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Mesa #007 - Rusty Magic

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descriptionMesa #007 - Rusty Magic - Página 3 EmptyRe: Mesa #007 - Rusty Magic

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A flecha do meio-elfo atingira o pescoço do saqueador ao mesmo tempo que um alto trovão rugiu nas nuvens. O som da provável tempestade não assustou nenhum saqueador; pois eles estavam ocupados demais tentando apagar as chamas dos seus corpos logo após o anão jogar um pote de óleo no centro da fogueira.

Os dois únicos que não estavam doentes conseguiram escapar das chamas, abaixando-se. No entanto, todos os outros que estavam lentos e sonolentos por conta do veneno foram pegos pela expansão temporária da fogueira. O fogo havia alcançado duas tendas ao redor e algumas mesas, começando a queimá-las.

Depois de se levantarem, os dois saqueadores que sobraram daquilo olhavam ao seu redor: o acampamento em chamas, a maioria do grupo já morta e muitos inimigos os cercando. Apesar disso tudo, não desistiriam. A dupla preparou suas armas e estavam prontos para atacar o exército de seis homens, mas com um ódio especial por Borin.

Enquanto isso, Godrik finalmente havia aproveitado um erro de golpe do saqueador para matá-lo com um corte que partia do meio do seu peito para o pescoço. Após isso, virou-se para ajudar Diarmuid, a qual vira tentando perfurar um inimigo com a lança, mas que havia errado, acertando o rosto do saqueador de raspão, enquanto este último quase havia quebrado a lança do homem com o golpe diagonal que tirou algumas lascas da madeira. O saqueador, mesmo envenenado, atacava com uma impulsividade que o dava uma certa velocidade. No segundo ataque, que seria um horizontal exatamente na garganta de Diarmuid, o homem da lança não teve tempo de contra-ataque ou defesa, o que poderia significar sua morte naquele momento.

No entanto, o saqueador fora interrompido por uma flechada no meio das suas costas, que não o matou e nem o feriu gravemente, mas que foi suficiente para distrai-lo enquanto Diarmuid perfurava sua lança na cabeça do oponente. Quando o inimigo caiu morto no chão, o humano viu não muito longe dali o hobbit com seu arco na mão, acenando com a cabeça para ele. Diarmuid percebeu que o pequeno já havia soltado os cavalos em um momento que não tinha prestado atenção. Milo pretendia ajudá-lo com o outro inimigo que se aproximava, mas pelo seu desvio de olhar para a esquerda notou que havia inimigos por perto que ele precisava cuidar.

Ao perceber um companheiro ser morto por uma flecha, dois saqueadores buscaram a fonte e perceberam o meio-elfo não tão longe dali. A dupla decidiu, com muita fúria, ir atrás de Lorrach, tendo cuidado com seus tiros de besta.




Resultado nos dados: http://prnt.sc/etyayb
Mapa aproximado e improvisado: http://prnt.sc/eu9b7m

Status: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1Hdr7MydEd8Ry86OiDrZ1X6QTYlmAZzMV1i8rFxH1oBg/edit?usp=sharing

Última edição por Josh em Dom Abr 09 2017, 08:07, editado 4 vez(es)

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Notara que dois dos saqueadores seguiam em sua direção e recarregou a besta, mirando no peito de um dos homens, que assim como o outro, cambaleava e ziguezagueava na tentativa de atrapalhar a vida do meio-elfo. Lorrach disparou contra um deles após esperar a hora certa entre as esquivas, momento no qual os inimigos já estavam mais próximos. Recuou rápido, puxando outra flecha da aljava para encarar o próximo, embora seus pensamentos já recaíssem sobre a adaga caso um erro ocorresse.

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O anão rugiu como uma fera, assistindo enquanto as labaredas consumiam aquela corja de miseráveis e se espalhavam pelo acampamento. Aquele fora um golpe decisivo contra as forças inimigas, que dificilmente conseguiriam se recuperar de uma perda tão repentina, além dos estragos que o fogo causaria a seu acampamento. Borin sabia que a moral de seus homens naquele momento devia estar a mais alta possível e era disso que ele precisava, assoprando mais uma vez na barulhenta corneta para manter a adrenalina no sangue deles ainda ativa.

