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#Mesa 003 - Fire and Blood

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Babi
Chris
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A cidade de cores vivas iluminada pelo amavioso brilho do luar aproximava-se ao balançar de ondas crescentes e nauseantes. O mar exalava o mormaço retido pelo que fora uma tarde de muito sol. Fora uma sensação doce e agradável apesar de navegarem em águas salgadas, no começo da viagem. Pouco tempo depois, Alayne apenas desejava o frio. Uma breve tempestade de neve que seria capaz de congelar os homens feitos em caldeirões que a acompanhavam, enquanto a porção dos nortenhos apreciaria de extremo bom grado, a sensação do mélico e cruel frio. Quase pôde segurar nas mãos o prazer de enfiar suas botas dentro da água morna. Era mais gelada do que o ar que por ali circulava, e isso era ótimo.

Correu a passos largos e pesados, resistindo contra o mar que começava a se agitar. Hugar surgiu quando o barco atingiu a areia, xingando qualquer um em sua frente por pura frustração. Alayne riu.
- Ursos deveriam saber nadar. - Lhe disse, zombando de sua falta de qualquer coordenação motora quando dentro da água. O homenzarrão apenas rosnou, irritado demais para responder. O dia mais azarado de qualquer inimigo que entrasse em seu caminho, era aquele.

Avançou caminhando na areia fofa, atenta aos que estavam ao seu redor. O tinir de lâminas chocando-se e gritos de esforço e dor logo fizeram-se presentes, fazendo a loira apertar o cabo de sua companheira Solar, instintivamente. Em sua frente surgiu um homem forte, com o rosto coberto por um elmo e o resto de seu corpo por couro.
Sua espada curta deu o início a luta. O homem atacou Alayne pelo flanco esquerdo, mas a Karstark desviou com facilidade para a direita, agradecendo o solo propício. O mesmo, alto, achou que a altura diminuta da loira fosse uma brecha para ele. Atacou-a na altura do pescoço sem esforços, mas ágil, a mulher abaixou e rodopiou em sentido horário, empunhando Solar alta e fazendo um grande corte que ia das costas do inimigo até suas costelas, enquanto firmava-se parada, outra vez. A sucessão de golpes em seguida foi toda desferida por Alayne, que voraz, confundia o homem com seus movimentos rápidos e pertíssimos de se tornarem letais.
Em um golpe esperto do homem, que teria efeito se a loira não fosse tão ou mais esperta, o mesmo atacou-a com a curta espada, que chocou-se no escudo levantado de Alayne, enquanto o seu próprio, entalhado e ornamento, ia em direção ao seu rosto. A mulher apenas gingou para o lado sua grande espada, decepando a mão que portava o escudo. O homem gritou, horrorizado, até começar a se afogar no próprio sangue após Solar penetrar seu abdômen.


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description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 23 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Rhaego o seguiu, sem a coleira após Kean pedir que cortassem, dizendo que não faria amigos novos se os tratassem como cachorros.
— Você pode tentar me matar se quiser — brincou, sorrindo para ele. — Estamos afastados suficiente do grupo.
Esperou alguns instantes que Rhaego fizesse algo, então riu ao ver que não tentara nada e continuou falando, desviando de uma árvore. Caminhavam lado a lado.
— Sinto muito pela luva, devia ter significado. Sei que a companhia foi dizimada, então pergunto-me: como o velho Brandyn está? Muito triste, aposto — perguntou Kean.

Surpreendeu-se um pouco com a pergunta, pensou em indagar-lhe como sabia daquilo, mas não realmente ligava para fazê-lo.
— Morto. — Se limitou a dizer, se havia algum sinal de melancolia em seus olhos que fitavam o chão não era mais do que o habitual ultimamente. A lembrança não mais o desolava. — A lingua arrancada por uma fenda entre a garganta, mutilado por um Khal dos Dothraki.


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description#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 23 EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Josh escreveu:
O Lannister girou a corrente da sua arma para atingir Skyron em um golpe vertical de cima para baixo, mas felizmente o Greyjoy desviou para a direita, fazendo o inimigo acertar o chão ao seu lado. Aproveitando-se da oportunidade, o loiro golpeou o oponente no rosto, que se não tivesse desviado teria acertado seu crânio. Em vez disso, apenas fez um profundo corte do lado do seu olho até o queixo.

Novamente, o Lannister tentou atingir Skyron, dessa vez em um golpe horizontal, que, por muito pouco, não acertou o Greyjoy. Havia se abaixo bem a tempo. Antes de um terceiro golpe, o capitão avançou com tudo em um golpe direcionado ao pescoço do inimigo.


Você precisa tirar 13 (10 + 3) para concluir essa ação.

http://prntscr.com/dt2ypt + 6


O escudo partiu-se em pedaços quando um dos fortíssimos golpes do inimigo acertou-lhe em cheio, levantado no último segundo por Skyron, salvando-se de uma terrível ferida ou, talvez, sua morte. A força foi tanta que o loiro recuou alguns passos para trás, batendo as costas no ombro de um companheiro, que ocupado em sua própria luta, empurrou-lhe de volta para o brutamontes, tendo de abaixar-se rapidamente para desviar do golpe seguinte, aproveitando-se para degolá-lo.
Soltou o que restava da madeira no chão e viu alguns pequenos estilhaços enfiados em seu braço, causando alguns minúsculos sangramentos que não eram nada sério, apesar das feridas arderem e doerem.

Força Lannister: http://prntscr.com/dt34v3
Força Greyjoy: http://prntscr.com/dt354k


Os dizeres que espalhavam-se pelos ouvidos de que Rochedo Casterly fosse maior que a Muralha talvez fossem verdadeiros, seu tamanho era tão grande que os túneis, corredores e câmaras eram incontáveis, emaranhando-se como riachos. O exército de piratas e mercenários invadiram o interior, inundando-o de homens armados que dividiram-se em dezenas, centenas e milhares, explorando cada canto, procurando um meio de subir pela montanha, lutando suas próprias batalhas, confiantes da vitória pela fácil entrada.
O problema era que os leões conheciam muito mais seu habitat que os inimigos.
Tomaram caminho pelos túneis mais escondidos e distantes dos piratas, cercando-os com lanças e flechas, enquanto os mercenários que avançavam de forma mais receosa pelo seu número inferior, tiveram de enfrentar em câmaras centenas de espadas e escudos. E o que mais amedrontava os homens eram os tambores e as cantorias, que alastravam-se nas proximidades de onde eram gerados, aproximando-se lentamente, apagando as velas e tochas em seu caminho, escurecendo os corredores até que brotassem da escuridão e matassem suas presas.
O predador deixara as portas abertas para que entrassem nas terras que conhecia tão bem e mal sabiam os soldados que eram eles as presas.

O grande salão esculpido em pedra estava cheio de cobertores espalhados pelo chão, algumas mesas, cadeiras e várias outras coisas que revelaram aquele lugar como alguma área de descanso para os trabalhadores, e o mais triste era saber que nem mesmo tinham direito de camas.
Mas o local teve sua atenção roubada quando todos homens viraram-se assustados ao ouvirem tambores surgindo de repente, ecoando por todos corredores, pouco depois começaram ouvir vozes de homens, gritando em conjunto, um urro amedrontador.
— Que porra é essa? — questionou Alfer olhando para trás junto do restante.
Skyron virou-se para o interior do salão, sendo um dos poucos ali dentro, vendo que haviam mais três entradas, uma pela esquerda, uma pela direita e uma seguindo em frente do corredor onde seus homens estavam. Notou que dessas entradas, ecoavam tambores também.
— Estão apagando as luzes! — berrou um dos seus homens mais distantes do salão e mais próximo do emaranhado de corredores.
— Senhor — acenou Garrett com a cabeça, em direção as outras entradas.
O loiro olhou para elas notando que agora estavam escuras, mas a que chamou-lhe atenção de verdade foi a norte, tão escura quanto, mas que dava para ver claramente inúmeras figuras correndo para o salão, iniciando berros que logo juntaram-se as duas outras entradas que emergiram mais homens delas.
— Recuar! — berrou Skyron, mas então ouviu os gritos vindos de seus soldados mais distantes nos corredores.
Sem opção, teve de avançar adentro do salão quando os homens desesperaram-se e empurraram-se para ali, enquanto os que estavam nos corredores eram mortos numa verdadeira chacina.


Quando percebeu, Skyron estava com dezenas de seus homens em sua volta, formando um circulo cercado por inúmeros inimigos. Os corredores estavam um breu e a iluminação alaranjada, mas precária, do salão vinha de tochas presas em algumas vigas de pedra e nas paredes.
— O que fazemos, senhor? — questionou um dos homens.
Logo muitos deles começaram ficar amedrontados. A grande maioria não eram homens de Skyron, mesmo que piratas, os seus estavam um pouco mais calmos, mas esperando ordens e conselhos tão ansiosamente quanto o restante.
— Puta merda, vamos morrer — comentou Rodrik, observando em volta. — Agora fodeu.
Wyllam estava quieto, mesmo que tremendo um pouco, enquanto Garrett estava ao seu lado tão tenso quanto, mas mantendo-se firme e Alfer, para surpresa de Skyron, parecia completamente assustado.

Os urros contínuos dos soldados e os tambores aumentaram, quase engolindo a voz de quem tentasse falar no grande grupo de Skyron. E faziam de propósito, porque instantes depois, apagaram todas tochas do salão, aos poucos, mas rapidamente.
Então, Skyron e seus soldados, estavam num breu e cercado de homens que não podiam ver, sob urros e tambores que ecoavam e quase estouravam os ouvidos deles de tão alto.

