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Mesa #002 - Autalley

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Gulielmus
Luckwearer
Dwight
Prime
8 participantes

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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Movimentaram-se dali o mais rápido que puderam, adentrando no estábulo e desamarrando os cavalos que alimentavam-se, algo que foi um pouco atrasado pelo líder recém acordado, adaptando-se à terra que quase abandonara quando fechara os olhos e recebera a escolha de sobreviver.

- Está na hora de ir, garoto - sussurrou, acariciando-lhe. Pegou seu cavalo e o de seu pai, trazendo ambos para o interior do castelo junto ao restante do grupo. Depararam-se com os dois paspalhões fixados onde sempre estavam, algo que não deram atenção devido aos barulhos vindos de outros cômodos. - Que porra está acontecendo?

- Encontramos criaturras naquela sala, há mais deles surrindo e aquelas chamas non durrarão para siempre - respondeu a arqueira, não parecendo preocupada. - Sua saída non é uma saída, só nos leva parra o segundo andarr.

Knut revirou os olhos, sempre fora pessimista, única vez otimista não dera um resultado muito bom. Voltou-se para o restante do grupo e exclamou:

- Vou dar uma olhada nela, independente disso. Quem quiser acompanhá-los, pode ir.

Atravessou as salas, indo em direção à porta com a mensagem, encontrando-a ainda trancada. Ótimo, ela me disse que não era uma saída sem checar o que tem no outro lado antes, pegou o machado e deu mais golpe na maçaneta, arrombando-a facilmente.

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Post feito pelo Chris:

Chris escreveu:
Ben notara a movimentação dos integrantes que começaram a explorar o castelo, o mesmo já estava descansado e não queria ficar para trás. Foi atrás de Knut e do shadery que estavam em menor número para ajudar.

Andava depressa um tanto quanto desastrado falando num tom um pouco alto:

- Esperem por mim, pessoal!

O mesmo chega até onde os dois estão e começa a olhar em volta, analisando os cenários do castelo, volte e meia tocava nas paredes e nos objetos que via, reconhecendo os materiais e tomando precaução de armadilhas ou coisa do tipo.

- Acho que formaremos um bom grupo temporário!  - disse sorridente. - O bárbaro, o shadery e o alquimista!

Os dois provavelmente nem davam bola para o que o rapaz extrovertido dizia, mad o mesmo continuava a falar.

- Você se importaria se depois eu fizesse algumas anotações sobre você? É a primeira vez que tenho contato com um shadery, pode ser a primeira e última oportunidade de ter conhecimento sobre sua raça. - dizia a Yvon.

Ben parecia não se importar com o fato do mesmo ser um shadery, seu coração era bom demais para ter preconceito com qualquer um.

- Você não se ofendeu em ser chamado de bárbaro, não é? Eu não tenho muitos amigos e pouco conversei com pessoas igual a você, para mim é um elogio. Afinal, bárbaros são pessoas fortes, não é? Uma vez quando eu era criança um tentou comer o Mr. Diggle aqui, um tapa dele foi suficiente para me deixar tonto.

O jovem alquimista continuava inocentemente sua falatório, sem perceber que podia estar irritando seus companheiros com suas conversas

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Atrás da porta, havia escuridão. Knut estranhou e utilizou sua tocha para ver o que existia ali. Quando olhou para a esquerda, viu apenas um muro, assim como na frente, mas para a direita havia uma escada, que levava para o segundo andar. Estava muito escura e não possuía tochas na parede para que pudesse acender.

Ao observar o fim da escada, o bárbaro viu pequenos olhos vermelhos o encarando e parecendo se aproximar lentamente, até se revelar uma criatura horrenda, provavelmente igual a que o outro grupo viu. Logo mais olhos vermelhos se juntaram na escuridão e se aproximavam, devagar, esperando o momento certo para pular em cima de Knut.

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─ Não! ─ Baldur berrou de dor quando sentiu as garras da criatura lhe ferirem as mãos, que vacilaram e soltaram o machado. A fúria lhe fazia o sangue ferver, mas era o desespero que dominava naquele momento. Estava pronto para a morte, mas se fosse, queria levar aquela besta consigo, não importando o quanto ele tivesse que xingar Odin para isso. Em meio a cólera que o consumia, tentou impedir a criatura, empurrando-o com as palmas feridas e quebrando as próprias unhas com arranhões no rosto monstruoso. Foi então que sentiu um impacto que lhe tremeu as mãos, sentindo a criatura tombar para trás antes de finalmente avistar o martelo de Shardok, que surgiu através da porta. Sentiu ódio do homem naquele momento, que por um momento pensou ter lhe roubado a morte do demônio, que ainda vivia, mesmo depois de uma porrada tão brutal. Levantou-se e apanhou o machado caído, pensando em avançar para finalizar o bicho, só então reparando no som vindo do teto, denunciando a chegada de mais inimigos.

─ Frarøver meg den ære, Odin! ─ o saxão cuspiu as palavras ao próprio deus, se vendo obrigado a recuar de um combate, mesmo não tendo chances de vitória. Sabia que teria uma morte patética e dolorosa se persistisse, mas o coração orgulhoso ainda o fazia questionar a ação.   Hvorfor? Hvorfor?  sentiu ódio de si mesmo, recuando junto do amigo. 

─ Vamos sair daqui! ─ Shardok trancou a porta atrás de si, mas o saxão o alertou, sabendo que aquilo não bastaria:

─ Não adianta! Eles vão quebrar essa bosta, vamos ficar e lutar! ─ exclamou, passando o machado menor para a mão esquerda, enquanto a direita puxava o maior do cinturão, manejaria ambos para a batalha que esperava ser sua última. Estava pronto para atacar quando a porta cedeu, mas foi interrompido por labaredas azuis que lampejaram por de trás dos dois, queimando as criaturas e se alastrando pelas paredes e objetos de madeira. Virou-se e viu a arqueira, que agora revelou-se uma maga. Ela os alertou sobre a duração do tal fogo e que precisavam fugir.

 Filhos da puta! Vamos então! ─ berrou, liderando o trio pela sala de jantar, finalmente avistando a tal porta vermelha que a falsa arqueira dizia ser o caminho para as masmorras. Shardok tentou abrir passagem mas falhou, clamando por uma chave. Foi aí que o bárbaro entrou em um dilema, questionando se poderia tentar lutar com as criaturas que viriam, talvez finalmente ter uma morte em batalha como sempre quis. Merda, eu não tô sendo pago pra isso, que se foda, pensou consigo mesmo, puxando a chave do bolso e a usando para abrir a porta, permitindo a passagem. 

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Ao abrir a porta, o trio deu de cara com uma escada, que levava para de baixo do castelo; para as masmorras, como Alyon havia dito. O túnel submerso estava muito escuro e não dava para ver até onde dava, mas parecia seguro até então, sem sinal de movimento ou olhos vermelhos de monstros novamente.

- Fue como pensei - disse Alyon, adentrando o mini cômodo com escada. - Já vi un mapa desse castuelo há alguns anos. É da família Punysler. Já ouvi romores que guarrdam uma arrma poderrosa aqui, mas non terremos tiempo de procurá-la. Shardok, vá chamar os outros antes que sieja tarrde.

