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#Mesa 003 - Fire and Blood

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#Mesa 003 - Fire and Blood ZGz4Ehb

Sobre

Sim, eu novamente. Vocês todos sabem que o Fórum Geek original foi pra merda e com ele todos posts de lá, inclusive o Fire and Blood. Então eu ganhei duas opções: continuar de algum jeito ou refazer. Escolhi refazer, o que é fácil pra mim e agradável pra vocês.

Conforme abaixarem a página, descobrirão que eu mudei bastante coisa. Porém a base continua a mesma, iniciará em Essos e vocês serão parte de uma companhia de mercenários.


Bastardos Ligeiros

Bastardos Ligeiros são uma das maiores companhias livres, possuindo oito mil homens em seu inicio e nos dias atuais apenas quatro mil, mas ainda assim respeitando os contratos realizados e cumprindo o máximo de missões possíveis, falhando raramente.

Foi concebida originalmente como uma companhia honrada, mas quando seu criador morreu, o maior número dominou o pequeno que defendia os princípios originais, transformando-a em estupradores e saqueadores. Conhecidos como Bardos da Meia Noite, atacavam todas vilas e cidades que entravam no caminho. A época bárbara só foi acabar quando a Companhia Dourada exterminou grande parte dos mercenários, dos piores até os mais honrados, até que não houvesse nenhum sinal de ameaça para o continente, criando uma certa rivalidade cultuada até hoje por alguns. Cerca de uma década depois foi refeita com os princípios originais por Derry Blackhand, nomeando-a como Bastardos Ligeiros, devido os fundadores virem da original, após a fuga de uma época tão trágica. O homem notando a grande oferta de trabalhos decidiu dividi-los em três grupos: Blackhand, Skullhead e Corvos do Deserto que apenas se uniriam quando fosse preciso, o restante do tempo executariam suas próprias tarefas respeitando as regras estabelecidas.

Blackhand

#Mesa 003 - Fire and Blood BBtoBLa

Origem: 221DD

Comandante: Brandyn Blackhand é um homem de idade, talvez beirando seus cinquenta, conhecido por se transformar de um homem bondoso e de bom humor que todos seus mercenários adoram para um impiedoso e cruel, criando terror em seus inimigos. Sua filha adotiva se chama Serena. É um dos melhores espadachins conhecidos pelo continente.

Reputação: são reconhecidos pela áspera luva negra que carregam em uma das mãos, usando-as geralmente para manusear alguma arma. Totalmente respeitosos aos contratantes desde que cumpram sua parte do contrato, geralmente escolhem escoltas e tarefas relacionadas a proteção, mesmo que sejam de pequenos castelos espalhados pelo continente.

Skullhead

#Mesa 003 - Fire and Blood 8Dc6Uek

Origem: 221DD

Comandante: Zarka Skullhead talvez seja um dos homens mais temidos de Essos, é extremamente rude e violento com quem odeia, deseja o pior tipo de morte para seus inimigos, capturando e torturando-os até que enlouqueçam e finalmente ganhem misericórdia. Estranhamente é adorado pelos ricos e nobres, dizem que é pelo jeito que os trata, como se fossem deuses, contrastando com o selvagem que é fora de suas vistas.

Reputação: geralmente contratada para ataques e saques, eles são extremamente violentos, seguindo o exemplo do líder. Todos vestem-se de roupas escuras e boas proteções, sempre usando a caveira do seu primeiro inimigo morto como máscara.

Corvos do Deserto

#Mesa 003 - Fire and Blood Crow_draw

Origem: 221DD

Comandante: Marga do Deserto é uma das poucas mulheres que comandam uma companhia mercenária, e também uma das mais temidas. É conhecida por castrar qualquer membro de seu grupo que tente estuprar uma mulher indefesa.

Reputação: sempre estão em áreas desérticas, geralmente protegendo as regiões próximas da Baía dos Escravos. Provavelmente são a parte menos destacável dos Bastardos Ligeiros.

Ficha

Nome: Meio óbvio né.
Idade: 25 à 42.
Casa: caso escolha ser de Westeros. Leia os Avisos abaixo antes.
Entrada: escolha entre 280DD-294DD, esse será o ano que seu personagem entrou na companhia. Conforme fique mais longe de 294, obviamente seu personagem terá que ser mais velho, afinal um moleque de 15 anos entrar numa companhia de mercenários é sacanagem.
Aparência: Descrição e foto.
Armas: dependendo do que for e seu peso, podem ser até duas ou três.
História: Infância, adolescência e vida adulta. Termine explicando por que seu personagem entrou na companhia e como. Leia os avisos abaixo.
Personalidade: Frio e calculista.

Habilidades:

Espalhe 7 pontos abaixo:

Combate: toma no cu né.
Agilidade: para defesa e desvios.
Perspicácia: para pontaria.

Avisos

- Atualmente o RPG se passa em 295DD. Para os curiosos, o NW se iniciou em 297DD.

- O inicio do RPG será algo mais levado como prólogo, passando-se três anos antes do inicio de fato... ou seja, caso você queira ter 35 anos, coloque na ficha 32.

- Vocês todos farão parte da Companhia Blackhand.

- Escolham bem o personagem de vocês, porque vai ser uma merda avançar a história toda hora lendo "devia ter feito outro", "porra, fiz merda" ou "dá pra matar e eu aparecer depois não?". Se você combina com personagens humorados, não façam personagens sérios. Se você quer experimentar como se joga com arco, faça cinco posts no bloco de notas e veja depois deles se vai continuar desejando ser arqueiro e não espadachim. Se você quer ir pro meio do puteiro, não faça um personagem frágil, pois estão numa companhia de mercenários, em questão de batalhas não terá tempo para desenvolver o personagem nesse sentido.

- Vocês podem falar um com o outro para criar histórias que conectem os personagens de vocês, facilitando um pouco. Podem se conhecer desde pequenos, como ter virado amigos na própria companhia.

- Sim, se você quiser fazer um personagem estuprador, você pode. Afinal, o Stannis diz que vai castrar qualquer soldado dele que cometer estupro, mas quem realmente acha que isso vai impedir de algum que ninguém conhece se esgueirar numa desconhecida e abusar dela? A questão é: escolha seu alinhamento bem, porque a menos que você planeje desenvolvê-lo até o final do RPG, provavelmente vai ter que enfrentar as consequências disso e talvez elas não sejam tão agradáveis. Não estou falando isso apenas para quem quiser ser evil, mas também para quem quiser ser lawfull good.

- Fizemos personagens maravilhosos no RPG do Josh, tentem repetir o mesmo processo nesse. Eu disse no FB original que queria personagens profundos para que fizesse sentindo com o que eu escrevesse e ainda quero.

- Sim, todos líderes e membros recebem como sobrenome o titulo da companhia que habitam.

- O mínimo de linhas continuará de 5, mas é o que eu disse anteriormente, para fazer personagens profundos é bem provável que tenham que ultrapassar até mesmo 10 algumas vezes.

- Resumo do reinado de Jaehaerys(259DD-262DD), o reinado de Aenys II(262DD-283DD) e a Guerra das Tormentas que aconteceu entre 283DD-284DD: Jaehaerys II era um homem doente e fraco, mas que em seus dias como rei fez um bom trabalho. Durante três anos o reino estabeleceu-se numa paz admirável, algo que só foi mudar quando o mesmo morreu. Não há dúvidas do desespero causado nos habitantes, os senhores e vassalos se preocuparam com o sucessor, seria ele um dragão louco ou sereno como o anterior? Menos dois: Baran Stark e Jordan Lannister, amigos de infância do futuro rei.

Aenys II iniciou seu reinado cheio de suspeitas, ninguém realmente acreditava no potencial do homem, mas isso mudou conforme o apoio dos Stark e Lannister demonstravam-se merecedores, era inegável que o Targaryen sabia muito bem como administrar os Sete Reinos. Mas as coisas começaram desandar quando o homem negou o cargo de Mão de Jordan e entregara para um cavaleiro bastante conhecido: Harrold Goodbrother. Ninguém soube por que da escolha, mas não puderam negar a melhoria evidente para os camponeses e os pobres, o que irritou mais ainda o Lannister, acabando com uma amizade de anos. Tudo só piorou quando os Greyjoy aparentemente revoltaram-se pela presença de um homem das ilhas de ferro, enraivecidos pela má fama que trazia para os piratas.

A rebelião por honra resultou em várias perdas para ambos lados. Quando os homens conseguiram dominar a Pedra do Dragão, o príncipe Aegon foi responsável pela retomada do lugar, o rapaz tomou a ilha com tamanha facilidade que o pai ficou pasmo. Com o finalizar da rebelião, quando os Stark deram um jeito, o reino voltou a paz e a confiança em Aenys só aumentou. Mas problemas voltaram quando o príncipe e o pai tiveram uma discussão, obrigando o rapaz ir para a Patrulha da Noite, onde ganhou o nome de Pyke, devido seus atos, por Yoren. Então a criança doente chamada de Dareon foi nomeado como herdeiro.

A Guerra das Tormentas se iniciou quando Aenys foi jogado do topo de Porto Real por fortes tempestades, levando seu herdeiro atualmente uma criança ser o sucessor, algo que não agradou muitos, pois temiam que o rapaz morreria em breve como Jaehaerys e não pretendiam esperar para ver se o rapaz seria um maniaco ou como pai. No fim, a ganância prevaleceu. Jordan Lannister aliou-se à um amigo de outra casa: Jan Baratheon. Ambos com o apoio da casa Tyrell devido o casamento de Jordan direcionaram-se para Porto Real já invadida por alguns vassalos que logo foram exterminados. Nessa época, Baran Stark já havia morrido e seu filho Joran assumira como lorde da casa, mantendo-se neutro.

O Baratheon imediatamente mandou que exterminassem todos remanescentes do dragão, mas o garoto Daeron sumira. Houve uma certa discussão no pedido de assassinar o antigo príncipe Aegon que agora morava na Muralha, mas logo resolveram que não seria uma ameaça.

- Você não poderá ser parte dos selvagens ao norte e ao sul de Westeros.

- Caso escolha uma das seguintes casas de Westeros:

Stark

• O pai não poderá ser um homem cruel ou coisa do tipo, já foi estabelecido no Night's Watch que o próprio é um bom homem.
• Além da mãe e pai, há dois garotos e uma garota, os três jovens.

Lannister

• Jordan Lannister é um homem cruel e perigoso, pai de dois filhos: Jensen e Argus. Sua esposa é Annabeth Tyrell. Ele possuí uma amizade forte com o rei e pretende casar um dos filhos dele com a do rei.
• Você não poderá fazer parte da família, esses adendos acima estão aí caso queiram fazer algo relacionado à eles.

Baratheon

• Jan Baratheon possuí alguns irmãos, mas ninguém de grande destaque em relação ao seu cargo de Rei.
• Jenna Baratheon é uma de suas filhas.
• Elyse Lannister, irmã de Jordan, é casada com o homem.

Dorne

• Começará tomando uma facada no coração, após ser estuprado por dez negões.

- Você entra na companhia concluindo algumas missões escolhidas a dedo, lutando com alguns membros para provar-se sobrevivente e contando sua história para Brandyn. Essa última é um pedido próprio do homem que não é feita verdadeiramente por muitos, mas o velho consegue identificar facilmente quando alguém está mentindo ou não, o que acaba fazendo com que a pessoa perca um pouco da confiança do comandante.

- Eu não coloquei os pontos secundários porque depois de um grande tempo encarando a tela do PC, realizei que é muito útil para atualidade, afinal não é qualquer um hoje em dia que consegue manejar armas brancas e de fogo, mas nessa época medieval, se alguém consegue manusear um machado, pq não uma espada? É realmente necessário espalhar número em saltar e nadar? É legal sim, mas inútil demais.

- Não postem nada nesse tópico, será aqui mesmo que rolará as narrações.

- Não preciso criar um tópico pra regras, vocês jogam RPG faz muito tempo, já aprenderam como funciona.

Jogadores

6/6

Babi, Chris, Dwight, Guliel, Josh e Prime.


Última edição por Luckwearer em Qui Ago 17 2017, 10:34, editado 3 vez(es)

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#Mesa 003 - Fire and Blood XIBbnlz

Questionou-se se esta seria a primeira vez que a maioria dos seus mercenários fariam parte de um campo de batalha daquele nível. As três companhias que formavam os Bastardos Ligeiros especializaram-se em tarefas únicas, espalhando-se pelo mundo para cumpri-las, reunindo-se poucas vezes e essas não eram necessários todo o número, afinal juntando-as resultavam em quase cinco mil homens. Porém, lá estavam, os três comandantes em frente à suas divisões sob um céu agourento, com nuvens de chumbo avisando os viajantes para afastarem-se do banho de sangue que seguiria aquela discussão imbecil. Brandyn Blackhand agora encarava alguns membros do conselho aproximando-se do grande exercito que interrompera o caminho rotineiro dos comerciantes. Khal Ragh vinha ao encontro deles, acompanhado de alguns companheiros montados em cavalos, todos pareciam extremamente irritados com a visão que tinham: por ordem do Blackhand, foram cravadas cerca de cinco fileiras de estacas de madeira nas redondezas do portão de  Qohor, impedindo que os dothraki avançassem com seus cavalos, e mesmo que tentassem pulá-las os animais acabariam perfurados pelas fileiras seguintes.

Qohor era uma das Cidades Livres mais ricas do continente ensolarado e a mais exótica, ninguém que a visitava conseguia ignorar o desejo de ir até a grandiosa floresta à leste, onde os troncos eram tão grandes quanto o portão da cidade e as copas das árvores eram douradas, quase simulando o sol mesmo que tão emaranhadas tampassem-o. Mas o conselho da cidade provara ser extremamente pomposo e estupido quando tomaram a decisão de finalizar uma tradição de décadas. A cada quatro anos, um Khal vinha à cidade exigir uma quantia de ouro e presentes para que a paz continuasse entre os dois povos, e fora assim por muito tempo, até que uma vez os ricos do lugar saíram da proteção de suas muralhas de pedra, encontrando coragem no fundo de suas banhas, e disseram para o dothraki que aquilo acabaria naquele dia, caso voltassem seriam todos exterminados como há quatrocentos anos atrás, quando os Três Mil impediram a invasão dos bárbaros. Como se não bastasse dizer isso à um Khal, o conselho exclamara para todo khalasar que o acompanhara até o local. O resultado foi um ataque imediato por honra, matando dois conselheiros e muitos imaculados, mas aquilo não fora um ataque definitivo, muito pelo contrário, fora um aviso de guerra, deixando claro que voltaria com seus vinte mil homens e cavalos para invadir aquele lugar, estuprar e aproveitar-se do que lá dentro existir. Nobres, sacerdotes, homens do povo, imaculados e cavaleiros executaram aquela ideia sem considerar outro resultado, terminando numa falha sem precedentes.

Olhou para trás, fitando as dúzias de arqueiros fixados nas muralhas, esperando o momento certo para atirar suas flechas contra os inimigos que aproximassem-se pelo flanco. Voltou-se para os comandantes, avançando com ambos para onde estavam o conselho e os dothraki, não eram obrigados estar ali, mas o mais lógico seria mostrar para os homens montados que não lutariam com pessoas que precisavam de ajuda para levantar de uma cadeira, mas sim com reais guerreiros. Zarka Skullhead desempenhava o papel muito bem, ele era enorme e extremamente musculoso, seu corpo era coberto de cicatrizes de batalha e até mesmo sua careca possuía mais feridas do que muitos homens tinham pelo corpo durante uma vida inteira, se não fosse pela máscara pequena que tinha sobre o rosto, pareceria alguém do lado oposto, pois não vestia nenhuma armadura, seu peito estava nu e portava um arakh de aço valiriano. Marga do Deserto também possuía cicatrizes em seu rosto, mas ao contrário do outro comandante, ela possuía um rosto sereno, parecia analisar todos presentes detalhadamente. Por fim, só sobrava ele, Brandyn Blackhand, o comandante da Companhia Blackhand, um velho de cinquenta anos que nunca perdera o habito de lutar e comandar, mas que sempre fora uma pessoa bondosa e não sanguinária, talvez fosse uma das pessoas mais decentes dos Bastardos Ligeiros, se não fosse pela besta que poderia virar em combate e principalmente em fúria. Virou os olhos novamente para as muralhas, tentando enxergar Serena entre os demais arqueiros, sua filha adotiva de cabelos castanhos e olhos tão claros quanto mal havia crescido e sabia manusear um arco tão bem como um adulto, obrigara-lhe a colocá-la naquela missão, enfiando-a na guarnição da muralha. Esperava que fizesse um bom trabalho, a garota era louca por uma aventura. Sorriu, não era do seu sangue, mas era umas das pessoas mais queridas da sua vida, só foi perder o sorriso quando lembrou-se do futuro que ela teria, balançou a cabeça e prestou atenção na discussão já iniciada. Os conselheiros tentavam ameaçar os homens mais uma vez e o tradutor só dizia que eles negavam, mesmo sendo óbvio que os minutos que o Khal passava gritando eram mais do que uma negação, ele queria cortar a garganta de todos ali naquele momento. No terminar da discussão, o bárbaro berrou uma pergunta.

