RPGzinho básico e rápido organizado na interna sobre invasão alienígena. Basicamente misturei elementos dali, daqui e resultou numa bela duma bomba que esperamos não explodir. E vamos lá então...
Eu lembro como se fosse ontem o dia da chega deles. Um estrondo vindo do céu chamou a atenção de todo mundo, inclusive a da minha família. Eu brincava com soldadinhos de plástico no quintal quando aquele barulho ensurdecedor me fez olhar para o céu rapidamente, seguido por meu pai e minha mãe correndo para fora de casa ver o que estava havendo. O céu avermelhado de fim de tarde começou a escurecer, e uma sombra gigante e esférica começou a se criar sobre as nuvens. O que está havendo, mamãe? Perguntei quando a mesma me abraçou. Eles ficaram me dizendo que estava tudo bem, que era pra mim ir para o meu quarto e esperar eles lá. E assim eu fiz.
Da janela do meu quarto, fiquei observando a rua ser preenchida pelos meus vizinhos, todos olhando com medo e curiosidade para a grande sombra. Conforme ela ia se aproximando e se livrando das nuvens que a cercavam, pude vê-la melhor. Não se tratava de uma esfera e sim de um disco, gigantesco, um tamanho impossível de supor para um garoto de doze anos como eu. Havia uma coloração cinza tão cintilante quanto os esmaltes mais chiques da mamãe. No centro do grande frisbee, havia um círculo que emitia uma grande luz branca. Eu apreciava aquela cena com medo, porém com um certo encantado.
Ficou pairando sobre os céus alguns minutos, enquanto as pessoas corriam, gritavam, especulavam o que era aquilo. Parecíamos formigas embaixo daquele negócio. Minha mãe entrara em meu quarto vindo para próximo de mim, acolher-me e me tranquilizar com frases carinhosas, já meu pai continuava no quintal, vendo o troço no céu. Minha mãe estava prestes a dizer mais alguma coisa, quando mais um som estrondoso surgiu vindo do grande frisbee. Era um barulho semelhante a um trovão de uma grande tempestade só que muito maior. Me assustei naquele momento, me abraçando forte em minha mãe, mas nenhum de nós dois conseguimos dizer alguma palavra quando um enorme feixe de luz se estendeu verticalmente, saindo do círculo luminoso do objeto voador. Quando aquilo tocou o chão, o céu em volta do feixe mudou sua tonalidade para a de diversas cores, parecia uma aurora boreal. Era lindo, assustador, mas lindo. Porém não durou muito tempo, as cores foram se dissipando como se fossem uma fumaça. Olhei para minha mãe e a mesma olhava chocada para tudo aquilo, me mandou permanecer ali e correu para fora de casa, provavelmente chamar meu pai.
Algumas coisas começaram a descer pelo feixe de luz, pontos negros para mim na distância que estava. Pareciam descer até o centro da cidade, ou quase isso. Foi então que tudo começou. Explosões, atrás de explosões, medo nas pessoas, eu parecia estar no meio de um filme de guerra, e infelizmente, no lado perdedor. Entrei em pânico naquele momento e corri até o quintal a procura de meus pais, mas me deixando mais assustado do que já estava, não encontro eles. Meu jardim estava vazio, lágrimas molham meus olhos quando começo a pensar no pior, então sem me permitir tempo para chorar, meu vizinho Bill, um gordo simpático, surge me segurando pelos braços gritando que devíamos sair dali o quanto antes. Começo a correr, ou melhor, ser puxado por ele, perguntando onde estavam meus pais, mas ele nada respondia. Eu realmente não fazia ideia do que estava acontecendo, havia casas destruídas, pessoas caídas, eu não entendia o motivo daquilo. Quando então vi o que era o responsável pelas explosões. Uma versão bem menor do frisbee gigante. Soltava uma espécie de raios lasers ou coisa parecida de filmes de ficção científica nas casas, e nas pessoas, lançava um feixe parecido com o da “nave-mãe”, que atraía meus vizinhos como se fossem ímãs para dentro dele. Aquela coisa se aproximou de mim e de Bill, e me surpreendendo, acertou o pobre gordo, que por um momento quase me levou junto. Era horrível escutar o grito desesperado do homem, eu pensei que seria o próximo, mas meu medo em vez de me paralisar me fez correr mais do que nunca. Sem olhar para trás, eu apenas ouvia os “pchiu” do objeto voador raptando meus vizinhos. Dobrei na primeira rua que vi e continuei a correr, pessoas passavam por mim mas estavam tão desesperadas que nem ao menos se davam o trabalho de me ajudar. Longe de onde eu corria, podia ser visto mais daquelas naves, causando o mesmo terror em outros bairros. Eu realmente não sabia o que fazer, quando menos me dei conta, estava debaixo de alguma cama, de alguma casa, de algum bairro. Pensando onde estavam meus pais. Teriam eles sido abduzidos por aquelas coisas? O que aconteceria comigo? Todos esses pensamentos competiam com meu choro soluçado.
