Clube do Filme: I Am Sam

Bonito, tocante e fonte de aprendizado. Beira o pecaminoso não apontar a atuação do Sean Penn como responsável pela aura emotiva do Sam, que deixa o espectador pronto para derreter por dentro em cada diálogo e cria uma singularidade entre ator e personagem. Dakota mandou muito bem também. A história por si só faz-se envolvente e fácil de conduzir, sem demandar caprichos ou desenvolvimentos além, levando a um fim esperado que não deixa de surpreender ou emocionar. Dei cinco estrelas.

"E dizem que você não é esperto."

Ahhhh, cara... não tem o que falar desse filme. Você ri, depois se emociona, depois ri novamente, aí começa a chorar. Isso só com 30 minutos de filme. E esse processo vai se repetindo por toda a extensão do longa, sem perder esse tom tão legal que ele proporciona.

5 de 5 com folga.

Eu nem consigo imaginar o quão difícil foi se preparar para esse papel, Sean Penn carrega toda a (grande) emotividade do filme com maestria, de tal forma que mesmo tirado todo o drama da guarda, o filme poderia continuar sendo tocante da mesma maneira. Atuação impecável ao demonstrar toda a fragilidade e bondade que o personagem demandava, ficando difícil não se identificar. Dakota Fanning (e não é que pequena ela era bonitinha?) também está ótima, não tem nenhum daqueles problemas típicos de atores/atrizes mirins em filmes, e passa todo o amor que a Lucy tem pelo pai.

Eu talvez gostaria de ter visto o filme explorando outras áreas, queria ter visto mais do que aqueles breves momentos dela crescendo, das dificuldades dele como pai até então, interação dos dois com os amigos dele (todos muito bem interpretados), etc; e menos do lado jurídico com a personagem da Michelle Pfeiffer, por melhor que seja vê-la em qualquer idade. De qualquer forma, entendi a importância disto para o filme e não acho que isso o diminua de qualquer maneira, um filme sensível como poucos que já vi. 4/5.

Meu beatle favorito também é o George.