uma luva negra, vivendo nas frias terras nortenhas cobertas de neve, vivendo em campos de batalha e trilhando inúmeros caminhos para inúmeros castelos a procura de alianças. Todos eles eram melhores que sua vida atual, vivendo em Harrenhal. Agora entendia o vazio no olhar dos escravos, a rebelião que causavam mesmo sabendo que perderiam, era a pior vida possível e talvez a mais sofrida.
Por ordem de Kean, ninguém da fortaleza, nenhuma das milhares de pessoas que moravam ali, ousava conversar com ele, as poucas vezes que tentara, afastavam-se desesperados ou eram impedidos por algum guarda ao redor. Ethan, o ferreiro que mandava nele ali, dizia poucas palavras e geralmente ordens, fora a única vez que irritou-se com ele e sua personalidade, obrigando-o trabalhar na reconstrução de Harrenhal pelos dias seguintes, por raiva. Mas parecia ser um bom homem, apesar de tudo. Tinha uma filha, descobriu seu nome na quarta vez que tentou falar com ela, era chamada de Lyla, uma inocente garota, de talvez dezessete anos, muito quieta e tímida.
Trabalhava o dia inteiro, seja com Ethan nas forjas, carregando coisas pesadas ou ajudando os construtores. Alimentava-se duas vezes no dia quando tinha sorte, uma na maioria dos dias. Vivia exausto, mas se parava por alguns minutos, recebia chicotadas. O guarda que o seguia sempre não era bonzinho, os golpes que acertava nele eram fortes suficientes para criar feridas nas pernas e costas de Rhaego, que começara andar com certa dificuldade e deitar-se de lado, ou com a barriga para baixo, não aguentando a dor em suas costas. Lyla limpara as feridas muitas vezes, comentando algo sobre ele tomar mais cuidado uma vez ou outra, a conversa deles não fugia muito disso.
A rotina era sempre a mesma, até que foi convocado para ir numa caça junto de Kean e seus melhores homens. Estranhamente, o tal Edam fora chamado também, mostrando a mesma surpresa.

O grupo deveria ter uns vinte e poucos homens. Todos estavam montados em cavalos, mesmo Daeron, só Rhaego que ia a pé com uma corda amarrada em seu pescoço como se fosse um cachorrinho e as mãos amarradas por uma corda que estava ferindo seus pulsos. Tentou falar com Daeron, mas o homem em silêncio e de olhos vazios, apenas continuou quieto, e mesmo que fosse falar, o que não faria, não conseguiria por escutar um dos homens perto advertindo Rhaego para que não tentasse novamente.
O caminhar pela floresta continuou o mesmo por muito tempo até que escutou um assovio e o mesmo homem que dera esporro nele, mandou que caminhasse até em frente ao grupo, que eram alguns poucos passos, para ficar ao lado de Kean que o chamara. O Senhor de Harrenhal mandou que o grupo continuasse enquanto ele e Rhaego seguiriam por dentre as árvores. Desceu de seu cavalo, apoiando a palma da mão no pomo de sua espada e seguindo para dentro das árvores.
Rhaego o seguiu, sem a coleira após Kean pedir que cortassem, dizendo que não faria amigos novos se os tratassem como cachorros.
— Você pode tentar me matar se quiser — brincou, sorrindo para ele. — Estamos afastados suficiente do grupo.
Esperou alguns instantes que Rhaego fizesse algo, então riu ao ver que não tentara nada e continuou falando, desviando de uma árvore. Caminhavam lado a lado.
— Sinto muito pela luva, devia ter significado. Sei que a companhia foi dizimada, então pergunto-me: como o velho Brandyn está? Muito triste, aposto — perguntou Kean, surpreendendo o Velaryon outra vez, ao ter conhecimento de sua companhia.


Alayne[Mary]
Vestimenta: Um bom couro sob uma cota de malha, vestia-se muito bem para aquecer-se. A Adaga de Obsidiana pendurada em seu pescoço.
Armas: Espada nomeada como Solar, a empunhadura negra é feita de couro e o pomo feito de prata, em formato de sol, daí o nome. Uma adaga com os dizeres de sua casa gravado na lâmina curvada: o sol no inverno. Tem a empunhadura negra e sem adornos. Um escudo de madeira com bordas de metal.