Mapa: http://prntscr.com/dt51ty


Chris escreveu:
Suas pernas corriam velozmente enquanto suas mãos seguravam firmemente a espada apontada para o chão quase raspando o solo. Quando estava perto o suficiente do oponente, ergueu com muita força a arma atingindo a mão do homem que fez a espada curta voar longe. Seu segundo golpe foi fazer seu aço voltar no pescoço do homem, rasgando-o verticalmente o máximo possível.


Você precisa tirar 10 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/dt3xww + 5


Os dois homens correram em direção ao outro, o soldado berrando como louco e o rei aproximando-se o mais rápido que podia, com sua lâmina baixa, esperando o momento certo para suprir sua sede por sangue. O primeiro contato entre os dois foi o golpe de cima para baixo do inimigo e o golpe de baixo para cima do nobre, tão poderoso que ao impactar-se com o metal comum da espada oposta, partiu-a em duas, fazendo com que inúmeros estilhaços voassem no ar e chamassem atenção do homem surpreso, enquanto o rei focado em seu único e principal objetivo que era acabar com a vida de seu oponente, preparou-se rapidamente e girou outro golpe contra ele, que ao perceber tentou impedir com a outra espada, mas falhou miseravelmente, ao ter sua mão voando pelo ar, até cair na areia.
De joelhos agora caídos na areia e o pulso borrifando sangue, o berro de dor do soldado foi alto e doloroso de ouvir, mesmo para seus inimigos, mas foi tampado pelo grito de guerra do loiro que desceu sua espada após trazê-la até suas costas, pegando um impulso que foi forte suficiente para dividir a cabeça do homem apenas no contato da lâmina, e o resto do corpo que foi dividido ao meio, foi com mais esforço do rei.
Coberto de sangue, não o seu daquela vez, ergueu os olhos para as fileiras de homens nas calçadas e na areia, bem próximos dele, e ergueu sua espada no ar, esticando o braço.
— Ataquem! Ataquem! — gritou ordenando que avançassem.
E assim o fizeram, soltando seus próprios gritos de guerra, que tão bravos, juntos tornaram-se uma canção que seria lembrada naquelas terras até o fim de seus tempos.
— Bela entrada, meu rei — comentou Nalia debochadamente, passando aos seus lado lentamente e começando correr em direção à um dos inimigos, junto de todo exército que impactou-se contra as forças inimigas com total coragem e fúria.

Força Lannister: http://prntscr.com/dt44tq
Força Greyjoy: http://prntscr.com/dt44wl


Por maior número que fossem, os soldados inimigos vestiam-se de aço e metal, enquanto os piratas em sua grande maioria vestiam-se de couro fervido e algumas poucas peças de metal velho. Eram dois ou três para cada um dos leões, e isso estava preocupando bastante Aaron.

Dois homens de armadura com apenas seus braços e suas pernas desprotegidas avançaram contra ele, ambos de espada longa.


Mary escreveu:
Sua espada curta deu o início a luta. O homem atacou Alayne pelo flanco esquerdo, mas a Karstark desviou com facilidade para a direita, agradecendo o solo propício. O mesmo, alto, achou que a altura diminuta da loira fosse uma brecha para ele. Atacou-a na altura do pescoço sem esforços, mas ágil, a mulher abaixou e rodopiou em sentido horário, empunhando Solar alta e fazendo um grande corte que ia das costas do inimigo até suas costelas, enquanto firmava-se parada, outra vez. A sucessão de golpes em seguida foi toda desferida por Alayne, que voraz, confundia o homem com seus movimentos rápidos e pertíssimos de se tornarem letais.
Em um golpe esperto do homem, que teria efeito se a loira não fosse tão ou mais esperta, o mesmo atacou-a com a curta espada, que chocou-se no escudo levantado de Alayne, enquanto o seu próprio, entalhado e ornamento, ia em direção ao seu rosto. A mulher apenas gingou para o lado sua grande espada, decepando a mão que portava o escudo. O homem gritou, horrorizado, até começar a se afogar no próprio sangue após Solar penetrar seu abdômen.


Você precisa tirar 4 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/dt4atd + 4


O cuspe de sangue do homem acertou em cheio o rosto da mulher que nem mesmo piscou, olhando-o nos olhos conforme dava passos para frente e adentrava cada vez mais Solar no abdômen dele. Deixou-lhe cair no chão e continuou seu caminho, saindo da praia e adentrando a rua de pedra.
O próximo era outro homem de couro fervido, portando uma espada longa. Focada nele, não tirou seus olhos para ter certeza, mas ouviu o que parecia os berros de guerra de Hugar, provavelmente pulando sobre alguns inimigos.




Kean fez uma expressão de surpresa e acenou silenciosamente com a cabeça.
— Fico triste pela morte do velho, mesmo que nunca tivesse participado dos Blackhand em si, algumas vezes que os Skullhead reuniram-se com eles, troquei algumas palavras. Era um bom homem. — Virou-se para ele alguns instantes depois. — Sou de Essos, fui mercenário por alguns anos para os Bastardos Ligeiros, como você foi. Mas sai, entrei em outra e quando me tornei seu líder, Jordan Lannister nos convocou para ajudá-lo contra a rebelião nortenha. Não participamos de nenhuma batalha, mas pilhamos pelas redondezas. E quando ele se afastou, tomamos Harrenhal para nós. Então, veja bem, quando você captura um grupo de homens e tortura todos eles, até descobrir que são enviados atrás do tal rei dragão e sua Guarda Real, que pasmem! Estão vivos. Encontrando-os numa vila qualquer depois, e um de seus membros ser alguém que participou da mesma companhia que eu. Eu digo que acredito em destino e acho que o destino nos uniu — puxou Rhaego para perto, apertando-o contra seu peito. — Agora que falei de mim, quero que você fale de você. Já passou tempo suficiente para essa boquinha poder soltar algumas palavras de importância, meu guardinha.


#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 23 NDl7aam

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A sensação da espada deslizando por entre as entranhas do inimigo era boa, semelhante ao ato de cortar pequenos pedaços de gordura com os dentes. Enfiava-se em seus órgãos com tamanha facilidade, que apenas a espada sendo empunhada sem força parecia exercer o seu trabalho, sozinha. Alayne via certa beleza no ato, apesar de não ver na morte. Porém, mesmo assim sentiu o gosto cruel de seus próprios pensamentos amargando sua boca e todo o seu ser, por alguns segundos.

Tempo suficiente para outro inimigo surgir em sua frente.

Não possuia metal em seu corpo, apenas camadas de couro fervido que o facilitavam o movimento, ou o que costumavam chamar de dança. Descrito por bardos e poetas como arte nos pés e nas lâminas. Quem assistisse Alayne e seu inimigo, girando incansavelmente ao mesmo tempo em que trocavam golpes e esquivas, talvez visse o mesmo.
Exigia muito de sua concentração prever os passos do tão desenvolto homem. Mas para sua própria sorte, era escorregadia, podia ser rápida como os gatos que viviam nas sombras das ruas desertas daquele continente cruel. No instante que notava o balançar da longa espada do homem, por mais mínimo que fosse, procurava não deixar brechas, atacando-o de forma que o mesmo era obrigado a retornar para sua posição inicial.
Talvez cansado estava, diferente de Alayne, que possuía paciência e sarcásticos sorrisos de canto o suficiente para continuar dançando em pleno campo de batalha com o adversário até o sol banhar os soldados. O homem atacou-a, de baixo para cima, fazendo Alayne defender-se com a espada em diagonal, chutando-o fortemente em sua barriga desprotegida. O mesmo vacilou para trás e atrasou-se por meros milésimos, porém suficientes para Alayne iniciar uma ardente e desafiadora sequência de golpes. O homem recuava ao se proteger, e a loira continuava a avançar. Em um de seus ataques, cortou profundamente a coxa esquerda do homem, deslizando-a para cima e descendo-a novamente na mesma direção, abrindo uma fenda em seu couro e pele, que ia dos ombros até a barriga. Atordoado e queimando em dor, como um dia a mesma já estivera, sua lâmina defendendo-se de Solar, fôra fraca. E para não encontrar-se novamente naquela situação, Alayne cortou seu pescoço.


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Mary escreveu:
Talvez cansado estava, diferente de Alayne, que possuía paciência e sarcásticos sorrisos de canto o suficiente para continuar dançando em pleno campo de batalha com o adversário até o sol banhar os soldados. O homem atacou-a, de baixo para cima, fazendo Alayne defender-se com a espada em diagonal, chutando-o fortemente em sua barriga desprotegida. O mesmo vacilou para trás e atrasou-se por meros milésimos, porém suficientes para Alayne iniciar uma ardente e desafiadora sequência de golpes. O homem recuava ao se proteger, e a loira continuava a avançar. Em um de seus ataques, cortou profundamente a coxa esquerda do homem, deslizando-a para cima e descendo-a novamente na mesma direção, abrindo uma fenda em seu couro e pele, que ia dos ombros até a barriga. Atordoado e queimando em dor, como um dia a mesma já estivera, sua lâmina defendendo-se de Solar, fôra fraca. E para não encontrar-se novamente naquela situação, Alayne cortou seu pescoço.