O mercenário acenou e foi até a sala de estoque de alimentos, onde todo o resto estava, com seus cavalos prontos para partir. Porém, uma porta havia sido aberta, com Knut liderando.

- Encontramos uma saída segura para fora do castelo. Vamos, rápido! - disse Shardok muito alto para todos ouvirem e voltou para a porta vermelha, para que os outros o seguissem.

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Encontrou nada além de breu naquele minúsculo corredor, este possuía uma escada que desaparecia na escuridão conforme os degraus avançavam. Patas brotaram de repente, trocando os passos lentamente, revelando um par de orbitas vermelhas enquanto um corpo mórbido e assustador aparecia, aproximando-se de quatro, como um lobo sedento por carne. Knut aproveitou-se de alguns milésimos para prestar atenção na criatura, não evitando o olhar que ela distribuía à ele, era mais desenvolvida que as cercando o castelo e mais aterrorizada, ressaltando mais uma vez como aquela missão fora feita sem a menor ideia do que os esperava. Recuou para o grupo, fechando a porta e avisando-os com um olhar. Agarrou as prateleiras, jogando-as na frente da porta, introduzindo três obstáculos aos monstros: a porta e as duas prateleiras em cima, tapando o caminho sabiamente. Os outros livres agarraram as outras prateleiras do outro lado do quarto e jogaram em cima das já caídas desajeitadamente, encontrando o mercenário Shardok guiando os cavalos em direção à porta descoberta pela arqueira, atrás vindo logo os que fechavam as portas dos cômodos que atravessavam.

- Parece que o trio bárbaro, shadery e alquimista não é tão ruim assim, não é? - falou para os companheiros que estavam resfolegando com ele.

Knut virou-se para o pai, notando o homem ferido.

- O que diabos aconteceu com sua mão? - perguntou, abraçando e se separando do seu pai rapidamente, virando para vê-los fechar a maldita porta vermelha no momento que todos entraram.

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Fellon IV



Fellon observava as plantas e raízes do local enquanto passava pelo castelo velho e abandonado, cavalgando junto de Alleny. Conseguia ouvir os sons de criaturas desesperadas em uma sala vizinha quando estava no grande salão, gemidos e gritos que o perturbavam e o faziam refletir se alguém do grupo já havia sido morto. Quando finalmente abriram a porta, o jovem Lothbrok avistou mais criaturas surgindo da escada. Shardok chegou logo em seguida avisando sobre uma saída.

Tudo havia passado tão rápido, e Fellon nada havia feito além de ficar desacordado e ser um peso morto. Acho que não sirvo para liderar este grupo, pensou, enquanto todos cavalgavam em direção à porta vermelha. Os levei para esse inferno e não os ajudei em nenhum momento. Acho que meu pai teria feito diferente, e muito melhor, refletia.

Os bichos vinham logo atrás, tentando acompanhá-los, mas estavam longe demais para alcançá-los. Fecharam a porta, e então finalmente se sentiram seguros. A porta era de um material resistente o suficiente para não permitir que as criaturas a derrubassem. Isso os aliviou.

Alyon tomou à frente do grupo. Fellon sempre havia achado a garota estranha, misteriosa, mas sentia que ela era uma boa pessoa.

- Pelo que me lembro, este túnel nos levarrá parra a parrte de forra, bem perto de Spockville. Porrtanto, demorrarremos para chegar - após a fala, a Forles começou a caminhar segurando o arco e se preparando para qualquer coisa.

O túnel era bem escuro e silencioso, onde apenas as tochas e os passos dos guerreiros traziam vida ao lugar. Caminharam por muitos minutos, alguns dialogando, outros apenas observando o local. Haviam chegado no que parecia ser um círculo no meio do túnel, do tamanho de uma grande sala, mas o que chamou a atenção do grupo foi o que existia no centro. Era uma mesa onde em cima existiam um par de manoplas de ouro, guardadas em uma caixa de vidro. Todos ficaram fascinados e alguns desejavam pôr as mãos em tal tesouro. Alyon era a que estava mais fascinada e foi a primeira a falar.

- Essa... - parecia ter esquecido seu sotaque por um momento, com os olhos brilhando pelo artefato. - Essa é uma das sete armas lendárias! - ela sorria, enquanto observava as manoplas. - São as manoplas de ouro, mais fortes do que qualquer uma que vocês já viram. São capazes de destruir uma parede facilm...

Alyon foi interrompida por um som de algo caindo, vindo do túnel logo à frente, a parte escura que havia à frente daquele salão redondo de pedra. Shardok estava mais perto e foi observar o que acontecia por ali, levando sua tocha consigo para iluminar o local. Quando avançou mais um pouco, uma lâmina parecia surgir de cima e partiu facilmente o mercenário em dois pedaços verticais, fazendo jorrar sangue pela área próxima. O que havia feito aquilo se aproximou: era um outro tipo de criatura, com cerca de quatro metros de altura, o que fez todos os guerreiros se afastarem. O ser possuía uma postura e membros humanos, mas era muito mais forte, com cabeça, pés e rabo de touro. Segurava um machado gigante, que agora tinha sua lâmina vermelha com o sangue de Shardok.







NPCs:

Fellon Nartt
Alleny Oaggie
Alyon Forles

Jogadores:

Yvon Korust
HP: 100
MP: 50
Arma primária: Cajado
Arma secundária: Adaga

Benjamin Talen
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Espada curta
Arma secundária: Adaga

Erik
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Duas lâminas élficas simples
Arma secundária: Arco de madeira

Knut Lothbrok
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Espada
Arma secundária: Adaga

Baldur Lothbrok
HP: 90
MP: 0
Arma primária: Machado de uma mão
Arma secundária: Machado de duas mãos

Meldos
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Arco curto composto com flechas comuns
Arma secundária: Adaga

Gowther Xades
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Espada florete
Arma secundária: Adaga

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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Suspirou, outra vitória. Ajudou o pobre menino levantar-se, recebendo alguns gracejos do coordenador e de algumas garotas que acompanhavam o treinamento dos futuros guerreiros do clã. Guardou sua espada junto das outras e caminhou para fora do lugar, procurando solidão. Sentou-se perto da correnteza, o rio que fornecia água aos moradores, fitando-o com os olhos vazios. Levantou-se de repente, agarrando um pedaço de tronco e acertando-o numa árvore perto múltiplas vezes, furioso. Odiava lutar, odiava ganhar elogios por ser bom naquilo e odiava mais ainda aquela maldita vila por levar tantas pessoas queridas à guerra. O pai passara grande parte de sua infância distante, invadindo regiões próximas, voltava algumas vezes para beber e foder, trocando algumas palavras com o filho antes de voltar para o campo de batalha. O elfo que considerava irmão também fora obrigado entrar nessa rotina, retirando-se da vila alguns dias atrás para sua primeira invasão. Os únicos amigos que possuía eram mais velhos que ele, acompanhando Erik. Os novos, de sua idade, o odiavam pelas vitórias consecutivas, envergonhando-os para as namoradas e familiares. Você perdeu para o garoto amigo do elfo, o garoto que odeia batalhas e é infiel aos deuses? Deveriam escutar após o fracasso.


