Concentrava-se nos papéis que assinava e nas cartas que organizava em sua mesa, sentado em sua confortável cadeira com braços largos e uma deliciosa espuma para descansar suas costas quando cansado de ficar curvado. Soltou a pena da mão e respirou fundo, descansando a cabeça no encosto da cadeira, virando-a em direção à janela para olhar as nuvens negras que tornava aquela noite mais tempestuosa do que já estava. Levantou-se, caminhou até ela e olhou em volta, ignorando completamente as notáveis chamas das embarcações de Lannisporto e as inúmeras batalhas, ainda podia escutar os gritos, mas ignorava-os. Sua única preocupação naquele momento era seu irmão mais novo, diferente dele e de Jordan, o homem era mais atrevido, mais impulsivo e menos inteligente, forte como um touro, não era um dos melhores guerreiros, mas sua força era uma vantagem e tanto em batalhas. E por isso, mesmo com os conselhos e insistências, Tyros desceu do castelo com seus homens para tomar controle da guarda da cidade, indo combater os invasores.
Basta que esperemos aqui dentro, não conseguirão invadir, disse à ele, mas o idiota não escutara.
Gerold Lannister só pôde suspirar, sair da janela e voltar à sua mesa e seus papéis, rezando pelo melhor.
Tyros avançou pela cidade velozmente, seu fiel cavalo que estava ao seu lado por anos, suportava seu peso com muita facilidade, já acostumado. Carregava uma espada longa maior que as normais, mas não tanto para que não afetasse sua funcionalidade, pulava feito louca dentro da bainha em sua cintura, esperando o sangue de seus inimigos. Atrás dele vinham vários homens em cavalos, com lanças e armaduras. Tinha dado ordem aos que iriam a pé, muito antes, ordenando-os tamparem todos trajetos que pudessem, impedindo que os piratas avançassem mais pela cidade.
Viu seus homens acertando vários piratas com lanças enquanto adentravam na área cheia de inimigos e aliados combatendo-se. Soltou um berro de fúria e tirou sua espada de dentro da bainha, começando sujá-la de sangue. Exterminava os malditos piratas rapidamente, topando alguns nortenhos em sua frente e tendo mais prazer ainda ao matá-los, parecia algo habitual para sua família, talvez se tornasse uma tradição para que um rapaz se tornasse homem naquela família, após aquela guerra.
Haviam arqueiros por cima das casas e prédios, soltando flechas nos inimigos. Mas também haviam alguns arqueiros no meio daqueles piratas e nortenhos, um deles, não soube quem, que acertou seu cavalo bem no olho, jogando-o no chão quando seu animal caiu morto. Ergueu-se furioso como nunca, o ódio era tanto que os momentos de tristeza pela perda foram nada mais que alguns milésimos. Correu para os inimigos, matando-os aos montes, mutilando-os até que o próximo viesse.
Talia[Babi]Vestimenta: Roupas quentes.
Sonhou com ela vestida em armadura, lutando em campos de batalhas, escutando os gritos dos homens e a canção das espadas, e despertou num susto, piscando várias vezes até notar que os gritos e a canção que continuavam vinham do exterior e não de sua cabeça.
Vestiu-se rapidamente e saiu de seu quarto, desviando de alguns servos que quase bateram nela, os corredores estavam uma verdadeira confusão, cheios de gente correndo e saindo de seus quartos, confusos. Ela ignorou todos, dirigindo-se para as ameias do castelo, onde poderia descobrir o que acontecia atrás das paredes daquela fortaleza. Não foi rápida, sua barriga estava gigante, faltava pouco para que tivesse as malditas crianças e se libertasse daquela maldição que era chamada gravidez. Ao chegar lá, viu imediatamente Serena escorada, comendo uma maça, e um pouco distante dela havia uma das grandes duas torres de vigia, que poderiam guardar várias pessoas, tanto em seu primeiro andar quanto em seu segundo andar que era acessível pelas escadas rodeando-o por dentro.
— O que está acontecendo? — questionou Talia.
Serena virou-se para ela com a maça pendurada na boca e soltou-a numa das mãos, mas nem mesmo precisou responder para que a rainha entendesse.
Onde o acampamento de Jan fora feito, estava uma verdadeira confusão. Milhares de cavaleiros do Vale desciam suas lanças nos inimigos, tanto os que corriam desesperados, os que tentavam lutar e os que estavam caídos no chão rastejando-se. Pareciam estar ganhando.
Poucos minutos passaram-se e o campo cheio de tendas de Jan, estava em chamas e com centenas de cadáveres, onde poderiam ter mais, se muitos dos inimigos não tivessem fugido dali.
— Jan está morto? — perguntou Talia em voz baixa, tentando processar aquela situação.
— Acabei de chegar aqui também — respondeu Serena, dando de ombros.
Chegou no quarto de Lucan invadindo-o, encontrando o homem em sua mesa, escrevendo num papel. Ele ergueu os olhos para ela.
— Aqui está uma carta para o que resta do seu exército, mande algum enviado seu entregar, está dizendo para que se reúnam aqui. Basta colocar seu selo — pediu, enfiando o pedaço de papel dentro de um envelope e entregando à ela.
Apenas ela, Daeron e Rydan sabiam a localização dos acampamentos.