Você precisa tirar 11 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/duj7x3 + 4


A nortenha dançava junto do homem com extrema facilidade, era acostumada com aquilo desde sua infância, o momento onde seu desejo ardente por espadas tornou-se muito maior que por costura. Desde lá, a magnífica guerreira que era só reafirmava-se com o passar das lutas. Não era diferente com aqueles sulistas, matava-os sem parar desde o momento que seus pés tocaram naquelas terras. Aquele que lutava ali, não passava de mais um que entraria na sua lista de cadáveres.
E quando iniciou sua feroz sequência de golpes, assustando-o com a rapidez e a força das estocadas e ataques de várias direções, aproveitou-se para que pudesse cortá-la na coxa esquerda, onde a lâmina adentrou e fez um corte tão profundo que aquela perna ficaria incapacitada por milênios, talvez o próprio sangramento dali o matasse. Mas não era suficiente, nem para ela, nem para ele, que continuariam lutando. O próximo acerto dela não demorou mais que alguns segundos, iniciando um corte que tornou-se mais poderoso que ela esperava, ao abrir o ombro dele e descer até metade de seu peito com toda força que tinha. Viu-lhe alguns segundos da morte, agonizando, e optou por poupar-lhe do sofrimento, decepando sua cabeça num corte limpo em seu pescoço.
— Todos estão indo para o interior da cidade, garota. Vamos, vamos — gritou Hugar passando ao seu lado correndo, não que fosse rápido, por toda "massa" que tinha, era um pouco lento. — Não saio dessa porra de cidade sem matar Lannisters.
Alayne apenas soltou uma risada e correu atrás dele, prestando atenção em volta caso topasse com mais inimigos.






#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 23 NDl7aam

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Apesar da preocupação que sentia a respeito do desfecho daquela batalha, Aaron focava-se em não apresentar tais feições. Eliminou com sucesso o primeiro homem que avançara contra ele, mas agora mais dois corriam em sua direção.

O loiro sentia dores em diversas partes do corpo, isso ele já não conseguia disfarçar tão bem. Foi para cima de um dos oponentes com certa dificuldade e começara a trocar golpes com ele, até que na primeira brecha que vira, acertou um corte profundo na perna do homem, na tentativa de incapacitá-lo e por fim, dar um fim nele.

O segundo partiu para cima do Rei logo em seguida, não permitindo-o muito tempo para pensar. Se defendeu de alguns golpes do leão, talvez se não fosse seu aço valiriano estaria em sérios problemas. Após algumas trocas de ataques, o Greyjoy disparou diversos golpes com força no homem até o inimigo ceder a espada e ficar desarmado, e finalmente, matá-lo.


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Skyron viu-se cercado por inimigos e escuridão, onde não era possível, infelizmente, identificar quem era quem. Sabia que era uma grande quantidade de soldados apenas pelos sons que eles faziam.

O exército do Greyjoy parecia menor comparado ao deles, mas o loiro lembrou-se que eles sempre foram menores, e isso nunca importou de fato. O problema, na verdade, era a escuridão. Sem ver o inimigo, o nível de dificuldade das lutas aumentaria bastante, principalmente estando cercados.

Mas o Greyjoy ainda não havia perdido suas esperanças, nem estava tão desesperado quanto os outros. Pelo contrário, achou que por o inimigo também não ver totalmente seu exército poderia ser uma vantagem. Apesar de cercados, estavam na formação correta, nunca de costas para o inimigo e sem limites de avanço, ao contrário do exército Lannister.

Skyron, sem perder tempo e não deixando que se aproximassem muito, fez sinal para dois homens que possuíam pequenas tochas para que as apagassem, para o inimigo estar tão às cegas quanto eles. Esperou alguns segundos depois que a escuridão absoluta se formou.

— Formação padrão! - Aguardou que ligeiramente se preparassem e se organizassem e gritou novamente: — Atacar!

A primeira circunferência externa de homens avançou para o ataque, enquanto o resto avançava mais lentamente para cobrir aos poucos os espaços que se formassem, guiando-se pelo som para saber quando deveriam se juntar com a primeira onda.

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Chris escreveu:

O loiro sentia dores em diversas partes do corpo, isso ele já não conseguia disfarçar tão bem. Foi para cima de um dos oponentes com certa dificuldade e começara a trocar golpes com ele, até que na primeira brecha que vira, acertou um corte profundo na perna do homem, na tentativa de incapacitá-lo e por fim, dar um fim nele.

O segundo partiu para cima do Rei logo em seguida, não permitindo-o muito tempo para pensar. Se defendeu de alguns golpes do leão, talvez se não fosse seu aço valiriano estaria em sérios problemas. Após algumas trocas de ataques, o Greyjoy disparou diversos golpes com força no homem até o inimigo ceder a espada e ficar desarmado, e finalmente, matá-lo.


Você precisa tirar 10 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/duyvsq + 5


O clangor das espadas durou poucos instantes, a brecha que esperava foi tirada dele quando o homem conseguiu afastar a espada de aço valiriano com um golpe bem elaborado, chutando o rei para parede, onde bateu com força, mas conseguiu desviar por pouco da espada que bateu contra o tijolo, dando oportunidade de tentar outro golpe, que novamente foi defendido pelo inimigo, acertando seu rosto com um soco, tão forte que fez um dos dentes do rei quebrar e cuspi-lo no chão junto de sangue.

Você precisa tirar 15 para sair dessa situação.

http://prntscr.com/duyxdm + 5


Não deixou que o golpe no rosto o atordoasse por mais que alguns segundos, aproveitando-se da guarda baixa do homem ao socá-lo para que cortasse sua perna e rapidamente cortasse sua garganta, deixando-o a morrer engasgado com o próprio sangue, de joelhos, com a cabeça caída na parede, sujando-a de vermelho.

Você precisa tirar 6 para matar o segundo.

http://prntscr.com/duyyf4 + 4


Trocou vários golpes com o inimigo seguinte, até que forçou-lhe soltar a espada e matou-lhe rapidamente. Quando o soldado caiu morto no chão, parou para resfolegar, erguendo o rosto as nuvens, sentindo gotas de água batendo contra seu rosto e escorregando lentamente, antes que a tempestade anunciasse-se finalmente e começasse uma chuva forte, encharcando-o.




Os lanceiros presentes ali foram escolhidos para serem a primeira fileira de homens que circularia o restante do grupo de Skyron, andando calmamente em direção ao que devia ter próximo deles, usavam sua memória no lugar da visão, imaginando a distância que viram os inimigos antes das luzes apagarem-se, chutando onde estavam.
Os inimigos, porém, vieram preparados.

Inimigos: http://prntscr.com/duyzyp - 2 pela escuridão
Grupo de Skyron: http://prntscr.com/duz01m + 2 pela escuridão


As flechas das bestas voaram e acertaram vários dos homens do Greyjoy, alguns lanceiros e outros que vinham atrás.

Um desespero dominou o grupo de Skyron, sabiam das bestas, das flechas, que logo seriam acertados pelas próximas, então a única opção que havia restado era que avançassem contra a escuridão, desesperadamente, buscando matar o máximo que podiam.
O loiro tentou impedir, mas mesmo seus homens foram tomados pelo medo de morrer, apenas alguns dos seus principais, mantiveram-se ao seu lado, e agora restava à ele saber o que fazer naquele momento.

Inimigos: http://prntscr.com/duz1cg - 2 pela escuridão
Grupo de Skyron: http://prntscr.com/duz1fq - 2 pela escuridão


As lanças dos piratas foram as primeiras a acertar os inimigos, em seguida veios os machados e espadas. Num ataque de desespero, tornaram-se verdadeiras bestas, matando dois ou três inimigos em primeiro contato, cortavam e estocavam suas lâminas sem pausa, gritando e berrando, abrindo estômagos e perfurando peitos, sujando o chão e eles mesmos de sangue e tripas.
Logo, os próprios inimigos que formavam um cerco em volta, avançaram direção a dentro, fazendo com que o espaço antes ocupado apenas por um circulo de piratas, agora estivesse com piratas e soldados por todos lados, combatendo-se no breu, alguns acertando amigos, outros apenas inimigos.
Porém, ninguém sabia que o lado dos piratas parecia lidar melhor com a situação. Só podiam rezar pela sobrevivência.


#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 23 NDl7aam

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O homem pareceu surpreso, acenando silenciosamente com a cabeça.
— Fico triste pela morte do velho, mesmo que nunca tivesse participado dos Blackhand em si, algumas vezes que os Skullhead reuniram-se com eles, troquei algumas palavras. Era um bom homem. Sou de Essos, fui mercenário por alguns anos para os Bastardos Ligeiros, como você foi. Mas sai, entrei em outra e quando me tornei seu líder, Jordan Lannister nos convocou para ajudá-lo contra a rebelião nortenha. Não participamos de nenhuma batalha, mas pilhamos pelas redondezas. E quando ele se afastou, tomamos Harrenhal para nós. Então, veja bem, quando você captura um grupo de homens e tortura todos eles, até descobrir que são enviados atrás do tal rei dragão e sua Guarda Real, que pasmem! Estão vivos. Encontrando-os numa vila qualquer depois, e um de seus membros ser alguém que participou da mesma companhia que eu. Eu digo que acredito em destino e acho que o destino nos uniu — puxou-o para perto, apertando-o contra seu peito. Rhaego apenas fitou o chão. — Agora que falei de mim, quero que você fale de você. Já passou tempo suficiente para essa boquinha poder soltar algumas palavras de importância, meu guardinha. — Rhaego digeriu as palavras em silêncio, pouco ou nenhuma diferença saber aquilo fazia. Afastou-se com calma do homem.

— Temo que não há nada de importante que possa sair de minha boca, Lorde Kean. Mas se você quer que eu responda algo, comece perguntando-as.


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Josh efetuou 1 lançamento(s) de dados 1d20 :
10

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Kean fez uma expressão pensativa e continuou andando calmamente, procurando alguma boa pergunta para que lhe matasse o tempo enquanto caminhavam.
Chegou bolar uma, mas seus homens gritaram da estrada, avisando que estavam próximos da clareira onde paravam para acampar e, então, explorar a floresta, em busca de presas.
— Conversaremos depois, sor — disse Kean, empolgado, não pela conversa futura, mas pela caça.
E, sem opção, Rhaego voltou ao grupo junto do lorde.




Você precisa tirar 11 para se dar bem.

O primeiro homem que sofreu um corte de sua lâmina foi um soldado inimigo, que caiu no chão com as costas mutiladas, berrando de dor, um grito que sumiu poucos segundos depois quando o Greyjoy desceu a espada e perfurou-lhe, matando-o.
Algo cortou-lhe o braço momentos depois, mas na adrenalina, nem mesmo sentiu.