- Ele está perguntando quem foi o criador dessas estacas - disse o homem esguio que traduzia, parecia amedrontado com a visão de estar no meio de dois exércitos.

- Eu - disse calmamente, esperando a reação da resposta.

Khal Ragh apontou para o velho, gritando para seus companheiros e todo khalasar próximo palavras que nenhum dos mercenários entendeu. No fim, eram ordens para que nenhum deles tocasse no velho, pois era o alvo dele, seria a pessoa que arrancaria-lhe a linguá para fora da garganta. Brandyn ignorou e mandou que os nobres voltassem para dentro da cidade, se quisessem acompanhassem nas muralhas, pois a guerra começaria naquele momento. Os três comandantes voltaram para seus postos anteriores, dando algumas ordens básicas para que todos relembrassem a estrategia. No inicio os dothraki persistiram em avançar com os cavalos, alguns animais de fato foram mortos ao tentar pularem as estacas, mas a maioria recuou e os que tentassem fazer algo contra as estacas recebiam uma saraivada de flechas, mesmo que fosse apenas um. Não era difícil notar o quão enfurecido o Khal Ragh ficou quando viu nenhuma outra solução a não ser avançar sem os cavalos, algo que os dothraki odiavam, mandou uma grande quantidade primeiro, mais da metade mal atravessou as estacas, as flechas atravessaram-lhes antes, mas os que restaram fizeram os comandantes agirem pela primeira vez.

- Parede de escudos! - gritaram os três comandantes, erguendo seus escudos e toda companhia imitando-os. A parede de escudos consistia  em uma parede formada por soldados ombro a ombro, segurando seus escudos de modo que se juntem ou sobreponham-se, cada um dependia da proteção do vizinho, existindo mais algumas fileiras de escudos atrás que serviam como apoio para o empurro inimigo. Atacavam geralmente com lanças ou espadas, jogando-as por cima do escudo contra o inimigo à frente. Era uma tática que dependia de um grande número de pessoas, principalmente num exército como aquele com uma largura tão gigantesca, caso alguém caísse, a menos que conseguissem fechar a parede rápido o suficiente, poderiam considerar perdedores, pois os inimigos entrariam imediatamente, quebrando o resto que mantinha-se de pé.

Os dothraki soltaram seu grito de guerra, correndo em direção à parede de escudos como loucos. Brandyn percebeu a presença de Hann ao seu lado, o homem estava com eles há mais de quinze anos, se havia alguém para confiar, com certeza seria o ranzinza de couro escuro que considerava da família pela alta fidelidade. Encarou novamente os bárbaros aproximando-se como bestas, já estavam alguns metros de distância, fazendo-lhe berrar para que todos se mantivessem firmes, ganhariam aquilo independente da quantidade de dothraki que tivessem, poderiam ser pouco mais do que seis mil homens, incluindo os imaculados da cidade, mas deteriam aqueles vinte mil malditos, bastaria exterminar os principais guerreiros e mostrar como eram fortes. Não duvidou que os habitantes de Westeros ouviram o baque estrondoso que alastrou-se pelo mundo das duas forças colidindo, misturando-se com gritos de dor dos inimigos sendo encravados por lanças e espadas e os gritos de guerra dos próprios mercenários que agora estavam a flor de pele, surgindo a fúria de batalha que apenas os mais guerreiros sentiam, o que os fortalecia para lutarem continuamente até o dia de suas mortes. Completando uma hora, o cheiro de merda e tripas dominou o lugar, alguns inimigos haviam se cagado no momento da morte quando lançar mergulharam em seus estômagos e até mesmo muitos dos mercenários nervosos pela primeira vez com uma responsabilidade tão grande, afinal não bastava estar em sua primeira guerra, mas caso falhasse todos seus companheiros morreriam. Inúmeros cadáveres jaziam em frente à intacta parede de escudos que apenas se sujara de sangue, mas continuava fixa em seu lugar. Marga mandou que alguns membros jogassem os corpos ao redor das estacas para dificultar a passagem e a possibilidade de serem acertados pelos arqueiros melhorar.

- Continuem assim e antes que o dia acabe voltaremos para dentro da cidade beber e comemorar com putas nossa vitória histórica. Todos irão aproveitar o quão ricos ficaremos, talvez até construiremos uma própria cidade para nós - Zarka encorajou sua família e até mesmo as outras duas, algo que recebeu muitos gritos de aprovação.

- Atenção, atacarão novamente! - gritou de repente Marga, avisando-os de uma multidão com o triplo do tamanho avançando para eles.

Meu deus, pensou vendo o triplo aumentando para muito mais até que a visão deles se resumisse em homens com o peito nu segurando chicotes e arakhs. Ergueram os escudos novamente, preparando-se para a colisão, fitando espantados o número pequeno de mortes que as flechas causavam e mais aflitos ainda quando notaram alguns homens servindo como escudo para que os outros destruíssem as estacadas, enquanto mais atravessavam e iam em direção à parede. Os comandantes gritaram mil palavras para que continuassem e os mercenários devolveram com gritos de guerra, mas nada impedira a queda da parede, causando a morte de muitas pessoas da primeira fileira. Separaram-se rapidamente, todos colocando-se em posições de combate singular, devolvendo os ataques inimigos. Brandyn e Hann ajudaram alguns jovens que estavam na segunda fileira e caíram com a pressão, levantando-os enquanto matavam mais dothraki.

- Precisamos acabar com essa aglomeração deles dentro de nossa área e impedir que os escondidos destruam as estacas, se não estaremos perdidos - os comandantes gritaram para seus subordinados e os subordinados para os vizinhos que não escutaram, até que todos soubessem o que fazer.

Inesperadamente o rosto do velho mergulhou em um jato de sangue, quando  conseguira enxergar novamente deparara-se com um corpo decapitado e Shaddan com sua armadura chamativa exterminando os inimigos em volta, virando-se para ele e acenando com o rosto escondido pela máscara, devolveu o gesto e olhou em volta, identificando imediatamente o homem de cabelos azuis, Rhaego, dentre a multidão, que parecia também chamar a atenção dos inimigos, pois estava matando um número maior que seus amigos. Logo atrás vinha Talia, uma das mulheres mais lindas que o homem já vira, estranhamente localizada num campo de batalha, lutando tão ou mais bravamente que os homens em volta. Droenn atravessou-lhe a vista de repente, cortando um homem ao meio em um golpe vertical, sua espada era muito bonita, além do aço nobre, ainda possuía um lobo esculpido em seu punho, denunciando sua origem para os mais sábios, que antes branco agora vermelho de sangue. Zarka e Marga lutavam lado a lado, diziam rumores que possuíam uma relação escondida nutrida apenas em encontros casuais e escondidos, mas não importava para ele, prestava mais atenção, naqueles milésimos que teve, no quão bem avançavam contra o inimigo juntos. O momento de reflexão acabou quando decidiu voltar para a terra dos vivos, iniciando mais uma sequência de decapitações e mutilações com sua espada longa, recém desembainhada. Se não concluirmos o plano logo, acabaremos mortos.




Mapa: http://prntscr.com/9i4cwd

Sim, o post de vocês basicamente vai apresentar o personagem e logo em seguida cair na porrada, mas essa rodada os dados estarão liberados, ou seja, se vocês não exagerarem no post, podem matar os inimigos sem se preocupar com o resultado. Quem escolher liberar a área poderá descrever a luta com até três inimigos e quem escolher ir para as estacas - sem realmente descrever o que aconteceu quando chegou lá - poderá descrever até quatro inimigos, o mínimo sendo dois pra cima par ambas escolhas.

Hann[Chris]
Vestimenta:Suas vestimentas normalmente são roupas escuras e de couro, dispensa armaduras pesadas.
Armas: Duas espadas curtas e uma adaga.

Escolha entre ajudar liberar a área ou tirar os inimigos das estacas.

Talia[Babi]
Vestimenta: Calças, botas de cavalaria e uma cota de malha por baixo das vestimentas.
Armas: Duas espadas curtas e uma adaga com um chifre gravado na lamina.

Escolha entre ajudar liberar a área ou tirar os inimigos das estacas.

Droenn[Prime]
Vestimenta: Uma armadura normal, um pouco velha devido o uso, com ombreiras um pouco maiores que o normal, além da cota de malha embaixo.
Armas: Espada com a cabeça de um lobo gigante esculpida em seu punho, nomeada de Netuno. No guarda-mão, as dizeres de sua casa grafados: O inverno está chegando.

Escolha entre ajudar liberar a área ou tirar os inimigos das estacas.

Rhaego[Dwight]
Vestimenta: Sua armadura era leve, favorecendo a mobilidade: apenas as ombreiras eram feitas de aço, esculpidas em quatro camadas que desciam por seu ombro, o braço era protegido por escamas de prata sobreposta por tecidos e a mão direita vestia uma luva negra de couro. O peito era protegido por couro flexível e sedas coloridas esvoaçantes cobriam-lhe até o meio das pernas, por cima de calça simples e botas.
Armas: Arakh Dothraki e duas adagas presas cada uma a um lado da cintura. Os punhos das lâminas são do formato de cavalos-marinhos esculpidos em prata.

Escolha entre ajudar liberar a área ou tirar os inimigos das estacas.

Shaddan[Guliel]
Vestimentas: Fora de missões, sempre utiliza o mesmo típico manto marrom, que esconde a cabeça com um capuz. Em combate, usa uma pesadíssima e eficaz armadura bravosi.
Armas: Uma espada longa bravosi, um escudo de metal e um martelo de guerra.

Escolha entre ajudar liberar a área ou tirar os inimigos das estacas.

Última edição por Luckwearer em Seg Dez 28 2015, 16:29, editado 1 vez(es)

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Hann fitava o exército dohtraki com uma expressão aparentemente calma, mas por dentro a adrenalina tomava conta, sede de sangue surgira repentinamente.

Após a "formação tartaruga", o espadachim optou por liberar a área que estava sendo preenchida pelos bárbaros.

Acenou com a cabeça para Brandyn, indicando sua ação e caminhou lentamente na direção de um dohtraki que estava apenas com uma lança.

O nômade encarava Hann com uma expressão de raiva e confusão, não entendia porque o homem parecia tão calmo. Berrou algumas palavras que o Blackhand não entendia e correu em sua direção.

O mercenário pega seu escudo e joga contra o oponente, não causando muito efeito, apenas atrasado-o um pouco. Mudara sua expressão calma para uma intimidadora e avançara contra o inimigo, quase é atingido por um ataque desferido pela lança inimiga, mas esquiva-se e agarra a arma, tomando posse da mesma e perfurando o peito do dohtraki, que parece tentar resistir ao máximo sobreviver. Hann retira a arma do peito e deixa o homem sangrar até a morte.

A lança é deixada ao chão quando sente uma enorme dor nas costas, dá um breve berro e vira-se, notado ter levado uma chicotada de outro oponente. Encara-o com o olhar mortal e começa a correr na direção do mesmo, saca suas duas espadas e prepara-se para atacar. O dohtraki tenta lhe acertar novamente com o chicote, mas sua arma acaba-se por se enroscar na espada que jazia na mão esquerda de Hann, o mesmo puxa-o pela arma e crava a espada da mão direita em sua garganta, olhando nos olhos dele enquanto o mesmo vai perdendo a consciência.

Livra-se do cadáver e continua a ajudar os companheiros a liberar a área.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Os dothraki lançavam-se imoderadamente nos escudos, golpeando-os em vão: a grande maioria era perfurada pelas lâminas dos mercenários que seguravam sua sólida formação. Berros calaram-se e Droenn pôde abaixar seu escudo. Aos pés, os bárbaros e seus corpos amontoavam-se, alguns mutilados, outros tinham as tripas escorregando para fora. O comandante Skullhead empolgou-se por um instante, porém, o repouso fora breve.

─ Atenção, atacarão novamente! ─ anunciou Marga do Deserto. Droenn preparou Netuno na mão negra e pôs-se em postura, um bando maior e mais barulhento avançava. A parede perdera alguns guerreiros na dianteira, o que separou todo o resto, lutando individualmente. O Blackhand percebeu que, se perdessem as estacas, perderiam também a batalha.

Manteve-se pelas laterais do foco dothraki e infiltrou, bloqueando o primeiro arakh que o notara e perfurando o bárbaro. Em corrida, golpeou o ar na tentativa de acertar outro, mas teve tempo de rasgar-lhe a barriga num giro e persistiu. Mais descia sangue do que suor no rosto do Blackhand. Virou, de imediato, quando algo talhou-lhe o braço por trás, esquivando-se do corte horizontal que o perfuraria em seguida, não fosse por Netuno que se enterrou nas costelas do inimigo. Não podia mais voltar, as estacas surgiam na vista. Borrifou-as de sangue ao roçar a lâmina no pescoço do dothraki que tentava danificá-las.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Sentava-se com as costas apoiadas em uma rocha, amolando sua lâmina com movimentos longos enquanto seu olhar vagueava por entre as fileiras dothrakis. Rhaego já os havia enfrentado antes, em uma destas batalhas que obteve seu arakh, mas nunca havia avistado um khalasar tão numeroso. Milhares e milhares se apinhavam lado a lado, homens em suas montarias encaravam-os com um semblante fechado, com longas tranças que brilhavam de óleo e rostos que pareciam feitos em cobre.

Quando a parede de escudos se rompeu os mercenários se separaram rapidamente e prepararam-se para o combate em campo aberto. A situação fez um sorriso dançar nos lábios do tyroshi, nunca gostara de se esconder atrás de escudos.

Tamanha era a desordem do campo de batalha que se tornara até mesmo difícil discernir o que estava acontecendo, ambos os lados uivavam tão alto em sua raiva que engoliam uns aos outros, tornando tênue até mesmo o estrondoso som de aço batendo contra aço.
O arakh de Rhaego saltou para sua mão.

Um dothraki avançou impiedoso em sua direção, atacando-lhe com um golpe horizontal mirando sua cabeça. Rhaego agachou-se para escapar da lâmina e abriu-lhe um corte no joelho, fazendo-o ceder por alguns instantes.

Você sabe como eu consegui esse arakh? — Zombou, provocando sua fúria. — Removendo o coração do sangue de seu sangue.

O selvagem virou-se bruscamente e avançou novamente com violência contra o mercenário, que colidiu seu arakh com o do adversário e perfurou seu abdômen com a adaga na mão oposta.

Observou Droenn avançando pelo flanco da investida dothraki e resolveu segui-lo para protegerem as estacas. Serpenteava rapidamente dos ataques que podia e derramava o sangue daqueles que ousavam enfrentá-lo. Seu coração martelava no peito com a adrenalina da batalha, puxando pela trança e abrindo a garganta de um dos dothrakis que tentava remover uma estaca do lugar.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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A essa altura diversos Dothraki ja haviam invadido a área dentro do perímetro das estacas. Tirou suas duas espadas de suas respectivas bainhas e preparou pra lutar com um sorriso de divertimento no rosto.

O primeiro de seus inimigos era um homem que para ela parecia ser o dobro de seu tamanho. Reparou no longo cabelo do homem, provavelmente se orgulhava muito daquilo, pena que depois de hoje não se orgulharia de mais nada. Talia ficou encarando os olhos escuros do homem enquanto ele falava algumas coisas que ela não entendia. Quando ele terminou seu discurso, ela deu um sorriso fingindo que tinha entendido e o atacou.