Leia era única restante, mulher que tornou-se sua mãe não pela conexão de sangue, mas sim por ser a criadora do menino nos anos ausentes do pai. Dizia preocupar-se com vários conhecidos que iam às batalhas do norte, muita vezes deixando claro a inutilidade de alguns golpes, pois traziam riquezas desnecessárias, arriscando e terminando vidas pelo que já possuíam. Não se preocupe com Erik, ele lutará bem e voltará, assim como seu pai sempre o fez, dissera à ele no dia que partiram. Era o que as mulheres repetiam a si mesmo enquanto os maridos batalhavam, rezavam para eles e eram otimistas em suas voltas, mas a grande maioria terminava viúva, tendo que virar-se com os bebês que pariu. Conhecia muitos amigos do pai, mais da metade nunca voltara com ele, algumas vezes via o homem aproximando-se da vila ensanguentado e com sacolas de ouro sozinho, fitando o chão até que chegasse e comemorasse em Cadarn. Você me acompanhará numa parede de escudos um dia, prometeu-lhe o elfo, ao voltar da primeira invasão, contando-lhe como fora fácil invadir e derrotar as vilas ricas. Eu não lembro de ter dito que iria participar de uma, respondeu-lhe. Você irá, está em seu sangue, assim como está no meu, mesmo sendo um desconhecido desse lugar. Mas nunca chegara acompanhá-lo, a vila morrera antes disso.

A criatura surgiu das trevas igualmente os cadáveres ambulantes, assustando-os pela grandiosidade da ameaça. Os olhos eram vermelhos, tão profundos quanto sangue, os chifres saiam de sua cabeça avançando contra o norte até que os deuses resolveram interromper o crescimento, decidindo não abusar da realidade estabelecida daquele mundo. O machado que portava era absurdamente grande, o tamanho era maior que um adulto e as lâminas poderiam atravessar uma parede como um aço bem feito mergulha em ossos e músculos como se fosse água. O que iremos fazer?, questionou-se milhares de vezes acompanhando o aparecimento da criatura. O ponto fraco do inimigo é sua visão, tampada as chances de receber um golpe se multiplicavam rapidamente. Os olhos, depois as pernas e finalmente o coração, planejou em sua cabeça, sabendo o risco que corria.

- Arqueiros, tentem acertar os olhos para que a criatura fique cega e possamos nos aproximar sem grandes riscos - pediu-lhes, focando-se no elfo loiro. Sorriu e disse, reconhecendo-o: - Aqui está a oportunidade de lutarmos juntos, tente não errar e me matar.

- Yvon, invoque um de seus animais e ajude-os a distraí-los - pediu também ao amigo shadery.

Virou-se para o pai, mas o homem já sabia o que fazer, mesmo sem ter que dizer-lhe. Talvez esse seja o primeiro momento pai e filho que temos depois de um longo tempo, não lembrava de terem compartilhado os prováveis últimos suspiros lutando juntos alguma vez, em qualquer missão como mercenários anteriormente. Os verdadeiros companheiros são aqueles que nos acompanham em batalha, não é? Deve servir para pai e filho também. O homem correu para as manoplas, vestindo-as e pegando seu machado, enquanto o filho retirava sua lâmina delgada da bainha. Esperavam que tudo ocorresse bem, caso acontecesse os dois atacariam juntos, Baldur esgueirando-se e decepando-lhe a perna, acompanhado de Knut que pularia no peito da criatura, penetrando Orbirth no coração dela.

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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─ Qual é o seu nome, mesmo? ─ perguntou o bárbaro. ─ Pensando bem, sei o nome de poucos daqui. Enfim, o meu é Knut, caso não saiba.
─ Yvon ─ respondeu, apertando a mão estendida.

Os dois regressaram ao castelo acompanhados dos cavalos e dos outros aventureiros que há algum tempo não davam as caras, em especial o elfo Meldos e o bardo dos cabelos exóticos. Ruídos e estrondos vindos de outro lugar daquele castelo preocuparam o grupo, que observavam as paredes de pedra na tentativa de descobrir a origem dos barulhos. Após as más notícias proferidas pela arqueira, Knut decidiu que iria abrir a porta da sala de comidas.
─ Vou dar uma olhada nela, independente disso. Quem quiser acompanhá-los, pode ir.
Yvon não pensou duas vezes para acompanhar o bárbaro em seus passos impacientes. Uma voz manifestou-se em suas costas:
─ Esperem por mim, pessoal! ─ o linguareiro do bosque corria em direção aos dois. As feições do rapaz estavam cheias de ânimo, algo que o mago não via desde a saída de Spockville. ─ Acho que formaremos um bom grupo temporário! O bárbaro, o shadery e o alquimista!
─ É... ─ o shadery não fazia ideia do quê dizer e limitou-se a um sorriso de canto. O bardo também os acompanhava.
─ Você se importaria se depois eu fizesse algumas anotações sobre você? É a primeira vez que tenho contato com um shadery, pode ser a primeira e última oportunidade de ter conhecimento sobre sua raça ─ Yvon o encarou, buscando entender de onde o alquimista arranjava tanta disposição.
─ De maneira alguma ─ disse, forçando um riso simpático. ─ Mas não se empolgue, eu não sou interessante.

Knut derrubou a maçaneta com seu machado e foi engolido pela escuridão que o aguardava depois daquela porta. Yvon fitou os companheiros e começou um passeio pelas prateleiras. Tocou em algumas frutas aqui e ali, arriscando uma mordidela numa maçã que aparentava estar sadia. Junto de larvas, o pedaço foi cuspido antes de ser colocado pra dentro. Não demorou muito e o bárbaro voltou, trazendo consigo o perigo no olhar, fechando a porta no mesmo instante. Lançando as prateleiras, o grupo bloqueou a passagem de qualquer coisa que viesse daquele lugar. Dali, partiram todos a guiar os cavalos para a saída apontada por Shardok, que logo foi trancada. Finalmente estavam seguros.
─ Parece que o trio bárbaro, shadery e alquimista não é tão ruim assim, não é? ─ Knut parecia contente com o desfecho.
─ Somos fantásticos ─ o gracejo do shadery soou depressivo. Tomou um tempo para respirar antes de guiar Juni, e pôde ver a situação de cada aventureiro. Baldur tinha sangue em uma das mãos e os panos rasgados, úmidos do suor que descia generosamente pelo corpo, o que justificava os estrondos anteriores. Yvon questionava-se sobre o tipo de criatura que o bárbaro combatera e se o mesmo tivera sucesso.

