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#Mesa 003 - Fire and Blood

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— Lembre-se de enviá-la já morta, definitivamente — Skyron disse, retribuindo a brincadeira. Com Daeron estendendo a mão, Skyron a apertou com firmeza e olhou em seus olhos com respeito. — Este talvez não seja um adeus. Mas até mais, Targaryen.

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Com um pouco de dificuldade pela perda de alguns dedos, Rhaego incendiou a criatura matando-a. Caiu de joelhos, olhando para a própria mão, observando o que sobrara daqueles três dedos que aquele maldito morto arrancara.

Você precisa tirar 13 para não ficar doente pra caralho.


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Dwight efetuou 1 lançamento(s) de dados 1d20 :
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A reação dos homens ao ouvirem Daeron anunciar as notícias foram diversas: os nortenhos ficaram muito preocupados e perturbados, os poucos que não acreditaram foram convencidos pelos comandantes que já sabiam; os mercenários do Banco de Ferro estranharam, a maioria não acreditou, chegando a rir; já os mercenários da Companhia Dourada ficaram irritados, tinham perdido grande parte da sua companhia naquela guerra e agora que ela estava em suas mãos, o Targaryen queria ir rumo ao Norte e não ao inimigo; os dorneses estranharam também, mas não falaram muita coisa. Os Greyjoy que sairiam pela manhã também ouviram aquilo com curiosidade, vendo o Targaryen dominar bem seu exército.

Talia estava um pouco distante, viu o marido anunciar aquilo, notando que ele falava com mais firmeza que antes. Daeron, por mais que o amasse e o respeitasse, tinha um coração muito bom e a humildade dele era tão boa quanto ruim, as vezes errava em tratar os soldados de igual para igual, mas ali ele parecia mais um comandante do que um bom homem, soltava as ordens num tom de quem não aceitaria alguma reclamação e que iriam querendo ou não. Suspirou e virou-se, indo em direção à uma das saidas do acampamento, onde meia centena de soldados lhe esperavam.

— Dez de vocês vem comigo, meus filhos devem estar à um dia daqui, então quanto menos melhor, cavalgaremos com pouquíssimas pausas — disse Talia, já montada no seu cavalo. — O resto espere no ponto de encontro que falei. Tomem cuidado dos meus filhos como se eles valessem por todas suas vidas... porque eles valem. Eu vou atrás de cada um de vocês se não receber notícias deles.

Os soldados apenas acenaram com a cabeça, entendendo.


Quando a manhã chegou e Daeron acordou de uma noite muito mal dormida, encontrou-se sozinho na tenda de Melisandre, tinha ido dormir ali por não querer ficar em sua própria tenda. Suspirou e se levantou, saiu para o acampamento e começou andar por ali, vendo alguns nortenhos arrumando suas coisas desesperadamente, mas a maioria já tinha tudo arrumado e ansiava pelo inicio da viagem, algo raro. Soube até mesmo de algumas deserções, mas entendia esses homens, se sua família morasse numa fazenda nas profundezas de um lugar qualquer, que obviamente o exército não alcançaria ou passaria, ele também iria embora.

Sua atenção foi embora dos nortenhos assim que chegou na mulher vermelha, ao lado de uma carroça, alguns soldados e um cavalo. Ela arrumava suas coisas, iria embora, mas não com ele.

— Você tem tudo que precisa? — perguntou Daeron ao chegar.

Melisandre, de costas para ele, sorriu ao ouvir o homem. Virou-se para ele, ainda estava pálida, mas parecia ter mais energia do que antes.

— Sim, meu rei, eu tenho.

Observou-a indo para o cavalo, checando se a sela estava bem presa e voltando-se novamente para ele. Daeron foi em sua direção e a abraçou, ficaram assim por alguns instantes, a conhecia há anos, ela era o motivo dele e sua irmã terem um dragão.

— Tome cuidado, meu rei, tudo que eu vejo nas chamas é escuridão... e frio — falou ela. — Se você pretende ajudar Serena, eu recomendo que o faça o mais rápido possível.

Daeron apenas acenou com a cabeça, silencioso.

— Você viu a Talia? — perguntou ele.

— Ela partiu durante a noite — respondeu Melisandre, simplesmente.

Daeron repetiu o gesto com uma expressão triste, mas que durou apenas alguns segundos, logo deu um meio sorriso e disse:

— Espero que nos encontremos novamente.

— E iremos — respondeu ela, sorrindo novamente. — Eu não vou embora para sempre, meu rei. Asshai me espera e precisa saber do terror que irá assolar essas terras. Eu voltarei, mas não sozinha. Nós seguidores de R'hollor temos uma missão muito maior que um trono, meu rei, e você faz parte dela. Você é o Príncipe Prometido, o homem que derrotará o Grande Inimigo. Vocês não lutarão essa guerra sozinhos.