Spoiler :


#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 23 NDl7aam

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Josh efetuou 1 lançamento(s) de dados 1d20 :
14

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#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 23 R9MV4Gv

Concentrava-se nos papéis que assinava e nas cartas que organizava em sua mesa, sentado em sua confortável cadeira com braços largos e uma deliciosa espuma para descansar suas costas quando cansado de ficar curvado. Soltou a pena da mão e respirou fundo, descansando a cabeça no encosto da cadeira, virando-a em direção à janela para olhar as nuvens negras que tornava aquela noite mais tempestuosa do que já estava. Levantou-se, caminhou até ela e olhou em volta, ignorando completamente as notáveis chamas das embarcações de Lannisporto e as inúmeras batalhas, ainda podia escutar os gritos, mas ignorava-os. Sua única preocupação naquele momento era seu irmão mais novo, diferente dele e de Jordan, o homem era mais atrevido, mais impulsivo e menos inteligente, forte como um touro, não era um dos melhores guerreiros, mas sua força era uma vantagem e tanto em batalhas. E por isso, mesmo com os conselhos e insistências, Tyros desceu do castelo com seus homens para tomar controle da guarda da cidade, indo combater os invasores. Basta que esperemos aqui dentro, não conseguirão invadir, disse à ele, mas o idiota não escutara.
Gerold Lannister só pôde suspirar, sair da janela e voltar à sua mesa e seus papéis, rezando pelo melhor.

Tyros avançou pela cidade velozmente, seu fiel cavalo que estava ao seu lado por anos, suportava seu peso com muita facilidade, já acostumado. Carregava uma espada longa maior que as normais, mas não tanto para que não afetasse sua funcionalidade, pulava feito louca dentro da bainha em sua cintura, esperando o sangue de seus inimigos. Atrás dele vinham vários homens em cavalos, com lanças e armaduras. Tinha dado ordem aos que iriam a pé, muito antes, ordenando-os tamparem todos trajetos que pudessem, impedindo que os piratas avançassem mais pela cidade.
Viu seus homens acertando vários piratas com lanças enquanto adentravam na área cheia de inimigos e aliados combatendo-se. Soltou um berro de fúria e tirou sua espada de dentro da bainha, começando sujá-la de sangue. Exterminava os malditos piratas rapidamente, topando alguns nortenhos em sua frente e tendo mais prazer ainda ao matá-los, parecia algo habitual para sua família, talvez se tornasse uma tradição para que um rapaz se tornasse homem naquela família, após aquela guerra.
Haviam arqueiros por cima das casas e prédios, soltando flechas nos inimigos. Mas também haviam alguns arqueiros no meio daqueles piratas e nortenhos, um deles, não soube quem, que acertou seu cavalo bem no olho, jogando-o no chão quando seu animal caiu morto. Ergueu-se furioso como nunca, o ódio era tanto que os momentos de tristeza pela perda foram nada mais que alguns milésimos. Correu para os inimigos, matando-os aos montes, mutilando-os até que o próximo viesse.




Talia[Babi]
Vestimenta: Roupas quentes.

Sonhou com ela vestida em armadura, lutando em campos de batalhas, escutando os gritos dos homens e a canção das espadas, e despertou num susto, piscando várias vezes até notar que os gritos e a canção que continuavam vinham do exterior e não de sua cabeça.
Vestiu-se rapidamente e saiu de seu quarto, desviando de alguns servos que quase bateram nela, os corredores estavam uma verdadeira confusão, cheios de gente correndo e saindo de seus quartos, confusos. Ela ignorou todos, dirigindo-se para as ameias do castelo, onde poderia descobrir o que acontecia atrás das paredes daquela fortaleza. Não foi rápida, sua barriga estava gigante, faltava pouco para que tivesse as malditas crianças e se libertasse daquela maldição que era chamada gravidez. Ao chegar lá, viu imediatamente Serena escorada, comendo uma maça, e um pouco distante dela havia uma das grandes duas torres de vigia, que poderiam guardar várias pessoas, tanto em seu primeiro andar quanto em seu segundo andar que era acessível pelas escadas rodeando-o por dentro.
— O que está acontecendo? — questionou Talia.
Serena virou-se para ela com a maça pendurada na boca e soltou-a numa das mãos, mas nem mesmo precisou responder para que a rainha entendesse.
Onde o acampamento de Jan fora feito, estava uma verdadeira confusão. Milhares de cavaleiros do Vale desciam suas lanças nos inimigos, tanto os que corriam desesperados, os que tentavam lutar e os que estavam caídos no chão rastejando-se. Pareciam estar ganhando.
Poucos minutos passaram-se e o campo cheio de tendas de Jan, estava em chamas e com centenas de cadáveres, onde poderiam ter mais, se muitos dos inimigos não tivessem fugido dali.
— Jan está morto? — perguntou Talia em voz baixa, tentando processar aquela situação.
— Acabei de chegar aqui também — respondeu Serena, dando de ombros.

Chegou no quarto de Lucan invadindo-o, encontrando o homem em sua mesa, escrevendo num papel. Ele ergueu os olhos para ela.
— Aqui está uma carta para o que resta do seu exército, mande algum enviado seu entregar, está dizendo para que se reúnam aqui. Basta colocar seu selo — pediu, enfiando o pedaço de papel dentro de um envelope e entregando à ela.
Apenas ela, Daeron e Rydan sabiam a localização dos acampamentos.


Rhaego[Dwight]
Vestimenta: Trapos rasgados, fedidos e sujos, em seu peito há uma grande marca de sangue que fora onde a espada atravessara.
Armas: Adaga.

O grupo acampara numa clareira um tanto quanto grande, onde só retornaram após horas de caça, quando já estava anoitecendo. Todos comeram, riram e se divertiram até que o sono chegasse. Era uma noite escura, fria, seca, coberta de nuvens de chumbo.
Rhaego não soube o que lhe despertou, se foi a pontada em seu peito, como se tivessem cutucado seu coração com uma adaga, ou Edam cortando as cordas de suas pernas e braços. Não que dormisse bem desde que acordara de sua morte.
— Todos estão dormindo, boa sorte — murmurou ele, muito baixo, soltando a adaga em sua frente e adentrando na floresta, antes mesmo que Rhaego pudesse perguntar algo.
E de fato, todos estavam dormindo. Dois homens foram ordenados de vigiar o local enquanto o restante dormia: um gordo que estava com o rosto enfiado na grama, roncando, e Edam.
Daeron estava alguns metros dele, com as pernas e braços amarrados também, parecia acordado, encarando o chão, pensativo. Os cachorros estavam no outro lado da clareira, também dormindo, pelo menos era o que achava.

Mapa: http://prntscr.com/dvbo6g

Droenn[Prime]
Vestimenta: Roupas quentes.

Qualquer duvida sobre suas visões foram dizimadas quando após alguns dias do seu sonho, o dragão de Daeron de fato passara por cima do castelo, o dobro do tamanho que era. Não deu sequer um pingo de atenção aos acampamentos, apenas sobrevoou o local e sumiu no horizonte instantes depois.
Fora aquilo, a única coisa destacável desde aquelas visões fora uma pontada fortíssima em seu peito, que o fez ficar tonto por alguns segundos.

Você tá livre pra fazer o que bem quiser.

Alayne[Mary]
Vestimenta: Um bom couro sob uma cota de malha, vestia-se muito bem para aquecer-se. A Adaga de Obsidiana pendurada em seu pescoço.
Armas: Espada nomeada como Solar, a empunhadura negra é feita de couro e o pomo feito de prata, em formato de sol, daí o nome. Uma adaga com os dizeres de sua casa gravado na lâmina curvada: o sol no inverno. Tem a empunhadura negra e sem adornos. Um escudo de madeira com bordas de metal.

Viu um grande e musculoso homem matando inúmeros aliados, mutilando-os em fúria. Estava coberto de armadura, apenas suas pernas e seus braços estavam sem proteção de aço, mesmo que neles houvessem bastante couro e talvez uma cota de malha, as manoplas que protegiam sua mão, estavam vermelhas de sangue inimigo e o elmo fechado era amedrontador, no formato de um leão deformado e grotesco. No peitoral de sua armadura, havia o simbolo da família Lannister.
Quando ele viu ela e Hugar, avançou rapidamente, tendo como resposta o avançar do brutamontes também, que correu em direção à ele.
Os homens lutaram até que Hugar tirou-lhe o elmo com um golpe que deixou-lhe atordoado também, revelando os cabelos loiros, no qual Alayne logo interligou os pontos e descobriu que era um Lannister. E depois daquele momento, o Lannister enfureceu-se, iniciando uma sequência de golpes pesados que logo derrubaram o Mormont no chão.
Tyros preparava-se para finalizá-lo.


Aaron[Chris]
Vestimenta: Com o simbolo da casa, um peitoral de aço sobre uma camada de cota de malha e couro fervido, este que saia da proteção de aço e ia por todo seu braço até as mãos cobertas por manoplas de aço. Em seus ombros haviam ombreiras de aço também.
Armas: Uma espada longa de aço valiriano com o lema Greyjoy forjado e uma adaga cujo pomo é a lula gigante da casa.

Força Lannister: http://prntscr.com/dvbq48
Força Greyjoy: http://prntscr.com/dvbq7e


Seus homens estavam tendo uma dificuldade alta em lidar com os arqueiros em cima das casas e a guarda da cidade, que chegaram em cavalos ou com escudos que iam de seus pés até suas cabeças de tão longos, colocando-se no caminho deles e perfurando quem chegasse perto com lanças.
Ordenou que trouxessem um barril de óleo protegido com escudos para que derrubassem aquele obstáculo. Enquanto os homens aproximavam-se, rolando o barril e lutando contra as flechas que acertavam os escudos, Aaron e Nalia limpavam o caminho em frente, para que avançassem.
Um dos soldados carregando uma espada, postou-se em sua frente.