Por algum tempo só era possível ouvir o barulho das armas se chocando, o grandão era um bom lutador, mas com o tempo de luta ele já tinha ficado mais lento. Aproveitou uma das brechas dele e fez um corte do lado do seu abdômen. Ele deu uma gemida de dor e continuou lutando. Em um momento o selvagem tentou descer o arakh de uma forma descuidada, ela se esquivou e com um golpe rasgou a barriga do homem. Ele tentou agarrar as tripas com um olhar de desespero como se não soubesse como tinha acontecido, mas já era tarde de mais.

Quando viu outro dos Dothraki aproximando, ela cortou a trança do outro e levantou para que o novo adversário percebesse. Mas ele não parecia intimidado, então Talia jogou o cabelo no chão e se preparou. Quando o homem chegou, ele foi batendo com sua arma com uma grande força. Ela defendeu um dos ataques com uma espada e fincou a outra no peito do Selvagem. Limpar a área estava sendo algo divertido para ela.

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A expressão neutra da máscara não evidenciava, mas Shaddan não gostava nada daquilo. Por mais que a estratégia aplicada pudesse ser eficiente, a chance de erro ainda existia e com ela vinha a aniquilação dos Bastardos Ligeiros de uma só vez. Considerava muito arriscado expor toda a Companhia, principalmente contra uma força impiedosa como dos Dothraki, que a 400 anos atrás neste mesmo solo, aniquilavam os Segundos Filhos e os Brilhantes Estandartes e só não destruíram a cidade por pura asneira tribal. Sabia que a situação era diferente, mas ainda assim, possuir um exército de maioria leal ao dinheiro não era a melhor das escolhas para proteger uma cidade. Seria muito mais sábio aplicar a força mercenária junto de um exército maior de Imaculados, que além de botarem em prática sua disciplina lendária, despertariam um temor antigo aos corações Dothraki. Ao menos o pagamento era magnífico...
 
Por mais que não tivesse voz ativa no planejamento do Conselho, o mercenário passou as duas últimas semanas estudando os mais variados cenários e rumos que aquela batalha poderia tomar. Julgava a ideia de Brandyn extremamente oportuna, mas não podia deixar de ver suas falhas, principalmente quando se dizia a um Plano B, que parecia não existir. Sabia que se as piques caíssem, todo o exército estaria condenado. Achava melhor um embate mais direto, reforçando as tropas com armaduras pesadas, lanças longas e escudos torre, com uma formação fechada que seria suficiente para aguentar as investidas Dothraki de forma ainda mais eficiente que os Imaculados, que por serem uma infantaria unicamente leve não deveriam aguentar os impactos diretos. Porém, as falhas dessa abordagem eram óbvias, como a falta de agilidade na movimentação, dificultando uma rápida resposta defensiva aos flancos e o enorme custo do equipamento, que acabou sendo o principal fator para gerar uma negação do líder. Por mais que o risco fosse maior, se funcionasse, a tática das estacas se mostraria excecionalmente econômica, além de evitar muitas casualidades desnecessárias para o lado aliado. Shaddan aceitou a soberania da estratégia sem protestar, calando-se por trás da expressão neutra que a máscara dourada manifestava.
 
No dia da batalha, tomou a dianteira na liderança da primeira linha do fronte, onde centenas de homens alinhavam-se em uma apertada formação de escudos, que eram mantidos em resguardo e prontos para serem erguidos caso as flechas dothraki começassem a escurecer o céu. Lanças e espadas eram apoiadas nas aberturas por entre os escudos, que era de onde os mercenários tinham uma visão do campo. Apesar de dirigente da formação, Shaddan mantinha-se em meio aos aliados, encaixando o seu escudo na linha mesmo que ele fosse razoavelmente menor e mais leve — com a base feita de madeira e reforçada em couro, com a carapaça frontal de um ferro compacto e resistente, forte o suficiente para absorver pesadíssimos golpes. Apesar da ambidestria, sempre optou por manejar a longa espada bravosi com a mão esquerda, o que só lhe garantia mais uma vantagem tática em um combate um-a-um. Para aquela situação, considerava uma lança mais apropriada, além de um escudo torre para lhe garantir a segurança dos membros inferiores, que só não estavam mais expostos graças ao gibão e as grevas de aço. Escutou o primeiro ressoar de trombetas e berros dos comandantes, enquanto os primeiros dothraki iniciavam seu avanço desmontados.
 
— Segurem a linha! — berrou o óbvio para os companheiros, sempre com o mesmo tom de voz nebuloso e inquietante causado pelo abafado elmo. Apoiou o peso do corpo contra a parede, antes de sentir o impacto da colisão. Não importava quão experientes eram os comandantes, um exército mercenário carecia da disciplina e da união de um militar, e isso se mostrou claro dessa vez. Por mais que resistissem a disputa de força e aniquilassem os dothraki que tentassem escalar ou passar pelos escudos, a individualidade de cada soldado ajudava a alastrar a desorganização por entre a fileira, que até agora se mantinha sólida. O mascarado não se arriscou muito além de ajudar na disputa de força, enquanto os companheiros e solitárias flechas davam cabo dos inimigos restantes. O primeiro embate se mostrou vitorioso para o lado de Qohor, mas não houve tempo para celebração. Os comandantes e as trombetas anunciavam um novo avanço dothraki, agora de uma força muito maior.
 
— Concentrem a formação, não se deixem abalar! — vociferou para o grupo, mas não fora o suficiente. Dessa vez, as flechas foram imprecisas e a força do inimigo fez a parede de escudos tombar, abrindo espaço para a invasão adversária dentro do território aliado. Shaddan só teve de tempo recuar, antes de entrar em um violento combate contra os invasores, partindo arakhs com o peso de seu escudo e desmembrando dothrakis com sua espada, enquanto berrava as ordens dos comandantes para os companheiros da primeira linha. Eles clamavam por apoio militar nas estacas, que eram o alvo principal dos ataques inimigos que tentavam abrir caminho para a cavalaria. Shaddan correu por entre os resquícios da falha parede de escudos, alcançando um dothraki e o puxando pela trança antes de decapitá-lo da nuca para o pescoço, encharcando o rosto de Brandyn com um jato carmesim. Trocou breve olhares com o amigo, antes de chamar a atenção de quatro aliados, que se mantinham em uma eficiente formação em círculo. Correu para o meio deles:
 
— Excelente, vamos nos movimentar até as estacadas, mantenham essa exata posição e eu os guiarei. — sua voz parecia calma, mas passava-lhes confiança para segui-lo. Deslocaram-se vagarosamente pelo campo de batalha, enquanto estocavam inimigos. Shaddan apoderou-se da javelin de um deles, lançando-a contra as costas desnudas de um dothraki. Saltou para fora da formação e acenou para se manterem, enquanto ele avançava para as estacas, já recebendo o primeiro ataque de uma arakh inimiga, que chocou-se contra a couraça da armadura, que além de absorver o impacto, prendeu a lâmina por entre os ligamentos de aço, dando tempo de sobra para o mercenário abrir-lhe a mandíbula com um pesadíssimo golpe de sua espada, nocauteando-o de imediato e deixando a hemorragia fazer o resto. Avançou contra um terceiro e ágil dothraki, que tentou confundi-lo com uma mortal dança, enquanto caçava por pontos fracos na armadura. Digladiaram-se por alguns segundos, antes de Shaddan lhe abrir a costela desprotegida e esmagar lhe a maçã do rosto com a pesada base do escudo. Por fim, chegou até as estacas, pronto para ajudar a liberá-las.

Última edição por Gulielmus em Ter Fev 02 2016, 02:50, editado 1 vez(es)

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O campo de batalha localizava-se sob as muralhas de Qohor, mergulhando o solo infestado de grama com sangue e tripas. As estacas espalhavam-se do oeste à leste, talvez por quilômetros, abrangendo todo exército aliado que combatiam as forças inimigas, não havia dúvidas que cada um dos homens esperavam que os grupos vizinhos fizessem sua parte e continuassem com o plano, não deixando que exterminassem um número grande demais ou sua maior vantagem: as estacas. Os mercenários com estandarte de uma mão negra fixaram-se em frente à uma pequena parcela de cavaleiros e imaculados que cuidavam do portão, não misturavam-se com a guerra se não fosse alguns bárbaros que conseguiam atravessar a confusão de espadas e lanças à frente, sendo empalados com o aproximar, mesmo assim a segurança do interior da cidade era absurdamente superior a qualquer vida lá fora, obrigando-os proteger portões fechados, que só seriam abertos em uma situação de muita necessidade ou após a vitória. Os que carregavam uma máscara de osso, chamados de caveiras, estavam à esquerda dos mãos negras, além de seus próprios membros possuíam uma parcela grande de imaculados que, com eles, protegiam as estacas laterais e o flanco da companhia ao lado. Os corvos seguiam a mesma tática, com uma grande parcela de imaculados protegiam as estacas laterais e o flanco dos mãos negras, mas pelo lado direito. Atrás de todos eles as grandes muralhas de pedra erguiam-se poderosas para os dothraki, contendo centenas de arqueiros posicionados soltando suas setas nos inimigos fora da área dos companheiros, muitos tentavam ajudar na confusão sob eles, mas era quase impossível sem as grandes chances de acertar algum amigo, resultando na tentativa de liberar as estacas de alguns bárbaros, mas com os escudos humanos e o grande número atravessando suas vistas, era uma tarefa difícil.

Não era novidade alguma que a determinação e força de um khalasar dependia de seus superiores, com a morte desses a vitória sobre o exército seria algo inevitável. O conselho não era totalmente imbecil, antes de ousar ameaçá-lo, os anos de prendas foram úteis para coleção de informações sobre Khal Ragh e seus afiliados. O homem era extremamente fiel à seus familiares, diziam os rumores que quando Khal Caziano levou seu khalasar para tentou aniquilá-los, o bárbaro atravessou fileiras de inimigos até chegar nas tendas onde seus filhos pequenos descansavam, e no terminar da batalha, obrigou-os mutilar o inimigo. Raramente via-os separados, a família era única e inseparável. Ojar, seu primeiro filho, era um homem gigantesco de dois metros de altura, com braços tão grandes que pareciam transformar espadas em facas ao vê-las em suas mãos, era difícil não reconhecê-lo, mesmo em uma multidão de pessoas. Roqe era um homem de estrutura normal, conhecido como estuprador tanto de homens quanto de mulheres, sua aparência era destacável pela pretidão da pele, cobertas de linhas grossas carmesim. Brado, o último filho vivo, era um rapaz musculoso com nenhum atrativo ou peculiaridade, porém geralmente era visto ao lado de seu pai, aprendendo como amedrontar os adversários com palavras e trejeitos. Eles foram os companheiros do pai naquele dia, entregando de bandeja ao exército inimigo o que deviam reconhecer em meio a batalha para aproximarem-se da vitória. Seria arriscado, mas se não houvesse nenhuma outra opção, com o destruir das estacas ou não, teriam que matá-los. Os bárbaros poderiam reunir-se para uma discussão familiar enquanto a batalha acontecia, porém esse não era o jeito dos superiores naquela sociedade, precisavam mostrar para seu khalasar como eram fortes e exemplares, e para certificar-se que viriam de encontro à ele, Brandyn Blackhand, no centro do exército, correndo o risco de serem engolidos pelos flancos, entregou-lhes como insulto a demonstração de nenhum temor quanto à raiva deles em relação aos pedaços de madeiras trespassando o caminho dos cavalos. Estava tudo em jogo, todas peças postas onde deviam estar, agora bastava saber se seriam capazes de aproveitar-se da situação.

Observou mercenários atravessando os inimigos, desesperados para impedi-los de destruir as estacas, enquanto os outros companheiros permaneciam onde estavam, aniquilando quem tentasse avançar para cidade, entre eles alguns Corvos agarravam os corpos e jogavam para fora, aumentando o número de cadáveres em volta das estacas. O velho sentiu-se extremamente triste, convivia com a maioria deles por décadas, entregando-lhes missões e ajudando-os em problemas pessoais que poderiam atrapalhá-los no concluir delas, agora os via sendo mutilados pelos inimigos, sabia que quando aquilo terminasse, mesmo vitoriosos, talvez o que chamasse de família fosse diminuído ao meio. Você está enfraquecendo, velho? Infelizmente, talvez fosse verdade, não há muito tempo que começara avaliar as vidas que levavam, mesmo soldados tinham uma luz ao fim do túnel, ganhavam sua guerra e iam para casas com um saco de moedas de ouro para gastar com sua esposa e filha, mas mercenários ganhavam moedas para bordéis e bebidas, até que cansassem daquela pausa e voltassem para carnificina novamente, arriscando suas vidas por nada e pra nada. Com o tempo, notou que muitos de seus subordinados sabiam que ele estava mudando, do velho mercenário para o mercenário em conflito, talvez alguns já pretendessem tirá-lo do cargo, elegendo um novo.

- O que você está fazendo, Blackhand? Acorde! - gritou Thoren, o filho de Zarka. Era muito diferente em aparência do pai, não havia nenhuma cicatriz ou careca, muito menos um corpo gigantesco e uma altura considerável, só uma cabeleira castanha que chegava às suas costas - agora amarrada em um rabo de cavalo - e um rosto bonito, era bom de lábia, mas um bêbado idiota em alguns momentos, das raras falhas dos Skullhead, metade eram dele.

Piscou algumas vezes, notando o erro de principiante que fizera ao sonhar acordado em meio a uma batalha. Que diabos está acontecendo com você?, exclamou em sua cabeça, girando sua espada conforme aproximava-se de um inimigo próximo. Estocou, girou e atravessou inúmeros inimigos, não havia parado de atacar, nem mesmo para resfolegar, desde que recebera o aviso de Thoren, toda vez que a lâmina era jogada contra o inimigo, voltava acompanhada de preocupações, sabia que estava perdendo o jeito daquilo, mas não esperava que fosse naquele nível, alguns segundos a mais e todos mãos negras veriam seu líder caindo morto aos seus pés.

- Ragh! - berrou depois de juntar todas suas forças para ter certeza que o grito chegasse ao homem. O resultado, pelo pouco que poderia ver em sua frente, não fora o Khal vindo ao seu encontro, mas sim um grupo de cinco bárbaros cercando-lhe. - Vamos reviver sua alma de guerreiro, Brandyn.

Desviou-se do primeiro golpe, agarrando o braço do homem e jogando-o contra o segundo que viera, abaixou-se da espada do terceiro e atravessou sua espada em seu queixo, retirando-a no momento que os quatro restantes vieram em sua direção, obrigando-o recuar e colidir com as costas de outro dothraki, sua educação de Westeros o fez saudar o homem, cortando-lhe a garganta e pegando seu arakh, que jogou imediatamente no mais próximo, pegando-lhe mais uma vez e jogando o arakh inimigo para o outro lado, enquanto sua espada adentrava no peito do homem. Restando apenas dois, esperou que atacassem-o, derrotando-os facilmente. Então podê virar seus olhos para o norte mais uma vez e deparar-se com a cavalaria inimiga aproximando-se, cada filho do Khal acompanhado do mesmo.




Hann[Chris]
Vestimenta:Suas vestimentas normalmente são roupas escuras e de couro, dispensa armaduras pesadas.
Armas: Duas espadas curtas e uma adaga.

Os inimigos pareciam diminuir conforme suas espadas mergulhavam em seus corações, mas a situação só piorava, ele que estava próximo as fileiras de estacas só pôde fitar o Khal, seus filhos e muitos dothraki aproximando-se. Voltou-se para onde estava, preparando-se para exterminar mais alguns inimigos e viu o portão se abrindo, acompanhando o desenrolar dos acontecimentos chocado, parecia que os habitantes de Qohor eram mais burros do que achavam. Viu sua companhia cuidando da situação e voltou a prestar atenção na área para ver onde a situação estava pior, notando as dificuldades que os Corvos estavam passando, das três companhias eram talvez os mais fracos e isso provava-se agora. Atravessou as pressas o campo de batalha, adentrando na área dos Corvos, vendo os imaculados e mercenários caindo conforme os bárbaros avançavam.

- O que você está fazendo aqui? - perguntou Marga, a comandante daquela parte.

- Tentando ajudá-los da provável derrota - respondeu amargamente, poupando-a de saudações.