Seguiam o que até então era um túnel, sem qualquer indício de luz além das tochas e do cajado. As prosas do grupo e o galopar dos cavalos eram os únicos sons ecoando naquela mansidão. Depararam-se com um altar e o que o mago julgou ser um ornamento, confortado em uma caixa de vidro.
─ Essa é uma das sete armas lendárias! São as manoplas de ouro, mais fortes do que qualquer uma que vocês já viram ─ exclamava Alyon. ─ São capazes de destruir uma parede facilm... ─  vezes mais alto, um estrondo calou a mulher e estremeceu o túnel. Shardok atreveu-se de certificar a escuridão de onde surgiu o barulho, e pagou o preço. A lâmina que saía dali fez ressoar o shrink quando repartiu o mercenário em dois, lhe reservando um lugar ao chão junto da poça de sangue. Uma feição de repugnância e abalo tomou o rosto de Yvon, que assistia tripas escorrendo das duas metades de Shardok. O desconhecido revelava-se, mais alto do que qualquer outra criatura já contemplada pelo mago. Tinha características humanas e aparência de touro: chifres, cascos e rabo; tendo consigo o machado de tamanho colossal mergulhado em sangue.
─ Yvon, invoque um de seus animais e ajude-os a distraí-los ─ solicitou Knut ao shadery que não tardou em gingar o cajado e proferir os dizeres mágicos. Fagulhas moldaram a águia de fogo que esvoaçou em círculos antes de obedecer o mago e cortar ar numa velocidade ridiculamente alta. Feriu o olho direito da criatura de imediato ao pousar com suas garras, para em seguida agarrar-se no outro, bicando ligeira e impiedosamente.

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A lâmina de um machado irrompeu da escuridão e rasgou Shardok ao meio, esfrangalhando sua carne com uma facilidade imensa. Erik havia presenciado inúmeras atrocidades em seu tempo com os saxões, mas aquela era, indubitavelmente, a cena mais horrenda que já tivera o desprazer de vivenciar. A criatura que portava o machado se revelou, ampliando ainda mais o pavor nos presentes: um touro de altura descomunal brotou das sombras, de olhos vermelhos e postura ereta.

─  Valhala nos chama... ─  Erik parecia deslumbrado com tal criatura, por mais que no presente momento já começasse a aceitar a morte.

"O que tiver de ser, será", pensava consigo mesmo. "Se for pra morrer, morrerei em batalha e cruzarei com orgulho os portões Valhala."

─ Arqueiros, tentem acertar os olhos para que a criatura fique cega e possamos nos aproximar sem grandes riscos ─ A voz de Knut fez dispersar seus pensamentos, o elfo não pretendia fugir da batalha de qualquer maneira. ─ Aqui está a oportunidade de lutarmos juntos, tente não errar e me matar. ─ O saxão lhe dirigiu um sorriso, claramente o havia reconhecido. Memórias vieram a mente do elfo.

"Você me acompanhará numa parede de escudos um dia"
, Erik havia lhe dito a muito tempo atrás. Knut negara, ao contrário do pai nunca tivera inclinação pelas batalhas e pela barbárie, mas ali estavam, lado a lado e com as armas em mãos.

─ Eu lhe disse, ─ Devolveu-lhe o sorriso, levando a mão a aljava e direcionando o olhar para a criatura ─ está em nosso sangue.

O silvo de sua flecha varando o ar foi seguido pelo rugido atormentador da criatura, que teve o olho dilacerado pelo projétil que se alojou em seu rosto. Nem tão pouco a primeira flecha havia deixado o seu arco e Erik já colocava a outra na corda. Liberou a tensão do músculo retraído de seu braço e disparou uma segunda seta, atingindo com perfeita precisão o olho oposto da criatura e cegando-a de vez.

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─ Det er din vilje, Odin?! ─ foi o que o saxão berrou, logo depois de atravessar a porta. ─ Jeg tilbød deg blod, og du nektet! ─ vociferava em seu idioma de pronúncia rude, enquanto socava as paredes de nervoso. Alyon devolvia o olhar de julgamento que recebeu a viagem inteira, o que enfurecia ainda mais o saxão, que no fundo não podia culpa-lá. Marchava de um lado para o outro, ainda sentindo os efeitos da adrenalina que vivenciara a alguns segundos atrás, não soltando os machados das mãos feridas e ensaguentadas. Finalmente parou para prestar atenção na escadaria dentro da escura passagem quando a falsa arqueira se pronunciou a respeito. 
 
─ Fue como pensei ─ começou, falando com seu tosco sotaque. ─ Já vi un mapa desse castuelo há alguns anos. É da família Punysler. Já ouvi romores que guarrdam uma arrma poderrosa aqui, mas non terremos tiempo de procurá-la. Shardok, vá chamar os outros antes que sieja tarrde. ─ Baldur esperou pela saída do amigo para começar a falar.
 
─ Escuta aqui, eu vou por minhas mãos nessas manoplas, não importa quanto tempo leve para achar! Eu quase morri por causa dessa bosta de viagem, ela vai ter que compensar de algum jeito você querendo ou não. ─ cuspiu no chão, enquanto esticava o tecido de sua vestimenta. ─ E você podia ter avisado antes que viu o mapa desse inferno, quem sabe não teríamos passado por tanto perrengue... ─ rasgou o tecido em uma tira, que enrolou-se nas mãos feridas em uma faixa, ajudando a conter o sangramento e a proteger a ferida, aliviando levemente a dor. ─ E quando a gente sair daqui, é melhor você ter uma explicação para aquelas chamas... ─ cuspiu mais uma vez no chão, mas dessa vez para afastar os maus espíritos. Marchou de um lado por outro por mais alguns minutos, não direcionando seu olhar para a forasteira nem mais uma vez. Aproximou da porta quando viu Shardok a abrindo, trazendo com ele o restante do grupo e os cavalos. Foi até Knut, que logo notou as faixas vermelhas em sua mão, questionando-o antes de um curto e ligeiro abraço. Respondeu, ainda carrancudo com toda a situação:
 
─ Os Mongs aconteceram... ─ não tinha total certeza se os Mongs citados nas anotações eram realmente essas criaturas, mas tomou a teoria como verdade, afinal, ainda não havia encontrado um nome para eles e aquele serviria. Encarou o restante do bando, não sentindo falta de ninguém, até mesmo do debilitado Fellon que, mesmo em pé, ainda parecia distante. O elfo encapuzado lhe fisgou a atenção, mas não parou para entender o porque, caminhando para um reencontro com Fenrir, que acalmou-se no momento que reviu o dono. Baldur afagou-lhe as orelhas e montou em seu lombo, seguindo o grupo a trotes pelo restante do caminho. Não confiava nas palavras de Alyon, mas achava plausível existir uma saída pelas masmorras, não questionando-a mais. 
 
Um longo caminho foi percorrido, em meio as tenebrosas masmorras, que mais pareciam catacumbas pelo breu intenso e o cheiro pútrido. Guiavam-se pelas luzes das tochas e da magia arcana do Shadery, além do som das vozes. Só preocupou-se em conversar com Knut a respeito das criaturas e de suas descobertas sobre o local, não citando em nenhum momento as manoplas de ouro. Pôde ver ao longe uma formação redonda e maior surgindo por entre a escuridão, de onde um círculo iluminava-se, com uma mesa no centro. Ali estava o tão desejado tesouro, dentro de um recipiente de vidro, era brilhante e mais reluzente do que qualquer outra peça de ouro que já havia visto na vida. Alyon pareceu se empolgar, comentando a respeito do valioso objeto:
 
─ Essa... ─ o saxão notou a falta do sotaque em suas palavras seguintes. ─ Essa é uma das sete armas lendárias! ─ abriu um sorriso ambicioso, não tirando os olhos das jóias. ─ São as manoplas de ouro, mais fortes do que qualquer uma que vocês já viram. São capazes de destruir uma parede facilm... ─ seu discurso foi interrompido por um absurdo impacto que tremeu todo o chão ao redor, fazendo Fenrir relinchar. Shardok foi investigar a frente, enquanto o saxão descia do cavalo.
 