Melisandre, então, subiu em seu cavalo e foi embora para o leste. Daeron sempre a escutou chamando-o de Príncipe Prometido, mas não ligava para religiões e tampouco acreditava nas palavras dela, mas naquele momento, pelo menos, o significado daquele título ia muito além de um destino, era um herói, alguém a seguir, e no leste os seguidores de R'hllor eram muito numerosos, alguns seguiriam suas ordens sem pensar duas vezes. Ele não notara, mas a ajuda de Melisandre era muito maior do que os Mãos Ardentes, os famosos mil guerreiros de R'hllor, e seu sacerdotes.

Quando finalmente voltou para sua tenda, encontrou uma carta em cima da mesa, acompanhada de uma adaga com chifres gravados no punho. Pegou a carta e reconheceu a letra de Talia facilmente.

"Gostaria de dizer que arrependo-me daquela discussão, e que mudei de ideia, mas ainda acredito ser estúpido ir à norte e como você conhece-me sabe que raramente retrocedo em minhas convicções. No entanto, está feito, e agora só me resta pedir perdão por minhas palavras, pois posso confirma-lhe que, grande parte do que eu disse, foi um ato impulsivo e impensado. Peço perdão por isso, Daeron, notei o peso de minhas palavras e não quero que leve consigo que considero-o como qualquer outro Rei. Apesar dos seus atos significarem-o como um completo idiota mostra também que você vai além de um maldito trono de espadas. Sei quem você é, e infelizmente, é inegável que foi essa personalidade que trouxe-me até aqui. Diante disso, não disponho-me a perdê-lo novamente e que possa me desculpar por não estar ao seu lado por enquanto, porque com toda a sobrecarga de notícias tornou-se uma escolha que não poderia deixar de fazer e espero que me entenda. Quando disse-lhe que pouco me importo com a coroa falei com sinceridade, mas aquele objeto de ouro vai além de ser rainha e fico grata que significa lutar ao seu lado. Por isso, como sua rainha e sua esposa ordeno que tome cuidado, Targaryen. Buscarei nossos filhos e em seguida rumarei ao seu encontro, por isso, junto a carta envio-lhe algo de grande valor para mim, e que mesmo sendo um artefato irrelevante na batalha que lutaremos, espero que traga-lhe sorte. Mantenha-se vivo, seu babaca, ou buscarei-o em qualquer um dos sete infernos."

Respirou fundo ao terminar de ler, ficou alguns instantes ali parado, até que um dos soldados entrou na tenda e pediu licença, avisando que todos já estavam prontos para partir. Daeron encarou a carta por mais alguns segundos e ordenou que o rapaz enviasse alguém para pegar suas coisas, enfiando o papel no bolso e pegando a adaga, levando aqueles itens como se fossem um pedaço da mulher que amava, com a certeza que iria encontrá-la novamente e provar que ela estava errada.

Mas Talia que já estava distante aquela altura, estava incomodada. A sensação de que algo ruim aconteceria não passava de jeito algum e ela sabia qual era o tipo de coisa ruim. Ela conhecia muito bem.


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Se racionarem MUITO bem, as duas mochilas tem suprimentos suficientes para alguns dias, para todos os quatro, mas se curiosamente mais pessoas se juntarem, ou alguns vão ter que ficar sem comer, ou vão ter de racionar num nível onde todos vão ficar com tanta fome que uma pedra vai parecer um prato digno de banquete. Lembrando, fraqueza = penalidade nos dados.

Winterfell fica uns 4 ou 5 dias de Hornwood, então vocês sabem que deve faltar mais ou menos isso. Já para voltar pro porto, deve ser uns 3 dias, que foi o que vocês andaram.

A densidade do inverno diminuiu e a escuridão também, agora é possível ver a lua, começando a se assemelhar mais com uma noite normal.

Agora é hora de dialogarem, contarem as novidades, planejarem e decidirem o que fazer.

Pra situação não demorar três anos, não tem mínimo de linhas.





Droenn[Prime]
Vestimenta: Algumas camadas de couro fervido sob um casaco de pele. Isso é uma representação do que você tá vestindo sob o casaco de pele.
Armas: Espada de aço valiriano, tão negra quanto linda, com a empunhadura de ouro e o pomo de um leão, em seus olhos haviam cristais vermelhos, que deveriam valer uma fortuna.

Malditos cavalos, amaldiçoou Droenn, lembrando-se de vê-los escapar na presença do Outro.