— EU QUERO A MINHA FORMAÇÃO EM LINHA, AGORA! — berrou para o homens, que rapidamente tentaram se organizar na formação fechada de antes, enquanto o anão caminhava para a frente deles, se aproximando dos dois últimos sobreviventes do fogo com um olhar intimidador. Conseguia sentir a fúria deles, estavam sedentos por vingança mesmo sabendo que, para eles, a derrota já era iminente e certa. Pela postura corporal de ambos, era claro que não haviam sido afetados pelo veneno, mas o anão conseguia sentir o temor pela morte em seus olhos, mesmo que tentassem o esconder pela sede de vingança.

— Assistam e aprendam, garotas! — falou para os seus homens, que bateram seus forcados no chão em sintonia, criando uma rítmica e intimidadora percussão que seria o pano de fundo para aquele duelo. O anão se aproximou da dupla, gingando sua assombrosa alabarda por entre as mãos, enquanto cuspia insultos e ofensas, gerando rapidamente uma reação do primeiro inimigo, que avançou em sua direção em meio a urros. Ele portava um curto e rústico machado, que tomou com ambas as mãos e ergueu para os céus, anunciando um previsível e agressivo movimento, permitindo que o velho facilmente o conseguisse antecipar e, em um inesperado e fluído movimento, se desviasse do ângulo do ataque. Usando do peso do próprio corpo, o anão rodopiou a alabarda contra o ar em velocidade, açoitando seu afiado gume contra uma das pernas do inimigo e a enganchando, para logo em seguida a puxar para cima. Algo que rapidamente lhe roubou o equilíbrio e o fez ser impactado contra o chão.

— ANÃO DESGRAÇADO! — o bandido seguinte berrou e avançou contra Borin, na pífia tentativa de salvar o companheiro caído. Ele, porém, não foi rápido o suficiente e assistiu o velho ceifar a vida de seu aliado em uma única estocada, abrindo uma fenda que explodiu suas costelas em sangue.

Borin se adiantou contra o inimigo restante, jogando um ligeiro corte ao ar e impedindo seu avanço, mesmo que momentaneamente. Usou aqueles curtos segundos para tomar fôlego e se preparar para a segunda investida do humano, essa que não tardou em vir. Este manuseava uma espada curta de ferro e se movimentava de uma forma mais ágil, mesmo que a raiva o fizesse ser impulsivo e mais agressivo que o normal. Apesar do estilo de combate diferente, para os olhos treinados do anão, ele ainda era um adversário previsível e verde, de golpes muito controlados e telegrafados. Não demorou para o anão tomar a dianteira e lhe acertar um pesado golpe do cabo contra o rosto, o jogando descoordenado para trás e abrindo sua guarda para uma mortal estocada. O abdome do homem foi perfurado em um único movimento, tendo entrado mais de meio palmo da longa lâmina frontal da alabarda, criando base suficiente para Borin conseguir o erguer do chão e o manter suspenso por alguns segundos, em meio a gritos desesperados e agonizantes. O derrotado perdeu a consciência momentos antes de ser impactado contra o solo e receber uma devastadora martelada na cabeça, partindo seu crânio e atestando sua morte para todos ao redor.

Vitorioso, o anão se virou para seus homens e rugiu, erguendo sua arma para cima e espirrando sangue fresco para todos os lados.

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O segundo adversário, ao ver a mórbida situação de seu companheiro, partira impulsivamente em direção a Diarmuid, com a mesma objetividade que brilhava nos olhos de seu companheiro. Talvez a vingança havia consumido, por inteiro, o coração daquele homem.

O lanceiro colocara a mão esquerda no extremo inferior da lança, próximo à barriga, apoiando a direita em um local próximo ao meio. Girou-a para testar a resistência de um armamento que acabara de ser golpeado, e não encontrou dificuldades em seu manuseio ou suspeitas de um possível rompimento de sua integridade. Ao aproximar do saqueador, Diarmuid deslocou, de forma incisiva, a lança em direção ao saqueador, rapidamente voltando-a à origem; acertá-lo não era o seu objetivo. Tal movimento foi suficiente para quebrar o ritmo do saqueador, que colocara o pé esquerdo para trás, evitando assim o desequilíbrio. Diarmuid deu um passo à frente e, confiando no alcance de sua lança, presenteou o adversário com um golpe em horizontal, que acabara cortando rispidamente a sua garganta.

