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Mesa #002 - Autalley

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─ '' O homem aguardava silenciosamente pelo o momento oportuno, escondendo-se entre os mortos de onde ninguém pudesse ver, sabendo que haveria um ataque decisivo, o preço por romper o selo será alto.'' Gowther se perdia em seus pensamentos. ─ Por que o texto que meu pai me contava me veio na cabeça?


 Passamos por um aperto lá atrás, os companheiros deram o melhor de si, saímos feridos mas saímos vitoriosos. Conseguimos escapar das misteriosas e mortais criaturinhas, logo avistamos um castelo.

─ Enfim são e salvos!

Cansado da intensa missão me sento no chão já sem fôlego. E para ''melhorar'' recebemos a notícia de que Spockville era devorada em chamas. ─ Será que devíamos voltar? Um ataque tão próximo de meu vilarejo...devo me preocupar? Apesar de não ver meu povo a uma década. ─ Gowther caia novamente em seus pensamentos.

Porém, seria melhor entrar no castelo e ver o que nos aguarda.

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Post feito pelo Chris:

Chris escreveu:
O grupo conseguira com sucesso escapar das criaturas adentrando o portão do castelo. Ben desce de Alazão e passa pela pequena abertura junto dos outros e de Mr. Diggle.

O mesmo nota que Fellon estava bastante ferido, Alleny foi socorrer o companheiro ferido e solicitou ajuda.

- Eu... - ia dizendo o alquimista mas para ao ver que o elfo que demonstrava ser mais habilidoso tomava a frente e ajudou o Nartt.

Ben ficou observando os movimentos que Erik fazia, mas tem sua atenção chamada pela mulher de sotaque que conseguiu abrir o resto da passagem, podendo então trazer o Alazão para dentro.

O rapaz se senta no chão com as pernas cruzadas e aguarda o resto do grupo decidir o que farão.

Vira que Knut havia ido antecipadamente explorar o castelo, até o faria companhia mas pensou que o pai do mesmo acompanharia o filho.

Permaneceu descansando e deixando a adrelina da situação anterior passar.

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Alleny observou o elfo tratar do ferimento de Fellon. Ficou aliviada por existir alguém com conhecimentos de medicina. Pode ser que mais alguém precise futuramente, ela pensou. Torcia para que não fosse ela ou estivesse errada.

- Certo - ela respondeu, após o esclarecimento sobre o curativo no olho do Nartt. - Vamos levá-lo até lá.

A descendente de fada colocou, com não tanta dificuldade, o corpo de Fellon em seus braços, pronto para carregá-lo. Apesar de aparentar ser frágil, Alleny possuía bastante força para uma mulher, além de uma altura acima da média naquele continente. Estava pronta para carregar o corpo, mas a chuva ainda era um desafio. Decidiu esperar alguns instantes o grupo que havia ido no castelo e torcer para que fosse seguro lá dentro.

Enquanto isso, Shardok encaminhava seu cavalo para o estábulo.




Yvon conseguia ver por cima da torre uma certa parte da natureza de Terra Abandonada, mas isso não era o que lhe chamava mais a atenção. Observou ao redor do castelo centenas - ou talvez milhares - daquelas criaturas os cercando. Se não existissem os muros, provavelmente estariam em uma longa batalha que os levaria à morte.




Alyon começou a observar o segundo andar do centro daquela fortaleza, procurando algo que não conseguia encontrar. Depois, observou que o guerreiro Lothbrok iria abrir a porta do local. Foi até ele, se juntando aos outros. Mirou seu arco no local onde entrariam, pronta para qualquer coisa que acontecesse.

Knut havia aberto a grande e principal porta do castelo, com seu pai, o garoto elfo, Alyon e o jovem bardo ao seu lado. Jogou sua tocha ao mesmo tempo que abriu a fechadura, a fim de visualizar toda a sala e não ser surpreendido.

Quando a porta se abriu, tudo que conseguiram ver foi um grande salão, com várias colunas e algumas portas: duas de cada lado e outra logo à frente, que parecia ter uma importância maior pelo seu tamanho maior que o das outras. O local era alto, mas não tanto. Apesar de não estar nem um pouco danificada, a vegetação já dominava certa parte da sala, no piso e nas paredes. Os prováveis trinta e cinco anos que esteve abandonada tornou-a um lar de plantas e raízes. Já existia até uma árvore de folhas vermelhas no canto direito, no final da sala.

Alyon não abaixou o arco, mesmo vendo que não existia ninguém ali. Seu olhar estava diferente do normal, como se estivesse visualizando algo. No entanto, não ficou parada, foi uma das primeiras a entrar, a fim de explorar melhor o lugar.




Mapa do salão do castelo:

Mesa #002 - Autalley - Página 3 KK1ghqc

Detalhe: Vocês abriram essa porta de baixo. O salão é bem maior do que parece, apenas errei a proporção. Considerem como grande.