Avançou contra um quarteto de dothraki que estavam criando um verdadeiro estrago no exército, pareciam ótimos guerreiros. Chamou alguns homens ao seu redor para ajudar-lhe a combatê-los e foi de vez para o combate. Restou apenas um deles para ele, carregava uma espada com empunhadura de ouro com alguns diamantes no punho, chamativo demais para alguém daquele tipo.

Talia[Babi]
Vestimenta: Calças, botas de cavalaria e uma cota de malha por baixo das vestimentas.
Armas: Duas espadas curtas e uma adaga com um chifre gravado na lamina.

Juntou-se aos companheiros, enfiando suas espadas no que topasse com sua fúria, só pararia quando aquela área ficasse livre de malditos dothraki. Cada inimigo no chão mais agregava ao seu cansaço veloz, começava irritar-se com o fato de precisar resfolegar mais e mais em meio a golpes e busca de novos adversários.

Vasculhou o lugar, notando o número maior de mercenários em sua volta, viu alguns imaculados que estavam juntos aos caveiras atacando alguns dothraki, sinalizando a falta de inimigos na área deles, um bom sinal. Escutou, de repente, os portões abrindo-se, o que chamou a atenção de todos por perto: um sacerdote saia de dentro do lugar, com um pote de sangue e algumas plantas, ajoelhando-se à frente da confusão e iniciando uma oração, provavelmente para dar sorte à eles. O problema era que ele estava em frente aos cavaleiros e imaculados, uma adaga arremessada e o homem estaria morto. O portão não fora fechado, ainda estava com uma brecha considerável para que o fiel ao bode, que consideravam um deus, voltasse.

Viu um grupo de três selvagens atravessando os mercenários as gargalhadas, poucos metros do sacerdote. O primeiro cortou a garganta do sacerdote com seu arakh, derramando seu sangue no pote que usaria momentos depois, o que inesperadamente, para ela, amedrontou os cavaleiros a ponto de levá-los para dentro da cidade. Que diabos, pensou vendo os bárbaros atacando os imaculados que pareciam lidar com aquilo com um pouco de dificuldade, pois mais dothraki juntaram-se ao ataque. Ela e muitos mãos negra correram para salvá-los, atacando-os pelas costas e chamando a atenção de volta para seus reais oponentes.

O que ficou por sua conta carregava duas longas adagas que pareciam espadas curtas, girou-as nas mãos com habilidade, tentando amostrá-la o que enfrentaria.

Droenn[Prime]
Vestimenta: Uma armadura normal, um pouco velha devido o uso, com ombreiras um pouco maiores que o normal, além da cota de malha embaixo.
Armas: Espada com a cabeça de um lobo gigante esculpida em seu punho, nomeada de Netuno. No guarda-mão, as dizeres de sua casa grafados: O inverno está chegando.

Naquela altura não fazia ideia se havia se machucado, estava tão coberto de sangue inimigo que seu próprio poderia infestar seu corpo que não faria diferença, obviamente a dor seria sentida, mas na adrenalina da batalha todos sentimentos e sensações se misturam, criando uma verdadeira confusão que resulta apenas na vontade de seguir em frente matando seus oponentes.

Observou, resfolegando, os diversos inimigos correndo para dentro da fileira de estacas, suspirou e esperou que viessem, tudo parecia sob controle nas outras áreas, mas a sua era a que menos possuía mercenários. Gritou para alguns próximos para que ajudassem-o, mas já era tarde demais, um grupo considerável de bárbaros entrou em sua fileira, fitando-o divertidamente, apenas um inimigo para enfrentar, apenas um para matar. Avançaram por dentre as estacas, com dificuldade afinal o espaço era pequeno e qualquer avanço sem cuidado poderia empalá-los. Viu três vindo pela esquerda e dois pela direita, haviam mais seis atrás, mas estes rezava para que os companheiros chegassem a tempo.

Rhaego[Dwight]
Vestimenta: Sua armadura era leve, favorecendo a mobilidade: apenas as ombreiras eram feitas de aço, esculpidas em quatro camadas que desciam por seu ombro, o braço era protegido por escamas de prata sobreposta por tecidos e a mão direita vestia uma luva negra de couro. O peito era protegido por couro flexível e sedas coloridas esvoaçantes cobriam-lhe até o meio das pernas, por cima de calça simples e botas.
Armas: Arakh Dothraki e duas adagas presas cada uma a um lado da cintura. Os punhos das lâminas são do formato de cavalos-marinhos esculpidos em prata.

Cortou gargantas suficientes para receber algum apelido relacionado a isso naquelas fileiras de estacas, os dothraki de sua área não foram tão espertos quanto as restantes, não aproveitaram-se dos cadáveres ou focaram-se em escudos humanos, muitos recebiam flechas e os sortudos que não haviam chamado atenção morreram pelas mãos de Rhaego. O mercenário poderia alegrar-se com isso, se não fosse pela pequena tropa de bárbaros correndo em direção às fileiras devido o avanço do Khal e seus filhos. Porém, para surpresa do homem, o filho mais novo parecia focar seus olhos nele, especificamente na arma ensaguentada que portava, era claro que analisava o por que daquele ser carregar algo que claramente veio de seu povo. Desceu do cavalo, sacou sua espada e continuou com olhos fixos nos cabelos azulados, movimentando-se para ele sem qualquer outra preocupação, parecia arrogante, mas frio e paciente.

Rhaego não teve tempo de trocar os olhares com o filho do Khal, os inimigos adentraram na fileira de estacas rapidamente, atacando ele e os companheiros em volta. Dois deles aproximaram-se, um pela esquerda e outro pela direita, ambos com espadas normais, provavelmente de metais, notou que a da direita estava prestes a ficar cega. Precisava tomar cuidado com sua movimentação, alguns movimentos em falso ou qualquer empurrão poderia empalá-lo nos pedaços de madeira afiado.

Shaddan[Guliel]
Vestimentas: Fora de missões, sempre utiliza o mesmo típico manto marrom, que esconde a cabeça com um capuz. Em combate, usa uma pesadíssima e eficaz armadura bravosi.
Armas: Uma espada longa bravosi, um escudo de metal e um martelo de guerra.

Deparou-se com vários dothraki enfiando seus companheiros mortos em estacas à frente para agacharem e em seguida  acertarem os pedaços de madeira protegidos. Seriam fáceis de se matar se não fosse pelos vários entrando na fileira de estacas para participarem da batalha, todos vindos por causa da aproximação do Khal e seus filhos.

Cinco homens avançaram em sua direção, não necessariamente para matá-lo, mas sim para continuar seu caminho, o que resultaria em um óbvio combate. Viu alguns companheiros aparecendo de repente para ajudá-lo, iniciando o combate com aqueles inimigos nos pequenos espaços entre as estacas, o que poderia dificultar a luta, afinal qualquer movimento não calculado ou empurro poderia empalá-los nas estacas. No final sobrou apenas dois que dizimaram grande parte de seus aliados, deixando apenas um que caiu no chão e arrastou-se para longe, sua perna estava numa situação feia e os braços pareciam ter recebido diversos golpes. O bárbaro que estava a dois passos do homem carregava um arakh, não havia nada de especial nele, carregava os mesmos traços dos outros, um corpo robusto e algumas cicatrizes. O segundo escolhera atacá-lo, carregava uma espada longa e era um brutamontes.

Última edição por Luckwearer em Seg Dez 28 2015, 16:27, editado 1 vez(es)

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O guerrear contínuo dos três exércitos lhe cobria a visão dos portões, mas pôde ver parte deles se abrindo quando o barulho repercutiu pelo relvado. Inferno, praguejava, aborrecido com tamanha estupidez. Indagava-se quanto a Brandyn e se estava tendo sucesso em seu combate. Pouco prendia-se aos aliados, era evidente que teriam um bom desempenho. Ofegante, esfregou o antebraço no rosto em sangue, enxergando um pequeno grupo dothraki. Aproximavam-se do mão negra por entre as estacas, fugindo das pontas cortantes que os ladeavam em estreitas fileiras.

─ Talvez as coisas estejam ruins pra mim ─ declarou pra quem quer que estivesse ali, embora soubesse que ninguém o daria suporte.
Nele despejaram olhares de gracejos, pareciam zombar da situação de cinco contra um e contar com uma vitória banal. Abrindo sorrisos sujos e maliciosos, entregavam o modo displicente com que lidariam. Depois de um suspiro, Droenn provocou, erguendo sua espada:

─ Juro que não terão motivos para rir no fim do dia ─ seu rosto era composto de desprezo. Os bárbaros avançaram enfurecidos, gingando suas armas. O primeiro era um corpulento de cabelos longos que não deixava de lado o semblante divertido. Dera um breve berro, que calou quando o mercenário esquivou-se do golpe mortal de seu arakh e o chutou num dos piques, restando outros dois de cada lado. Desta vez o mão negra foi quem investiu, pela direita, trocando alguns golpes com o que se punha na frente antes de derrubá-lo com uma rasteira. O de trás pulou sobre o companheiro, desferindo um golpe reto, porém, era lento devido à estatura avantajada: ao passo que rolava da lâmina, o oponente lhe deu um fim, encravando a espada em seu peito e na volta finalizando o dothraki que tentava se recompor atrás.

Droenn volveu-se e viu os bárbaros acompanhados de outro grupo, bufando enquanto corriam: nas veias espessas saltitava o desejo de matar o maldito homem. Naquelas circunstâncias, combate significaria morte. Ciente, o mercenário então regressou, disposto a limpar qualquer resquício dothraki que tentasse avançar para a cidade.

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Prime escreveu:
O guerrear contínuo dos três exércitos lhe cobria a visão dos portões, mas pôde ver parte deles se abrindo quando o barulho repercutiu pelo relvado. Inferno, praguejava, aborrecido com tamanha estupidez. Indagava-se quanto a Brandyn e se estava tendo sucesso em seu combate. Pouco prendia-se aos aliados, era evidente que teriam um bom desempenho. Ofegante, esfregou o antebraço no rosto em sangue, enxergando um pequeno grupo dothraki. Aproximavam-se do mão negra por entre as estacas, fugindo das pontas cortantes que os ladeavam em estreitas fileiras.

─ Talvez as coisas estejam ruins pra mim ─ declarou pra quem quer que estivesse ali, embora soubesse que ninguém o daria suporte.
Nele despejaram olhares de gracejos, pareciam zombar da situação de cinco contra um e contar com uma vitória banal. Abrindo sorrisos sujos e maliciosos, entregavam o modo displicente com que lidariam. Depois de um suspiro, Droenn provocou, erguendo sua espada:

─ Juro que não terão motivos para rir no fim do dia ─ seu rosto era composto de desprezo. Os bárbaros avançaram enfurecidos, gingando suas armas. O primeiro era um corpulento de cabelos longos que não deixava de lado o semblante divertido. Dera um breve berro, que calou quando o mercenário esquivou-se do golpe mortal de seu arakh e o chutou num dos piques, restando outros dois de cada lado. Desta vez o mão negra foi quem investiu, pela direita, trocando alguns golpes com o que se punha na frente antes de derrubá-lo com uma rasteira. O de trás pulou sobre o companheiro, desferindo um golpe reto, porém, era lento devido à estatura avantajada: ao passo que rolava da lâmina, o oponente lhe deu um fim, encravando a espada em seu peito e na volta finalizando o dothraki que tentava se recompor atrás.

Droenn volveu-se e viu os bárbaros acompanhados de outro grupo, bufando enquanto corriam: nas veias espessas saltitava o desejo de matar o maldito homem. Naquelas circunstâncias, combate significaria morte. Ciente, o mercenário então regressou, disposto a limpar qualquer resquício dothraki que tentasse avançar para a cidade.


Você precisa tirar 1 para empalar o primeiro inimigo.

http://prntscr.com/9jilsv + 4

A estaca atravessou o peito do bárbaro facilmente, calando-o pelo resto da vida.

Você precisa tirar 6 para concluir sua ação com o primeiro da direita.

http://prntscr.com/9jissy + 4

Você precisa tirar 18 para se defender do segundo da direita.

http://prntscr.com/9jithk + 3


Derrubou o primeiro com uma rasteira rápida, deixando-lhe no chão enquanto o segundo avançava, pulando sobre o companheiro com um golpe reto mais veloz do que esperava, obrigando-lhe defender e recuar, algo que só incentivou o dothraki atacar mais uma vez, iniciando uma troca de golpes enquanto os outros adentravam nos poucos passos para cercá-lo por todos cantos. Empurrou o homem para trás, quase espetando-o como o primeiro que atacou-lhe, e enfiou sua espada no que levantava-se agora, menos um para causar-lhe problema. Virou seus olhos para trás rapidamente, checando sua retaguarda, viu os homens centímetros dele. Voltou-se para o inimigo principal mais uma vez e deparou-se com ele correndo como louco, direcionando sua arakh para seu rosto, conseguiu defender alguns golpes, mas ele era mais habilidoso do que aparentava e conseguiu acertar um deles em sua bochecha, resultando num machucado profundo suficiente para uma cicatriz. Tampou o sangramento com uma das mãos, ensanguentando a luva negra que simbolizava sua companhia. Escutou alguns gritos e pôde afastar-se do inimigo à frente sem temer ser atacado pelas costas, pois seus companheiros haviam chegado e enfrentado os homens.

Agora era ele, um pouco tonto e sentindo um vazamento interminável do rosto, e o inimigo que mostrava o sorriso amarelo, claramente dentes podres, vitorioso. Escutou alguns barulhos e viu duas estacas já destruídas, dois do grupo dos seis homens pareciam aproveitar-se daquele pequeno período de tempo para destruí-las, enquanto o restante atacava seus companheiros. Precisava deter aquilo o mais rápido possível.

Mapa: https://i.imgur.com/X65KGgM.png

Os mais escuros são você e seu inimigo. Os dois encostados na estaca são os homens que cuidam de sua queda, vão destruir uma por turno, no caso. Junto com seu próximo post, vou jogar os dados para os companheiros e seus oponentes, dependendo do resultado talvez você enfrente um inimigo vitorioso antes de avançar contra os bárbaros nas estacas.

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O toque ligeiro do gume o fez murmurar uma queixa. Da bochecha, a palma da mão negra voltou coberta em vermelho ─ perguntou a si mesmo se aquilo significaria algo, porém, Droenn não era um homem supersticioso e optou por esquecer. O bárbaro continuava a mostrar os dentes que, se fossem mais escuros, seriam da cor de sua pele oleosa. Ostentava, no peitoral peludo e nu, cicatrizes variadas: uma se destacava pela extensão, começando perto da clavícula e morrendo na cintura; seus olhos eram negros e os cabelos castanhos atados num coque. Ouviu-se as estacas ruindo e o tinir de ferro: seus companheiros de fato o ajudavam com o resto do bando, o que lhe deu ânimo.

Do outro lado, o mão negra brandiu Netuno, enrubescendo o lobo com seu sangue, enfurecendo-o internamente. De novo não. Girou, buscando um corte na coxa do inimigo. O arakh não demorou em golpeá-lo, mas foi bloqueado, assim como a outra investida que o seguiu. Tentou outro ataque, mas o bárbaro inciava uma sequência de bloqueios. Cansando-o, Droenn persistia, até utilizar-se de uma brecha para perfurá-lo na outra coxa. Desta vez, certificou-se de que o gume de Netuno tocaria a grama antes de ser puxado de volta. O selvagem engasgava-se no próprio sangue conforme a espada lhe tirava a vida pela garganta, num corte suave e breve.

Dali, caminhou até os dois que encarregavam-se de destruir as estacas e, após alguma troca de golpes, os eliminou, confiando nos companheiros que lutavam com o resto.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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O sol quente fazia a grama salpicada de vermelho ao chão tremular como água, Rhaego já havia empilhado os cadáveres de alguns oponentes que tiveram sorte o suficiente para trespassarem as estacas, mas mais continuavam a vir. Ao contrário da maioria, o tyroshi respeitava-lhes como adversários e sabia que eram tão fortes e tão espertos quanto eles, mas sabia também que sucumbiriam sob a sua falta de disciplina.

Limpava a lâmina ensanguentada de sua arma nos trapos em sua cintura enquanto espremia o olhar contra o sol escaldante para ter uma visão que tirou o sorriso regozijante de seus lábios: uma pequena tropa de bárbaros corriam em direção às fileiras devido ao avanço do Khal e seus filhos.