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Lorrach esperou o momento certo para disparar em um dos saqueadores, acertando um deles em cheio na região do coração. Preparou sua besta para o segundo disparo no outro inimigo, mas a aproximação dele o fez atirar a flecha de modo menos calmo, fazendo-o errar. Com o saqueador em uma distância tão próxima, o meio-elfo puxou sua adaga e o atacou direto no peito, antes que ele pudesse golpear Lorrach com sua espada.

Enquanto isso, Borin havia acabado de finalizar um dos saqueadores quando deu um corte no ar com sua alabarda para impedir o avanço do segundo. Em sua primeira investida, acertou o cabo de sua arma no rosto do inimigo, a fim de desordená-lo para abrir espaço para um ataque mortal em seu abdome. Porém, o saqueador recuperou-se rápido do golpe de cabo e conseguiu desviar do ataque anão. Aproveitando-se da reposição de Borin, o oponente tentou um contra-ataque vertical para baixo no rosto do velho, mas este conseguiu afastar sua cabeça para trás antes que a lâmina da espada o acertasse.

Os seis homens da vila ficaram aflitos e estavam dispostos a intervir na batalha se vissem que Borin tivesse a chance de perder ou se machucar gravemente. Esegar fora lutar com dois homens que se aproximavam da direita e não fora mais visto por Borin.

Godrik pretendia ajudar Diarmuid nas próximas lutas que houvesse, mas o homem de lança conseguira matar o outro saqueador que vinha na direção deles, com uma espetada em sua garganta. Agora, não havia inimigos visíveis perto da dupla.




Resultado dos dados: http://prnt.sc/evm9mh
Mapa: http://prnt.sc/evmbu7

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Borin gargalhou, surpreso com a rápida recuperação do oponente e em sua coragem em persistir na ofensiva. O anão, porém, não recuou e respondeu de forma tão agressiva quanto, rodopiando sua alabarda contra o bandido diversas vezes, em rápidas sucessões que forçavam um recuo, mas sem deixá-lo se distanciar demais, o mantendo preso ao longo alcance da arma. Aquele humano era rápido, mesmo que claramente pouco instruído, possuía uma constituição esguia que o ajudava com movimentos evasivos. Os olhos treinados de Borin conseguiam ver que ele não estava habituado em prolongar tanto um combate e que tentava recuperar a dianteira a todo momento, se arriscando diversas vezes com tentativas falhas de aproximação. 

Nesse ponto o bandido já havia notado que sua tática de evasão e surpresa não estava funcionando em um oponente tão atento, por isso pensou em mudar as coisas. Enquanto fingia tentar contornar o flanco do anão, ele se aproveitou para convenientemente se aproximar de seu companheiro caído e apanhar o seu machado com a mão restante, se jogando contra o anão logo em seguida. Sabia que lhe faltava prática para usar ambas as mãos com eficiência, mas esperava confundir o velhote com sequências rápidas e agressivas, que agora que vinham pelos dois lados. E sua nova tática de fato parecia estar tendo efeito, finalmente conseguindo passar pelo alcance da alabarda e prendê-lo na defensiva a curta distância. O que ele não esperava, porém, era que o anão não se abalaria, mantendo sempre uma cabeça fria e se preocupando apenas em aparar e redirecionar os ataques com o cabo de sua longa arma, que girava para um lado e para o outro com confiança. Era como se estivesse se exibindo para os seus homens, que assistiam aquilo preocupados mas também entretidos, principalmente com o tanto de xingamentos e zombarias que o anão cuspia a cada segundo. 

— Você bate como uma MULHERZINHA! — soltou uma gargalhada rouca, enquanto se defendia de mais uma sequência falha. — Por que você não fica de joelhos e pede por misericórdia, seu inútil?! Aposto que nunca lutou com um HOMEM DE VERDADE! — a essa altura o anão parecia apenas querer prolongar aquela luta, deixando o rapaz descarregar toda sua fúria e energias em ataques impulsivos. Convencido de que a batalha já estava ganha, ele usava aquele combate puramente como um divertimento para si e para seus homens. O humano estava se cansando atoa e não demorou para a exaustão começar a tomar conta de seu corpo, com golpes cada vez mais fracos e lentos. 