O mínimo de linhas agora é 5, para aumentar a rapidez de exploração do castelo.

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O interior do castelo era mais apresentável do que o esperado, apesar da vegetação crescendo no que devia ser a sala real, aquela árvore com folhas avermelhadas formaram um dos lugares mais belos que o bárbaro vira. Continuou caminhando, usando a mesma tática que usara lá fora, acendendo as tochas deixadas pelo lugar para iluminá-lo enquanto analisava o cenário.

- Pai, vai na porta da esquerda, vou na direita - disse ao homem, virando-se para mulher logo em seguida: - Se quiser pode ir na do meio.

Dirigiu-se para a porta direita com sua tocha em uma mão e a espada em outra, abriu-a lentamente e observou o que havia lá dentro.

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─ Mas que porcaria! ─ diferente do filho, as expectativas de Baldur para aquele lugar eram altas, mesmo depois de tanto tempo abandonado. Esperava por um gigantesco hall cheio de riquezas mas só encontrou aquele lugar vazio, que era lentamente invadido pela natureza. Talvez fosse um belo cenário, mas não para os olhos gananciosos do mercenário que só enxergava o vazio. Ao menos as três portas no fundo do salão lhe traziam alguma esperança de um lugar melhor. Entraria primeiro, se não fosse por Alyon que adiantou-se, enfurecendo o saxão.

─ Você volta, mulher! ─ rosnou e a agarrou pelo braço, lhe puxando para trás de si. ─ Você e seu arco ficam atrás. ─ vociferou, antes de finalmente soltá-la. Avançou depois de Knut, erguendo levemente o escudo, enquanto marchava salão a dentro. O filho sugeriu que se dividissem, com cada um se responsabilizando por uma porta. Era uma excelente ideia se eles tivessem mais um guerreiro, o que não era o caso.

─ Não! Se alguma merda sair de dentro dessa porta maior ela não vai poder segurar... é melhor a gente abrir essa junto e ela ficar atrás.  falou, aproximando-se da porta da esquerda e a abrindo com um pesado chute. Avançou para dentro, protegendo-se com o escudo, enquanto o machado era antecipadamente erguido.

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Mesa #002 - Autalley - Página 3 CGoMz6X

Knut observou que existia uma outra grande sala, não tanto quanto a anterior, mas possuía mais objetos e sinais de vidas passadas. Existiam duas mesas e várias cadeiras em volta, além de mesas com papéis, mapas e outros objetos. Perto do fim, existia uma outra porta.

Última edição por Josh em Sex Dez 04 2015, 01:58, editado 1 vez(es)

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Yvon pôde ver as criaturas aglomerando-se ao redor da fortificação, incontáveis. Suspirou após caminhar até o outro lado e ver que mais monstros chegavam. Emitiam grunhidos e gemidos, vagando a esmo pelo gramado. O mago decidiu voltar para deixar o grupo avisado e desceu as escadas depressa, ao notar lá de cima que já haviam partido para o interior.
O ambiente daquele salão era belo: o mato surgia das pedras e se esparramava pelo chão. Em outra ponta, folhas vermelhas caíam de uma árvore que parecia ignorar o tempo, tão bonita era que o lembrou da floresta por onde passaram. O shadery contemplou o lugar o máximo que pôde, aproximando-se do grupo por fim.
─ Aquelas coisas cercaram o lugar. Multiplicaram-se como uma praga ─ disse, enquanto observava o salão e acompanhava o grupo.

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Escutou as palavras do recém chegado e voltou sua atenção para o interior daquela sala, o melhor era explorar esse lugar o mais rápido possível.

-Ignore-o - disse à arqueira -, não há tempo para exaltar o ego de ninguém. Shadery, vá com ela e explorem essa porta do meio, parece algo importante.

Knut adentrou na sala e começou vasculhar o lugar, analisando os mapas e procurando por anotações que poderiam possuir informações preciosas sobre o castelo ou a menor explicação sobre o que acontecera há trinta e cinco anos atrás, esperava algo sobre aquelas criaturas que cercavam a fortaleza.

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Baldur havia encontrado uma sala vazia, com apenas duas colunas e uma estátua de um homem que não sabia quem era no centro. O local estava dominado pela vegetação, assim como o cenário interior. Porém, nesta sala existiam três portas, uma de cada lado. Todas pareciam iguais e tomadas por algumas raízes de planta, mas nada que as impedissem de serem abertas. 




Knut havia encontrado algumas anotações no meio daqueles papéis, além de alguns mapas.