Causou-lhe estranheza por um breve momento notar que o filho mais novo do Khal focava-se em sua figura, mas ao perceber que seus olhos repousavam sobre o seu arakh banhado em sangue dothraki e em como, para ele, aquilo era uma afronta para seu povo, o sorriso zombeteiro voltou ao rosto do mercenário. O homem descera de sua montaria com rancor em seus olhos, sacando sua espada e avançando pacientemente em sua direção.

Rhaego não teve tempo de trocar olhares com o filho do Khal, os inimigos adentraram na fileira de estacas rapidamente, atacando ele e os companheiros em volta. Dois deles aproximaram-se, um pela esquerda e outro pela direita, ambos com espadas normais, provavelmente de metais, notou que a da direita estava prestes a ficar cega. Precisava tomar cuidado com sua movimentação, alguns movimentos em falso ou qualquer empurrão poderia empalá-lo nos pedaços de madeira afiado.

Já que estava em desvantagem numérica esperou o primeiro movimento e esquivou-se, aproveitando-se da lentidão do dothraki para abrir-lhe um talho no braço e chutar-lhe de encontro as estacas, empalando-o no processo. O outro oponente apresentou-lhe maior desafio, entraram em uma fervorosa troca de golpes que só teve um fim pela ausência de proteção no corpo do bárbaro. O tyroshi penetrou sua lâmina na cintura pélvica do adversário e abriu uma fenda de um lado ao outro de sua bacia, fazendo seu estômago desabar aos seus pés.

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Todos tinham ido ferozes para cima da mulher, e todos tinham tinham caido. Sabia seu destino se perdessem aquela batalha, e isso a motivava mais ainda acabar com cada um dos filhos da puta que tentavam foder com ela, com seus companheiros e com a cidade que protegiam. Enquanto tomava folego, viu três selvagens invadindo a área e matando o sacerdote que havia a pouco saido do castelo que eles protegiam.

Ao verem os homens atacando, a bastarda e alguns Blackhand se prepararam pra ajudar. Reparou que um dos homens encarava ela com um olhar faminto enquanto caminhava em sua direçao. Era um homem forte, carregando duas grandes adagas que até pareciam espadas como as que Talia usava. Talvez tivesse alguma dificuldade em matar ele. Se não conseguisse, sabia o que o olhar dele significava, já tinha visto igual outras vezes.

A mulher correu na direção do homem, ele esperou que ela chegasse para tentar acertar uma das adagas no braço dela.  Sem muita dificuldade ela se esquivou se abaixando e acertando uma coxa do adversario. Ele soltou um grito de dor e tentou tampar o sangramento com uma das mãos. A blackhand se aproveitou da situação e com uma espada manteve a adaga q estava na outra mão do homem afastada e com a outra espada estocou no coração do Dothraki.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Prime escreveu:
O toque ligeiro do gume o fez murmurar uma queixa. Da bochecha, a palma da mão negra voltou coberta em vermelho ─ perguntou a si mesmo se aquilo significaria algo, porém, Droenn não era um homem supersticioso e optou por esquecer. O bárbaro continuava a mostrar os dentes que, se fossem mais escuros, seriam da cor de sua pele oleosa. Ostentava, no peitoral peludo e nu, cicatrizes variadas: uma se destacava pela extensão, começando perto da clavícula e morrendo na cintura; seus olhos eram negros e os cabelos castanhos atados num coque. Ouviu-se as estacas ruindo e o tinir de ferro: seus companheiros de fato o ajudavam com o resto do bando, o que lhe deu ânimo.

Do outro lado, o mão negra brandiu Netuno, enrubescendo o lobo com seu sangue, enfurecendo-o internamente. De novo não. Girou, buscando um corte na coxa do inimigo. O arakh não demorou em golpeá-lo, mas foi bloqueado, assim como a outra investida que o seguiu. Tentou outro ataque, mas o bárbaro inciava uma sequência de bloqueios. Cansando-o, Droenn persistia, até utilizar-se de uma brecha para perfurá-lo na outra coxa. Desta vez, certificou-se de que o gume de Netuno tocaria a grama antes de ser puxado de volta. O selvagem engasgava-se no próprio sangue conforme a espada lhe tirava a vida pela garganta, num corte suave e breve.

Dali, caminhou até os dois que encarregavam-se de destruir as estacas e, após alguma troca de golpes, os eliminou, confiando nos companheiros que lutavam com o resto.


Você precisa tirar 11 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/9jn4so + 4


O homem colocou as mãos na garganta, mas não havia nada ser feito, ele apenas podia esperar a morte que aproximava-se lentamente, deixando-lhe agonizar no chão aos pés do mercenário.

Companheiro 1: http://prntscr.com/9jn5tk
Inimigo 1: http://prntscr.com/9jn5wz

Companheiro 2: http://prntscr.com/9jn611
Inimigo 2: http://prntscr.com/9jn63o

Companheiro 3: http://prntscr.com/9jn669
Inimigo 3: http://prntscr.com/9jn691

Companheiro 4: http://prntscr.com/9jn6cd
Inimigo 4: http://prntscr.com/9jn6ig


Enquanto lutava, os combates ao lado desenvolviam-se na mesma velocidade, terminando momentos depois que ele virou-se para ver o resultado. Apenas um homem mantinha-se em pé: um dothraki portando um arakh ensanguentado, havia algo em seu rosto que amedrontava-lhe, não sabia dizer o que era, mas com toda certeza deveria tomar cuidado com aquele homem, pois de todos bárbaros que atacavam as fileiras de estacas, esse era destoante, não gritava ou corria como louco para tentar matá-lo, apenas começara caminhar dentre as estacas, observando-lhe e esperando que atacasse.

Os dois aproveitando-se da situação destruíram as estacas que atacavam, avançando para o próximo par, mais duas ou três fileiras e talvez pudessem liberar o caminho para alguns cavalos, algo que foi notado pelos outros bárbaros, pois o Khal parecia dar ordens para que focassem naquela região.

Mapa: http://prntscr.com/9jnopt

Dwight escreveu:
Já que estava em desvantagem numérica esperou o primeiro movimento e esquivou-se, aproveitando-se da lentidão do dothraki para abrir-lhe um talho no braço e chutar-lhe de encontro as estacas, empalando-o no processo. O outro oponente apresentou-lhe maior desafio, entraram em uma fervorosa troca de golpes que só teve um fim pela ausência de proteção no corpo do bárbaro. O tyroshi penetrou sua lâmina na cintura pélvica do adversário e abriu uma fenda de um lado ao outro de sua bacia, fazendo seu estômago desabar aos seus pés.


Você precisa tirar 13 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/9jnaoo + 4


O bárbaro levantou o braço para atacá-lo, mas com um golpe rápido e mortífero enviou seu braço para o outro lado do campo de batalha, deixando-o aos gritos. Não esperando qualquer reação  além da dor, enfiou seu pé no peito do inimigo, jogando-o em cima da estaca mais próxima, essa que atravessou seu rosto mutilando seu olho direito e jogando um pequeno borrifo de sangue no mercenário azulado.

Você precisa tirar 8 para matar o segundo.

http://prntscr.com/9jndq4 + 4


O homem pareceu amedrontado com a finalização rápida do amigo, mas engoliu em seco e tentou vencê-lo, demonstrando um bom desempenho, não suficiente para matar o tyroshi, que apenas abriu-lhe o estomago, deixando que o chão engolisse suas tripas.

Surpreendeu-se com a dúzia de bárbaros surgindo de repente, destruindo um grande número de estacas para que Brado avançasse. Viu seus companheiros correndo para impedi-los, mas notara que ao contrário dos outros grupos inimigos que tentavam criar uma trilha para os cavalos, eles apenas haviam liberado um pequeno espaço para um combate, cercado de estacas. Dispersaram-se, levando seus colegas juntos, deixando-lhes sozinhos. Fixou-se, com sua espada em mãos, em frente à proteção de estacas onde localizava-se o tyroshi, esperando que o mesmo saísse para o combate.

Mapa: http://prntscr.com/9jnpyk

Babi escreveu:
A mulher correu na direção do homem, ele esperou que ela chegasse para tentar acertar uma das adagas no braço dela.  Sem muita dificuldade ela se esquivou se abaixando e acertando uma coxa do adversario. Ele soltou um grito de dor e tentou tampar o sangramento com uma das mãos. A blackhand se aproveitou da situação e com uma espada manteve a adaga q estava na outra mão do homem afastada e com a outra espada estocou no coração do Dothraki.


Você precisa tirar 13 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/9jnj01 + 3


Não imaginava o quão veloz era aquele adversário, após esquivar-se de alguns golpes, tentou acertar um golpe em sua coxa, mas ele apenas pulou e aproveitou-se de sua posição para acertar um murro em sua nuca, algo que deixou-a tonta, mas não impossibilitada de afastar-se, algo que ajudou-a quando recebeu um corte na barriga, não profundo, mas que causava-lhe desconforto, principalmente pelo sangue escorrendo pelo seu corpo.

- Algum problema, minha querida - recitou as palavras com dificuldade, fazendo-a refletir alguns segundos para entender o que ele quis dizer. Aquele dothraki parecia saber da linguagem estrangeira, apesar de falá-la com extrema dificuldade, sendo difícil de entender.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Primeiro sentiu uma forte pancada em sua nuca e em seguida sentiu a fria lâmina a acertando e fazendo um corte. O corte não foi profundo graças a ela se afastar do inimigo, mas causou um pouco de dor e desconforto, já que sentia o sangue escorrendo. Se afastou um pouco mais e ficou encarando o dothraki, tinha subestimado o inimigo. Apostou que o homem só tivesse força e fosse lento, mas ele era bem veloz, diferente do que ela imaginava.

- Algum problema, minha querida - Disse o homem com um sotaque estranho. Ela levou alguns segundos pra entender que ele estava realmente falando sua língua, não era nada bom no modo em que falava, mas parecia que ele sabia bem. Ficou se perguntando porque um dothraki precisava daquilo, mas não era hora para pensar. Ela deu um sorriso debochado para o comentário do homem.

- Por enquanto um, mas logo acabo com ele. Porém, no seu lugar me preocuparia com outras coisas. - Disse ainda rindo, principalmente por estar conversando com um dos selvagens a divertia. Para ela, aqueles homens só dominavam lugares, matavam, estupravam mulheres, e faziam guerra. Não muito diferente do povo da sua terra natal.

Ela avançou mais uma vez pra cima do inimigo, esquivando dos golpes dele e procurando uma brecha. Em um momento ele sem querer liberou o lado direito quando ia tentar acertá-la com um golpe. Aproveitou do erro do selvagem para enfiar a espada na barriga dele. Ele tentou se afastar com a espada fincada em seu abdômen, mas já era tarde de mais, deixou suas armas caírem da mão sem ter forças até para segura-las. Talia arrancou a espada da barriga dele e assistiu aquele corpo sem vida cair no chão.

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Shaddan avançou na dupla de dothrakis, fulminando-os com a calma expressão do rosto entalhado no elmo. Esgueirou-se por entre as piques com agilidade, considerando-as vantajosas para si, já que restringiriam os movimentos de ambos os lados, algo que para alguém tão protegido como ele não seria um problema, diferente da dupla e sua pouca vestimenta.
 
O tyroshi não perdeu tempo e fez o primeiro movimento, contornando à estaca que o separava do primeiro bárbaro e surrando-o repetidas vezes com a base do escudo para logo em seguida iniciar uma sequência de rápidas estocadas que subjugaram-no em uma postura defensiva. Enquanto isso, o segundo e mais alto tentava trespassar o escudo redondo que bloqueava seus golpes de espada, usada mais como um porrete. Foram longos segundos de trocas de golpes, até a arakh do primeiro dothraki prender-se nos ligamentos de aço de seu espaldar após um falho golpe, o que o condenou a um rápido degolamento. O oponente restante não se mostrou abalado, avançando com ainda mais disposição contra o mascarado, executando pesados golpes em velozes gingados de sua lâmina. Shaddan recuou enquanto defendia-se por trás de seu escudo, aproveitando-se de brechas para contra-atacar. Se não fosse pela resistência de sua couraça, o que o mercenário fez a seguir o sentenciaria a morte:
 
Em meio a um abafado rugido, Shaddan ergueu o escudo durante um bloqueio e jogou-se contra o inimigo, tombando por cima dele. A surpresa fez o dothraki desesperar-se, tentando recuperar sua espada longa enquanto feria o próprio punho socando o capacete do mercenário, além de bambolear-se tentando se desvencilhar. Ele só foi silenciado depois dos dois choques que vieram a seguir, tendo o nariz esmagado pela face esculpida no aço do elmo, afundando as cartilagens para dentro da abertura nasal que fora lacerada pelos impactos. Shaddan botou-se de pé e, lentamente, afundou o gume da lâmina na garganta do derrotado, isentando-o da agonia com uma morte limpa em meio a um mar de sangue borbulhante. Não o fez por bondade, mas por pura praticidade, sabia exatamente que a adrenalina podia fazer um homem esquecer a dor, tornando-o extremamente perigoso mesmo que por poucos segundos.

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Irronar e Droenn nunca se entenderam, viam as coisas de modos diferentes. Estava na companhia há muito mais tempo que o westerosi, podia-se dizer que era um dos mais velhos ali ─ apesar de seu porte ranzinza e chulo, destacava-se nas lutas e tinha a lealdade de quase toda a parcela Blackhand. Fora o último oponente com quem colidiu espadas antes de ser aceito, um duelo desafiador e perigoso, o homem não demonstrava piedade alguma. Nunca imaginaria vê-lo de bruços no campo, ao seu lado, nadando em seu próprio sangue rumo à morte.

O bárbaro cravara os olhos nos do mão negra, caminhando em passos calmos pelas estacas. No peito, um chuvisco de sangue por cima das marcas de batalha; no rosto, uma expressão vaga que tirava-lhe o sossego e, em mãos, o arakh imerso em sangue. Ouviu os dizeres do Khal ─ apesar de não compreender uma palavra sequer daquela língua ─, que apontava para onde as estacas eram destruídas.

Paciente, o selvagem não atacava. Droenn não ostentava tal postura naquele momento e investiu. O primeiro golpe foi bloqueado e recebeu a resposta em seguida, um corte em diagonal que lhe acertou o ombro. O arakh balançou-se veloz e preparou outro ataque, tão pesado quanto o anterior, obrigando o mão negra a rolar. Rolou de volta e, desta vez, tinha o inimigo sobre ele, com seu arakh fincado na grama. Ágil, o bárbaro levantou-se e içou sua arma sobre sua própria cabeça, mas era tarde demais: Netuno adentrou seu peito e o arakh despencou. Droenn puxou-lhe a cabeça pelos cabelos longos e introduziu o restante da espada numa repuxada.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Babi escreveu:
Ela avançou mais uma vez pra cima do inimigo, esquivando dos golpes dele e procurando uma brecha. Em um momento ele sem querer liberou o lado direito quando ia tentar acertá-la com um golpe. Aproveitou do erro do selvagem para enfiar a espada na barriga dele. Ele tentou se afastar com a espada fincada em seu abdômen, mas já era tarde de mais, deixou suas armas caírem da mão sem ter forças até para segura-las. Talia arrancou a espada da barriga dele e assistiu aquele corpo sem vida cair no chão.


Você precisa tirar 19 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/9jvz8u + 3


Com o terminar da curta conversa, voltaram para troca de golpes, esperando o momento certo para acertar o oponente. Talia ciente das habilidades do homem não subestimou-lhe mais, surpreendendo-o pela agilidade excessiva, desviando dos diversos golpes que dava, da esquerda e da direita, de cima e de baixo, não importava, a mulher não deixava-se ferir. Num descuido, a mercenária ganhou a chance de finalizar aquele combate, girando a espada de encontro ao corpo do homem que colocou o braço esquerdo em frente como reflexo, mas não pôde impedir a força absurda que ela havia botado naquele golpe derradeiro, pois o braço caíra no chão e a lâmina atravessara o homem, cortando-lhe no meio.