─ Oy! Espera aí... ─ desprendeu o machado maior do cinturão e o manejou, apressando o passo para se aproximar do amigo que mal teve tempo de olhar para trás, sendo aniquilado por um enorme objeto que, no momento, o bárbaro nem conseguiu identificar. O experiente mercenário foi pego de surpresa, sendo divido ao meio por uma poderosíssima porrada, que rachou o solo de pedra e esmagou o que restou das duas metades do homem, o matando instantaneamente. Baldur caiu ao chão de joelhos e gritou, assistindo enquanto a enorme silhueta tomava a forma de uma enorme criatura, com um corpulento corpo humano e uma animalesca cabeça de touro. Só reparou nas pernas, também de touro, quando ele deu seus primeiros passos, exibindo os enormes cascos que faziam todo o ambiente vibrar. Portava um machado ridiculamente grande, talvez tão grande quando o próprio bárbaro que se botou de pé no mesmo estante, recuando dois passos em pavor. 
 
Escutou o voz de Knut, dando as primeiras ordens para o grupo, que logo se organizaria para o futuro embate. O medo que tomou Baldur logo sumiu, tornando-se em fúria. Uma fúria que logo se tornaria cólera. Ele enfiou as mãos nos bolsos e puxou um pequeno frasco de poção, que ingeriu no mesmo instante. Sentiria em breve os primeiros efeitos do alucinógeno berserker, que lhe maximizaria o intenso sentimento de fúria, fortificando-o corpo com uma adrenalina extrema. Encarou as manoplas e depois o filho por uma última vez, escutando uma frase para o elfo encapuzado que lhe tiraria o sono depois dessa luta: "Aqui está a oportunidade de lutarmos juntos, tente não errar e me matar".
 
 Odin! Du tilegne blodet av denne skapningen! ─ soltou um rosnado barbárico, já sentindo os efeitos da poção e avançando, enquanto as primeiras flechas eram lançadas contra a besta. ─ Valhalla venter meg! ─ berrou uma última vez e girou o machado de uma forma ameaçadora. Avistou a luminosa ave mágica atacar o rosto da criatura, enquanto o filho se aproximava, brandindo Orbirth como um verdadeiro Lothbrok. Baldur destruiu a caixa de vidro com o cabo do machado, vestindo as manoplas douradas e depois lançando-se contra o demônio. Gingou todo o corpo em um giro e socou o joelho da criatura, saltando logo em seguida para alcançar-lhe a costela, que feriu com mais dois pesados e rápidos golpes do gume. De volta ao chão, preparava-se para açoitar-lhe as pernas mais uma vez.

Última edição por Gulielmus em Qua Dez 16 2015, 10:47, editado 1 vez(es)

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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Águia de fogo, https://i.imgur.com/2D444YU.png
Criatura, https://i.imgur.com/aF1GKke.png

A águia de fogo conseguiu com sucesso queimar os olhos da criatura, a deixando atordoada. O touro se contorcia de fúria por conta dos olhos aparentemente cegados. No entanto, após algum tempo, o ser tirou as mãos do rosto e mostrou que seus olhos estavam queimados, mas sua pupila era formada por um fogo vermelho, demonstrando que não foi cegado. Agora possuía mais fúria do que nunca, avançando com o machado na direção dos guerreiros.

Erik, +6 por habilidade com arcos: https://i.imgur.com/uL5BGxw.png
Criatura, https://i.imgur.com/ArByn9W.png

As flechas acertaram os dois olhos da criatura, dando tempo para os outros guerreiros se organizarem para atacar a besta.

Baldur quebrou o vidro do tesouro e vestiu as manoplas. Porém, elas eram muito pesadas, deixando o mercenário incapaz de segurá-las. Alyon logo chegou ao seu lado.

- Um humano comum não consegue ativar os poderes de armas lendárias - dizia ela rapidamente, já não se importando em utilizar o sotaque. - Precisa-se de magia para poder usá-la. Sei que não deve gostar muito de mim, mas posso passar parte de minha magia para você. Não temos tempo para discutir - a mão da garota começou a brilhar uma luz azul e estendeu para Baldur, esperando resposta.

Com o mercenário aceitando a ajuda, Alyon pôs a mão em seu ombro, o que fez com que o saxão tivesse um brilho rápido azul, em formato de raios. As joias que existiam nas manoplas começaram a brilhar e Baldur conseguiu finalmente manjá-las sem problemas, sentindo como se suas mãos fossem feitas de aço e esquecendo dos cortes anteriormente feitos. Não só nas mãos, mas sentia-se renovado por inteiro, como se a magia de Alyon o tivesse tornado mais forte que o comum, ou as manoplas que espalharam sua magia pelo seu corpo; não sabia dizer.

O minotauro havia tirado as flechas dos olhos e ainda continuava com visão. Com muita fúria, correu em direção ao mercenário e lançou seu golpe contra Baldur quando ele havia finalmente dominado as manoplas. O machado foi em direção ao seu rosto, porém, ao invés de desviar, por puro reflexo levantou as mãos, posicionadas para segurar a arma gigante. Ele não esperava por aquilo, mas havia conseguido interromper o golpe com a ajuda das manoplas e estava com força o suficiente para mantê-lo longe do seu crânio.

Knut havia chegado na hora, aproveitando que a criatura estava ocupada tentando competir com Baldur, e enfiou sua espada no coração da besta, a fazendo rugir de dor. No entanto, ela ainda não havia morrido e soltou seu machado do saxão para tentar acertar seu filho, com um golpe utilizando apenas seu braço, para quebrar seu corpo.

Criatura, +5 em força: https://i.imgur.com/uXSp8Go.png
Knut, +1 em agilidade: https://i.imgur.com/pFOHc1y.png

A besta acertou o filho de Baldur com um golpe braçal, fazendo-o voar para a direita do saxão, quebrado por conta da força do golpe e com isso ficando desacordado.

Agora, o alvo da criatura era Baldur, preparando seu machado para atacá-lo.




NPCs:

Fellon Nartt
Alleny Oaggie
Alyon Forles

Jogadores:

Yvon Korust
HP: 100
MP: 10
Arma primária: Cajado
Arma secundária: Adaga

Benjamin Talen
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Espada curta
Arma secundária: Adaga

Erik
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Duas lâminas élficas simples
Arma secundária: Arco de madeira

Knut Lothbrok
HP: 10
MP: 0
Arma primária: Espada
Arma secundária: Adaga

Baldur Lothbrok
HP: 90
MP: 0
Arma primária: Manoplas de ouro
Arma secundária: Machado de duas mãos,
Machado de uma mão

Meldos
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Arco curto composto com flechas comuns
Arma secundária: Adaga

Gowther Xades
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Espada florete
Arma secundária: Adaga

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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-Encontramos uma saída segura para fora do castelo. Vamos, rápido!- Shardok exclamou, dando sinal para que todos o seguissem.

As criaturas vinham logo atrás, tentando alcança-los. Por sorte, estavam longe demais. Puderam se sentir finalmente seguros quando fecharam a porta, que parecia resistente o suficiente para segurar as bestas.