Serena estava em choque, seguia Droenn para onde ele ia, respondia o homem com algumas poucas palavras e parecia se forçar a andar. O Stark estava se sentindo cada vez mais desesperado, não sabia onde a esposa estava, se eles tinham sobrevivido, o que fazer com os dois doentes e como ajudar Serena. Passou tantas horas focado em fugir que ao finalmente poder resfolegar e dar uma pausa naquilo, notou que não possuía mais homens, estava sozinho contra um mundo de perigos, sem saber como estava o resto do Norte, como estava Winterfell, se deveria continuar ou se deveria escapar, sua determinação continuava de pé, mas tinha seus tropeços, os momentos onde sua mente lhe dizia para escapar dali, da óbvia situação contra ele.

Encontraram uma caverna pouco depois de fugirem do local onde encontraram o Outro, entrando no local e caminhando até seu fim, era longa suficiente para que pudessem acender uma fogueira sem preocupar-se de chamar a atenção de todo Norte. Serena deitou num canto, de lado, encarando uma das paredes da caverna, enquanto os dois rapazes nem precisaram ser presos, ficaram num canto qualquer quietos. Fogo parecia fazer muito bem à eles, estavam melhorando aos poucos. Já Droenn, não conseguia dormir, incomodava demais não saber em que momento do dia estava, em que dia estava, sabia que não tinha se afastado demais da última contagem, que eram 3 dias, talvez aquele fosse o quarto. Netuno estava encostada num canto, perto de Serena e as mochilas com suprimentos, uma delas de Orlan, que Droenn pegou para si. A espada que Droenn carregava agora era outra, a com o pomo dos Lannister, era a mais segura naquele momento.

Acordou de seus pensamentos ao escutar algumas vozes e barulhos, vindas do exterior da caverna.


Rhaego[Dwight]
Vestimenta: Sua armadura era modesta, uma camada de cota de malha por baixo de couro fervido, o que ajudava muito na sua movimentação, já que tinha o peso e a dificuldade de se mover com o casaco de pele.
Armas: Arakh de Aço Valiriano e duas adagas com o punho em formato de cavalos-marinhos esculpidos em prata presas cada uma a um lado da cintura.

Alayne[Mary]
Vestimenta: Vestimentas modestas sob duas camadas de couro, uma cobrindo todo seu tronco e outra por cima protegendo completamente seus ombros, a última fundida com uma cota de malha resistente que ia até sua cintura, onde Solar era mantida pacientemente. Por cima, tinha um casaco de pele. Numa bainha no lado contrário da espada, era guardado a lâmina de obsidiana que Henrik havia lhe dado, um dia fora para sorte, agora por precaução.
Armas: Espada nomeada como Solar, a empunhadura negra é feita de couro e o pomo feito de prata, em formato de sol, daí o nome. Uma adaga com os dizeres de sua casa gravado na lâmina curvada: o sol no inverno. Tem a empunhadura negra e sem adornos. Um escudo de madeira com bordas de metal.

O Arakh continuou em chamas mesmo após todos mortos terem sido queimados, só cessando meia hora depois, sozinho. O aço, por sorte, pareceu suportar o calor.

A dupla continuou fugindo, parando num canto ou outro, numa cabana aos pedaços ou numa árvore qualquer em meio a floresta. Rhaego tinha adoecido naquelas horas, ficando mais pálido e mais fraco, ele e Alayne improvisaram o que puderam para tampar suas feridas, mas desde o primeiro momento ele sabia o que fazer quanto aos dedos. Assim que as chamas abandonaram o arakh, o aço continuou fervendo, então, com muito receio, pegou algo, mordeu e enfiou o que tinha restado daqueles três dedos no aço. O Velaryon estava bem ruim, mas Alayne não estava muito distante daquilo, também estava fraca e sentia que estava adoecendo também. Estavam congelando ali naquele frio.

Andaram e andaram, até finalmente chegarem nas redondezas de uma caverna, que passariam direto, se não tivessem tido uma pequena impressão de ter visto alguma luz ali de dentro. Conversaram entre si, mas no fim decidiram ir em direção à caverna, apoiados um no outro, aos tropeços.

Rhaego agora tem penalidade de -1 em agilidade e combate. Ambos estão MORRENDO de fome,
não comeram desde que estavam em meio ao exército.


Mapinha: http://prntscr.com/gj5t8c


Talia[Babi]
Vestimenta: Roupas bem quentes.
Armas: Duas espadas curtas.