Skyron[Josh]
Vestimenta: Uma armadura Lannister.
Armas: Espada grande de aço valiriano com o pomo esculpido em forma de lula gigante e lança comum com ponta de ferro.

Você precisa tirar 18 para se dar bem.

Uma das flechas da besta acertou-lhe no ombro oposto da espada, criando uma ferida que não era tão séria, mas ainda assim doía muito e o obrigara soltar seu escudo, não conseguindo segurá-lo com a firmeza que precisava.

Força Lannister: http://prntscr.com/dvly1g
Força Greyjoy: http://prntscr.com/dvly5w


Estava uma verdadeira chacina nos corredores, os piratas e mercenários eram dizimados com muita facilidade.


#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 23 NDl7aam

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Acordou de seus sonhos com um barulho que a muito tempo já tinha se acostumado. Ouvia o metal de espadas se chocando, enquanto o som da carne sendo perfurada era seguido por gritos. Levantou-se da cama assustada, temia que haviam entrado no pequeno castelo e a guerra estava enfim acabando tendo novamente Jan como vencedor. Vestiu suas roupas o mais rápido que conseguiu e saindo do quarto se deparando com uma confusão de pessoas correndo pelos corredores, mas aliviada porque pelo que tinha visto, o lugar não mergulhava em sangue de seus aliados.

Apressou seu passo praguejando pelo quanto a gravidez lhe tornava lenta. Faltava tão pouco para a criança nascer, mas ainda residia em sua barriga tornando as coisas mais difíceis. Deparou-se com Serena em uma das varandas e juntou-se a garota entendendo o que tinha acontecido. As barracas do acampamento inimigo queimavam junto a suas bandeiras enquanto um vermelho escuro se alastrava no campo unido a cadáveres. Lhe veio na cabeça que não era possível que os Greyjoys já tivessem voltado com o tempo que havia passado, o ultimo corvo que recebera a alguns dias ainda dizia que estavam a caminho do lugar. Foi então que reparou na águia branca em um fundo azul cobalto que os homens carregavam em seus estandartes enquanto perfuravam os inimigos com lanças. Com uma expressão de incompreensão manteve seu olhar no que acontecia la em baixo enquanto via a guerra chegando perto do fim sem que ela nem entendesse o que havia acontecido.

— Jan está morto? — Perguntou para Serena em voz baixa tentando processar. Não sabia se ficava feliz com que havia assistido, com raiva por não terem lhe falado sobre, ou se devia se frustrar por não ter tido sua vingança contra o Rei Baratheon
— Acabei de chegar aqui também — respondeu Serena, dando de ombros.

Olhou para Serena notando que ali não conseguiria respostas. Virou o olhar por mais alguns segundos pro campo e deu costas para os mortos que a poucas horas se consideravam os vencedores daquela guerra. Andou até os aposentos de Lucan abrindo a porta sem nem bater e deparando-se com o homem sentado escrevendo algumas cartas. O lorde dirigiu sua atenção a rainha que olhou para ele com o cenho franzido. Precisava entender o que ele havia feito e porque tinha feito sem falar com ela, mas antes que falasse qualquer coisa ele tomou a palavra:

— Aqui está uma carta para o que resta do seu exército, mande algum enviado seu entregar, está dizendo para que se reúnam aqui. Basta colocar seu selo — pediu ele enfiando uma carta no envelope e erguendo a mão para ela pegasse.

— O que você esta fazendo, Lucan? Por que eu não fiquei sabendo do que esta acontecendo la fora? — Perguntou em voz alta arrancando o papel da mão do homem e tirando-o do envelope que colocou em cima da mesa. Antes de ler olhou para ele, diminuindo o tom. — Estou grata por ver o acampamento de Jan queimando, mas preciso saber o que esta acontecendo e porque não fui informada disso. — Abaixou o olhar para o papel e leu o que dizia a carta.


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— Era claro para todos nós que logo seríamos atacados, então fiz tudo muito rápido e com pouquíssimas pessoas, bastou algumas cordas e picaretas, homens silenciosos e rápidos, e logo reuni gente suficiente para afugentá-los com um pouco de estrategia. Não estou muito confiante nas pessoas em minha volta, vossa graça, mas não que seja seu caso. Perdoe-me por meu erro, acabei sendo impulsivo por querer fazer as coisas sozinho. Tenho que admitir também que fiquei preocupado com seu estresse, não queria encher-lhe a cabeça mais, não grávida e tão próxima de ter as crianças, porém não justifica meu erro. — Parou de falar por alguns segundos. — Sente-se enquanto esperamos notícias do ataque, talvez Jan esteja morto agora, talvez não.

A carta era exatamente o que ele dissera, um pedido para que viessem à Ninho da Águia, prometendo muita comida e bebida.


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Em meio a carnificina, membros sendo pisoteados e corações perfurados com lâminas, nenhum homem preocupava-se com sua aparência. Talvez Rhaego o faria, se estivesse ali. Mas os nortenhos e piratas, despidos de quaisquer resquícios de vaidade, cobriam-se de boas camadas de couro puro e malha resistente, assim como os poucos que usavam armadura, prezavam pela sua utilidade. Vestiam-se todos de sangue e cinza, gelo e sal. Porém mesmo correndo ao lado de Hugar, Alayne pôde notar. No oceano de homens, cadáveres e só então a água, um brilho sutil e dourado chamou sua atenção. Mesmo iluminado pela fraca e tímida luz do luar, reluziu em um feixe direto em seus olhos.

Distinguiu um grande homem, coberto em uma boa armadura cujo peitoral exibia pomposo um leão. O seu elmo tinha o formato do animal, e todas as suas proteções possuiam adornos de ouro. Mesmo se Hugar não houvesse jogado longe o seu elmo, que guardava uma face arrogante, olhos verdes e cabelos dourados, era impossível não saber que a figura se tratava de um Lannister. Por um momento, sentiu nojo.
Alayne finalizava inimigos enquanto os brutamontes lutavam em sua frente. Hugar pareceu tomar o controle da situação até que em um piscar de olhos, estava no chão, atordoado.
Instintivamente, a Karstark chutou seu próprio inimigo em cima de algum pirata que o matou, lhe dando tempo para correr em um forte impulsou para trás do Lannister, prestes a matar seu companheiro, e com violência, golpear horizontalmente suas pernas protegidas por apenas couro.


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Você precisa tirar 7 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/dw55pc + 4


O homem tentou igualar-se ao rei, mas Aaron era muito superior em agilidade e força, mesmo tão ferido, então foi em questão de segundos que decepou a cabeça do pobre inimigo.
Viu seus homens conseguirem carregar o barril até a parede de escudos e explodindo-o perto suficiente para que causasse uma confusão que pudessem se aproveitar.
E, então, continuou com seu ataque.

Força Lannister: http://prntscr.com/dw5934 + 2 pelos arqueiros e a guarda da cidade
Força Greyjoy: http://prntscr.com/dw594f + 2 pela quantidade de soldados





Você precisa tirar 15 para ser dar bem.

O próximo homem que foi pego por sua espada era um inimigo também, caindo morto no chão rapidamente.

Força Lannister(dos corredores): http://prntscr.com/dw5aew + 1 por conhecerem o local
Força Greyjoy(dos corredores): http://prntscr.com/dw5ajl + 1 pela quantidade de homens


Força Lannister: http://prntscr.com/dw59zd - 2 pela escuridão
Grupo de Skyron: http://prntscr.com/dw5a1t - 2 pela escuridão


Quando o salão foi invadido por luz novamente, as tochas carregadas eram de aliados e não de inimigos, que ajudaram os sobreviventes a lutarem contra os oponentes de pé, matando-os. Mas os piratas que estavam no grupo de Skyron estavam quase todos caídos, talvez tivesse sobrado uma dúzia ou menos, e todos feridos.
O primeiro contato com luz ao mesmo tempo que obrigou-lhe acostumar-se com dificuldade, teve de ser veloz em seus reflexos, ao defender-se de um golpe de Alfer que foi parado por sua espada. O rapaz se afastou, não pediu desculpas, mas era visível a vergonha em seu rosto.
Skyron olhou em volta e viu vários dos seus homens mortos, mas todos seus principais amigos como Garrett, Rodrik e Wyllam estavam vivos. Notou o corpo de Haereg, o melhor arqueiro de sua tripulação, mutilado no chão, com as tripas de fora e o rosto pálido.
— Perdemos? — perguntou Alfer.
— Ainda não — respondeu Skyron, simplesmente.
A atenção dos dois foi chamada quando viram um dos soldados inimigos levantando-se e correndo para o corredor, tentando fugir.
— Não, filho! — berrou Garrett iniciando uma corrida atrás do filho quando o mesmo passou ao seu lado, pulando para dentro do corredor.
Quando o inimigo virou-se para Alfer, mostrou uma besta em sua mão e demorou para atirar, mas quando soltou a flecha, o rapaz já tinha se abaixado, mas o velho gordo não.
— Puta merda — gritou Rodrik correndo em direção à Garrett, agarrando-o antes que caísse no chão.