-Pelo que me lembro, este túnel nos levarrá parra a parrte de forra, bem perto de Spockville. Porrtanto, demorrarremos para chegar.

-É bom que isto seja realmente uma saída. Não tivemos muita sorte com a outra candidata.

Seguiram para o túnel, que era iluminado apenas pelas tochas que portavam. O barulho dos cavalos galopando era o único som que podia ser ouvido. Para Meldos, a caminhada foi longa e monótona. Finalmente haviam chegado no que parecia ser um círculo no meio do túnel, do tamanho de uma grande sala, com uma espécie de altar no meio, aonde estavam um par de manoplas.

-Essa... - Alyon exclamou - Essa é uma das sete armas lendárias!- ela sorria, enquanto observava as manoplas. -São as manoplas de ouro, mais fortes do que qualquer uma que vocês já viram. São capazes de destruir uma parede facilm...- um estranho barulho à calou.

Shardok se aventurou na escuridão e acabou por ter seu corpo dividido em duas partes pela enorme besta que se revelava. Se assemelhava bastante a um touro, e só de olhar para ela, o jovem elfo sentia um arrepio na espinha. Talvez aquela fosse a cena mais brutal que já tinha visto em seus poucos anos de vida.

-A harya alassë samassë Mandosto...- lamentou.

Não demorou muito para que a criatura começasse a ser confrontada. Não estava muito confiante de que poderiam vingar a morte do guerreiro. A não ser que...

-Arqueiros, tentem acertar os olhos para que a criatura fique cega e possamos nos aproximar sem grandes riscos - Knut ordenou, tomando a frente.

Erik foi o primeiro a cumprir tal ordem em combate, juntamente ao shadery. Ambos dirigiram ataques contra os olhos da criatura, buscando cegá-la. De toda forma, os ataques não pareciam surtir tanto efeito. A pupila da criatura era marcada por um vermelho infernal. Gelou por um instante, retomando o foco com a ação do saxão.

-Nai yarvaxëa rasselya taltuva ñotto-carinnar!- observou o avanço do bárbaro, agora portando as manoplas de ouro e preparou a flecha em seu arco.

Soltou a corda, disparando contra a criatura. Sequer parou para checar aonde a flecha tinha parado, simplesmente continuava a disferir projéteis contra o grande touro, buscando distraí-lo ou ao menos diminuir sua resistência para o futuros golpes que iriam vir.

-Se afastem dessa coisa!

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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O toque da maga imediatamente carregou as manoplas, que brilharam em um azul intenso. Também sentiu uma energia absurda fortalecer-lhe os músculos e interpretou aquilo erroneamente como um sinal direto de Odin, que finalmente notou a fúria do Berserker. As pesadíssimas manoplas agora pareciam ser uma extensão de seu corpo, como se a carne tivesse se fundido com o metal mágico das luvas. Pôde avistar o colossal minotauro avançar em sua direção, com seus enormes cascos impactando contra o solo, criando fendas e rachaduras no pedregulho, enquanto o machado era gingado em seu direção, tentando lhe acertar de  cima para baixo, em um movimento semelhante ao que executara contra Shardok. O bárbaro porém, se protegeu, colocando as manoplas na linha de trajetória, que absorveram o golpe melhor do que qualquer escudo poderia fazer. Baldur rugiu, empurrando a enorme arma de volta, enquanto seu filho aproveitou-se da distração para brandir Orbirth contra a criatura. 

─ VALHALLA! ─ Baldur gritou para Knut, assistindo quando o gume da espada afundava no peito da besta que soltou um rugido animalesco tão alto quanto um trovão. Porém, ter a enorme lâmina cravada em seu peito não pareceu ser o suficiente para pará-lo, muito menos abatê-lo. O minotauro socou o jovem Lothbrok que foi arremesso metros longe, um impacto que, naquele momento, o pai julgou mortal. 

─ NÃO! ─ o saxão entrou em um frenesi extremo, avançando contra a criatura em uma poderosa investida, socando-lhe o joelho em um pesadíssimo choque, que foi suficiente parar esmigalhar os ossos e ligamentos colossais. Dessa vez a criatura foi ao chão, tanto pela dor quanto pela surpresa, experimentando da força incrível da manopla mágica, poderosa o suficiente para rivalizar com a sua. Baldur não parou e escalou a fera pela coxa felpuda, correndo até seu peito, enquanto arrastava o gume do machado abaixado, abrindo uma longa fenda na grossa carne. Jatos de sangue banhavam o saxão, que tomou um curto impulso e saltou até próximo de seu pescoço, desviando das mãos que tentaram agarrá-lo em meio a corrida. A vulnerável garganta recebeu um carregado golpe do gume, abrindo-lhe um corte que foi ainda mais expandido com os quatro cortes que vieram a seguir. Baldur a essa altura, já estava completamente pintado pelos jatos de sangue que vazaram da ferida, gritando em meio a insanidade da luta. 

Última edição por Gulielmus em Qua Dez 16 2015, 10:49, editado 1 vez(es)

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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Criatura, + 5 de força: https://i.imgur.com/j5fqKeQ.png
Baldur, +2 de força, +10 de poder das manoplas de ouro: https://i.imgur.com/bXe3veX.png

O mercenário conseguiu, utilizando sua fúria como norte, matar a besta, utilizando suas manoplas e machado para ferir a criatura até a morte. Meldos havia lançado algumas flechas sobre a criatura, o que a deixou com menos vantagem durante a luta. O touro-homem caiu de barriga ao chão, espichando sangue dos cortes onde Baldur utilizara seu machado.

Alyon aproximou-se do corpo de Knut logo após, o que poderia ter causado certa desconfiança do seu pai. Mas, logo ela lançou seu olhar para Baldur e se preparava para dizer algo.

- A maioria de seus ossos está quebrada, e provavelmente não acordará tão cedo - disse a garota. - Mas conheço alguém que pode curá-lo totalmente em Moonack, ao norte de Autalley. Iremos regressar, mas se bem que não estamos em condições tão boas para explorar Terra Abandonada. Essa pessoa que conheço pode ensiná-lo a carregar sua própria energia interna, que poderá utilizar como magia para manipular as manoplas - depois olhou para todos. - Todos vocês poderão ficar mais fortes e capazes de usar armas lendárias se forem para Moonack comigo treinar com uma pessoa que conheço. O que me dizem?

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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Knut cravou sua lâmina no peito da criatura após a investida do saxão, o que não foi suficiente para pará-la, muito pelo contrário. A besta agora parecia estar coberta de fúria, realizando um golpe incrível contra o bárbaro. Torcia para que não tivesse sido mortal. Por mais que aquelas pessoas fossem até então desconhecidos para o elfo, podia sentir certa empatia por cada um deles.

-NÃO!- o saxão pareceu rugir, entrando num frenesi extremo e utilizando das recém-adquiridas manoplas para esmigalhar os ossos do joelho da criatura. Movido pela raiva, não parou por ali, dilacerando o pescoço da criatura com diversos golpes consecutivos. Parou, por fim, banhado no sangue da besta.

Sentia um alívio imenso pela queda da criatura, pondo um fim em tudo aquilo. Abaixou seu arco e sentou-se ao chão, processando tudo que aconteceu ao redor. Alyon aproximou-se do corpo de Knut logo após a derrota da besta.