Alcançou o grupo que levava seus filhos para Correrrio em menos de um dia. Talia passou boas horas com as crianças até despedir-se novamente, sofrendo mais do que a última vez. Encarou o grupo dando meia-volta, dessa vez acompanhados dos soldados que trouxera, até sumirem no horizonte. Agora ela estava sozinha e iria assim para o Norte, os soldados até tentaram continuar com ela, mas ela não quis.

Seguiu na mesma direção que tinha vindo, mas escolhendo caminhos diferentes que a levariam para o Norte. Horas depois, quando parou ao lado de um riacho e deixou seu cavalo descansar um pouco, começou escutar barulhos em sua volta e sacou suas espadas. O que saiu da densa floresta foi um homem a cavalo, com metade do rosto queimado, uma queimadura que descia do rosto pelo pescoço e as costas também. Talia reconheceu o homem, era Arthur Dayne, que Daeron tinha falado tanto sobre e ela nunca tivera oportunidade de conversar. Ele estava vestido de uma armadura modesta, mas que ficava bem nele.


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Antes de partir em busca de seus filhos, ouviu ao pronunciamento de Daeron, e apesar de ainda achá-lo estupido, ficou satisfeita de vê-lo agindo como um comandante e não um soldado. Mesmo sendo algo natural e de estima em um rei, precisaria de comandá-los para que não desertassem, como provavelmente muitos fariam depois daquelas noticias. No entanto, sem delongas, virou seu cavalo dando ordens aos seus próprios homens e esporeando o castrado negro em direção a Correrrio. Não tinha tempo a perder e nada obstante ainda sentia  que algo muito ruim estava prestes a acontecer.

Em cerca de um dia alcançou as crianças e levou seus filhos o mais rápido possível e junto a eles, os serventes que haviam os acompanhado por todo esse tempo. Enviou os seus soldados e mais uma vez foi obrigada a despedir-se de suas crias. Dessa vez com maior pesar devido ao temor que tinha de não voltar. Considerava extremamente capaz de vencer a batalha contra seu tio, mas tratando-se dos Outros, suas esperanças minguavam-se. Agradeceu aos soldados por quererem acompanhá-la, mas sentia que precisaria fazer aquilo sozinha, então separou uma mochila com suprimentos e logo estava na estrada novamente.

Algum tempo depois, sentou-se em uma clareira e preparou uma pequena fogueira para que aquecesse-a, mas não chamasse atenção. Porém, quando começou a ouvir barulhos em meio a floresta, suspeitou ter falhado em seu proposito. Manteve seus olhos fixos no fogo, disfarçando sua percepção, enquanto suas mãos sobre o manto preparavam para pegar uma das espadas.  Só levantou o olhar quando viu um novo cavalo aproximando-se e ao deparar-se com um homem com metade de seu rosto queimado, apenas soltou o pomo da espada e voltou seu olhar as chamas.

— Você demorou, — Falou seria. Sabia exatamente o motivo dele estar ali, mesmo que não tivera muito tempo de conversar com o antigo guarda real. —  Porém não imaginei que Daeron enviaria Arthur Dayne em meu encalço.


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Era estranho que mesmo após quinze anos seu nome tinha alcançado os ouvidos de uma nova geração, vários dos soldados jovens o olharam com respeito e alguns até mesmo vieram pedir dicas, mas por melhor que o tratassem, notava também os olhares de duvida, surpresa e pena... acima de tudo, a pena. Não gostava daquilo, talvez por refletir seu próprio sentimento, de todas pessoas provavelmente era o que mais sentia pena de si mesmo, por isso não sentia-se bem quando o reconheciam como "o cavaleiro herói dos camponeses e das crianças, o homem que as mulheres desejavam e os outros homens invejavam". Ele não era aquela pessoa há quinze anos, nem merecia ser reconhecido como tal.

— Peço desculpas pela demora, Vossa Graça — falou Arthur com um sorriso modesto, descendo do cavalo. Não esperava encontrá-la com soldados em volta, Daeron já tinha lhe avisado da personalidade da mulher. — Ele, de fato, me enviou para protegê-la, mas pelas histórias que ouvi sobre você, creio que só estarei aqui como companhia mesmo.


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Ouviu várias lendas acerca do famoso Arthur Dayne e, mesmo que não gostava da idéia de Daeron ter mandado alguém para protegê-la, sentia-se honrada de conhecer o melhor cavalheiro dos sete reinos. Sorriu para os comentários do homem com um sorriso simpático assentindo com a cabeça para que sentasse e aproveitasse da fogueira.

- Será uma companhia muito bem vinda, sor. - falou ainda com o sorriso e calou-se por alguns segundos esperando o homem juntar-se a ela. - Já ouvi muitas vezes sobre você, Arthur, mas não sei como sobreviveu a rebelião do meu tio. Como vc está vivo até hoje? - perguntou tentando descobrir mais sobre o cavaleiro.