Já fazem quarenta e cinco dias que isso aconteceu. As naves pararam de destruir as casas na primeira semana, porém continuaram a fazer rondas pela cidade, procurando por mais pessoas. Isso me fazia pensar se era o último humano remanescente. Soa patético o último homem na verdade ser um garoto chorão. Mas tive de escolher entre ser um moleque medroso e morrer ou criar coragem e sobreviver. E acho que funcionou, até os últimos dias. Foi fácil arranjar comida no primeiro mês, porém ela foi ficando escassa, eu estava em um bairro pobre, assustado demais para dar o fora dali e correr o risco de ser abduzido. E se esconder começou a ficar mais difícil também, o lugar parecia cada vez menor, talvez eu tive sorte em ser pequeno. Acredito que o cenário pós-apocalíptico que minha cidade virou ajudou em minha camuflagem também.
Mas tudo isso já não adianta mais. Pois aqui estou eu. Caído no meio da rua, com fome, com medo, fraco demais para chorar, se levantar, ou fazer qualquer coisa. Essa luz é tão forte que faz meus olhos ficarem acirrados. Estou sentindo meu corpo mais leve, e ouço sons estranhos. Eles vão ficando cada vez mais alto, conforme a luz parece aumentar. Eu acho que estou voando. Eu acho que estou… partindo.
Explicações
A Chegada
Uma nave-mãe gigantesca pousou em Los Angeles e a partir dela, várias outras se espalharam pelo continente Europeu. Demorou apenas algumas semanas para o mundo estar um caos. Por algum motivo, a presença dos extraterrestres na Terra acabou com a comunicação via satélite e a eletricidade. Não havia mais o que se fazer, sendo assim, começaram a ser feitas bases militares para proteger civis e procurar uma solução para tudo aquilo, eram todas localizadas em lugares secretos, algumas foram encontradas pelos colonizadores e já não existem mais.
As Bases
A primeira base criada foi na capital Washington D.C, onde se localizava o presidente e um bom número de militares com armamento pesado e tecnológico, mas sua óbvia localização na Casa Branca fez com que fosse uma das primeiras a ser destruída, e sem um governante do país, as bases ficaram a cargo dos generais. O número de bases varia entre a cidade, elas possuem contato apenas com bases do mesmo estado.
Os Extraterrestres
Ainda é incerto o que ou quem comanda a nave-mãe, se a intenção deles na Terra é realmente apenas dominar o planeta ou se possuem algum objetivo maior. Foi descoberto que sua chegada na Terra foi devido as estações espaciais cada vez mais longe no espaço, que logo, entregou a localização do planeta. Conforme o ser humano foi combatendo os alienígenas, foram registrando os seres que encontraram, sendo eles:
Drones
A princípio servem apenas para rondar as cidades e procurar seres humanos vivos. Quando encontra seres vivos, transmite esse conteúdo para as naves secundárias que trazem os Soldiers. Possuem apenas armas não letais para atordoamento das vítimas.
Soldiers
São os soldados dos colonizadores, cujo objetivo é a abdução dos seres vivos, tanto vivos quanto mortos, logo possuem armas letais. Sua real forma é incerta já que sempre estão com um traje de proteção, alguns afirmam ser cinzentos e magros.
Xenomorfos
Não se possuem muita informação sobre essa criatura, a princípio ela age por conta própria com apenas um objetivo: matar. Os cientistas não sabem dizer se são controlados pela nave-mãe ou se agem por conta própria, especula-se que foram criados para fazer uma “limpa” nos seres que não são abduzidos.
Apelidada de Onix pelos cientistas devido a cor escura, é a nave que pousou em Los Angeles. Ela mede cerca de 1 km, possui um formato circular de disco e possui raízes semelhantes à de uma árvore só que metálicas adentrando o solo cada vez mais. É dentro da nave-mãe que se localiza as naves secundárias. Cientistas afirmam a possibilidade dela não ser a única nave-mãe que pousou na Terra, acreditam haver outras.
Naves Secundárias
São as naves que carregam os Soldiers, Drones e que fazem rondas pelas cidades. Não se sabe se é delas que vem os Xenomorfos. Medem cerca de 30 metros de diâmetro e possuem coloração cinzenta.
Onde vocês entrarão na história: Vocês são os melhores americanos em suas respectivas áreas (combinem), e há tempos são observados pelo governo tendo suas fichas guardadas até enfim chegar o dia da invasão onde serviriam de utilidade. Um veterano de guerra que após a caída de D.C. ficou como um líder para as bases militares, e esse mesmo homem que é conhecido apenas como "O Pai" mandou nos primeiros dias alguns homens irem até vocês e levarem até a base de Houston, Texas.
A ficha:
Nome: Seu nomezinho.
Idade: Mínimo 23 anos.
Nacionalidade: Só não pode ser de LA.
Aparência: Fotinho marota, se quiser descrever algo fique a vontade.
Ocupação e especialidade: A profissão do seu personagem antes da invasão, pode ser militar mas não exagere querendo ser general.
História: Não precisa falar da infância, o que mais importa mesmo é o que fazia antes da invasão, o que ocorreu durante, como foi recrutado você pode descrever ou não, pois não foi nada demais, apenas militares que entraram em contato e foram até vocês.
Personalidade: Frio e calculista.
Pontos de Atributos: Distribua 9 pontos
Força:
Agilidade:
Constituição:
Mira:
Habilidades: Distribua 4 pontos
Desarmado:
Armas Cortantes:
Armas de Impacto:
Pistolas:
Escopetas:
Metralhadoras:
Rifles:
Fuzis:
SEM VAGAS NO MOMENTO