Quando Skyron chegou próximo deles, viu Garrett deitado no colo de Rodrik, debatendo-se levemente, com uma grande poça de sangue embaixo dele e uma flecha cravada em sua garganta.
Ignorando o inimigo continuando sua fuga, Alfer ficou sem reação, apenas caminhou lentamente em direção ao pai, soltou a espada no chão e caiu ao lado dele, abaixando-se para olhá-lo. Garrett apenas olhou para ele com a boca cheia de sangue e sorriu, pegando sua mão e apertando com o pouco de força que tinha. Queria dizer mil coisas ao seu filho, queria dizer para que ele se tornasse um homem bom, um ótimo pirata, um ótimo comandante se chegasse aquilo, um ótimo saqueador, alguém de respeito, que não aceitaria nada se não pelo preço do ferro, mas não podia.
Skyron agachou-se ao lado do homem, Rodrik chorava e xingava, amaldiçoando aquele ataque, enquanto Wyllam estava em silêncio, triste, e Alfer que chegara calado, estava chorando como uma criança e abraçando o homem.
Garrett virou os olhos para Skyron e sorriu para ele também, estendendo a mão. Era outro que queria dizer mil coisas, agradecer por todos anos de amizade, todos anos de navegação, as várias aventuras, o ótimo capitão que era, os inúmeros ensinamentos, as risadas e as conquistas que fizeram juntos, mas novamente não podia dizer nada.
Queria dizer à Rodrik para que tomasse mais cuidado em suas lutas, pois sua esposa o perseguiria até o outro lado do mundo se ele morresse, tudo para matá-lo de novo, e queria dizer também à Wyllam que parasse com os irritantes "Senhor, meu senhor", que parasse de dar atenção aos provocamentos de Rodrik.
Mas o triste, era que não podia dizer nada à eles.


Mary escreveu:
Em meio a carnificina, membros sendo pisoteados e corações perfurados com lâminas, nenhum homem preocupava-se com sua aparência. Talvez Rhaego o faria, se estivesse ali. Mas os nortenhos e piratas, despidos de quaisquer resquícios de vaidade, cobriam-se de boas camadas de couro puro e malha resistente, assim como os poucos que usavam armadura, prezavam pela sua utilidade. Vestiam-se todos de sangue e cinza, gelo e sal. Porém mesmo correndo ao lado de Hugar, Alayne pôde notar. No oceano de homens, cadáveres e só então a água, um brilho sutil e dourado chamou sua atenção. Mesmo iluminado pela fraca e tímida luz do luar, reluziu em um feixe direto em seus olhos.

Distinguiu um grande homem, coberto em uma boa armadura cujo peitoral exibia pomposo um leão. O seu elmo tinha o formato do animal, e todas as suas proteções possuiam adornos de ouro. Mesmo se Hugar não houvesse jogado longe o seu elmo, que guardava uma face arrogante, olhos verdes e cabelos dourados, era impossível não saber que a figura se tratava de um Lannister. Por um momento, sentiu nojo.
Alayne finalizava inimigos enquanto os brutamontes lutavam em sua frente. Hugar pareceu tomar o controle da situação até que em um piscar de olhos, estava no chão, atordoado.
Instintivamente, a Karstark chutou seu próprio inimigo em cima de algum pirata que o matou, lhe dando tempo para correr em um forte impulsou para trás do Lannister, prestes a matar seu companheiro, e com violência, golpear horizontalmente suas pernas protegidas por apenas couro.


Você precisa tirar 14 (9 + 5) para concluir essa ação.

http://prntscr.com/dw5gtn + 4


Decepou ambas pernas do homem, fazendo-o cair no chão num baque barulhento por causa da armadura e também por seus berros de dor, os insultos no ar, ele nem fazia ideia de quem o arrancara as pernas. Estava de bruços no chão, enquanto vazava sangue de seus cotocos.

— Porra! Puta merda! Quem foi? Filho da puta! Eu vou te matar, caralho! Cadê você?


#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 23 NDl7aam

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Enquanto o homem falava, ela lia a carta com atenção. Prometia a seus soldados um banquete com muita comida e bebida o que a fez levantar uma sobrancelha. Lucan nem mesmo sabia se tinha tido sucesso em seus planos, como podia já estar fazendo cartas prometendo banquetes de vitória? Levantou calmamente seu olhar ao homem com suspeita ouvindo-o dar desculpas como motivo por não ter contado a ela sobre seus planos. Assim que terminou de falar, a Rainha manteve seu olhar no homem por algum segundos antes de dizer algo.

— Por que devo confiar nisso se você não é capaz de confiar em mim, Lucan? Você pode dizer que foi pelo estresse da minha gravidez, mas aquele dia no corredor deixou bem claro que não confia em mim também. — Falou jogando contra o homem as suspeitas que haviam tido sobre ela, mas suspirou e suavizou sua expressão— Você agiu da melhor forma, mas fez isso sem minha ajuda ou meu consentimento, como posso ter certeza que não tentará ser impulsivo novamente porém contra nós? Confiança deve ser algo vindo de ambos os lados — Disse olhando-o por mais alguns segundos e caminhando até a cadeira que o homem tinha lhe oferecido antes. Sentou-se e colocou o papel novamente em seu envelope e jogou a cera quente sobre o mesmo. — E ainda que eu confie em você, espero que faça o mesmo, e confie em mim não só como sua rainha mas como sua amiga.— Falou pegando o carimbo e apertando-o sobre a cera, marcando a substância com o selo da rainha. — Espero que isso não se repita, meu amigo, mesmo que Jan não saia vivo dessa  ainda temos um reino para manter. —Olhou para o homem e assentiu dando um pequeno sorriso. Tinha aprendido a jogar aquele jogo, e mesmo que o que Lucan dissera fosse verdade, não podia confiar em nenhum dos que não estavam junto a ela desde o inicio. Aquele não seria seu primeiro banquete, e mesmo que alguns tenham lhe trago mas lembranças, tinha aprendido com eles. Poderia ser apenas uma comemoração de bom grado, mas faria com que seus homens estivessem prontos para uma armadilha.


#Mesa 003 - Fire and Blood - Página 23 6gK8ZbC

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A lâmina de sua tão fiel espada traçou seu caminho com força e precisão, decepando as pernas do maldito Lannister que caiu, no chão, aos berros.
Amaldiçoava Alayne, em sua mente e até então um homem que em breve seria morto. Mas a loira sentia-se viva, com uma vivacidade que pulsava dentro de si como há tempos não sentia. Saboreava a adrenalina que corria veloz e quente por suas veias, impelindo-a em um êxtase vitorioso que apenas guerreiros saboreavam. Não por ganhar a batalha, mas apenas por ter lutado-a.

Os cotocos do homem jorravam sangue enquanto o mesmo praguejava, de bruços. Alayne chutou suas costelas de forma que o moribundo virou-se podendo encarar o seu rosto. Pôde ver que o medo e sua frustração tornaram-se maiores. Para um Lannister, uma derrota era inaceitável. Alayne quase conseguiu imaginar o quão terrível estava sendo para aquele pobre homem saber que havia sido derrotado por uma mulher.
Suas palavras talvez fossem demais para outras pessoas, mas apenas os olhos azuis e gelados da Karstark contra os olhos verdes e desesperados do Lannister, deviam ferí-lo no mais profundo de sua sórdida alma, gotejando em seu coração de Ouro não tão precioso como diziam, como o ácido veneno letal de uma cobra venenosa.
Sorriu para o homem. Um sorriso sinistro. Não havia felicidade nele, mas apenas o oposto do que o homem sentia no momento.
Em um movimento tão rápido como o bater das asas de um corvo, que levanta o seu vôo de liberdade, bons e maus presságios, cortou o pescoço de Tyros, que segundos depois jazia sangrento no chão, um homem sem cabeça.

O fogo que a consumiu no momento de tal ato fez sua pele arrepiar-se, mesmo tão bem aquecida. Não lisonjeava-se por tirar a vida dos homens que em batalha cruzavam seus caminhos. Os deuses antigos, a coragem e a forja, a espada e o bater de martelos conduziam suas mãos, mas naquele momento, não tirou apenas uma vida. Tomou-a para si.

Bebeu do cálice de sangue daquele covarde morto com gosto, sentindo a sua morte transformar-se em vida, em seu âmago. E quando deu por si, segurava a cabeça dourada, mutilada, em suas mãos, como um troféu. Não apenas seu. Apontava para os céus e para o alto, para o mais alto daquele Rochedo. Oferecendo a cabeça daquele homem aos seus soldados e aos piratas.
- Menos um maldito Leão! - Gritou, com vontade. Sua garganta vibrou, logo como em seguida o chão e o ar tremiam, devido aos gritos dos soldados nortenhos. - Menos um maldito Leão! - Gritou, o mais alto que pôde. Os guerreiros ali presentes a acompanharam, desfrutando do tão satisfatório gosto de recompensação. Logo, em uníssono, todos berraram. Gritos de batalha, ódio e adrenalina, que impeliram todos no mais selvagem de seus corpos. Todos os soldados pareciam um só homem, que lutava extremamente bem para um gigante.

Jogou a cabeça dourada no chão enquanto a sua latejava, não importando-se com suas mãos reluzindo em vermelho. Não considerava-as sujas.
Olhou para Hugar, que recuperando-se do nocaute, despertava confuso pela gritaria.
- Acorda, grandão. Vamos! - Alayne foi novamente agraciada com a honra dos palavrões de Hugar, que levantava-se, ainda tonto. A loira vasculhava o corpo sem vida do Lannister, retirando suas manoplas e encontrando-se, de repente, feita.

- Serão os envelopes daqui resistentes o suficiente para carregarem mais do que papel?
O Mormont riu estrondosamente, com os dentes cobertos de sangue, compartilhando das intenções da Karstark. Quem realmente os vissem, enxergariam guerreiros. Quem rapidamente os olhasse, veriam dois maníacos. Mas não estariam em uma batalha se fossem totalmente sãs.