Mapa 1:
Spoiler :


Mapa 2:
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Mapa 3:
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Anotação 1:
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Anotação 2:
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Anotação 3:
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Yvon e Alyon abriram o portão principal. A garota havia ignorado o que o mercenário mais velho havia dito e tentou manter-se calma quando ele a puxou para trás. O novo salão era tão grande quanto o anterior, porém com dois tronos no fim da sala, que parecia mais um altar. O lugar estava tão dominado pela natureza quanto os anteriores, porém existia uma gigantesca poça de água no meio da sala. A água ainda era limpa e parecia ter sido fruto de muitos anos de goteiras.

Nos dois lados do lugar, existia uma porta cada, parecidas com as outras do castelo.




Mesa #002 - Autalley - Página 3 OtJfioG

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O shadery assistiu o breve desacordo que acabara de acontecer, esperando uma resposta agressiva por parte da mulher, mas não fora o caso. Baldur e seu temperamento ainda vão render boas brigas, pensou, de olhos no homem que mirava Alyon com um semblante carrancudo.

Abrindo o portão, Yvon e a mulher encontraram um outro salão. Este não era diferente do anterior quanto ao cenário verde, entretanto, uma poça de água no centro de quatro pilares despertou a atenção do shadery, que acabou notando os dois tronos que estavam mais à frente. Imaginou que algo poderia estar escondido por lá, mas preferiu deixar para a volta, caso Alyon não o fizesse.
─ Eu na direita ─ disse, virando-se de imediato para a porta ao seu lado e abrindo-a.

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O primeiro mapa parecia um circuito de túneis, algo que o bárbaro não entendeu na primeira olhada. O segundo não fazia o menor sentido, levando-o direto para o terceiro que claramente representava o andar que estavam, mas era diferente, intrigando-lhe, afinal, a própria sala que ocupava no momento possuía o dobro de portas do que realmente tinha no pedaço de papel. Dirigiu-se às anotações, iniciando a leitura e assim como os mapas, entendera pouca coisa. Foi então que relacionou o primeiro mapa com um dos diários. Há uma saída secreta nesse castelo?, questionou-se analisando-os mais uma vez.

- Pai, volta aqui! - gritou ao homem, quando voltou ao Hall. Entregou-lhe a anotação sobre as Manoplas de Ouro disfarçadamente, e depois chamou os outros. - Eu acabei de vasculhar um dos quartos e me deparei com algumas anotações antigas, elas não revelam nada muito especifico da época, porém uma diz que há uma saída desse castelo, creio eu que por meio de túneis, devido esse mapa que encontrei junto. "Não tentem sair do castelo pela porta dos ferreiros", diz aqui. Independente do palpite dos túneis estiver certo ou não, talvez haja realmente uma saída e considerando nosso estado atual, creio que não temos outra opção se não procurarmos esta porta.

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Deu uns três passos dentro da sala antes de parar e analisá-la minuciosamente. Sentiria-se frustrado novamente se não fosse pelas três portas que se destacavam em meio as raízes e o musgo que infestava o cômodo, alastrando-se muito mais do que no último. A estátua no centro da sala não o chamou muita atenção, mas não pôde deixar de a vasculhar e tentar empurrá-la. Depois, caminhou até as três portas e começou a chutá-las, interrompendo-se na última quando Knut o chamou para o salão.

─ O que foi dessa vez? ─ chegou resmungando, notando como o filho lhe encarava. Aproximou-se, decifrando o que o olhar queria dizer e estendendo a mão discretamente, recebendo uma velha anotação que só foi ler quando retornou para sua sala, logo depois do anuncio de Knut, que comunicou o grupo sobre uma suposta saída. Comentou o tal achado: 

─ A menos que esse teu túnel nós leve diretamente "pra" fora desse pedaço de fim de mundo, não vejo muita diferença se sairmos pela porta da frente... ─ cuspiu no chão e suspirou. ─ Mas vale a pena investigar, talvez a gente mate tempo e até lá aquelas merda do lado de fora já tenham saído. ─ estendeu a mão para Knut, mas não discretamente como da última vez. ─ Deixa eu ler isso...

Recebendo as anotações ou não, ele retornou para a sala aonde estava, indo finalmente abrir a última porta. Observou o interior dos locais, sempre preparado para a ação. 

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─ A menos que esse teu túnel nós leve diretamente "pra" fora desse pedaço de fim de mundo, não vejo muita diferença se sairmos pela porta da frente... ─ cuspiu no chão e suspirou. ─ Mas vale a pena investigar, talvez a gente mate tempo e até lá aquelas merda do lado de fora já tenham saído.

- Não, pai, criaram um meio de fugir para que saíssem no lado do exército inimigo - respondeu sarcasticamente. - Enfim, vocês já entenderam o plano. Vou iniciar minha exploração, boa sorte aos envolvidos.

Caminhou de volta a sala que estava, abrindo a porta que tinha e começando explorar o local.

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Shardok havia entrado no castelo. Viu Meldos e Gowther em frente ao portão, mas decidiu não falar nada com eles ao ver que os outros tinham ido explorar o lugar. Mantinha uma expressão calma, apenas observando e analisando cada pedaço daquela construção. A natureza ao redor o fazia se sentir bem, por mais que a situação em que estava não fosse nada agradável.