Rhaego[Dwight]Vestimenta: Trapos rasgados, fedidos e sujos, em seu peito há uma grande marca de sangue que fora onde a espada atravessara.
Armas: Adaga.
O grupo acampara numa clareira um tanto quanto grande, onde só retornaram após horas de caça, quando já estava anoitecendo. Todos comeram, riram e se divertiram até que o sono chegasse. Era uma noite escura, fria, seca, coberta de nuvens de chumbo.
Rhaego não soube o que lhe despertou, se foi a pontada em seu peito, como se tivessem cutucado seu coração com uma adaga, ou Edam cortando as cordas de suas pernas e braços. Não que dormisse bem desde que acordara de sua morte.
— Todos estão dormindo, boa sorte — murmurou ele, muito baixo, soltando a adaga em sua frente e adentrando na floresta, antes mesmo que Rhaego pudesse perguntar algo.
E de fato, todos estavam dormindo. Dois homens foram ordenados de vigiar o local enquanto o restante dormia: um gordo que estava com o rosto enfiado na grama, roncando, e Edam.
Daeron estava alguns metros dele, com as pernas e braços amarrados também, parecia acordado, encarando o chão, pensativo. Os cachorros estavam no outro lado da clareira, também dormindo, pelo menos era o que achava.
Mapa: http://prntscr.com/dvbo6gDroenn[Prime]Vestimenta: Roupas quentes.
Qualquer duvida sobre suas visões foram dizimadas quando após alguns dias do seu sonho, o dragão de Daeron de fato passara por cima do castelo, o dobro do tamanho que era. Não deu sequer um pingo de atenção aos acampamentos, apenas sobrevoou o local e sumiu no horizonte instantes depois.
Fora aquilo, a única coisa destacável desde aquelas visões fora uma pontada fortíssima em seu peito, que o fez ficar tonto por alguns segundos.
Você tá livre pra fazer o que bem quiser.Alayne[Mary]Vestimenta: Um bom couro sob uma cota de malha, vestia-se muito bem para aquecer-se. A Adaga de Obsidiana pendurada em seu pescoço.
Armas: Espada nomeada como Solar, a empunhadura negra é feita de couro e o pomo feito de prata, em formato de sol, daí o nome. Uma adaga com os dizeres de sua casa gravado na lâmina curvada: o sol no inverno. Tem a empunhadura negra e sem adornos. Um escudo de madeira com bordas de metal.
Viu um grande e musculoso homem matando inúmeros aliados, mutilando-os em fúria. Estava coberto de armadura, apenas suas pernas e seus braços estavam sem proteção de aço, mesmo que neles houvessem bastante couro e talvez uma cota de malha, as manoplas que protegiam sua mão, estavam vermelhas de sangue inimigo e o elmo fechado era amedrontador, no formato de um leão deformado e grotesco. No peitoral de sua armadura, havia o simbolo da família Lannister.
Quando ele viu ela e Hugar, avançou rapidamente, tendo como resposta o avançar do brutamontes também, que correu em direção à ele.
Os homens lutaram até que Hugar tirou-lhe o elmo com um golpe que deixou-lhe atordoado também, revelando os cabelos loiros, no qual Alayne logo interligou os pontos e descobriu que era um Lannister. E depois daquele momento, o Lannister enfureceu-se, iniciando uma sequência de golpes pesados que logo derrubaram o Mormont no chão.
Tyros preparava-se para finalizá-lo.
Aaron[Chris]Vestimenta: Com o simbolo da casa, um peitoral de aço sobre uma camada de cota de malha e couro fervido, este que saia da proteção de aço e ia por todo seu braço até as mãos cobertas por manoplas de aço. Em seus ombros haviam ombreiras de aço também.
Armas: Uma espada longa de aço valiriano com o lema Greyjoy forjado e uma adaga cujo pomo é a lula gigante da casa.
Força Lannister: http://prntscr.com/dvbq48
Força Greyjoy: http://prntscr.com/dvbq7eSeus homens estavam tendo uma dificuldade alta em lidar com os arqueiros em cima das casas e a guarda da cidade, que chegaram em cavalos ou com escudos que iam de seus pés até suas cabeças de tão longos, colocando-se no caminho deles e perfurando quem chegasse perto com lanças.
Ordenou que trouxessem um barril de óleo protegido com escudos para que derrubassem aquele obstáculo. Enquanto os homens aproximavam-se, rolando o barril e lutando contra as flechas que acertavam os escudos, Aaron e Nalia limpavam o caminho em frente, para que avançassem.
Um dos soldados carregando uma espada, postou-se em sua frente.
Skyron[Josh]Vestimenta: Uma
armadura Lannister.
Armas: Espada grande de aço valiriano com o pomo esculpido em forma de lula gigante e lança comum com ponta de ferro.
Você precisa tirar 18 para se dar bem.Uma das flechas da besta acertou-lhe no ombro oposto da espada, criando uma ferida que não era tão séria, mas ainda assim doía muito e o obrigara soltar seu escudo, não conseguindo segurá-lo com a firmeza que precisava.
Força Lannister: http://prntscr.com/dvly1g
Força Greyjoy: http://prntscr.com/dvly5wEstava uma verdadeira chacina nos corredores, os piratas e mercenários eram dizimados com muita facilidade.