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Ouvindo as palavras da mulher, Lucan suspirou e apoiou-se com os dois cotovelos na mesa, cruzando os dedos e encostando a boca neles, de forma pensativa. Fechou os olhos por alguns segundos, descruzou os dedos e balançou as mãos no ar.
— Tentei pensar em alguma desculpa, mas de fato, eu não confiei em você. Sinto muito por desconfiar que tivesse matado minha mãe. No luto... o luto te faz enxergar as coisas de forma errada, a menos que você consiga clarear seu caminho — respondeu, sorrindo. — E não se preocupe, não machucaria nenhum de vocês, fiz um juramento, afinal.
Viraram-se para porta, ao escutar algumas batidas nela, o lorde mandou que entrassem e um homem de armadura coberto de sangue adentrou, curvando-se em referência.
— Que notícias traz, sor Duncan? — perguntou Lucan, curioso. — É o comandante do ataque, Talia.
— Conseguimos cercá-los após incendiar várias barracas, aniquilamos muitos deles, mas a grande maioria fugiu na confusão.
— E sobre Jan? — perguntou Lucan novamente, ansioso.
— Está morto, senhor.
— E onde está sua cabeça?
O homem pareceu meio receoso de continuar, como se não soubesse o que falar, abriu a boca uma vez, fechou-a por mais alguns instantes e voltou a falar:
— Durante o ataque, um de meus soldados acabou incendiando sua tenda e vimos ele sair dela com as chamas crescendo em seu corpo, até que o consumiu. Sinto muito, senhor.
Lucan pareceu decepcionado, mas respondeu imediatamente:
— Não sinta, sor Duncan, o senhor fez um ótimo trabalho.
O homem acenou com a cabeça e se retirou do quarto, fechando a porta.
Lucan pegou duas taças de vidro, encheu-as com vinho e entregou uma para Talia, sorrindo.
— Parece que você teve sua vingança, minha amiga — falou num tom orgulhoso. — Ah, desculpe-me, esqueci que você está grávida — falou um tanto envergonhado, tirando a taça de perto dela.




Hugar acordou de sua tontura e viu seu inimigo caído no chão, sem as pernas e sem a cabeça, notando-a nas mãos da mulher até que jogasse longe.
— Conte isso à qualquer um e mato-a eu mesmo — ameaçou o brutamontes, envergonhado.
Alayne riu, em resposta.
— Não se preocupe, ninguém saberá que uma mulher ganhou a luta por você.
Riu mais alto ao escutá-lo "rosnar" para ela, enfurecido.
— Serão os envelopes daqui resistentes o suficiente para carregarem mais do que papel? — perguntou zombeteira, com um dos dedos de Tyros. Este carregava um anel da família.
Hugar demorou alguns segundos para entender o plano dela e sorriu, antes de rir junto com a mulher.


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Assim que encerraram a conversa sobre as cartas, um dos homens de Lucan entrou na sala contando sobre os resultados do ataque. Informou que o rei estava morto, porem sua cabeça não seria entregue, pois tinha sido queimado em sua tenda. O comandante garantia que era o Baratheon quem queimara em sua frente, mas não acreditava naquilo, Jan estava velho, mas ainda era um soldado e comandante de um exercito, mesmo que considerasse a guerra ganha ele estaria pronto para um ataque. Sorriu para Duncan, apesar de não acreditar, aquilo poderia ser verdade e aquele homem merecia sua gratidão por comandar o ataque. Logo em seguida ele se retirou dos aposentos com o agradecimento do Arryn.

O lorde levantou-se e pegou duas taças enchendo-as de vinho e tomando o olhar da mulher, que antes se dirigia ao comandando saindo. Colocou uma das taças em frente a Talia com um sorriso.

— Parece que você teve sua vingança, minha amiga — falou orgulhoso o homem causando um sorriso da mulher para ele. Jan poderia estar morto de fato, mas aquilo parecia muito fácil. E apesar de querer a guerra ganha, preferia acreditar que ele tinha sobrevivido. Queria mata-lo com suas próprias mãos, acabar com sua vida como ele tinha feito com a de Daeron e a de seu pai ao arrasta-lo para a guerra. Sua morte ter acontecido enquanto ela dormia, sem que tivesse feito parte desse acontecimento a frustrava. — Ah, desculpe-me, esqueci que você está grávida — falou um tanto envergonhado, tirando a taça de perto dela.

Talia levantou-se e foi até o homem pegando por precaução de sua mão a taça que tinha destinado a si mesmo e deixando a que destinara a ela para ele. Fez de uma forma natural, como se não tivesse notado qual taça estava pegando. Sorriu para ele.


— Já estou sem beber a muito tempo, este é um momento de comemoração. — Falou sorrindo. — Uma taça de vinho não trará mal a criança, afinal, é meu filho. — Falou erguendo a taça e brindando com o homem. — Espero que essa guerra tenha chegado ao seu fim de verdade e que Duncan esteja certo sobre ser Jan quem estava queimando.


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A noite era tomada pela escuridão, que se dissipava apenas em pontos específicos iluminados por alguns poucos archotes que queimavam. Rhaego tentava acostumar os olhos recém despertos à visão de um homem a sua frente, sendo tomado pela surpresa ao notar Edam cortando as amarras que o mantinham preso.
— Todos estão dormindo, boa sorte — murmurou ele, tão baixo que mal conseguira ouvi-lo, soltando a adaga em sua frente e adentrando na floresta.

Flutuou o olhar pela lareira e vira o que o homem dissera: todos pareciam dormir, com a exceção de Edam e do gordo que lhe ajudava a vigiar o local, agora com o rosto enfiado na grama. Daeron estava alguns metros dele, com as pernas e braços amarrados, parecia acordado também, encarando o chão, pensativo. Kean dormia na direção contrária.
Um turbilhão de diferentes cenários invadiu a mente do tyroshi, que ficara tanto tempo sem agir que chegada a hora nem sabia como fazê-lo.
Pela primeira vez desde que voltara se viu pensando naqueles que ainda se importava, seu último pensamento sobre eles havia sido pouco antes de morrer. Teria Droenn morrido como seu pai, pondo a vingança dos Stark a perder? Teria Talia perdido o Ninho, a guerra e a criança, junto da vida? Ou teria Alayne descumprido sua promessa e deixado os filhos órfãos, como ele fora? Cada um dos pensamentos lançava um frio súbito sob sua espinha, temia que fossem verdade, mas queria acreditar no contrário. De qualquer maneira, o simples pensamento daquilo ser verdade fazia-o se sentir medíocre. Se o fosse, ainda haveria motivo para lutar?

Continuou mais alguns instantes ali, sentado e com olhar fixo sobre a adaga, o rosto frio como a noite. Ele ainda tinha um rei vivo, apesar de tudo, ou algo que restara dele. Valeria a pena lutar por ele, então? Não sabia responder, não agora. Fechou os olhos, deixando que os devaneios negativos saíssem da mente. Sua cabeça voltou-se para o lado contrário, onde Kean repousava tranquilamente. O rosto de Rhaego nada transparecia, era calmo como sempre estivera, fora treinado desde jovem a nunca revelar nada ao inimigo e a encarar até mesmo a morte com nada além de desprezo. Seus olhos, porém, eram ferozes ao fitar o homem; — sua mão fechou-se em volta da adaga.

Levantou-se com cuidado, sem emitir o menor dos sons, e esgueirou-se com toda cautela para mais perto do guarda que ficava entre ele e seu objetivo.  
Aproximou-se o suficiente do homem que dormia e cobriu-lhe a boca com a mão esquerda, seus olhos antes cerrados se arregalaram imediatamente, e seus braços se puseram desesperadamente a tentar afastar a mão de seu rosto.  A luta por sua vida pouco durou. Rhaego elevou sua cabeça e expôs o pescoço, penetrando a adaga em sua garganta desnuda e causando um engasgo abafado. Ver o medo no rosto de outro homem era uma sensação única que ele quase havia esquecido, uma emoção inebriante de força e poder. Sangue jorrou em seu rosto, e logo o soldado fitava cego para o céu enuviado, sem vida.
Considerava que tipo de pessoa seria ele, ao notar tamanho prazer que sentia ao voltar a derramar sangue inimigo. Uma parte de si que acordara novamente.

O rei estava perdido em seu próprio mundo de sofrimento, de tal maneira que nem notou toda a movimentação na clareira, só tendo sua atenção desviada quando Rhaego começou a cortar suas cordas, livrando suas pernas e braços. Até mesmo o Targaryen que tão poucas emoções mostrava ultimamente, pareceu surpreso em vê-lo. Jogou-lhe outra adaga, que tomara do soldado que matara, e apontou para ele em direção a floresta. Acenou com a cabeça em direção de Kean, em seguida, deslizando a mão em frente ao pescoço para explicar o que faria. Esperava que o rei escapasse e o aguardasse entre as árvores, para ter alguma chance de fuga caso algo desse errado.
Seriam seguidos se escapassem agora, e estariam em absurda desvantagem numérica. Desacreditava, porém, que qualquer tipo de organização existiria entre os homens sem a presença de Kean, portanto a morte dele era mais do que uma simples vingança. Deu o primeiro passo em direção ao homem.
O coração martelava como um tambor de guerra em seu peito, aquecendo-o naquela noite fria. Não se sentia tão vivo desta maneira desde antes de morrer.


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Deitara-se mais cedo graças à teimosia da esposa, que afastou a espada e a pedra de amolar de suas mãos quando Droenn fazia companhia à janela do aposento. Dali, tinha assistido a noite engolir os paredões rochosos e os montes, ao passo que banhavam-se do luar e sombras projetavam-se em seus relevos irregulares e ásperos, como costelas de uma fisionomia colossal. Ao toque de Rina, interrompeu o vaivém da pedra no fio da lâmina. Que este monstro de pedra um dia levante-se e caia sobre Jan Baratheon, amaldiçoou, antes de deitar-se com a esposa. Nos últimos tempos, raras eram as vezes em que, como aquela, os sonhos não lhe perturbavam o sono. Tentara ao máximo enxotar as lembranças das visões antes de entregar-se à incerteza de seus descansos. Apesar de receoso, desejava sonhar com a mata de lobos, ver-se como o garoto imberbe e feliz que outrora aventurou-se naquelas coníferas junto dos irmãos e de seu companheiro canino.