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Arthur prendeu seu cavalo ao lado do castrado negro da rainha e sentou-se perto da fogueira para aquecer as mãos. Ao ouvir a pergunta da mulher, sentiu um pouco de desconforto de responder aquela pergunta, mas não tinha nada a perder.

— Nem eu sei, Vossa Graça. Eu deveria estar morto, qualquer um poderia ter me acertado na cabeça ou atravessado uma lâmina nas minhas costas, mas no final foi uma explosão que me pegou — apontou para o rosto, deixando claro o motivo de ter metade de seu corpo queimado. — Alguns camponeses foram para o campo de batalha saquear os cadáveres e me encontraram lá. Foram minha família por um bom tempo — disse Arthur com um pequeno sorriso triste no rosto.


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Com sua expressão neutra analisou o desconforto do homem, notando que as queimaduras traziam-lhe lembranças dolorosas que iam além do físico. Assentiu para o cavaleiro buscando entender o que ele havia passado, mas sabia que só ele poderia conhecer seu próprio sofrimento. No entanto, em partes, tinha conhecimento sobre a vida que se seguiu para Arthur. Estendeu o coldre com a bebida que carregava para aquece-la e voltou a falar esperando que ele pegasse.

— Nao sei o que Daeron contou-lhe sobre mim, mas passei por algo semelhante quando fugi de Ponta Tempestade. Vivi por algum tempo junto aos camponeses e, felizmente, assim como provavelmente foi pra você, conheci um pouco mais da vida que aquelas pessoas tomavam. Foi nesse ponto que tive consciência o quanto um rei está tão distante de seu povo, afinal, aqueles que não tinham uma vida sofrida apenas sobreviviam.— Sorriu com empatia para ele, porém, em seus olhos era claro a infelicidade. Deu uma pausa olhando-o — Sei o quanto soou egoísta de minha parte buscar a luta ao sul, e em partes foi. Todavia, entendo o preço de ser precipitada, porque independente do que aconteça, os que mais pagam em sua maioria não somos nós.


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— A região que eu morava foi bem afetada pelas batalhas, principalmente algumas vilas ao redor da minha, que foi uma das poucas que não sofreu muito... não até certo ponto, pelo menos. Infelizmente sãos consequências de uma guerra, Vossa Graça, só temos que garantir que tudo isso não seja em vão. — Bebeu um gole e devolveu para a rainha, voltando a aquecer as mãos no fogo. — Esses "Outros"... eles realmente existem? — perguntou Arthur, por todo alarde a resposta era óbvia, mas para um sulista como ele, era difícil de acreditar em contos nortenhos de milhões de anos atrás.


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Diante da pergunta de Arthur desviou o olhar para o fogo e manteve seus olhos nas chamas por algum tempo, em silêncio. Lembrava-se claramente do ser e, independente de sua vontade, de fato existiam. Voltou o olhar para o homem e assentiu com seriedade ,continuando calada por alguns segundos e retomando a fala.

— A cerca de um ano, quando estávamos na muralha, os patrulheiros mostraram-nos um deles. Tinha a carne enenegrecida e seus olhos eram de um azul intenso, como eu jamais vi. Demonstraram que armas comuns não matava-os e falaram-nos que apenas obsidiana, aço valiriano e fogo fazem isso.— Falou sentindo os pelos de seu braço eriçando-se e um calafrio percorrendo seu corpo — E, apesar de termos o fogo de Aerion e algumas dessas armas, o exército deles tende a aumentar. Porém, isso não é tudo, o que quer que volte os mortos a vida, não é apenas um morto vivo, e talvez, as histórias estejam certas.


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Arthur ouviu a explicação da mulher com atenção, vendo como aquelas palavras e o temor da mulher eram verdadeiros.

— Não se preocupe com Daeron, tenho certeza que ele vai se cuidar — falou Arthur. — E de qualquer maneira, eles não estão muito a frente de nós, facilmente os alcançaremos.

Quando finalmente voltaram para seus cavalos e começaram a cavalgar em direção ao acampamento, de onde pegariam a rota que o exército de Daeron devia estar seguindo naquele momento, o sol se mostrou dentre as nuvens, iluminando aquelas florestas cobertas de neve, frias da manhã até a noite. O clima estava mais agradável, sem tempestades ou muito vento, nevava bem levemente, em alguns pontos da região era até impossível de ver os flocos de neve. Mas aquela calmaria não durou muito, a dupla notou que estava sendo seguida há quase meia hora. Demorou muito para que os perseguidores tomassem coragem para aparecer e só foram, de fato, quando a dupla parou para descansar em outro canto.