Yvon tentou abrir a porta à direita do salão dos tronos, mas estava trancada. Por mais que forçasse e chutasse, não conseguia abri-la. Já Alyon encontrou uma outra sala, quase tão grande quanto a anterior, com uma grande mesa e várias cadeiras em volta, além de alguns barris que provavelmente eram usados para guardar vinho e outras bebidas. O lugar possuía mais raízes e plantas do que todos os outros, e este tinha quatro árvores; três do lado direito de Alyon, criando uma grande vegetação onde por trás se escondia uma porta, e uma à frente. As árvores possuíam as cores do outono e algumas folhas já haviam caído com a mesma coloração por baixo delas.

Knut abriu a porta e se deparou com um grande dormitório. Existiam cerca de vinte e cinco camas, não tão velhas e nem tão elegantes, mas ainda estavam em bom estado para dormir por muito tempo e confortavelmente. Existia uma outra porta à sua esquerda. O local estava igualmente dominado por vegetação como os anteriores.

Baldur havia chutado três portas. Quando foi explorá-las, encontrou Alyon na sala onde existia uma grande mesa, provavelmente onde era uma sala de jantar. Encontrou uma cozinha em outra, com alguns barris, caixas, vasos, potes e um grande forno. Este ambiente não possuía tantos sinais de natureza. Apenas no piso existiam algumas raízes e pequenas plantas. Na outra sala, encontrou um banheiro, com quatro espaços que possuíam latrinas e um outro espaço com banheiras, ainda com água.

Shardok foi de encontro a Baldur quando ele esteve novamente na sala da estátua.

- Encontrou algo de interessante? - disse, assim que avistou o mercenário.




Mapa com a situação atual do castelo: http://pyromancers.com/media/view/main.swf?round_id=152312




Alleny havia cansado de esperar. Colocou Fellon no chão e caminhou seu olhar para o jovem alquimista que estava sentado sem fazer nada.

- Garoto, - ela o chamou. - Haveria como você ir lá no castelo saber se é seguro entrar e depois voltar para nos avisar? - possuía uma expressão tão calma quanto a do elfo. Porém, estava muito séria. O barulho das criaturas batendo no portão começou a incomodá-los.


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Knut abriu a porta e se deparou com um grande dormitório. Existiam cerca de vinte e cinco camas, não tão velhas e nem tão elegantes, mas ainda estavam em bom estado para dormir por muito tempo e confortavelmente. Existia uma outra porta à sua esquerda. O local estava igualmente dominado por vegetação como os anteriores.

- Ótimo.

Knut foi em direção a porta, continuando sua exploração.

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Manoplas de ouro? Mais uma coisa para os lordes barrigudos masturbarem seus paus minúsculos, foi o que Baldur pensou ao terminar de ler a anotação. Não que ele se importasse com a finalidade de tal peça, a única coisa que lhe fisgou a atenção naquela mensagem foi a palavra ouro, além da forma como ela foi bem protegida, evidenciando ainda mais o seu valor monetário. Tinha uma certa ideia do valor de tal tesouro, mas precisaria vê-lo com seus próprios olhos antes de começar a pensar num comprador confiável. Considerou rasgar a anotação, mas resolveu só enfiá-la no bolso, pelo menos por enquanto. 

Caminhou até a última porta, recém aberta, adentrando no que deveria ser uma espécie de banheiro, com várias latrinas e um cômodo menor para banhos. Aproximou-se de uma das latrinas no fundo, botou o pau pra fora e começou a mijar. Pôde escutar passos vindo da sala ao lado.

─ Encontrou algo de interessante? ─ reconheceu a voz de Shardok, questionando-o. 

─ Nah... Sala mais útil até agora é esse banheiro, deve dar "pra" soltar um barro sem se preocupar em ter o cu mordido por uma ratazana. ─ respondeu junto a uma gargalhada. Quando terminou de mijar, guardou o pau de volta a calça e caminhou até onde Shardok estava. ─ Eu vou checar a cozinha, melhor ir ver aquelas portas que o mago e arqueira acharam... ─ por mais que confiasse no amigo, ainda não via motivos para compartilhar o tesouro com ele. Além de que, achava a cozinha uma ótima candidata para encontrar o tal pote vermelho, onde encontrei a chave. 

Entrou na cozinha, averiguando-a minunciosamente. Notou alguns potes e jarros, mas nenhum deles vermelho, o que não o impediu de começar a quebrá-los com o cabo do machado. O fez, um a um, mantendo-se a todo tempo atento para qualquer tipo de surpresa inesperada. 