Lá fora, entoou-se a cantoria da batalha, que o despertou. Gentilmente, Droenn moveu de seu peito nu o braço da amada e pôs-se a sentar sobre a cama, perscrutando cada canto do recinto. Deslocou-se até a janela, mas o demônio rochoso no qual depositou sua confiança não se movera. Ou talvez moveu-se, e quem sabe agora Jan e seu exército estejam se perguntando o quê os atacou. Embainhando Netuno, vestiu-se, e quando espreitou por fora da porta, notou a desordem nos corredores. A que se devia tudo aquilo? Uma súbita lembrança cortou seus pensamentos, e ao invés de um corredor tomado pela confusão, viu, como em uma de suas visões, lordes e nortenhos sendo cruelmente assassinados, alguns até em seus quartos. Naquele sonho viu também um martelo reduzindo em pedaços a cabeça de seu companheiro cranogmano. Naquele instante, temeu pela vida de seus mais próximos. Serpenteou por entre os indivíduos sem parar para distingui-los e subiu ligeiro para as ameias. Cumprimentou a madrugada enchendo os pulmões de seu ar pesado ─ tinha um quê de morte, e felizmente, não aparentava ser o lado aliado quem o exalava. Uma miríade de cavaleiros do Vale e seus estandartes caíam sobre o acampamento de Jan Baratheon, e não demorou muito para que o fogo consumisse as tendas do exército inimigo. Aquilo trouxe-lhe lembranças do dragão, e seu peito outra vez reclamou de uma pontada, não tão forte quanto a primeira que sentira.

Ao voltar aos corredores, a grande notícia já tinha se espalhado.
─ O Baratheon está morto ─ contava para um grupo de homens uma voz rouca, que à primeira vista pareceu vir de um maltrapilho desconhecido, talvez um criado. ─ Sor Duncan comandou a ofensiva e caíram sobre Jan, este que agora não é mais do que um amontoado de carvão.
Droenn prestou atenção. Aquilo era no mínimo estranho. Não se recordava de planos por parte de Talia, então concluiu que a autoria era do Lorde Arryn, Lucan. Retornou aos seus aposentos, sacudiu Rina para que acordasse e em alguns instantes ela já tinha vestido uma túnica. Deu-lhe uma breve explicação da situação, e ela poupou-lhe de maiores perguntas. Seguiram juntos até os aposentos de Tobin e o Stark bateu a aldraba com a porta duas ou três vezes, questionando a si mesmo se o rapaz estaria ali. Se estivesse, contaria-lhe de uma vez tudo o que viu sobre Daeron e Jan ─ estava certo de que ambos ainda partilhavam deste mundo. Não temeu por Talia, a mulher naquele exato momento devia estar tratando do assunto com o próprio responsável do ataque, se a bem conhecia.

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Quando a pequena comemoração terminou, a rainha levantou-se da cadeira e despediu-se do lorde, dirigindo-se para porta.
— Talia — chamou ele. — Por enquanto podemos comemorar, mas lembre-se que Jordan Lannister ainda está vivo. Até sabermos se ganhamos Rochedo Casterly ou não, vamos adiar o próximo passo.



Dwight escreveu:

Aproximou-se o suficiente do homem que dormia e cobriu-lhe a boca com a mão esquerda, seus olhos antes cerrados se arregalaram imediatamente, e seus braços se puseram desesperadamente a tentar afastar a mão de seu rosto.  A luta por sua vida pouco durou. Rhaego elevou sua cabeça e expôs o pescoço, penetrando a adaga em sua garganta desnuda e causando um engasgo abafado. Ver o medo no rosto de outro homem era uma sensação única que ele quase havia esquecido, uma emoção inebriante de força e poder. Sangue jorrou em seu rosto, e logo o soldado fitava cego para o céu enuviado, sem vida.


Você precisa tirar 10 (8 + 2 pelo silêncio do local) para não acordar ninguém.

http://prntscr.com/dxcgq7 + 3


Sangue jorrou do pescoço do homem e bateu contra seu rosto, enquanto descia pelo peito dele até espalhar-se no chão. Olhou para trás, notando que os cachorros remexeram-se um pouco, sabia que se demorasse mais ali, logo acordariam pelo cheiro de sangue.

Daeron que estava perdido em seus próprios pensamentos foi surpreendido ao ver Rhaego cortando suas cordas. Pensou em ficar ao seu lado quando o mesmo apontou com a cabeça para Kean, assim como quis pedir para que ele fugisse também, mas pelos olhos de Rhaego, era notável o desejo indescritível pelo sangue do homem.
Então, fugiu pela escuridão da floresta, olhando uma ou duas vezes para trás, até que finalmente se afastasse o suficiente para que não pudesse enxergar mais a luminosidade das chamas do acampamento.

Dwight escreveu:

Seriam seguidos se escapassem agora, e estariam em absurda desvantagem numérica. Desacreditava, porém, que qualquer tipo de organização existiria entre os homens sem a presença de Kean, portanto a morte dele era mais do que uma simples vingança. Deu o primeiro passo em direção ao homem.
O coração martelava como um tambor de guerra em seu peito, aquecendo-o naquela noite fria. Não se sentia tão vivo desta maneira desde antes de morrer.


Você precisa tirar 10 (7 + 3 pelo silêncio e o sangue) para não acordar ninguém.

http://prntscr.com/dxcx2o + 3


Rhaego avançou o mais lento e silencioso possível, evitando o centro do acampamento e andando pelos cantos, até que dessa uma curva e fosse em direção ao lorde, chegando perto do gordo que estava "morto" na grama, babando como uma criança. Ele não foi um problema, podia saltitar ao seu lado que não acordaria, então apenas continuou seu caminho até chegar em Kean.
Tinha certeza que após cortar a garganta daquele homem, o resto do acampamento acordaria e ele seria morto, mas se sua última conquista naquele mundo fosse matá-lo, valeria a pena. Aproximou-se do pescoço dele, segurando a adaga com firmeza, mas infelizmente as coisas não pareciam estar ao seu favor quando os olhos dele abriram de repente. Num reflexo, tentou cortar-lhe a garganta, mas o homem colocou a mão na frente e o único ferimento que fez, foi uma fenda na mão dele, que começou sangrar muito.
— Filho da puta! Filho da puta! — berrou Kean numa voz furiosa, erguendo-se e empurrando Rhaego para trás. — Filho da puta, filho da puta!
Os berros do homem acordariam mesmo as vilas mais distantes. Seus homens ergueram-se, assustados, os cachorros começaram latir e rosnar, mas presos numa árvore por cordas, não puderam avançar contra o Velaryon.
Rhaego tentou atacá-lo num último golpe desesperado, mas Brack pulou por cima dele e grande, robusto e forte como era, não foi difícil de tirar a adaga de sua mão e acertá-lo com alguns socos que atordoaram-no rapidamente.
— Onde está Daeron? Onde está o rei, caralho? — berrou Kean, mais alto e furioso ainda, era notável também um pouco de desespero em sua voz. Olhou em volta, para todos lugares, então notou o gordo adormecido no chão, foi até ele e chutou-lhe violentamente nas costelas, acordando-o. — Acorda, seu barril ambulante! Onde infernos está o rei? É assim que você vigia, seu filho da puta? — Acertou outro chute no gordo, que tentava-se levantar.
— Edam deixou que eu dormisse! — gritou ele de volta, desesperado e choroso.
Kean olhou em volta mais uma vez e riu alto, não seus sorrisos e gargalhadas zombeteiros de costume, mas uma risada que apenas loucos dariam.
— Ele também não está nessa merda de acampamento! — gritou com uma voz forçadamente alegre. — Ele não está... — interrompeu suas palavras e começou rir.
Naquela altura, Rhaego já estava retomando a consciência.
— Onde estão, para onde foram, seu filho da puta? — ordenou Kean, chutando Rhaego na barriga, fazendo-o cair no chão de costas novamente, tossindo. Começou chutar-lhe nas costelas e barriga, furioso. — Onde estão!?
Os cachorros foram soltos da árvore por alguns homens.
— Senhor, iremos atrás dele — avisou um deles.
— O que estão esperando? Vão! Vão!
Muitos deles foram, sobrando apenas o sacerdote, um soldado, Brack, o gordo, Kean e Rhaego naquela clareira.
O lorde de Harrenhal andou de um lado para o outro, sem parar, com as mãos na cabeça, soltando alguns palavrões bem baixo. E quando virou-se novamente para Rhaego, acertou um chute em seu rosto e pulou sobre ele.
— Você vai pagar por isso, seu filho da puta! — gritou, acertando vários socos no rosto de Rhaego.
Completamente zonzo novamente, escutou a voz ecoante de Kean gritar pela adaga que Brack segurava, então, pela segunda vez sentiu algo perfurar seu peito e sem que percebesse, estava de volta a escuridão novamente.



Tobin escutou com atenção as palavras do Stark e após ouvi-las, tomou alguns minutos para refletir, em silêncio, enquanto o casal esperava alguma palavra sua ansiosamente.
— Daeron e Jan em frente ao outro, num campo de batalha, após ambas notícias de suas mortes... é algo difícil de se digerir, muito mais acreditar. Então, desejo-lhe boa sorte em contar à nossa rainha as boas e más notícias, e torço para que ela acredite.
— A rainha? — perguntou Rina, receosa.
— Sinceramente, se sor Duncan diz ter queimado Jan e o homem está vivo, e Jan diz que Daeron está morto, mas o homem está vivo e sabe-se lá onde, a pessoa certa para saber disso nesse momento é ela.


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