Havia quatro deles, todos cobertos dos pés a cabeça, provavelmente pelo frio. Sem ser possível de ver seus rostos ou seus corpos, não dava para saber o sexo de nenhum deles ou muito menos a idade, a única coisa notável era a altura e o que carregavam: três deles tinham espadas, pareciam de material bem barato e de uma aparência bem velha, dois destes tinham a altura de um adulto normal e um era um pouco menor (claramente mais franzino também), já a quarta pessoa tinha uma adaga e era visível suas mãos tremendo, mesmo tentado disfarçar, agora se era o frio ou medo, a dupla não sabia.

— Fiquem paradinhos aí! — berrou um dos altos, revelando uma voz masculina. — Se vocês não querem ser machucados, tirem tudo de precioso e joguem no chão, e prometo deixar vocês irem embora. Comida, espadas, moedas, qualquer coisa! Queremos os cavalos também.

— Se vocês querem comida, podemos dividir. Até mesmo algumas moedas — respondeu Arthur, calmamente. Ele não daria Alvorada à ninguém, não enquanto ainda estivesse vivo.

— Queremos tudo. Não entendeu, porra? — retrucou o mesmo homem, dessa vez num tom mais violento. Era visível que estava nervoso.

— Joguem suas espadas no chão! — gritou o outro que era alto também, revelando que era um homem.




Talia[Babi]
Vestimenta: Roupas bem quentes e o colar que encontrara na gaveta de Daeron, um presente dele antes de ir para Rochedo Casterly.
Armas: Duas espadas curtas.

Arthur já estava com a mão no pomo de sua espada, mas não agiria sem a decisão de Talia, então apenas continuou com a mão onde estava e os olhos virados para rainha.

Mapinha: http://prntscr.com/hddbjd


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Por algum tempo cavalgaram tendo total noção de que eram seguidos, mas continuaram sem alarde, porém atentos. Avançaram por algum tempo chegando a uma pequena clareira, onde pararam momentaneamente para descansar. Nesse momento, sem qualquer surpresa viu os perseguidores saindo de entre as árvores.

Olhou para cada um deles. No entanto, incapaz de decifrar seus corpos ou rostos devido aos panos que os cobria do frio, analisou-os apenas por suas estaturas e seus armamentos. Três deles eram altos e o mesmo número portava espadas enquanto o último era baixo e franzino, apenas um carregava uma adaga. Analisou a situação enquanto os bandidos intimavam-os, Arthur olhava para a rainha esperando uma decisão.

Sob suas roupas quentes sua mão pousava no pomo da espada, mas sua escolha ja estava tomada. Assentiu para Arthur séria.

- Nao é culpa deles, sor - Falou, levantando-se de subito e avançando sobre os dois criminosos próximos de si, esperando que ele entendesse o que quis dizer.

Trocou alguns golpes com aquele que falou enquanto desviava do que portava a adaga, até que acertou as costas da espada no rosto do primeiro, distraindo-o. Em seguida, chutou seu estômago, fazendo com que perdesse o equilíbrio e caísse, de modo que fez um pequeno corte doloroso em seu braço, para que soltasse a arma. atacou o outro desviado de sua Adaga e segurando seu pulso enquanto desferia um leve corte em sua panturrilha, fazendo com que caísse. Chutou a Adaga em sua mão e esperou que Arthur não tivesse matado os outros.

Conhecia ladrões de verdade, aqueles provavelmente não passavam de vítimas das circunstâncias. Claramente não estavam em busca de ferir ninguém, só queriam garantir sua sobrevivência e por isso não pretendia mata-los, mas sua sobrevivência ainda sobresaia-se e dependendo da reação deles, não hesitaria novamente em finaliza-los


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Babi escreveu:
Trocou alguns golpes com aquele que falou enquanto desviava do que portava a adaga, até que acertou as costas da espada no rosto do primeiro, distraindo-o. Em seguida,  chutou seu estômago, fazendo com que perdesse o equilíbrio e caísse.


A pessoa com adaga não avançou.

Você precisa tirar 2 para derrotar o primeiro.

http://prntscr.com/hdf42y + 3


Talia nem mesmo teve que perder seu tempo trocando golpes com o homem que tinha falado primeiro, simplesmente bateu com sua lâmina na do inimigo, com força suficiente para que afastasse o braço dele o bastante e em seguida acertou o pomo de sua espada no nariz dele, quebrando-o. Acertou um chute em seu peito, levando-o ao chão e o outro homem ao seu lado, tentou atacá-la, mas num último momento a Baratheon agarrou seu pulso impedindo que o golpe continuasse e acertou suas pernas com um chute, levando-o ao chão. Naquele meio tempo, o franzino já estava no chão e Arthur já estava ao lado da pessoa que Talia tinha acabado de derrubar, chutando sua espada para longe e indo em direção ao que estava com o nariz quebrado.