Gulielmus escreveu:
O tyroshi não perdeu tempo e fez o primeiro movimento, contornando à estaca que o separava do primeiro bárbaro e surrando-o repetidas vezes com a base do escudo para logo em seguida iniciar uma sequência de rápidas estocadas que subjugaram-no em uma postura defensiva. Enquanto isso, o segundo e mais alto tentava trespassar o escudo redondo que bloqueava seus golpes de espada, usada mais como um porrete. Foram longos segundos de trocas de golpes, até a arakh do primeiro dothraki prender-se nos ligamentos de aço de seu espaldar após um falho golpe, o que o condenou a um rápido degolamento. O oponente restante não se mostrou abalado, avançando com ainda mais disposição contra o mascarado, executando pesados golpes em velozes gingados de sua lâmina. Shaddan recuou enquanto defendia-se por trás de seu escudo, aproveitando-se de brechas para contra-atacar. Se não fosse pela resistência de sua couraça, o que o mercenário fez a seguir o sentenciaria a morte:
 
Em meio a um abafado rugido, Shaddan ergueu o escudo durante um bloqueio e jogou-se contra o inimigo, tombando por cima dele. A surpresa fez o dothraki desesperar-se, tentando recuperar sua espada longa enquanto feria o próprio punho socando o capacete do mercenário, além de bambolear-se tentando se desvencilhar. Ele só foi silenciado depois dos dois choques que vieram a seguir, tendo o nariz esmagado pela face esculpida no aço do elmo, afundando as cartilagens para dentro da abertura nasal que fora lacerada pelos impactos. Shaddan botou-se de pé e, lentamente, afundou o gume da lâmina na garganta do derrotado, isentando-o da agonia com uma morte limpa em meio a um mar de sangue borbulhante. Não o fez por bondade, mas por pura praticidade, sabia exatamente que a adrenalina podia fazer um homem esquecer a dor, tornando-o extremamente perigoso mesmo que por poucos segundos.


Você precisa tirar 18 para matar o primeiro.

http://prntscr.com/9jw7nk  + 4


O bárbaro cortara a garganta do homem caído rapidamente, virando-se para enfrentar o de máscara que preparou-se para combater os dois. Os dois dothraki trocaram olhares e avançaram, atacando-lhe ao mesmo tempo, algo que durou muito tempo, até que num golpe rápido o arakh desceu violentamente na máscara do mercenário, tirando toda sua beleza mórbida e criando uma expressão com aquela cicatriz, uma longa e profunda marca que ia do topo ao queixo. A espada longa deslizou pelas costas do mercenário, imitando o efeito do golpe no arakh, mas dessa vez causando-lhe um ferimento.

Você precisa tirar 7 para matar o segundo.

http://prntscr.com/9jwdy6 + 4


Virou-se furioso, jogando-se em cima do brutamontes com o escudo, acertando seu rosto com ele, na primeira vez quebrando-lhe o nariz e na segunda deformando-lhe para algo pior. Levantou-se, finalizando sua vida e voltou-se para o dothraki que destruíra sua máscara até então intocada.

Você precisa tirar 15 para matá-lo.

http://prntscr.com/9jwezc + 4


Os dois puseram-se em formação, rodeando as estacas para atacar, até que finalmente pularam um no outro, começando outra guerra de golpes, algo que resultou num corte profundo na perna do Blackhand, que afastou-se com dificuldade, sujando o chão com o sangue escorrendo, andava com dificuldade.

Prime escreveu:
Paciente, o selvagem não atacava. Droenn não ostentava tal postura naquele momento e investiu. O primeiro golpe foi bloqueado e recebeu a resposta em seguida, um corte em diagonal que lhe acertou o ombro. O arakh balançou-se veloz e preparou outro ataque, tão pesado quanto o anterior, obrigando o mão negra a rolar. Rolou de volta e, desta vez, tinha o inimigo sobre ele, com seu arakh fincado na grama. Ágil, o bárbaro levantou-se e içou sua arma sobre sua própria cabeça, mas era tarde demais: Netuno adentrou seu peito e o arakh despencou. Droenn puxou-lhe a cabeça pelos cabelos longos e introduziu o restante da espada numa repuxada.


Você precisa tirar 2 para concluir essa ação.

http://prntscr.com/9jwlbu + 4


Encravou a espada no peito do homem, vendo-o soltar a sua, puxou-lhe pelas tranças para que a lâmina afundasse mais. Cortou-lhe a trança e jogou nos homens das estacas, aproximando-se e assassinando-os.

Sorriu, seu trabalho naquela área parecia ter terminado, mas o surgimento repentino de Skullheads atravessando sua vista e indo em direção para o local onde haviam estacas anteriormente chamou-lhe a atenção. Um grande número de bárbaros dirigiram-se para aquela área devido o processo bem desenvolvido de seus parceiros. Percebeu que havia escolhido o lugar errado para proteger no momento que viu-se poucos metros de distância do Khal e seus dois filhos, que olharam-lhe como um cadáver em pé. Zarka apareceu ao seu lado de repente, sacando seu arakh de aço valiriano e começando um combate com Ojar, observado por Ragh. Roqe mostrou os dentes brancos num sorriso, algo contrastante com sua pele negra como carvão, sacou duas espadas curtas e entrou no buraco - antes estacas - feito pelos bárbaros, escolhendo o Blackhand como alvo. Parecia ser do tipo de guerreiro que não subestimava o inimigo, era habilidoso, mas parecia brincar durante o combate, gargalhando, gritando e provocando, algo que de qualquer jeito não faria diferença para o mão negra, pois não entenderia.

Você precisa tirar 17(14 + 3) para defender-se dele.

http://prntscr.com/9jwtwl + 3


Roqe soltou um grito que mais parecia uma gargalhada, pulando em cima de Droenn, que desviou, mas não pôde impedir o empurrão seguido do dothraki, jogando-lhe numa das estacas que protegiam sua companhia dos cavalos. Cuspiu grande quantidade de sangue, arrastando-se no chão em desespero automático, o pedaço de madeira, por sorte, havia penetrando superficialmente em suas costelas, não matando-lhe, mas criando um ferimento profundo que se não fosse cuidado logo terminaria em sua morte. Mesmo que sua mente houvesse se desligado e procurado apenas uma escapatória milagrosa, não soltara Netuno em momento algum. Escutou o dothraki falando algo e temeu que sua vida iria terminar ali, porém os provocamentos que não entendia foram ocultados pelos gritos de Brandyn que estava distante, mas vira o acontecimento, tentava aproximar-se desesperadamente.

Levantou-se, com uma das mãos segurando Netuno e a outra tampando o ferimento, virou-se para o filho do Khal que esperara pacientemente sorrindo e preparou-se mais uma vez para o combate.




Mapa geral: https://i.imgur.com/c0nse1o.png

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Spoiler :


Khal Ragh aproximou-se, acompanhado dos quais aparentavam ser seus filhos: o ladeavam, como um trio. Assim como vários caveiras, Zarka  passou por ali, ignorando o mão negra, seu olhar inerte rumava os dothraki: o observou, prevendo que não tardaria em erguer seu arakh. Ojar avançou com sua majestosidade de dois metros contra o caveira, tão musculoso e alto quanto. Ali iniciava-se uma troca de pancadas truculentas até a morte de um dos dois, sob a testemunha do Khal.

O outro filho fitava-o, esticando um sorriso nevado. Negro como o céu noturno, o bárbaro caminhava com suas espadas em mãos. Talvez comportaria-se como os outros, soltando gracejos entre os golpes e rindo de quaisquer imbecilidades, mas sua postura exibia que não estava ali para se divertir.

A primeira investida do selvagem lhe fez um curto estrago. Além do líquido vermelho, da boca soltou um rugido quando um dos piques esburacou sua costela. Droenn rastejava pela grama, manchando o verde com sangue, tentando se recompor. Ouviu gritos de Brandyn, queria vê-lo, talvez pela última oportunidade, mas um deslize apenas o custaria a vida. Em sua moribundez, levantou-se e levou a mão esquerda na ferida, ao mesmo tempo que agarrava Netuno com a direita, trajada em preto. Assim como o oponente, não esboçou ataque algum: ambos foram concebidos com um momento para se olharem ─ o mercenário e sua agonia, o dothraki e sua alegria. O selvagem então lançou-se novamente para cima do mão negra, que fugiu. Terminemos isso, murmurou, bloqueando a reação inimiga que lhe cortaria o braço. Afastou as duas lâminas e acertou uma delas com uma pancada de Netuno, atirando-a para longe. O bárbaro desferiu um golpe horizontal, que foi evitado quando o mercenário abaixou-se, o dando espaço para um corte profundo na barriga do inimigo, que virou-se de imediato, buscando feri-lo na fuga, acertando apenas o nada. Droenn já tinha lhe dado a volta e enterrado a espada em seu coração.

Sobre si, o céu límpido acompanhado de um sol impiedoso. Caiu sobre a grama, admirando-o, esperando seu destino, qualquer fosse ele.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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O gosto de sangue que borrifara em seu rosto estava na boca, sua mão se fechou ao redor do cabo do arakh enquanto uma dúzia de bárbaros surgia e destruía um grande número de estacas para que Brado avançasse. Viu seus companheiros correndo para impedi-los, mas notara que ao contrário dos outros grupos inimigos que tentavam criar uma trilha para os cavalos, eles apenas haviam liberado um pequeno espaço para um combate, cercado de estacas. Dispersaram-se, levando seus colegas juntos, e deixando-lhes sozinhos.

Rhaego soltou uma breve gargalhada ao compreender a situação, girando habilmente a arma em sua mão e salteando no lugar como que se aquece-se para realmente começar a batalhar. Percebia que suas zombarias aumentavam a raiva do dothraki, e isso de alguma forma o satisfazia.

Encararam-se por alguns segundos até que o filho do Khal mergulhou sobre ele, ataque do qual o tyroshi esquivou-se facilmente. O mercenário continuou a dançar de um lado para o outro, rodeando entre as estacas e fugindo dos ataques que recebia. O bárbaro rosnava impaciente, mas Rhaego quase pagou com a vida por sua arrogância ao repelir um ataque com sua lâmina e receber uma pancada com o cabo no rebote adversário. Quase, pois o dothaki havia se acometido da mesma arrogância que o mercenário, dando-lhe espaço para levantar-se e devolvendo-lhe um sorriso de desprezo.

A mão negra de Rhaego apalpava a relva do chão tentando posicionar as pernas e levantar-se. Suas orelhas zumbiam e a boca estava cheia de sangue, Justo, pensou, eu mereci. Ergueu-se e tateou o rosto com a mão esquerda, lavando em sangue os diversos anéis dourados em seus dedos. Retribuiu-lhe o sorriso e saltou para cima do oponente, golpeando-o e obrigando-lhe a recuar. Quando ambas as lâminas colidiram e a espada do adversário ficou presa em seu arakh por um instante, Rhaego aproveitou-se para socar-lhe o rosto com a mão oposta e lhe chutar a perna que firmava ao chão, acuando em seguida.

O dothraki avançou no apogeu de sua fúria e gingou a longa espada sobre a cabeça, desferindo um ataque diagonal que visava parti-lo em dois. O mercenário da mão negra rolou para o lado e escorregou sua lâmina na perna do oponente, abrindo uma profunda fissura no músculo. O homem despencou e Rhaego o desarmou facilmente, chutando sua espada para longe. Ainda tentou apoiar o peso do corpo na perna oposta, numa tentativa fútil de se manter em pé, mas a cissura em sua panturrilha mandou uma pontada de dor pela perna que o pôs de joelhos novamente.

Rhaego esticou a trança do oponente e arrancou-a na raiz, finalizando-o com um golpe selvagem no pescoço, separando sua cabeça dos ombros.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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Os grunhidos de dor eram abafados pelo elmo, que os fazia ressoar como aterradores bramidos quase que animalescos. De fato, o corte na perna lhe causara desconforto, e se não fosse pela vestimenta e o gibão, provavelmente o impediria de andar. Mas a dor não lhe era nenhuma novidade, muito pelo contrário, para ele aquelas agoniantes fisgadas não eram nada mais do que um leve contratempo, não o impediriam de eliminar o oponente e muito menos de continuar na batalha.

Havia recuado no momento em que recebera o ferimento, mas logo mudou de ideia e iniciou um curto avanço, interrompendo-se quando viu o dothraki dar alguns passos para trás e converter-se a uma postura mais relaxada e confiante, tentando buscar seus olhos por trás da máscara. Shaddan resolveu fazer o mesmo, afinal, precipitara-se ao não estudá-lo com mais cautela e planejar melhor seus movimentos antes de agir. Ele balbuciava duras palavras em seu rude dialeto, enquanto fulminava-o com um olhar intimidador, gingando sua arakh por entre as mãos e estufando o peito em sinal de desafio. Shaddan caminhou em sua direção, tentando abrandar a dor do ferimento na coxa com pesadas porradas, esforçando-se para não mancar. Apesar de tudo, julgava a experiência proveitosa por lhe dizer mais sobre os dothraki, que antes categorizava como ignorantes “homens-besta”, podendo ter uma nova perspectiva. Planejava prolongar a luta mais um pouco, mas foi quando reparou na nova força inimiga que juntava-se à invasão ao perímetro de estacas.

Em meio a principal aglomeração logo a frente, notou um homem de pele escura que se destacava perante os outros, reconhecendo-o como filho do Khal que vinha logo atrás, em uma marcha imponente, finalmente escolhendo arriscar-se como o bom selvagem que era. Confiava na competência dos companheiros, mas sentia a necessidade de estar ali, principalmente se algo desse errado e aquele homem e seus filhos conseguissem atravessar o local.

Logo, não havia mais como prolongar o combate com o adversário atual. Por isso, Shaddan voltou-se para ele com um olhar frio e avançou, mantendo o escudo em riste e iniciando um giro com a cintura, brandindo a espada diagonalmente. O dothraki tentou aparar a lâmina e engancha-la, mas ela contornou sua arahk com facilidade, abrindo caminho para que meio palmo de gume se afundasse em seu ombro e lhe tirasse um urro de dor. Tombou ao chão de joelhos mas não parou, entregando-se à adrenalina e gingando seu arakh contra o tyrosh, que adiantou-se e chocou a borda do escudo contra suas mãos, desarmando-o em um só movimento. Ele ainda tentou jogar-se contra suas pernas, mas teve a ponta da espada bravosi afundada na lateral de seu pescoço. Com o joelho, Shaddan empurrou o derrotado contra uma pique atrás, cravando-o. Virou-se e correu para a direção por onde o Khal adentrará o perímetro de estacas anteriormente, mantendo-se sempre atento a surpresas.

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Prime escreveu:

O outro filho fitava-o, esticando um sorriso nevado. Negro como o céu noturno, o bárbaro caminhava com suas espadas em mãos. Talvez comportaria-se como os outros, soltando gracejos entre os golpes e rindo de quaisquer imbecilidades, mas sua postura exibia que não estava ali para se divertir.

A primeira investida do selvagem lhe fez um curto estrago. Além do líquido vermelho, da boca soltou um rugido quando um dos piques esburacou sua costela. Droenn rastejava pela grama, manchando o verde com sangue, tentando se recompor. Ouviu gritos de Brandyn, queria vê-lo, talvez pela última oportunidade, mas um deslize apenas o custaria a vida. Em sua moribundez, levantou-se e levou a mão esquerda na ferida, ao mesmo tempo que agarrava Netuno com a direita, trajada em preto. Assim como o oponente, não esboçou ataque algum: ambos foram concebidos com um momento para se olharem ─ o mercenário e sua agonia, o dothraki e sua alegria. O selvagem então lançou-se novamente para cima do mão negra, que fugiu. Terminemos isso, murmurou, bloqueando a reação inimiga que lhe cortaria o braço. Afastou as duas lâminas e acertou uma delas com uma pancada de Netuno, atirando-a para longe. O bárbaro desferiu um golpe horizontal, que foi evitado quando o mercenário abaixou-se, o dando espaço para um corte profundo na barriga do inimigo, que virou-se de imediato, buscando feri-lo na fuga, acertando apenas o nada. Droenn já tinha lhe dado a volta e enterrado a espada em seu coração.

Sobre si, o céu límpido acompanhado de um sol impiedoso. Caiu sobre a grama, admirando-o, esperando seu destino, qualquer fosse ele.