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Knut encontrou na sala seguinte o que parecia ser uma biblioteca. Existiam várias estantes com muitos livros velhos, de variados tamanhos e tipos. Ao vasculhar a outra sala, encontrou um grande arsenal de armas. Existiam muitos machados, espadas, lanças, arcos, flechas e martelos, além de outras ferramentas utilizadas em construção ou conserto de uma casa, alguns baús e até cadeiras. Explorando a outra área, viu um salão com estoque de alimentos. Muitas prateleiras estavam vazias, e os alimentos que ainda restavam não pareciam estar em boas condições para se comer. Ainda nessa sala, havia uma porta à frente e outra à direita. As duas estavam trancadas. Porém, em uma delas, a da direita, possuía uma mensagem que havia sido escrita com algo afiado. Nela dizia: "Não abra, eles estão aqui."

Shardok foi de encontro à Alyon, observando a sala ao seu redor.

- As duas porrtas estan trancadas, e una delas é vermelhia, igual a otra que encontramos - disse ela. Possuía uma expressão desconfiada.

Enquanto isso, Baldur quebrava vasos na cozinha à procura da chave. Ao observar dentro de um barril um vaso vermelho, quebrou-o com o cabo do machado e encontrou uma chave dourada. Quando esteve com ela em mãos, percebeu um barulho vindo do teto baixo da cozinha. Parecia que algo estava batendo na parte que ficava bem acima de sua cabeça. O som começou a ficar mais alto, até que o teto começou a se rachar. Depois de alguns segundos, quebrou-se totalmente e de lá caiu uma criatura horrível, que Baldur a achara muito mais feia do que os seres vistos na floresta.

A criatura tinha a altura de um homem de cerca de dois metros e meio quando em pé, mas mesmo com a coluna curvada ainda era alto. Sua pele era cinza e não possuía pelos. Seus olhos possuíam um tom vermelho na pupila, por cima de uma escuridão onde deveria ser branco. Suas mãos eram equipadas com garras maiores que muitas espadas que o mercenário havia visto. Era um ser que parecia ser rápido, diferente dos bichos antes vistos no arvoredo. Seu rosto tinha o formato de uma pessoa comum, mas mais fino e com dentes tão afiados quanto as garras.

O ser aparentemente irracional pulou para cima de Baldur, com a intenção de atacá-lo e brutalizá-lo com suas garras.




Mapa: http://pyromancers.com/media/view/main.swf?round_id=152393

Última edição por Josh em Dom Dez 06 2015, 11:10, editado 2 vez(es)

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Impressionou-se, jazia algo do seu interesse naquele maldito castelo. Encontrei a sala do ferreiro, observou enquanto cutucava um dos machados e encarava a mensagem preocupante na porta. Virou-se para outra porta, tentando abri-la, mas estava trancada, obrigando-lhe pegar emprestado um dos machados e colidi-lo com a maçaneta, arrombando-a com chutes depois. Deparou-se com o shadery assustando-se pela aparição repentina e inesperada do bárbaro, o que lhe fez sorrir.

- Não se preocupe, sou eu. - Encarou a porta outra vez e voltou-se para o homem, resolvendo contar o que achava: - Acabei de encontrar essa porta - começou, saindo do caminho para que ele pudesse ver - e a mensagem deixa bem claro que há deles nos túneis, o que me deixa preocupado se eles poderiam ter passeado por ali antigamente ou aquilo é o covil deles. O que acha, abrimos ou não?

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Pensava em voltar ao salão anterior e buscar o quê fazer quando ouviu um tranc do outro lado da porta e o tinir de ferro caindo no chão. De imediato, puxou sua adaga e afastou-se da porta que foi ao chão logo em seguida. Yvon suspirou e riu ao topar com Knut, que o contava sobre algo dentro da sala:
─ Acabei de encontrar essa porta e a mensagem deixa bem claro que há deles nos túneis, o que me deixa preocupado se eles poderiam ter passeado por ali antigamente ou aquilo é o covil deles. O que acha, abrimos ou não? ─ o shadery caminhou até a porta e sentiu o cheiro de comida podre nas prateleiras, onde insetos se deliciavam.
─ Estranho ─ murmurou após ler os dizeres na porta. ─ Ainda bem que você arrombou aquela outra antes. Vá em frente ─ disse, liberando passagem para o rapaz abrir a misteriosa porta, esperançoso de que derramaria algumas gotas de suor nos momentos seguintes.

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- Não, vamos avisar o restante antes, afinal, acabamos de encontrar a saída - decidiu, afastando-se da sala e indo em direção aos ocupantes mais próximos. - Ei, arqueira e Shardok, encontrei a saída desse local, um de vocês vá atrás do meu pai, vou avisar os outros lá fora.

- Qual é o seu nome, mesmo? - perguntou, notando agora que apenas o chamava de shadery. - Pensando bem, sei o nome de poucos daqui. Enfim, o meu é Knut, caso não saiba - disse cumprimentando-lhe ao estender a mão.