A rainha apenas se virou para última pessoa em pé, a com adaga, que foi em sua direção toda desajeitada. Novamente, apenas segurou o pulso da pessoa, viu que ela não era muito forte, então o torceu, fazendo-a soltar a adaga. Acertou um chute na perna da garota e ela caiu no chão, gemendo de dor. A pessoa mesmo assim tentou pegar a adaga novamente, desesperada, e Talia caminhou ao seu lado, chutando a adaga para longe antes que a pessoa pudesse pegá-la, então arrancou o pano da cara do desconhecido e descobriu que era uma garota, que pela aparência devia ser bem jovem e provavelmente uma donzela ainda.

— Por favor, não toque nela, ela não fez nada! — implorou o mesmo homem que tinha se pronunciado primeiro. — Ela é minha filha, a culpa é minha! — O desespero em sua voz era visível e agora que o próprio tinha arrancado a máscara, seu rosto era de um homem velho.

Os outros dois tinham rostos mais joviais, mas o franzino parecia ser da mesma idade que a garota.


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Assim que removeu os panos do rosto do bandido da adaga deparou-se com uma jovem, provavelmente ainda donzela. Viu seus cabelos castanhos caírem sobre a neve enquanto seus olhos negros olhavam para a rainha com temor. Ao lado o homem que tinha conduzido toda a conversa havia tirado os panos de seu rosto também, implorando pela vida da garota e declarando ser sua filha. Ele era um velho e ao seu lado havia um garoto provavelmente da idade da menina. Manteve sua expressão neutra escondendo sua surpresa de toda aquela situação. Era claro pra ela que tratava-se de camponeses, mas surpreendia-se de serem tão comuns e os dois tão jovens. Franziu o cenho mantendo a espada na direção da garota enquanto o pai olhava-a assustada. Por fim tomou a palavra:

- Pegue as armas deles, Arthur. E vocês fiquem exatamente onde estão. - Falou esperando o cavaleiro fazer o que pediu, enquanto mantinha a espada em sua mão próximo a garota para que não tentassem nada estupido. Em seguida, quando o homem havia levado todas as espadas para perto de suas coisas enfiou a sua na bainha estendendo a mão para a jovem. - Meu nome é Talia  - Falou parando por um tempo, notando que talvez fazia parte da causa de serem ladroes ao promover uma guerra que levou muitos a miséria. Provavelmente Baratheon ou Targaryen não eram nomes aprovados por camponeses naqueles dias. - ... Waters. Quem são vocês?


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A garota aceitou a mão, ainda receosa, e assim que ficou em pé afastou-se da Baratheon, ficando ao lado do pai. Os outros dois rapazes, o mais velho e o mais jovem se aproximaram do pai também.

— Moramos pelas redondezas — respondeu o homem, claramente ele não estava afim de falar de si mesmo, mas forçou-se pela situação. — Meu nome é Alavin e eles são meus filhos.

— Desculpa — murmurou a garota. — Com esse inverno, nossos animais morreram e as vilas em volta foram destruídas em saques por causa da guerra.


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Assentiu para o pedido de desculpa da garota depois de ouvir as explicações do velho. Manteve seu olhar fixo neles sentindo-se culpada pela tragédia que passavam, infelizmente, o inverno amplificara a miséria que trouxeram a eles. Caminhou novamente para o lugar em que estava sentada e sentou-se analisando-os. Tinham a expressão cansada e claramente estavam em estado deplorável.

- Sinto muito. - Falou com pesar para eles parecendo apiedar-se da situação, quando na verdade desculpava-se discretamente por ela - Gostaria de poder ajudá-los, mas estou indo em direção ao norte e como vocês podem ver, o inverno piora cada vez mais. Posso oferecê-los que compartilhem essa refeição conosco e dar-lhes algumas moedas como meu companheiro disse, mas não tenho mais do que isso. - Suspirou direcionando seu olhar para a fogueira. - No mais, sugiro que parem de roubar e direcionem-se ao sul, as coisas irão piorar por aqui, e nenhuma emboscada salvará a vida de vocês.


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Já derrotados, a família resolveu sentar-se ao lado da fogueira para aproveitar o cavalo, exceto o rapaz mais jovem que foi em direção às árvores e voltou com um cavalo, prendendo-o na pequena clareira.