-A maioria de seus ossos está quebrada, e provavelmente não acordará tão cedo - disse- Mas conheço alguém que pode curá-lo totalmente em Moonack, ao norte de Autalley. Iremos regressar, mas se bem que não estamos em condições tão boas para explorar Terra Abandonada. Essa pessoa que conheço pode ensiná-lo a carregar sua própria energia interna, que poderá utilizar como magia para manipular as manoplas- olhou ao redor- Todos vocês poderão ficar mais fortes e capazes de usar armas lendárias se forem para Moonack comigo treinar com uma pessoa que conheço. O que me dizem?

-Esse discurso foi ensaiado ou você improvisou tudo agora?- se manifestou- Pelos deuses, Spockville está em chamas! Algum de vocês sequer liga pra isso?- o elfo parecia exaltado ao falar, elevando o tom de voz- Mas...- bufou.- Eu aceitei vir, não foi? Vou ter que seguir vocês aonde forem com tanto que permaneçam juntos. Acho que Moonack é nosso novo destino.- ergueu-se e abriu um sorriso forçado para todos.

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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Passamos por poucas e boas, era algo do qual eu ja esperava passar.

- Alyon, e essas tais armas lendárias, por que só agora falas sobre elas? Encaro a dama. ─ Viajar tão longe com pessoas feridas, não seria arriscado de mais? Completou.

Se tais armas das quais nunca ouvi falar, mesmo eu que viajo por muitos lugares, armas com tamanho poder...seria esta a história que eu procurava? Gowther se questionava.

─ Então está bem, quando iremos partir? Irei ajudar no que for preciso. ─ Gowther olhava para o grupo estufando o peito. ─ Não seria melhor antes tratar dos ferimentos de Knut amenizando sua dor?


Então vou oferecer algumas de minhas ervas para Benjamin poderiam ser uteis para ser usado nos feridos. Teremos que passar por Spockville; ─ O bom de estar sempre viajando, é que ninguém vai me achar um covarde se eu sair de uma cidade justamente quando ela está prestes a entrar em guerra. Pensou Gowther.





descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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A criatura, que sangrava de bruços no chão, enfim foi derrotada pela bravura de pai e filho. O shadery caminhou até o corpo de Knut, que não demonstrava qualquer sinal de vida: fora arremessado como um boneco, o suficiente para matá-lo. Yvon imaginou que o bárbaro estava morto assim que repousou os olhos sobre ele. Alyon começou:
─ A maioria de seus ossos está quebrada, e provavelmente não acordará tão cedo. Mas conheço alguém que pode curá-lo totalmente em Moonack, ao norte de Autalley. Todos vocês poderão ficar mais fortes e capazes de usar armas lendárias se forem para Moonack comigo treinar com uma pessoa que conheço. O que me dizem? ─ fitou-a com desconfiança e observou seu arco por um bom tempo. Aposto que aquilo é uma das armas. E por que revelar coisas quando é tarde demais?
─ Pelos deuses, Spockville está em chamas! Algum de vocês sequer liga pra isso? ─ clamava Meldos. ─ Mas eu aceitei vir, não foi? Vou ter que seguir vocês aonde forem com tanto que permaneçam juntos. Acho que Moonack é nosso novo destino ─ sorriu o elfo, por fim.
─ Essas armas, o quê são e por que são? ─ aquilo ainda estava mal explicado para Yvon. ─ Por mim, tanto faz o destino, desde que não percamos ninguém. E lembrem-se de Spockville ─ mirou Meldos. ─ E você, rapaz, vai ceder assim? Não é melhor termos certeza de que a cidade foi ao pó antes de desistirem?
─ Alyon, e essas tais armas lendárias, por que só agora falas sobre elas? ─ questionou o bardo.
─ Boa pergunta ─ disse Yvon arrogantemente, encarando Alyon antes de dar de costas para o grupo, rumo ao seu cavalo. Escorou num canto qualquer daquele salão, sentou-se e agarrou seu cajado para recuperar sua energia interna por completo.

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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O sangue escuro e grosso, liberado pela enorme fenda, fervilhou pela garganta do minotauro, afogando-o aos poucos enquanto a dor angustiante das feridas fazia o resto. Os músculos da criatura foram tomados por dolorosos espasmos, enquanto a consciência bestial diluia-se na escuridão trazida pela violenta morte. O grupo pode ter se sentido aliviado naquele momento, mas o aço saxão não parou de gingar contra o pescoço do monstro. Baldur estava anestesiado pelo intenso frenesi, golpeando e dilacerando a carne, rompendo os ligamentos e a espessa estrutura óssea que prendia a cabeça ao tronco. Foi só quando a animalesca cabeça de touro tombou para fora do corpo que a fúria do bárbaro cessou e ele se jogou no chão, totalmente banhado pelo sangue. Posicionou o grande machado contra o solo pedregoso e se botou de joelhos, iniciando uma espécie de oração no rústico dialeto de seu povo, que apenas o elfo Erik pôde compreender. Ele proclamou para Odin e Thor sobre o brutal fim que trouxe ao inimigo, clamando para que, através do sangue, a energia vital do minotauro fosse passada para si. Usou do líquido para fazer desenhos cerimonias no rosto, proferindo feitiços e maldições, enquanto Alyon terminava de examinar Knut.
 
─ A maioria de seus ossos está quebrada, e provavelmente não acordará tão cedo ─ ela começou seu anúncio para o grupo, esquecendo de vez o sotaque, enquanto o saxão se levantava. ─ Mas conheço alguém que pode curá-lo totalmente em Moonack, ao norte de Autalley. Iremos regressar, mas se bem que não estamos em condições tão boas para explorar Terra Abandonada.  ─ ela voltou seu olhar para Baldur. ─  Essa pessoa que conheço pode ensiná-lo a carregar sua própria energia interna, que poderá utilizar como magia para manipular as manoplas - depois olhou para todos. ─ Todos vocês poderão ficar mais fortes e capazes de usar armas lendárias se forem para Moonack comigo treinar com uma pessoa que conheço. O que me dizem?
 
O saxão aproximou-se de Knut, tentando avaliar seus ferimentos com o melhor de seus conhecimentos, enquanto alguns debatiam sobre a sugestão da falsa arqueira. Ajoelhou-se perto do filho e, com um toque em seu pescoço, constatou sua fraca respiração, o que lhe tirou um meio sorriso. Sentiu-se orgulhoso do rapaz, que provou-se forte o suficiente para resistir tamanha porrada. Voltou seu olhar para o elfo com que Knut conversou no início da batalha, finalmente reconhecendo-o como Erik, um dos vários protegidos de seu falecido pai, que agora estava ali na sua frente depois de quase 10 anos. Resolveu pronunciar-se: 

─ Foda-se Spockville! ─ rosnou, como de usual. Virou-se para Alyon e continuou. ─ Se a situação fosse outra eu não acreditaria em nem uma palavra do que você disse, mas, diferente do resto, eu não tenho escolha. ─ cuspiu no chão, agora falando com todos em um tom mais calmo. ─ Alguns de vocês devem ter motivos "pra" se importarem com a cidade, então se tiverem que ir vão, não precisam acreditar nela, muito menos querer ajudar meu filho... ─ encarou Erik. ─ Talvez você, não é mesmo? ─ Baldur voltou o olhar para Knut e afagou-lhe o cabelo, botando-se de pé logo em seguida. Falou por uma última vez, para o elfo saxão e o alquimista. ─ Os ferimentos dele precisam ser tratados agora e acredito que vocês dois podem dar uma ajuda com isso... Pagarei se for preciso, não me importo. ─ Por fim, virou-se e caminhou até o que restou do cadáver de Shardok, sentando-se e abaixando a cabeça em respeito.  