Saiu do castelo, acompanhado de Yvon, dirigindo-se aos que estavam lá fora, avisando os dois parados na porta sobre a saída e mandando-os para lá. Foi em direção aos quatro no sereno.

- Exploramos grande parte do castelo, encontrei anotações e um mapa que aparentavam mostrar uma saída desse lugar por túneis, falavam de uma porta numa sala de ferreiro. Resultou que eu encontrei a sala e a porta - contou para eles, decidindo deixá-los ver a mensagem por si mesmo. - Vamos pegar os cavalos, coloque ele em cima de algum animal.

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Quando finalmente pousou os olhos no vaso vermelho, que encontrou no interior de um dos barris, um sorriso brotou em sua boca desdentada. Passou o último minuto destruindo todos os potes e vasos que encontrará naquela cozinha, começando a perder a confiança de que encontraria o bendito objeto. O retirou de dentro do barril, investigando-o brevemente antes de destruí-lo com o cabo de seu machado, recolhendo a chave dourada antes que ela caísse junto dos cacos. Quando a enfiou no bolso, depois de uma grave gargalhada, ele começou a prestar atenção em barulhos vindo do teto bem acima de si, o que o fez dar alguns passos para trás. Não tirava os olhos do alto, enquanto preparava-se para o pior, mantendo o machado em riste, enquanto soltava um pouco o maior que estava pendurado no cinturão. Depois começou a desamarrar o manto nas costas, que só havia lembrando de retirar agora, temendo que ele pudesse comprometer uma tentativa de fuga. E foi aí que o teto rachou.

─ Merda! ─ exclamou, quando viu o teto finalmente ceder e dele cair uma horrenda criatura. Não teve muito tempo para analisá-lo por completo, mas a primeira coisa que notou foram as enormes e escuras garras, tão grandes quanto a lâmina de Orbirth, e talvez tão afiadas quanto. O monstro tinha profundos olhos vermelhos, talvez não tão brilhantes quanto os da floresta, mas igualmente apavorantes, suficientes para derramar gotas de suor frio do bárbaro, que nunca vira algo parecido antes. A pele era cinza e rugosa, exibindo veias saltantes e o formato cadavérico do esqueleto, principalmente o da coluna que, pela forma curvada da criatura, ficava em grande evidência. O formato humanoide não dizia muito, mas o rosto de estrutura humana acusava o que ele talvez já tivesse sido um dia. Por mais medonho que aquela visão fosse, Baldur não tinha tempo para temer, tinha que pensar rápido ou estaria morto, principalmente por estar a tão pouca distância do ser que, pela postura, já havia revelado sua natureza hostil.

Deixou o escudo escorregar pelo antebraço e prender-se ao membro pelas alças, ao mesmo tempo em que puxava o longo manto das costas, rasgando a parte que o atava à sua vestimenta. Avistou a criatura inciar seu avanço, enquanto recuava para trás buscando a porta. Pensou em chamar por auxílio, mas o valente coração saxão falava mais alto, deixando a vontade de dizimar tal besta dominá-lo e colocando-se de corpo e alma para o combate. 

O monstro avançou em sua direção, curvado e de quatro, raspando e marcando o soalho pedregoso com suas garras. Baldur lançou a capa contra ele, tampando sua visão segundos suficientes para que, em um único movimento vertical, o saxão cravasse o machado em sua silhueta oculta pelo tecido, procurando buscar a cabeça, mas se contentando se lhe acertasse as costas. Depois recuou em velocidade, aproximando-se da porta enquanto puxava e manejava o machado maior, preparando-se para um segundo avanço.   

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A criatura avançava em uma velocidade surpreendente, mais rápido que qualquer animal que Baldur já viu. O mercenário jogou a capa sobre o monstro e tentou acertá-lo com o machado.

Criatura, +4 pela agilidade: https://i.imgur.com/Owr0DLS.png
Baldur, +2 pela força, +6 pela habilidade com machados: https://i.imgur.com/r4g5R8Z.png

O manto não impediu que a criatura avançasse rápido sobre o homem, mas a deixou atordoada, sem visão. Porém, Baldur não teve tempo de cravar seu machado na criatura, sendo derrubado antes. A criatura estava agora por cima do mercenário, ainda tentando tirar o manto de si, o que deu a oportunidade do homem de fazer alguma coisa antes de ser dilacerado pelo ser. Percebeu que a criatura possuía bastante força e era tão pesada quanto ele, apesar de ser bem mais magra.