Alayne e todos soldados nortenhos que vinham com ela pularam para água, nadando o resto do trajeto até chegarem na praia. O único que permaneceu no barco até chegar em terra firme foi Hugar que tinha medo de água, por não saber nadar.
— Me esperem, malditos! — berrou enquanto via todos nadando para praia.
Hugar ao chegar na praia, pulou do barco e foi correndo para seus inimigos, com seus dois machados e sua fúria, berrando alto.
O primeiro inimigo da mulher foi um homem com escudo e espada curta, vestindo um elmo, enquanto o resto de sua roupa era couro fervido e talvez uma cota de malha por baixo. Ele parecia ser um bom guerreiro, era forte e bonito.


Aaron[Chris]
Vestimenta: Com o simbolo da casa, um peitoral de aço sobre uma camada de cota de malha e couro fervido, este que saia da proteção de aço e ia por todo seu braço até as mãos cobertas por manoplas de aço. Em seus ombros haviam ombreiras de aço também.
Armas: Uma espada longa de aço valiriano com o lema Greyjoy forjado e uma adaga cujo pomo é a lula gigante da casa.

Catapultas: http://prntscr.com/dqcqbr
Frota Targaryen: http://prntscr.com/dqcqe1


Dama de Ferro estava nas primeiras fileiras que chegaram à Lannisporto, aproximando-se de maneira calma como todos outros navios, que não eram acertados por nada que as catapultas, perto das margens da cidade portuária, jogavam tentando impedir o máximo de navios de chegar em terra firme que podiam.
Não importava para que lado fosse, quantas centenas de metros para esquerda ou direita, o primeiro homem a colocar os pés na cidade foi Aaron Greyjoy. Alguns navios zarparam no porto, mas a grande maioria dos soldados vieram em galés. O Rei das Ilhas de Ferro foi um deles, pousando seus pés na areia e indo, mesmo ferido e com dificuldade, em frente à todo seu exército, aos seus homens. Seus arqueiros cuidaram dos arqueiros inimigos e os soldados Lannister vieram da parte acimentada com pedras bonitas, mesmo que velhas, que formavam a cidade e suas ruas, descendo na areia e vindo em direção à sua tripulação. Alguns tinham armaduras, mas a maioria estava vestido apenas de couro para facilitar o caminhar pela areia.
Os piratas estavam mais firmes e corajosos, pelo sucesso em mar e ao ver seu rei indo lutar, liderando-os, mesmo ferido.

Um homem com duas espadas curtas veio correndo em sua direção, seria o primeiro combate na cidade, todos estavam olhando, enquanto o resto dos inimigos aproximava-se.


Skyron[Josh]
Vestimenta: Uma armadura Lannister.
Armas: Espada grande de aço valiriano com o pomo esculpido em forma de lula gigante e lança comum com ponta de ferro.

Quando Boca do Leão encheu-se de piratas e mercenários, todos sob comando de Skyron, finalmente avançaram para dentro das minas, tendo que matar cerca de mais cinquenta homens que projetaram-se no caminho. As minas eram como todas outras, cheias de corredos rochosos e brilhantes de suas riquezas, conforme seguiam seu caminho, notaram que estavam bastante vazias, talvez pelo ataque ali dentro, os trabalhadores fugiram desesperadamente. Olhando para toda aquela riqueza, carrinhos cheios de ouro e os materiais que julgavam ser enfiados nas paredes, os homens ficaram abobados.
O próximo obstáculo chegou quando adentraram num corredor que dava à um hall cavado na rocha, mas que estava com sua única entrada tampada por uma parede de escudos. Ao separarem os escudos, não foi difícil para o Greyjoy entender o que pretendiam, gritando para que seus próprios homens fizessem uma parede de escudos deles, impedindo que as flechas que voaram acertassem-nos.
Avançaram rapidamente, atigindo a parede inimiga e quebrando-a, abrindo caminho para o grande salão que não era muito visível ainda, pois estava no corredor e mesmo com alguns inimigos caidos, a parede quebrada, alguns estavam em pé e indo em direção à Skyron, assim como também seus aliados ao seu lado.