— GAROTAS! É assim que se faz! — finalmente Borin resolveu tomar a ofensiva. Após aparar ambas as armas inimigas em um ataque alto, ele as prendeu em um giro do cabo e as puxou para si, forçando o bandido a puxá-las de volta caso não quisesse perde-las, criando uma breve disputa de forças. Aproveitando-se desse momento, o anão, que já pensava a frente, roubou o equilíbrio de seu adversário com um pesado chute contra um de seus joelhos. Era o máximo que ele alcançava com suas pernas curtas, mas fora suficiente para o desconcentrar e permitir um desarme com facilidade. Em seguida, o nocauteou com mais um giro da empunhadora, surrando-lhe o rosto com violência.

— Meu presente para vocês, rapazes! — se virou para seus homens, vitorioso. — Quando vocês acabarem com o resto, vão poder fazer o que quiserem com esse aqui. VAMOS LÁ, AINDA FALTA DEGENERADOS PARA EXTERMINAR! — liderados pelo velho, eles avançaram para mais a dentro do acampamento, pisoteando e cuspindo nos bandidos derrotados enquanto passavam por eles.

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Milo ouvia berros vindouros de todas as direções, envoltos no repicar de cascos e no tilintar de armas. Pensou inicialmente em se esconder, era naturalmente indisposto para combates, mas os oponentes já aproximavam-se demais para esta ser uma opção. Sacou sua Ferroada e observou os adversários no pouco tempo que tinha: o primeiro parecia afetado pelo veneno, com o olhar adoentado e o andar pesado; já o segundo parecia raivoso, mas ambos maltrapilhos e com espadas em mãos. Foi então que teve uma ideia.

Cobriu a cabeça com o capuz e virou-se, partindo em direção a densa floresta logo à suas costas; mas não para fugir, pois sabia que seria seguido. Acobertou Ferroada por sob a capa e escondeu-se atrás de uma árvore, sempre silencioso e muito atento. Não levara um pouco mais que alguns segundos para ouvir os passos dos dois homens se aproximando.

— Cadê você, criaturinha? Nunca tivemos um goblin para o jantar. — Gritou o mais disposto, retirando uma risada fatigada do seu companheiro.

O hobbit foi aproximando-se dos dois a passo lento, por trás das árvores e sem produzir nenhum rumor, podendo notar pelos sons dos passos que os dois dividiam-se para procurá-lo. Havia decidido que faria mais sentido atacar primeiro o de saúde forte, que seria maior desafio em um combate frente-a-frente, pondo-se a segui-lo.

— Criaturinha, criaturinha... — O homem cochichava em tom de deboche, procurando provocá-lo para fora das sombras. Pararia de achar a "criaturinha" tão engraçada em poucos instantes.

Com a rapidez e o equilíbrio de um gato Milo saltou em direção ao homem, rasgando com ligeireza a parte traseira de sua perna e se ponto a correr para o interior dos arbustos. Quão previsíveis humanos podiam ser?, pensou, e concluiu que eram tanto quanto imaginava, talvez mais. Enfiou-se dentre os arbustos e deixou Ferroada sobre si, com a ponta para cima. A raiva cega do homem o fez urrar, em primeiro instante, e logo após correr na direção que o hobbit havia ido, tão cego em raiva que era até mesmo capaz de ignorar a dor. Tal qual foi a sua surpresa ao saltar sobre o arbusto e ser empalado pela lâmina élfica, caindo sobre o pequeno em seguida. Odiava sujar sua raridade com sangue, mas sabia que não houvera escolha.

Se pôs novamente a desaparecer quando o outro homem já avançava em passo lento em sua direção, cuspindo insultos para todos os lados. O pequeno hobbit corria por entre as árvores como um pequeno vulto encapuzado, confundindo o já debilitado homem, até desaparecer novamente. Postou-se imóvel em um ponto cego as costas do homem, espiando-o ao longo da linha da flecha, os olhos atentos esperavam o momento exato. A flecha voou em um zunido surdo que em um piscar de olhos se tornou um grito de dor, ao alojar-se na panturrilha do homem. Já enfraquecido pela bebida e agora incapaz de andar, Milo deixou-o para trás, guardando o pequeno arco nas costas e voltando-se para o acampamento.

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