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 ODIN!  Baldur clamou pelo deus em um rugido animalesco, tão alto como aquela criatura nunca ouvira antes de um homem. A grave voz do bárbaro carregava a fúria de um berserker, um clamor de medo, terror mas também bravura e valentia. O sangue fervia nas veias saltantes nos músculos dos braços, que ardiam em brasa e fortaleciam-se pela adrenalina, enquanto o pescoço sentia o tremor da laringe em meio a gritaria desenfreada. O peso da criatura, que a segundos atrás o derrubara contra o chão, era sentido pelo saxão, que agora podia vivenciar em primeira mão a força da besta, incompatível com sua constituição quase que esquelética. A fúria berserker não era suficiente para mover o inimigo, não ainda, não enquanto seu corpo não fosse banhado pelo sangue demoníaco. Assistiu enquanto o monstro se contorcia, tentando retirar a grossa capa que lhe cobria a visão e talvez obstruísse a respiração, além da confusão que da gritaria que lhe incomodava os tímpanos. 

 Blodbadet er nå i hans ære!  o saxão começou a proferir palavras de sacrifício em sua língua nativa, enquanto soltava o escudo do antebraço e tomava o machado com ambas as mãos.  Velg ditt offer!  rugiu, antes de gingar o gume da arma contra a garganta da criatura, rasgando a carne, que revelava-se forte e dura para o aço saxão, liberando rios de um sangue escuro e grosso, que encharcava a malha rasgada do manto e banhando o rosto do bárbaro. Mesmo não estando, sentia-se renovado e revigorado, crendo que a energia do demônio, que grunhia incessavelmente, lhe era concebida. Não esperou mais do que dois segundos para manejar o machado com uma só mão, empurrando os ombros da criatura para trás, enquanto rastejava seu corpo, que até então estava debaixo dele. Sabia que o inimigo reagiria com suas garras, e por isso não vacilou.

 VALHALLA!  rugiu, mostrando para Odin e para seu oponente que estava pronto para abraçar a morte, como esteve desde o princípio do embate. Cravou o machado na testa da criatura, em uma poderosíssimo porrada que quase lhe quebrou o pulso, enquanto ouvia o rachar do crânio do monstro que tombou para trás, se contorcendo em dor e tentando chutar o seu algoz com as patas traseiras. Baldur saltou contra sua ele, puxando o segundo e maior machado do cinturão e rugindo antes de ferir-lhe uma última vez, decepando sua cabeça em um único golpe do gume, que agora se pintava com o líquido escuro e pegajoso, que coagulou como uma explosão, banhando o torso do bárbaro que a essa altura já estava nu, tendo a cota de malha e o couro rasgado pelas garras monstruosas, que tentaram ferir o homem uma última vez.

Última edição por Gulielmus em Dom Dez 06 2015, 05:44, editado 3 vez(es)

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 3 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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Knut havia finalmente aberto a grande e principal porta do castelo, observou-o lançar sua tocha, afim de ter uma visão melhor do local e não ser surpreendido. Manteve seu arco ereto, mesmo vendo que não existia ninguém ali, segurando-o de modo firme, porém confortável. Buscou aliviar a mente dos maus pensamentos sobre seu pai em Spockville, tentando se manter focado na aventura. Se houvesse algum confronto - e torcia para que não houvesse- não queria ser pego lutando desatento, principalmente em frente de todos os que ali estavam presentes.

Esperou que todos entrassem, ficando mais atrás e buscando dar algum tipo de cobertura com sua arma. Tudo o que conseguia ver era um grande salão, com várias colunas e algumas portas: duas de cada lado e outra logo à frente, que parecia ter uma importância maior pelo seu tamanho em relação as outras. Nunca havia visto sequer uma construção do tipo, o que o fez ficar um tanto maravilhado. Deduziu que o local estava abandonado a muito tempo, a notar pela vegetação dominante em grande parte da sala. Que continue assim- pensou.

-Pai, vai na porta da esquerda, vou na direita.- disse o bárbaro, virando-se para mulher logo em seguida: -Se quiser pode ir na do meio.

O saxão a impediu, agarrando-a pelo braço e vociferando outra ordem, como se tivesse um brilhante e melhor plano. Meldos já estava pronto para atirar uma flecha bem no meio da cara do homem, mas por sorte Alyon não respondeu agressivamente, o que o fez desistir de interferir. Seu filho parecia ter colocado o fim num desentendimento desnecessário e dado as ordens finais.

Observou cada um tomando uma posição e se separando para explorar o castelo, decidindo se manter ali, perto do portão. Talvez fosse o mais lógico a se fazer considerando seu estado. -Se precisarem de ajuda, gritem. E por favor, achem um jeito de sair daqui sem ser atacado por um exército grotesco.- exclamou.

Encostou-se na parede de pedregulhos ao lado do portão e esperou que o bardo fizesse o mesmo. Este que não parecia realmente muito interessado numa conversa. Apenas apresentou-se de maneira apropriada com um pouco de hesitação. Simplesmente odiava conversas forçadas.

Não demorou muito para que Shadok passasse por ali. Era de se esperar que não falasse nada, e assim o fez, seguindo adiante.