— Quem são vocês? — perguntou o irmão mais velho, curioso. Tinha notado que Talia falava com muita sabedoria do futuro das Terras Fluviais, fora a aparência da dupla que era bem nobre e a espada de Arthur que obviamente tinha um material único. — E por que o Norte? As coisas parecem bem piores por lá.


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Quando a família cedeu e sentaram-se junto a ela, o garoto mais jovem entrou nas arvores, o que despertou suspeita nela. Porém, logo relaxou ao vê-lo voltando com um cavalo. No entanto, assim como suspeitara deles, provavelmente suspeitaram dela, de modo que conseguiram perceber que eram mais que uma bastarda e um cavaleiro andante. O irmão mais velho foi quem tomou a palavra e perguntou quem eram e o que fariam ao norte. Talia notando que tinha ganhado um pouco da confiança deles e notando que não poderiam fazer nada, olhou para Arthur com um pequeno sorriso.

- Sim, o norte esta pior, e não me refiro só a suprimentos. Porém não temos outra solução agora, ou lutamos ou todos morrem, acreditem ou não, mas esse inverno sera pior que todos os outro que um dia já vimos. -Falou infeliz pensando sobre o que conversara com o cavaleiro e no que os esperava se a carta fosse verídica- Sobre quem somos, provavelmente já ouviram falar na rainha bastarda, ou é assim que imagino ser chamada. - Deu um sorriso para eles esperando uma reação, mas ainda em alerta. - Meu companheiro é Arthur Dayne.


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Eles pareceram confusos ao ouvir aquilo, nenhum deles realmente tinham muito conhecimento sobre a guerra e quem as lutava, já que moravam isolados.

— Rainha de que lado? Dos dragões ou dos veados? — perguntou o pai, curioso.

— Dragões — respondeu Arthur.

— Ouvi dizer que um dragão estava atacando algumas fazendas, não acreditei por nunca ter nos atacado. O que uma rainha está fazendo sozinha por essas redondezas? Quer dizer, só vocês dois.


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- A guerra ao sul acabou agora, o inimigo esta a norte daqui. Meu marido e suas tropas partiram antes devido a urgência, porém, eu tinha assuntos a resolver naquela área. Por isso vim mais tarde, e felizmente Arthur acompanhou-me. - Parou um tempo mantendo seus olhos no pai - Sei que vocês estão pouco se fodendo quem esta no trono, mas queria pedir-lhe mais uma vez como rainha agora para que não fiquem aqui. Também tenho filhos e agora entendo que sua necessidade de protegê-los é maior que qualquer coisa que qualquer um fale, por isso vá o mais ao sul que puder, ou busque um navio para Essos.


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— Gostaríamos, mas não temos dinheiro, nem nada para sobreviver por muito tempo — respondeu Alavin.


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Comeu por mais algum tempo em silencio depois de ter ouvido as palavras do homem com infelicidade, queria poder ajudá-lo, mas só seria capaz de fazê-lo com dinheiro. Quando terminou sua refeição puxou a bolsa de moedas que carregava sobre o manto, não iria precisar disso pra onde ia, por isso, manteria apenas algumas por precaução. Tirou alguns dragões de ouro de dentro do recipiente e levantou-se, caminhando até o pai. Segurou a mão do homem e colocou-as sobre sua palma com um pequeno sorriso de empatia.

- Isso é o suficiente para que consigam chegar ao sul, podem buscar comida em estalagens, mas tentem manter-se fora da estrada. - Deu um sorriso sarcástico para ele - Existem ladrões pela área. - Caminhou de volta para onde estavam suas coisas e pegou as espadas que haviam tomado deles. Entregou primeiro ao pai e aos irmãos e por fim levou a adaga para a garota dando-lhe um sorriso com empatia - Procure uma arma maior ou aprenda a usar um arco - Disse lembrando-se de Serena e entregando outra moeda para ela sem que os outros vissem. Olhou uma ultima vez para a família e acenou com a cabeça. - Que os deuses estejam com vocês. - Encerrou afastando-se deles caminhando em direção aos cavalos para que arrumassem suas coisas e partissem.


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A família agradeceu bastante e se desculpou mais uma vez. Talia olhou para eles mais uma vez, enquanto se afastava, vendo os rapazes se ajeitando, mas a garota ainda a olhando, acenando com a mão e sorrindo, a rainha devolveu o sorriso e o aceno, depois voltou a olhar para frente.

— Agora eu entendo porque Daeron a escolheu como esposa — comentou Arthur, sorrindo. — Você é realmente algo mais.


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