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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Mesa #002 - Autalley - Página 4 Perely-fremont-rockett-ruined-village-during-philippine-insurrection

Campanha 1 - Terra Abandonada

Parte 4 - Ascensão de mares de sangue


Fellon V


Alyon tinha uma expressão de desinteresse quando os guerreiros fizeram suas perguntas. Ela fixou o olhar na mesa onde antes havia as manoplas antes de respondê-los.

- No caminho para Moonack, é necessário passar por Spockville – disse, com os olhos parecendo distantes, como se refletisse sobre algo. - Sobre as armas lendárias, vão precisar delas. Vocês não estão prontos para o que está por vir, por isso quero levá-los lá. Acreditem, a Grande Guerra não foi nada comparado ao que vai acontecer se não estivermos aqui prontos para acabar com cada criatura desse lugar. Transformar o dia em noite é só o básico do que eles conseguem fazer – depois da resposta, caminhou em direção à saída do túnel, seguindo o rumo, sem esperar mais perguntas. Fellon ainda estava confuso sobre Terra Abandonada e o motivo de ser uma das esperanças de acabar com uma suposta segunda guerra causada pelas criaturas. Quem diabos é essa mulher? Pensou.

Sentia-se inútil enquanto cavalgava no cavalo de Alleny. Queria estar com o seu Flasheld de volta. Maldito seja esse Baldur, refletia, lembrando de quando seu cavalo foi usado como isca e distração no ataque à floresta, mas logo tirava esse pensamento quando via o filho do mercenário quase morto sendo levado por seu cavalo. Era uma situação triste para o grupo ter perdido um homem e outro quase perdido também. Não sabiam o que esperar. Seus rostos não possuíam alegria ou qualquer sentimento do tipo. E provavelmente não teriam nada assim por um bom tempo.

Pareciam demorar uma eternidade naquele túnel escuro de pedra. Esperavam não ser surpreendidos novamente e por isso estavam bem atentos e cuidadosos. Felizmente, em um certo momento, conseguiram ver uma pequena luz surgindo de longe, simbolizando o fim do caminho. Ao finalmente saírem, perceberam que o dia estava claro novamente, com muitas nuvens ainda, mas o sol dava sinal de vida atrás de algumas.

- Finalmente – Alleny suspirou, se sentindo bem ao respirar o ar da manhã.

Spockville estava logo à frente, a alguns metros do lugar. Tinham saído de uma pequena caverna no meio de um campo, onde ao redor existiam pequenas florestas. A cidade ficava ao norte da direção. Caminharam um pouco até estarem entre dois arvoredos e, ao se aproximarem, um grupo de homens saía da mata da direita. Eram aproximadamente vinte homens, todos se vestindo de forma igual, com roupas parecidas com de mercenários comuns, cinzas e sem muita vida.

- Ora, olhe o que temos aqui – disse o que estava mais a frente. Era jovem e forte, com uma postura firme e ereta. Provavelmente era o líder. - Este é mais um presente dos deuses após ter tornado Spockville uma cidade fantasma? - o homem sorria e andava para mais perto, enquanto seus homens se espalhavam em torno do grupo.

- Veja, eles possuem cavalos e mulheres – disse um outro já com poucos dentes e cabelos longos acinzentados, dando um sorriso malicioso enquanto observava Alyon e Alleny.

- Você deve ficar calmo, Fleuthor. Deixe-me falar com eles – discutiu o suposto líder. - Meu nome é Gheroy. Vimos vocês quando estavam indo viajar por estas terras. Já desistiram? - ele mantinha o sorriso. - Não importa – ele observou o homem que estava desacordado sendo levado pelo cavalo. - Um já morreu? Que rápido. Não deve ter se passado nem cinco dias que foram para essa viagem.

- Pare de enrolar, Gheroy. Eu quero foder a loirinha – dizia o desdentado.

- Já disse para ficar calmo. Não me interrompa novamente – olhava para o companheiro com um olhar maligno, quase como se o matasse com os olhos. Depois, voltou a ter uma expressão amigável e voltou-se para o grupo de viajantes. - Desculpem a falta de cortesia do meu amigo.

- Cortesia é o caralho! - gritou Fleuthor. Em seguida, o suposto líder retirou uma espada de sua bainha e cortou ligeiramente a garganta do homem. Estava com o mesmo olhar maligno de antes.

- Enfim – começou, enquanto o corpo do amigo caía no chão, se contorcendo e deixando rios de sangue cair do corte feito com a lâmina. - Já que estão voltando para Spockville, devem conseguir voltar a pé. Queremos os cavalos. E as duas garotas, desarmadas. Não precisamos de mais nada, e então podem passar sem problemas.

- É melhor saírem do caminho – interveio Alleny. Apesar dos insultos, estava tão calma quanto águas paradas. Não era fácil tirá-la do sério. - Não estamos com paciência para se importar com o que vocês querem.

- Olha só, a garota é selvagem! - gritou um dos homens, alto e com grande barba e cabelos castanhos. - Gosto é assim – Alleny o encarou com repugnância.

- Então me parece que vão querer que peguemos as coisas à força – declarou Gheroy. Logo após, os outros do seu grupo desembainharam suas espadas e lâminas. - Bem, demos uma escolha e desperdiçaram. Já sabem o que acontece com quem desperdiça uma oportunidade dessas com os Wollests? - dizia, enquanto preparava sua espada para um ataque e formava novamente o olhar obscuro.





Mapa: https://i.imgur.com/fmHCelj.png

NPCs:

Fellon Nartt
Alleny Oaggie
Alyon Forles

Jogadores:

Yvon Korust
HP: 100
MP: 100
Arma primária: Cajado
Arma secundária: Adaga


Gheroy avança em sua direção, com mais 3 homens, enquanto 2 vão na direção de Alleny e Fellon.


Benjamin Talen
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Espada curta
Arma secundária: Adaga


Erik
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Duas lâminas élficas simples
Arma secundária: Arco de madeira


Três homens possuem você como alvo, enquanto outros 2 avançam em direção a Alyon.


Knut Lothbrok
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Espada
Arma secundária: Adaga


Baldur Lothbrok
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Machado de uma mão
Arma secundária: Machado de duas mãos


Três Wollests com sorriso no rosto vão na sua direção e na de Knut ao lado.


Meldos
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Arco curto composto com flechas comuns
Arma secundária: Adaga


Três homens com lâminas em mãos pretendem atacá-lo.

Gowther Xades
HP: 100
MP: 0
Arma primária: Espada florete
Arma secundária: Adaga


O trio de homens ria de você enquanto avançavam, provavelmente zombando de algo. Porém, não baixavam a guarda.

descriptionMesa #002 - Autalley - Página 4 EmptyRe: Mesa #002 - Autalley

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