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Khal Ragh não era o homem mais forte entre os Khal, mas era extremamente respeitado, invadira cidades e vilas com tamanha facilidade que não demorara muito para que todos guerreiros vissem-o como o líder perfeito. Os filhos herdaram tal respeito, não no mesmo nível, mas ainda assim eram guerreiros respeitáveis, até mesmo o caçula, Brado. O mais temido era o negro com listras vermelhas espalhadas por seu corpo, não pelas vitórias em combate, pois esse reconhecimento era de Ojar, era temido pelas atrocidades que fazia com os inimigos, poucos vivos tinham coragem para repetir o que aquele dothraki gostava de fazer com os adversários, tanto em batalha e em sua posse. Em um khalasar, se o lado oposto os temia, nada havia para que eles mesmo temessem. Era essa papel que o Khal e, principalmente, seu filho Roqe faziam.

Ninguém nunca conseguiria descrever o quão incrédulos ficaram os bárbaros ao verem a lâmina de um mercenário atravessada no peito do homem. Lá estava a fonte de medo do exército. Lá jazia seu cadáver. Antes de cair no chão e desmaiar, o Blackhand pôde ter alguns segundos de satisfação ao ver Ojar e Ragh olhando-lhe com uma mistura de temor e surpresa absurda.

Dwight escreveu:
Encararam-se por alguns segundos até que o filho do Khal mergulhou sobre ele, ataque do qual o tyroshi esquivou-se facilmente. O mercenário continuou a dançar de um lado para o outro, rodeando entre as estacas e fugindo dos ataques que recebia. O bárbaro rosnava impaciente, mas Rhaego quase pagou com a vida por sua arrogância ao repelir um ataque com sua lâmina e receber uma pancada com o cabo no rebote adversário. Quase, pois o dothaki havia se acometido da mesma arrogância que o mercenário, dando-lhe espaço para levantar-se e devolvendo-lhe um sorriso de desprezo.

A mão negra de Rhaego apalpava a relva do chão tentando posicionar as pernas e levantar-se. Suas orelhas zumbiam e a boca estava cheia de sangue, Justo, pensou, eu mereci. Ergueu-se e tateou o rosto com a mão esquerda, lavando em sangue os diversos anéis dourados em seus dedos. Retribuiu-lhe o sorriso e saltou para cima do oponente, golpeando-o e obrigando-lhe a recuar. Quando ambas as lâminas colidiram e a espada do adversário ficou presa em seu arakh por um instante, Rhaego aproveitou-se para socar-lhe o rosto com a mão oposta e lhe chutar a perna que firmava ao chão, acuando em seguida.

O dothraki avançou no apogeu de sua fúria e gingou a longa espada sobre a cabeça, desferindo um ataque diagonal que visava parti-lo em dois. O mercenário da mão negra rolou para o lado e escorregou sua lâmina na perna do oponente, abrindo uma profunda fissura no músculo. O homem despencou e Rhaego o desarmou facilmente, chutando sua espada para longe. Ainda tentou apoiar o peso do corpo na perna oposta, numa tentativa fútil de se manter em pé, mas a cissura em sua panturrilha mandou uma pontada de dor pela perna que o pôs de joelhos novamente.

Rhaego esticou a trança do oponente e arrancou-a na raiz, finalizando-o com um golpe selvagem no pescoço, separando sua cabeça dos ombros.


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O mercenário levantou-se do chão perplexo, encarava o até então respeitado filho do Khal gritando como uma garotinha no chão, o golpe com o arakh fora forte demais, decepando-lhe uma perna. Ele rolava pelo chão, gritando prováveis insultos enquanto lagrimas desciam por seu rosto e misturavam-se com berros de dor. Rhaego olhou em volta, notando os bárbaros mais próximos fitando-lhe com medo, afastando-se e muitos dando oportunidade de serem mortos pelos outros mercenários, reparou também na mesma situação alguns metros para esquerda, refletindo se algum outro filho fora morto. Gargalhou, caminhou em direção à criança no chão, que não parara de chorar e espernear, puxando-lhe pela trança e separando a cabeça do corpo, finalmente acabando com os gritos. Saiu da área das estacas com ela, afastando quem estivesse em sua frente, fincando-a na mais distante das outras, podendo ver o Khal olhando-lhe de longe com uma mistura de ódio e medo. Arrancou a trança e enrolou no punho de seu Arakh, voltando para dentro das fileiras e preparando-se para quem viesse.

Gulielmus escreveu:
Logo, não havia mais como prolongar o combate com o adversário atual. Por isso, Shaddan voltou-se para ele com um olhar frio e avançou, mantendo o escudo em riste e iniciando um giro com a cintura, brandindo a espada diagonalmente. O dothraki tentou aparar a lâmina e engancha-la, mas ela contornou sua arahk com facilidade, abrindo caminho para que meio palmo de gume se afundasse em seu ombro e lhe tirasse um urro de dor. Tombou ao chão de joelhos mas não parou, entregando-se à adrenalina e gingando seu arakh contra o tyrosh, que adiantou-se e chocou a borda do escudo contra suas mãos, desarmando-o em um só movimento. Ele ainda tentou jogar-se contra suas pernas, mas teve a ponta da espada bravosi afundada na lateral de seu pescoço. Com o joelho, Shaddan empurrou o derrotado contra uma pique atrás, cravando-o. Virou-se e correu para a direção por onde o Khal adentrará o perímetro de estacas anteriormente, mantendo-se sempre atento a surpresas.


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http://prntscr.com/9jzmf2 + 4


Deixou o cadáver na estaca e virou-se para ver o que acontecia em volta, percebendo o impacto negativo repentino no exercito inimigo. O que aconteceu?, perguntou-se, correndo em direção ao centro da batalha.

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#Mesa 003 - Fire and Blood XIBbnlz

Qual o custo de uma guerra?, perguntara-se durante os dias anteriores a batalha. Será que perderiam, afinal, mesmo famosa, a companhia Bastardos Ligeiros nunca haviam participado de algo nessa magnitude. Sua resposta viera muito depois do começo da batalha, quando viu o número pequeno de mercenários e imaculados em relação ao que era. Não era mais o velho mercenário, o momento que sentiu seu coração endurecer e lágrimas prontas para vazarem de seus olhos comprovaram isso, jaziam no chão seus familiares, os homens e mulheres que cresceram e desenvolveram-se ao seu lado, amigos e irmãos. Aquele dia terminaria o legado grandioso de um século da companhia, pois nenhuma das três companhias teria força para continuar a rotineira lista enorme de afazeres. Sabia que quanto mais durasse aquela carnificina mais impactante seria o resultado.

Lutou até que seus ossos velhos começassem doer, até que seus músculos pedissem para que parasse, mas como comandante e representante de sua família, continuaria até que ganhassem, mesmo que isso significasse sua morte. Olhou pasmo para Droenn Stark sendo derrotado, o homem não deveria morrer ali, não daquele jeito, tentou ajudá-lo, mas outros bárbaros entraram em seu caminho, impedindo-o. Quando finalizou-os, surpreendeu-se com o destino inesperado de Roqe, de alguma maneira o mercenário havia sido vitorioso, algo que orgulhou profundamente o velho. Virou-se para direita junto com o restante dos exércitos, parecia que mais um dos filhos haviam sido derrotados. Era impossível não notar o desequilibro que as duas mortes introduziram nos dothraki, deixando-os perplexos com a situação. Mas nada compararia-se com o choque nos olhos do Khal, tinha certeza que se não fosse um guerreiro daquela raça e principalmente um líder, entraria em desespero e talvez até chorasse nos cadáveres que antes foram seus descendentes. Escutou-lhe berrar, afastando o gigantesco homem de Zarka, sacou suas duas espadas longas com empunhaduras de ouro e foi em direção ao comandante, iniciando um combate de habilidades semelhantes. Sentiu-se confiante na vitoria do amigo, se havia alguém nos Bastardos que pudesse derrotá-lo, seria o comandante dos Skullhead. Durou muito tempo até que um deles saísse vitorioso e, infelizmente, não havia sido quem esperava. O Khal aproveitou-se dos golpes bem feitos do oponente para vencê-lo, decepando-lhe a mão e enfiando a espada em seu peito, cortando-lhe a cabeça com a outra espada. Urrou como um animal, coberto do sangue do comandante, devolvendo um pouco da confiança para seu khalasar, e como efeito contrário tirando uma grande parte do lado oposto.

Perguntou-se há quantos anos conhecia o careca das cicatrizes, o sanguinário conhecido como um dos guerreiros mais honrados e pacientes com os nobres, amigável à eles para que seus subordinados não necessitassem de tarefas vergonhosas afim de sustentarem-se, considerava-o como irmão e agora seu corpo jazia no chão, sem a mão da espada e sem os olhos que o guiava em batalha, o Khal desrespeitara a morte do mercenário de uma maneira tão orgulhosa e alegre que o sangue nas veias do mão negra começaram aquecer, a empunhadura de sua espada foi apertada com tanta força que parecia prestes a dispersar-se e seus olhos focaram-se em apenas um alvo. Gritou xingamentos para que todo campo de batalha ouvisse, o que aconteceu quando todos viraram seus olhos para o comandante penetrando nas fileiras de estacas como se fossem suas inimigas, passeava por elas sem medo algum de se machucar, aproximando-se em segundos do pequeno circulo vazio onde os inimigos principais fixaram-se. Jogou-se sobre o dothraki, lançando sua espada contra o ar sem objetivo claro no corpo adversário, seu propósito não era acertá-lo, apenas declarar o inicio do combate, levando-os para outra sessão de golpes, dessa vez mais furiosos, um pelo irmão e outro pela honra. Ragh declarara a morte de Brandyn como seu prêmio principal, se perdesse seu nome viraria uma piada para sempre. Brandyn não lutava apenas pela morte de Zarka, mas sim pela vitória da companhia, pela morte daquele maldito bárbaro muitos poderiam enfurecer-se e tentar vingá-lo, mas a grande maioria correria de volta para as florestas chamativas.

Os espectadores contariam em tavernas o quão impressionante fora aquele combate, não era apenas dois guerreiros trocando golpes até que uma oportunidade surgisse e pudesse aproveitar-se, eram dois comandantes lutando como verdadeiros gladiadores, manuseando suas armas como se fizessem parte de seu corpo, pareciam deuses da guerra. Mas um deles era velho, o outro em plena juventude. Por mais determinado que fosse o Blackhand, seu corpo já estava no limite, diferente do oponente que parecia divertir-se mais do que nunca, passara toda guerra enviando homens e observando a situação. Resfolegou, voltando para uma sequência de golpes, claramente mais lentos, algo que chamou atenção dos mais aliados mais atentos, deixando-os tentados avançar para ajudá-lo, mas aquilo comprometeria a honra do velho mercenário e a vitória sobre o khalasar, caso acontecesse. As espadas colidiram-se em sons estrondosos, nenhuma delas possuía sangue do oponente, era um luta bem movimentada, cheia de desvios e defesas, além de ataques calculados e violentos. O final foi decretado quando uma espada atravessou o estomago inimigo, borrifando sangue nas estacas atrás. Brandyn fitou imponente o sangue escorrendo pela fenda aberta pela espada ainda presente, vomitou litros de sangue, sujando-se mais ainda, encarou o dothraki mais uma vez e o viu sorrir vitorioso. Khal Ragh levantou o mercenário com a espada enfiada em seu corpo com apenas uma mão, balançando-lhe no ar como se fosse um brinquedo, a outra espada cortou-lhe a garganta enviando um jorro de sangue no rosto do dothraki, soltou-a imediatamente e enfiou os dedos na garganta do mão negra, arrancando-lhe a linguá. Ergueu-a para todo campo de batalha, mostrando-a com um sorriso perverso, enquanto o cadáver do comandante da Companhia Blackhand jazia no chão, mutilado.

Durante todo processo, a única coisa que se passava na cabeça do velho era o destino de sua companhia e de sua filha, não importava-se com sua dor ou sua morte, apenas queria o melhor para sua família. Sentiria saudades de ouvir as reclamações de Hann, as cantadas bem feitas de Daven, as vitorias de hidromel de Talia, as provocações de Rhaego, a sinceridade de Shaddan, a fidelidade de Droenn e os sorrisos de Serena. Sentia-se culpado pelo futuro da filha, a garota criada numa companhia de mercenários entraria em algo muito maior do que jamais sonhara, algo arriscado: uma guerra. Mas sobreviveria porque um dragão é difícil de se matar. Quando chegasse no momento certo, os conspiradores anunciariam a guerra e Serena talvez se tornasse rainha, um sonho de criança realizado em cima de tantos cadáveres para seu sucesso. Queria vê-la na sala do trono, sorrindo para seus súditos, mas infelizmente sua morte chegara muito antes do que esperara. No final o mercenário em conflito desaparecera, Brandyn Blackhand morrera como o conhecido e adorado velho mercenário.




https://www.youtube.com/watch?v=X6MlY-Ku1oc

Onde existia apenas sons de espadas, lanças e arcos colidindo com carne agora não passava de um grande campo mergulhado em gargalhadas, os bárbaros riam como se estivessem dentro das muralhas enfartando-se em bebidas. Os mercenários não sabiam como reagir aquela situação, os dois principais comandantes dos Bastardos Ligeiros faziam parte da coletânea de cadáveres mutilados nos pés daquela cidade. Marga do Deserto era a única restante, parecia tão chocada e perdida quanto o restante, seu amante havia morrido, um amigo antigo também.

- Ganhamos, ganhamos! - gritou o Khal num excesso de alegria, mesmo que muitos dos seus oponentes não compreendesse o que falava, souberam interpretar pela reação dos próprio khalasar. Ouviram os homens gritarem provocações enquanto gargalhavam, cuspiam e humilhavam-lhes naquele momento de luto. A comoção só foi parar quando uma flecha atravessou o braço de Ragh, fazendo-lhe gritar de dor pelo ataque repentino.

Nenhum dos mercenários soube exatamente quem havia atirado, mas no fundo sabiam de onde a flecha viera e agradeceram a menina pelo despertar. Os bárbaros viram os olhares enfurecidos dos inimigos, observando-os pegar escudos e prepararam-se para atacar, naquele momento, em nenhum outro, sentiram-se verdadeiramente ameaçados pela primeira vez na vida, fitavam bestas, não seres humanos, sedentos por sangue, por seu sangue. Os arqueiros puseram suas flechas em posição, esperando o comando de alguém.

- Vocês pretendem esperar pra sempre? - gritou um dos arqueiros na muralha, seu nome era Daven, um belo homem de cabelos loiros esvoaçantes.

- Atirem! - Marga ordenou de imediato, voltando para seu posto e tomando o comando do exercito para ela.

As flechas voaram e os bárbaros amedrontaram-se, mas não houve tempo de recuo pois as setas encravaram-se nos inimigos velozmente e aqueles que haviam sobrevivido por sorte pouco aproveitaram os segundos a mais, todo exercito de Qohor abandonara a companhia das muralhas e jogaram-se contra as tropas inimigas, dizimando-as com fúria e brutalidade. Hann considerava o velho como pai, enfurecendo-se como nunca havia antes. Correu em direção ao Khal, com suas duas espadas curtas, iria mutilá-lo até que sobrasse apenas milhares de pedaços para fritá-los na festa de comemoração. Atravessou suas espadas nos que ousaram enfrentá-lo, interrompendo sua corrida pela vingança, decepou e mutilou todos mergulhando-se nos mais negro sangue, mas não se importava, tinha apenas um como alvo e este cairia até o final do dia. Quando finalmente chegou no circulo onde seu pai morrera, avançou contra o maldito assassino, mas seu filho Ojar adentrou seu caminho, impedindo-lhe. Lutaram por curtos segundos, o mão negra rolou pelo chão fugindo das mãos enormes do dothraki e decepou-lhe as pernas, cortando-lhe a garganta e arrancando-lhe a linguá antes que caísse no chão. Virou-se para jogá-la no Khal, mas deparou-se com ele à centímetros, demonstrava a mesma raiva que todos os órfãos do velho mercenário, algo que deixou-lhe mais satisfeito que uma futura vitória, mesmo quando a espada que matara seu pai de consideração atravessou-lhe o peito também.


Talia[Babi]
Vestimenta: Calças, botas de cavalaria e uma cota de malha por baixo das vestimentas.
Armas: Duas espadas curtas e uma adaga com um chifre gravado na lamina.

Os dados estão liberados, não exagere, mas pode mutilar quantos inimigos quiser.

