Shardok havia ouvido, junto com Alyon, um som estranho vindo da cozinha, onde Baldur havia entrado. A garota observava a textura e estrutura da porta vermelha, com um olhar de desconfiança. De repente, Knut havia chegado na sala onde estavam, junto com Yvon, trazendo uma mensagem.
- Ei, arqueira e Shardok, encontrei a saída desse local, um de vocês vá atrás do meu pai, vou avisar os outros lá fora - disse, enquanto se retirava.
O mercenário pediu para que a arqueira ficasse ali enquanto ele iria ver o que aconteceu com Baldur. A garota acenou e esperou na sala de jantar.
Nos estábulos, enquanto tiravam os cavalos e tentariam colocar Fellon em cima de um, o garoto havia começado a acordar. Estava um pouco atordoado e sonolento, com uma visão não muito boa e um formigamento na região do corte. Felizmente, seu corpo não estava dolorido e conseguiu se levantar sem problemas. Incomodava-lhe ter que utilizar um curativo no rosto, mas era melhor do que morrer ou ter uma infecção.
Sentia-se estranho, como se estivesse surdo e o mundo ao redor girasse mais lentamente, junto com a chuva caindo gota a gota. Em um toque de Alleny no seu ombro, tudo havia ficado normal.
- Vamos - disse ela indo em direção a sua montaria. - Suba no meu cavalo.
O jovem fez o que lhe foi pedido e esperou que as situações seguintes fossem boas e não o levassem à morte.
Baldur, +2 de força, +6 de habilidade com machados:
https://i.imgur.com/BzRq88z.pngCriatura, +3 de força, -5 de falta de visão:
https://i.imgur.com/zuGUpuO.pngO homem tentou cravar seu machado na garganta do bicho, porém as contrações rápidas e fortes do monstro fizeram uma de suas garras bater nas duas mãos do homem que seguravam o machado. O ataque fez o mercenário soltar o machado, além de sofrer sérios danos nas mãos, fazendo-as sangrar.
A criatura havia finalmente conseguido tirar o manto de cima de si e estava pronta para cravar suas garras no rosto de Baldur e rasgá-lo até a morte. Porém, Shardok havia chegado a tempo de afastar a criatura quando a acertou na cabeça com o grande martelo.
- Mas que porra é essa?! - perguntou o Rhing, abismado ao ver o monstro, enquanto levantava rapidamente o amigo.
O ser havia se levantado novamente e agora possuía dois alvos. Shardok preparava seu martelo para acertar a criatura mais uma vez, porém, do buraco que havia no teto surgiram mais três desse mesmo tipo. Depois, surgiram mais quatro, e então mais e mais.
- Vamos sair daqui! - Shardok correu junto com Baldur para fora da cozinha e fechou a porta. Havia sido inútil. Em poucos segundos, a porta já tinha desabado quando uma criatura avançou contra ela.
Os dois mercenários estavam preparando suas armas para atacar as criaturas, mesmo que estivessem em grande desvantagem por conta do número. No entanto, uma pedra flamejante de fogo azul havia sido jogada no lugar onde os bichos se ajuntavam. O material fez com que toda aquela área pegasse fogo, um fogo azul, que queimava as criaturas e as faziam gemer de dor.
Quando observaram quem havia jogado a pedra, encontraram Alyon ao lado, com sua bolsa aberta e seu olhar encarando as criaturas.
- Irá vir mais - ela avisou. - O fogo non durrará por muito tiempo. Encontrei una porrta vermelhia que nos leva às masmorras, mas está trancada. O seu filho diz ter encontrado una saida, mas procurrei e só encontrei una porrta para o segundo andar - ela andou em direção à sala de jantar. - Vamos!
Encontraram a porta, bem vermelha. Ela era a mais resistente de todas, sendo feita de um material diferente de madeira, talvez um metal semelhante à ferro.
- Acho que precisaremos de uma chave - afirmou Shardok, quando desistiu de tentar quebrar aquela entrada.
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