Um homem robusto, de armadura, carregando um escudo e uma maça surgiu dentre dois, afastando-os e indo em direção à Skyron.

Mapinha: http://prntscr.com/dqd0fy

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Enquanto caminhava pelas minas, Skyron olhava curioso para o seu ambiente. Nunca havia visto uma mina tão bela de tão perto antes. No entanto, permanecia concentrado e atento ao que poderia vir do caminho adiante. Apesar de arriscado, o loiro era o que estava à frente do seu exército, liderando-os e os guiando enquanto avançavam.

Perto do fim do corredor que andavam, estava um bloqueamento feito de escudos de um grupo de Lannisters. Logo quando foram vistos, os escudos foram afastados até criarem pequenas aberturas, de onde foram lançadas algumas flechas. O capitão conseguiu avisar seus homens à tempo, mandando-os criarem uma parede de escudos para impedir que fossem atingidos pelas flechas.

Depois da primeira onda, os homens Greyjoy avançaram até o bloqueamento e atacaram até destruí-lo por completo. A partir daí, o exército prosseguia pelo corredor matando os inimigos Lannisters e limpando o caminho. Com surtidas rápidas e fortes, o lado Greyjoy tinha quase nenhuma perda, comparado às dezenas de oponentes que morriam a cada minuto.

Skyron, à frente, era um dos principais atacantes. A linha da frente precisava ser muito forte e sem falhas, por isso, dava o melhor de si ao lado de seus companheiros. Alguns arqueiros do exército Greyjoy que estavam mais atrás ajudavam no avanço. A dificuldade era mínima para o capitão; porém, o nível havia aumentado quando surgiu um homem Lannister mais robusto, com escudo e maça. Provavelmente tinha uma consistência maior que os inimigos já mortos pelo loiro, mas ele ainda era mais alto e as forças dos dois não tinham tanta diferença.

O Lannister girou a corrente da sua arma para atingir Skyron em um golpe vertical de cima para baixo, mas felizmente o Greyjoy desviou para a direita, fazendo o inimigo acertar o chão ao seu lado. Aproveitando-se da oportunidade, o loiro golpeou o oponente no rosto, que se não tivesse desviado teria acertado seu crânio. Em vez disso, apenas fez um profundo corte do lado do seu olho até o queixo.

Novamente, o Lannister tentou atingir Skyron, dessa vez em um golpe horizontal, que, por muito pouco, não acertou o Greyjoy. Havia se abaixo bem a tempo. Antes de um terceiro golpe, o capitão avançou com tudo em um golpe direcionado ao pescoço do inimigo.

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Aaron estava em frente ao seu exército encarando o homem que vinha correndo em sua direção com duas espadas curtas na mão. Seria a primeira luta da batalha na cidade e naquele momento, o tempo pareceu passar devagar para o rei.

Da última vez que olhara para trás, mirou diretamente seu olhar para Nalia que estava mais preparada que qualquer um ali. Lhe chamara também a atenção o jovem Ehren, de apenas dezessete anos mas que lutara bravamente ali. Até mesmo o velhote Sardon com suas juntas doídas batalhava com fervor. E atrás de Aaron, todos o olhavam aguardando seu rei dar o pontapé inicial da batalha.

Lambeu o lábio inferior removendo a pequena gota de sangue prestes a escorrer e apertou firmemente a espada de aço valiriano com as duas mãos. O tempo voltou a correr normalmente para o Greyjoy e por fim ele começa a correr na direção do inimigo após um brado furioso.

Suas pernas corriam velozmente enquanto suas mãos seguravam firmemente a espada apontada para o chão quase raspando o solo. Quando estava perto o suficiente do oponente, ergueu com muita força a arma atingindo a mão do homem que fez a espada curta voar longe. Seu segundo golpe foi fazer seu aço voltar no pescoço do homem, rasgando-o verticalmente o máximo possível.

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