Rhaego[Dwight]
Vestimenta: Sua armadura era leve, favorecendo a mobilidade: apenas as ombreiras eram feitas de aço, esculpidas em quatro camadas que desciam por seu ombro, o braço era protegido por escamas de prata sobreposta por tecidos e a mão direita vestia uma luva negra de couro. O peito era protegido por couro flexível e sedas coloridas esvoaçantes cobriam-lhe até o meio das pernas, por cima de calça simples e botas.
Armas: Arakh Dothraki e duas adagas presas cada uma a um lado da cintura. Os punhos das lâminas são do formato de cavalos-marinhos esculpidos em prata.

Os dados estão liberados, não exagere, mas pode mutilar quantos inimigos quiser.

Shaddan[Guliel]
Vestimentas: Fora de missões, sempre utiliza o mesmo típico manto marrom, que esconde a cabeça com um capuz. Em combate, usa uma pesadíssima e eficaz armadura bravosi.
Armas: Uma espada longa bravosi, um escudo de metal e um martelo de guerra.

Os dados estão liberados, não exagere, mas pode mutilar quantos inimigos quiser.

Daven[Chris]
Vestimenta: Suas vestimentas geralmente são camadas de couro negras, sua característica marcante é o capuz sempre visível em suas costas ou em sua cabeça.
Armas: Arco e uma adaga.

Você estava nas muralhas durante todo combate, introduza seu personagem a partir do momento que quiser.

Nota: O exército de vocês estão atacando as forças próximas das fileiras de estacas num momento de fúria e o número dos dothraki não é muito grande. Obviamente o khalasar vai achar isso como uma boa oportunidade para os cavalos, mas de qualquer jeito daria para todos voltarem para suas posições mesmo sem o plano infalível: matar o Khal Ragh.

Todos os inimigos estão livres de dados, exceto o próprio Ragh, quem decidir enfrentá-lo estará nas mãos dos dados de qualquer jeito.

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— Kisha iffi! Kisha iffi! — não era preciso ser fluente em dothraki para captar a mensagem que os excitados berros do Khal passavam, principalmente com toda a comoção do khalassar que comemorava —em meio a insultos e provocações— uma vitória ainda não concretizada. Ali era a região mais aberta em meio ao matagal de estacas e cadáveres que se estendia pelo perímetro, era provavelmente onde a cavalaria tentaria iniciar seu avanço assim que tivesse um caminho limpo de obstáculos, mas que agora era o ponto mais importante de toda aquela batalha. Shaddan alcançará o local a tempo de assistir a cabeça de Zarka ser separada de seu pescoço pela impiedosa lâmina de Khal Ragh, o que fora um tremendo choque, especialmente por tratar-se de um dos homens mais temidos de toda a Companhia, um que Shaddan julgava o melhor concorrente para derrotar o líder dothraki. O mascarado, porém, compreendera exatamente o motivo da derrota quando botou os olhos no cadáver de pele escura próximo ao líder dothraki. Reparou na sugestiva trilha de sangue fresco ao lado, que levava até o Stark e sua lâmina tingida de vermelho. Conhecia muito bem o intenso sentimento que o bárbaro vivenciou ao perder o filho e sabia o quão perigoso ele poderia ser se extravasado. Nessas circunstâncias, nem a arakh de aço valíriano poderia salvar o comandante Zarka.  

Uma fortíssima intuição arremeteu-se em sua mente, sentia que precisava avançar no Khal naquele exato momento e entendeu muito bem o porquê assim que Brandyn surgiu por entre as estacas. Conhecia bem o velho, sabia que não se controlaria ao ver Zarka, a quem considerava um irmão, ser abatido de maneira tão agressiva, seu espírito de lealdade era muito forte. Shaddan queria não temer pelo líder, mas os olhos treinados e a mente afiada tornavam isso impossível. O westerosi era superior ao adversário em muitos sentidos, mas não era segredo para o tyrosh, (e nem ele próprio), o quanto a idade podia pesar. O mercenário sabia que Brandyn não avançava de forma impensada, mesmo tomado pela ira, ele sabia dos riscos. Irrompeu contra o bárbaro, descarregando o primeiro golpe de anunciação, culminando num truculento duelo que se estendeu por minutos. Foram poucas as vezes em que assistirá o velho lutar e em todas elas ele não decepcionou. Movia-se com suavidade e leveza, ao mesmo tempo em que lampejava violentos golpes, hora precisos e rápidos, hora pesados e lentos, tudo em uma perfeita sincronia. Dessa vez, porém, era obrigado a limitar-se aos ataques lentos, não só pelo desgaste físico, mas pela agilidade do oponente. Ver o amigo fraquejando o inquietava, lhe fazendo querer intervir a cada segundo, mesmo sabendo que a tolice da honra tornava isso impossível.  

Foi no apogeu do embate quando o rosto por trás da máscara se fechou, assim como todo o resto dos expectadores em volta, inimigos e aliados, todos parados acompanhando um momento mais importante e decisivo do que as próprias presenças ali. Shaddan sabia do resultado, antes mesmo de ver o líder regurgitar sangue e depois ser suspenso no ar. Parou de se importar quando viu o fio da cimitarra lhe cortar a garganta, dali em diante, o que restará de Brandyn não passava de uma casca vazia e não havia mais ao que se lamentar. Ou talvez fosse isso que quisesse pensar, afinal, ninguém conseguiria ver sua expressão por trás do deformado rosto de aço.

Nos veremos novamente, se lamentou por uma última vez e assistiu enquanto as abaladas forças dos Bastardos Ligeiros tentavam um contra-ataque. Esgueirou-se para perto de uma estaca e se protegeu por baixo do escudo assim que reparou na sombra das milhares de flechas que escureceram os céus e pegaram os dothraki de surpresa. Dezenas foram subjugados pelas mortais setas, enquanto o resto era exposto a uma investida da infantaria mercenária, que avançou para dentro do perímetro de piques, revitalizando o calor do combate. O mascarado se botou de pé e presenciou o avanço de Hann, talvez o mais próximo de Brandyn depois de Serena, que cedeu à sede de vingança, dizimando quem ousasse obstruir seu caminho até o Khal. Tomado pela fúria de dez homens, atacou o filho de Ragh e o aniquilou com a mesma brutalidade exercida nos derrotados comandantes, mas cometendo o erro de expor-se demais, tendo uma morte violenta e rápida nas mãos do abalado pai. 

Por mais descuidado que tivesse sido, Hann estava certo ao atacar o líder do khalassar. Estava óbvio de que com ele de pé, a possiblidade de vitória era nenhuma. O Khal Ragh era a única coisa que conseguia manter aquele desorganizado exército junto, por mais incompetentes que fossem como uma tropa desmontada. Não importava o quanto temesse uma derrota, Shaddan deveria ser o mais próximo ali que tivesse alguma chance, principalmente por conta de sua armadura, que o tornava praticamente imune aos ataques das espadas curvadas, se não fosse pelos pontos desprotegidos nas coxas. Sabia dos riscos de enfrentar aquele homem em um combate direto, mas jamais se perdoaria se deixasse mais uma chance de vingança escapar de suas mãos. Faria aquilo não só pelo bem dos Bastardos, mas pelo do povo de Qohor, que certamente não seria poupado pela fúria dothraki. Precisava agir e agiu.

Estudou o cadáver de Zarka depressa, logo identificando a lâmina esfumaçada de sua arakh, que lhe fazia um silencioso convite, clamando para ser brandida por uma última vez. Embainhou a própria espada e a alcançou em meio a uma corrida, finalmente denunciando sua presença para o inimigo, que avançou em sua direção com pressa, buscando mais sangue para saciar sua sede. Shaddan manejou a arma com agilidade, logo sentindo a leveza e precisão do metal lendário, respondendo ao avanço do dothraki com um ligeiro corte ao vazio. O Khal hesitou assim que botou os olhos no aço esfumaçado, xingando o tyroshi em desprezo e interrompendo seu avanço. Talvez se irou por ter que lidar com arma tão perigosa novamente, ou simplesmente por não ter pensado em recolhê-la primeiro, mas de qualquer modo, ele não estremeceu. Mergulhou contra Shaddan, em meio a um breve salto de onde lampejou a dupla de cimitarras lateralmente, desviando-as do aço superior da arakh. O mercenário antecipou-se para o lado contra-atacando com uma curta sequência de golpes, facilmente evadidos pelo ágil dothraki, que dançou em sua volta, tentando buscar brechas com ligeiros ataques que nada faziam a couraça da armadura. A impaciência de Ragh se tornou ódio, — suas espadas curvadas tornavam aquele combate bastante complexo, sabia que se tentasse alcançar os ligamentos da armadura corria o risco de emperrá-las, sendo obrigado a atacar as pernas pouco protegidas, mas que podiam ser facilmente obstruídas pelo escudo redondo.
 
Shaddan recuou perante o deslocamento frenético do bárbaro e de suas lâminas, reconhecendo o nervosismo em seu rosto, o que denunciava a eficácia de sua tática defensiva. Atacou dessa vez, cintilando a arakh contra o inimigo, que era obrigado a se manter na esquiva, arriscando-se apenas em aparar os golpes de maneira breve. Em um descuido do mercenário, uma das cimitarras conseguiu lhe acertar na perna em meio a uma pirueta evasiva, destroçando o gibão de couro, mas dando uma brecha para um momentâneo colidir de espadas, onde o aço valíriano da arakh triunfou. Agora com apenas uma arma, o Khal precisou agir rápido, mergulhando contra o mercenário em um aparente e tolo ataque alto, que seria antecipadamente defendido se não fosse um blefe. Shaddan foi ao chão por uma rasteira, e por milissegundos aceitou a derradeira morte. Afinal, o que ele tinha na cabeça? Zarka e Brandyn, os mais respeitados membros dos Bastardos Ligeiros, haviam falhado miseravelmente perante aquele homem, que chance ele tinha? Se ao menos tivesse conseguido feri-lo a ponto de torna-lo um alvo fácil...  O encarou, notando que mirava para suas coxas desprotegidas, ao invés de puxar uma adaga e tentar afundá-la por entre os ligamentos do aço, o que era o mais sábio a se fazer...

Talvez o mais sábio na mente de um westerosi, mas não na de um dothraki — e era exatamente aquele o seu triunfo, que o manteve vivo desde o início do combate, até agora. Ainda havia esperança...
 
— Nãooo! — soltou um abafado berro por baixo da máscara, saindo dos devaneios e jogando-se contra as pernas do dothraki, que tombou ao chão, surpreso. Se atracaram por alguns segundos, prendendo a atenção de inimigos e aliados ao redor, que pela primeira vez viam o Khal ir ao solo. Ele conseguiu se desvencilhar do tyrosh e o empurrou para trás, avançando na arakh de aço valíriano e a tomando para si, voltando-se bruscamente para o adversário que se desviou em um desengonçado rolamento. Ambos se colocaram de pé, encarando-se por uma última vez antes do momento decisivo. Shaddan já começava a sentir sinais da exaustão, além da dor, que começava a aflorar quanto mais a adrenalina diminuía. Agora estava em desvantagem, já que com uma arma daquelas, o Khal conseguiria transpassar sua armadura sem dificuldade. Aconteceu exatamente o que não podia, o que fez muitos ali já aceitarem a vitória do dothraki.
 
Só tenho uma chance, pensou, desembainhando a espada longa em um cintilante movimento e soltando as alças do escudo, que tombou ao chão. A respiração ofegante evidenciava o suor frio que empapava seu rosto por baixo do calorento elmo. O oponente também parecia cansado, mas se mostrava disposto a lutar por mais algumas horas, um luxo que o Blackhand não podia dispor-se. Escutou o Khal balbuciar algumas palavras antes de seu avanço fatal. Manejava a arakh com extrema familiaridade, provavelmente decidia-se em como tiraria a vida do tyrosh, que também resolveu correr contra o inimigo, afinal, era a sua última chance. Como a momentos atrás, já havia aceitado o destino final caso falhasse, encontrando-se nos olhos escuros do dothraki, que se não estivesse tão irado, abriria um sorriso de satisfação.
 
O que veio a seguir se desenrolou quase que em um instante, passando direto pelos mais desatentos. O Khal rodopiou o próprio corpo para enaltecer o futuro golpe horizontal, que cortou o ar tão rápido quanto uma flecha. Não esperava, porém, que o lento e cansado inimigo conseguisse abaixar-se com tamanha velocidade, contra-atacando com uma única estocada que afundou meio palmo do gume em seu punho esquerdo, lhe tirando um tremendo urro de dor. Mesmo com a mão aberta em uma dor excruciante, o dothraki deixou-se levar pelo frenesi e jogou-se contra o guerreiro de aço, derrubando-o ao chão. Feriu os próprios punhos com insanos socos, irracionalmente pensando que a fúria lhe concederia força suficiente para atravessar o metal. Surpreso, Shaddan só conseguiu reagir alguns segundos depois, lhe agarrando o pescoço com as manoplas e o fazendo rolar para o lado, tomando agora a dianteira. Devolveu os pesados socos com os punhos de metal, entregando-se a adrenalina do momento e deformando o rosto de Khal Ragh, que ainda persistia em lutar.  O Blackhand se botou de pé e apanhou de volta a arakh de Zarka, manejando-a com as mãos latejantes.
 
Todos os homens ali viram quando o mascarado puxou o derrotado Khal pelas tranças e a arrancou junto do junto do couro cabeludo, quando ele lhe escapelou com a afiada lâmina de aço valíriano. Foi só então que Shaddan se entregou ao desgaste físico, indo de joelhos ao chão e só agora sentindo a dor e os prováveis ossos quebrados por baixo da roupa de metal. Seu abafado grito de dor pareceu mais como um rugido animalesco para os dothraki, que estremeceram ao ver o líder derrotado.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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E por um súbito momento o mercenário tagarela que sempre tinha uma resposta na ponta da língua se calou.

A morte de Brandyn não era apenas um choque para os Blackhand, Rhaego sabia que aquilo que ele sentiu — a sensação de que uma gélida adaga havia trespassado seu coração, — era algo que todos os mercenários da mão negra compartilhavam naquele breve instante. Seus olhos enuviarem-se cheios d'água num misto de dor e ódio, vivenciar aquela cena horrenda fez, pela primeira vez em toda a sua vida, seu coração pesar mais do que a lâmina em suas mãos.

Três dothrakis de pouca sorte tiveram o desfortúnio de cruzar seu caminho naquele singular momento de fúria, impedindo-lhe de se aproximar do grande Khal. Rhaego manejou seu arakh rapidamente e decepou o membro que segurava a espada do que primeiro lhe atacou, arredando-o facilmente para que o ferimento o matasse aos poucos.

Seus olhos ainda repousavam na figura do Khal, e por um ligeiro segundo seus olhares voltaram a se encontrar, mas agora em posições inversas de júbilo e sofrimento. O segundo dothraki tentou um golpe vertical, mas Rhaego facilmente chocou as lâminas e deslizou sua adaga por entre as pernas do selvagem, rasgando-lhe os bagos e fazendo-lhe gritar tão alto como jamais havia ouvido em sua vida. Regozijou-se com o som dos berros do bárbaro, num momento como aquele a agonia do oponente causava-lhe um prazer inestimável.

Ainda pouca atenção dava ao oponente que o cercava, procurando avistar o que acontecia com Ragh por entre as estacas. Percebeu que Shaddan esgueirava-se para pegar o arakh de Zarka, por mais que quisesse ele mesmo acabar com a vida do Khal sabia que ainda estava muito longe — diversos dothrakis postavam-se entre ele e o corpo morto de Brandyn, — e confiava no amigo para a missão. Uma espada tentou talhar seu rosto ao meio enquanto perdia-se em devaneios, ataque que o Velaryon facilmente rodeou, cravando seu arakh na barriga do oponente de modo que a ponta fosse visível do lado oposto.

Assistiu mais uma vez a situação do Khal, Shaddan rolava com Ragh ao chão e Rhaego sabia que não chegaria lá antes de um dos dois encontrarem seu fim, enquanto aos seus pés o dothraki ainda regurgitava sangue pela boca. Agarrou-lhe pela cabeça e chocou-a de encontro a ponta de uma estaca tantas vezes quanto foram possíveis até que não houvesse nada mais para segurar, extravasando a sua angústia da forma que podia naquele momento.

description#Mesa 003 - Fire and Blood EmptyRe: #Mesa 003 - Fire and Blood

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