Não conseguia mais aguentar ficar ali parado. Não havia nenhum sinal de nenhuma ameaça até então, na verdade, tudo estava calmo demais. Chato, chato, chato, e ainda estou acompanhado de um mudo. Já estava pronto para se levantar e buscar alguma coisa para fazer quando foi abordado por Knut, que falava algo sobre uma saída, enviando-os lá. Não viu opção alguma senão obedecer.

-Até que enfim. Estava aguardando ansiosamente por outra porta pra vigiar. E os Guardiões das Portas entram em ação.- disse partindo- Aliás- virou-se em direção ao bárbaro- Não tive notícias dos quatro que ficaram para trás. Melhor ir lá e ver se está tudo... Bem. Só nos garanta que esta saída é uma saída e que é segura. Não precisamos arriscar mais vidas que o necessário.

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 3 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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Shardok havia ouvido, junto com Alyon, um som estranho vindo da cozinha, onde Baldur havia entrado. A garota observava a textura e estrutura da porta vermelha, com um olhar de desconfiança. De repente, Knut havia chegado na sala onde estavam, junto com Yvon, trazendo uma mensagem.

- Ei, arqueira e Shardok, encontrei a saída desse local, um de vocês vá atrás do meu pai, vou avisar os outros lá fora - disse, enquanto se retirava.

O mercenário pediu para que a arqueira ficasse ali enquanto ele iria ver o que aconteceu com Baldur. A garota acenou e esperou na sala de jantar.




Nos estábulos, enquanto tiravam os cavalos e tentariam colocar Fellon em cima de um, o garoto havia começado a acordar. Estava um pouco atordoado e sonolento, com uma visão não muito boa e um formigamento na região do corte. Felizmente, seu corpo não estava dolorido e conseguiu se levantar sem problemas. Incomodava-lhe ter que utilizar um curativo no rosto, mas era melhor do que morrer ou ter uma infecção.

Sentia-se estranho, como se estivesse surdo e o mundo ao redor girasse mais lentamente, junto com a chuva caindo gota a gota. Em um toque de Alleny no seu ombro, tudo havia ficado normal.

- Vamos - disse ela indo em direção a sua montaria. - Suba no meu cavalo.

O jovem fez o que lhe foi pedido e esperou que as situações seguintes fossem boas e não o levassem à morte.




Baldur, +2 de força, +6 de habilidade com machados: https://i.imgur.com/BzRq88z.png
Criatura, +3 de força, -5 de falta de visão: https://i.imgur.com/zuGUpuO.png

O homem tentou cravar seu machado na garganta do bicho, porém as contrações rápidas e fortes do monstro fizeram uma de suas garras bater nas duas mãos do homem que seguravam o machado. O ataque fez o mercenário soltar o machado, além de sofrer sérios danos nas mãos, fazendo-as sangrar.

A criatura havia finalmente conseguido tirar o manto de cima de si e estava pronta para cravar suas garras no rosto de Baldur e rasgá-lo até a morte. Porém, Shardok havia chegado a tempo de afastar a criatura quando a acertou na cabeça com o grande martelo.

- Mas que porra é essa?! - perguntou o Rhing, abismado ao ver o monstro, enquanto levantava rapidamente o amigo.

O ser havia se levantado novamente e agora possuía dois alvos. Shardok preparava seu martelo para acertar a criatura mais uma vez, porém, do buraco que havia no teto surgiram mais três desse mesmo tipo. Depois, surgiram mais quatro, e então mais e mais.

- Vamos sair daqui! - Shardok correu junto com Baldur para fora da cozinha e fechou a porta. Havia sido inútil. Em poucos segundos, a porta já tinha desabado quando uma criatura avançou contra ela.

Os dois mercenários estavam preparando suas armas para atacar as criaturas, mesmo que estivessem em grande desvantagem por conta do número. No entanto, uma pedra flamejante de fogo azul havia sido jogada no lugar onde os bichos se ajuntavam. O material fez com que toda aquela área pegasse fogo, um fogo azul, que queimava as criaturas e as faziam gemer de dor.

Quando observaram quem havia jogado a pedra, encontraram Alyon ao lado, com sua bolsa aberta e seu olhar encarando as criaturas.

- Irá vir mais - ela avisou. - O fogo non durrará por muito tiempo. Encontrei una porrta vermelhia que nos leva às masmorras, mas está trancada. O seu filho diz ter encontrado una saida, mas procurrei e só encontrei una porrta para o segundo andar - ela andou em direção à sala de jantar. - Vamos!

Encontraram a porta, bem vermelha. Ela era a mais resistente de todas, sendo feita de um material diferente de madeira, talvez um metal semelhante à ferro.

- Acho que precisaremos de uma chave - afirmou Shardok, quando desistiu de tentar quebrar aquela entrada.




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descriptionMesa #002 - Autalley - Página 3 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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