Preacher Vol. 1 — Gone to Texas

Roteiro: Garth Ennis
Arte: Steve Dillon.
Lançamento: de Abril a Outubro de 1995
Edições: 01-07.
Páginas: 204 páginas.


Sinopse: A jornada do reverendo Jesse Custer para acertar as contas com Deus começa aqui. Ao ministrar um sermão após um episódio polêmico em sua comunidade (envolvendo Jesse, um bar e muito uísque), o pastor foi protagonista de um acontecimento religioso de primeira grandeza e teve contato imediato com Gênesis, uma entidade meio anjo, meio demônio, cuja natureza jogou Jesse em uma cruzada moderna.

A CAMINHO DO TEXAS traz o início da saga de PREACHER, uma das histórias em quadrinhos mais aclamadas dos anos 90. Criada por Garth Ennis e pelo artista Steve Dillon, este novo clássico da nona arte versa sobre vida, morte e redenção, sendo também recheado de sexo, álcool, sangue e violência – além de anjos, demônios, Deus, vampiros e desajustados de toda estirpe.

Garth Ennis é foda demais e Preacher é um dos vários exemplos! vale a pena ler essa maravilha até o final.
Espero que a série mantenha o mesmo nível da HQ.

It was the time of the preacher...

Ahhh, que sorte que eu dei de ter conseguido comprar o volume 1 e poder ter conhecido essa digníssima obra. Mesmo com os mais diversos (e estranhos) temas e personagens introduzidos nesse primeiro volume, Gone to Texas é um ótimo pontapé inicial para a saga. Há sempre novas questões pulando nos quadrinhos, fazendo o leitor morrer de curiosidade por respostas e pela próxima edição. Acredito que esse seja uma dos pontos fortes da trama, e é um aspecto primordial para o sucesso de qualquer HQ. Sem contar os personagens recheados de carisma e personalidade.

O único problema com esse volume são as 3 últimas edições, onde a trama principal fica totalmente em segundo plano, e somos apresentados a um dos muitos fillers que a história apresenta. Claro, são fillers recheados de depravações, mutilações e esse tipo de coisas, mas, ainda assim, são fillers.

Gostei bastante desse primeiro volume. Já simpatizei com os três protagonistas, principalmente com o Cassidy e o Jesse. Todo o enredo me pareceu bem interessante, apesar de nessas últimas edições ter todo esse filler do Coltrane. Porém, admito que me surpreendi com o modo como a história se finalizou. Detetive Bridges parecia fodão demais e imaginava que teria algo de estranho nele, mas nunca imaginei que seria aquilo. E o Tool foi um personagem de se ter pena realmente, principalmente pelo modo como a história dele se finalizou...

Enfim, estou bem motivado para ler todas as edições e esse volume já me instigou bastante a isso. Vou estranhar um pouco a provável ausência do Cassidy no próximo volume, mas espero que venha algo bom da dupla.